Sagrado Coração de Jesus


Sagrado Coração de Jesus eu confio e espero em Vós;
Jesus manso e humilde de coração, fazei nosso coração semelhante ao Vosso.

A devoção ao Sagrado Coração de Jesus tem a sua origem na própria Sagrada Escritura. O coração é um dos modos para falar do infinito amor de Deus pôr você. Este amor encontra seu ponto alto com a vinda de Jesus.


A devoção ao Sagrado Coração de um modo visível aparece em dois acontecimentos fortes do evangelho: o gesto de São João, discípulo amado, encostando a sua cabeça em Jesus durante a última ceia (cf. Jo 13,23); e na cruz, onde o soldado abriu o lado de Jesus com uma lança (cf. Jo 19,34). Em um temos o consolo pela dor da véspera de sua morte, e no outro, o sofrimento causado pelos pecados da humanidade.
Estes dois exemplos do evangelho nos ajudam a entender o apelo de Jesus feito em 1675 a Santa Margarida Maria Alacoque:

"Eis este coração que tanto tem amado os homens...não recebo da maior parte senão ingratidões, desprezos, ultrajes, sacrilégios, indiferenças...
Eis que te peço que a primeira sexta-feira depois da oitava do Santíssimo Sacramento (Corpo de Deus) seja dedicada a uma festa especial para honrar o meu coração, comungando neste dia e dando-lhe a devida reparação por meio de um ato de desagravo, para reparar as indignidades que recebeu durante o tempo em que esteve exposto sobre os altares;

E prometo-te que o Meu Coração se dilatará para derramar com abundância as influências de Seu divino Amor sobre os que tributem esta divina honra e que procurem que ela lhe seja prestada."

O papa João Paulo II sempre cultivou esta devoção, e a incentiva a todos que desejam crescer na amizade com Jesus. Em 1980, no dia do Sagrado Coração, afirmou: "Na solenidade do Sagrado Coração de Jesus, a liturgia da Igreja concentra-se, com adoração e amor especial, em torno do mistério do Coração de Cristo. Quero hoje dirigir juntamente convosco o olhar dos nossos corações para o ministério desse Coração. Ele falou-me desde a minha juventude. Cada ano volto a este mistério no ritmo litúrgico do tempo da Igreja."



PROMESSAS DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS A SANTA MARGARIDA MARIA ALACOQUE


1- Eu lhes darei todas as graças necessárias para seu estado.
2- Eu darei paz às suas famílias.
3- Eu as consolarei em todas as suas aflições.
4- Eu lhes serei um refúgio seguro durante a vida, e, sobretudo na hora da morte.
5- Eu lançarei abundantes bênçãos sobre todas as sua empresas.
6- Os pecadores acharão, em meu coração, a fonte e o oceano infinito de misericórdia.
7- As almas tíbias tornar-se-ão fervorosas.
8- As almas fervorosas se elevarão a uma grande perfeição.
9- Eu mesmo abençoarei as casas onde se achar exposta e honrada a imagem do meu coração.
10- Eu darei aos sacerdotes o poder de tocar os corações mais endurecidos.
11- As pessoas que propagarem esta devoção terão para sempre seu nome inscrito no meu coração.

Darei a graça da penitência final e dos últimos sacramentos, aos que comungarem na primeira sexta-feira de nove meses seguidos.

O Senhor ampara a todos que invocam o Seu Nome


"Fiel é o Senhor em Suas Palavras, santo em todas as Suas obras." Em tudo que Deus faz Ele é fiel, a Sua Palavra é tão fiel quanto as Suas obras.

Deus é fiel e age em Suas obras e palavras. Você pode acalmar o seu coração, porque a Palavra do Senhor nunca falhará com você. Todas as obras que são citadas neste Salmo cabem a mim e a você, pois elas são semelhantes a várias situações que vivemos na nossa vida.

A Palavra de Deus nos diz: “O Senhor ampara a todos que caem”. Quem é que não cai, não é verdade? O nosso consolo é saber que Deus nos levanta, compadece-se com a nossa situação e nos ampara. Ele volta para nós o Seu amor e Seu favor, e nos reergue para a vida.

Por isso que nós voltamos os nossos olhos para Deus e nos unimos em oração, para abrirmos o coração para as Suas graças. O Senhor nos dá o necessário para vivermos a semana pela força do Espírito Santo.

Quando nós fraquejamos, o Pai do céu estende Sua mão e nos levanta. O Espírito Santo é a mão de Deus que nos reergue, é o alimento do nosso coração e a força que precisamos para seguir em frente.

Grande parte das nossas fraquezas vem pela falta de amor, de nos sentirmos amados. E esse sentimento é uma anemia afetiva e espiritual que precisa de alimento para ser curada. O alimento dessa anemia é o que nos diz a Palavra: “Os olhos de todos em ti esperam e tu lhes forneces o alimento na hora certa.”

A hora certa é agora. Feliz de você que tomou a decisão de não começar a semana sem se revestir da graça de Deus e desse alimento de vida eterna. A Palavra de Deus nos alimenta, porque ela é amor.

O Senhor sempre está ao lado dos que invocam o Seu Santo nome, protege todos os que O amam, satisfaz a intenção dos corações que O temem. Ele escuta os clamores e salva a todos. Até quando faltam as palavras para rezar, Ele coloca em nossos lábios a oração que precisamos fazer.

Todas as vezes que formos rezar devemos começar louvando a Deus e terminar com a ação de graças, porque o louvor é o reconhecimento de quem o Senhor é, e a ação de graças é o reconhecimento do que Ele faz por nós. E o primeiro motivo para agradecermos a Ele é por Sua fidelidade em ouvir a nossa oração, mesmo quando não somos fiéis a Ele. Damos louvores ao Senhor, porque Ele é bom, porque, todas as vezes que invocamos o Seu nome, Ele aumenta as nossas forças.

Deus atende e dá a vitória a todos os que O invocam com o coração sincero. Ele não tira o problema da vida da pessoa, Ele a faz vencer aumentando as suas forças. Mas essas forças só crescem à medida em que a pessoa se coloca em oração.

O homem que reza é tão poderoso quanto Deus, porque rezando ele toma emprestada a força divina para vencer todas as dificuldades do dia a dia. Por isso, não devemos enfrentar esse mundo perigoso sem a oração.

Nós vivemos em um mundo de muitas coisas boas, mas ainda muito maldoso; por esse motivo, não podemos enfrentar essa indústria de pecado apenas com a nossa boa vontade, mas sim com armas poderosas, com a oração.

Às vezes, nós nos descuidamos na hora de rezar, seja por cansaço ou preguiça; então, acabamos seduzidos pela tentação. Daí, nós nos sentimos culpados e nos afastamos de Deus, porque o maligno nos faz pensar que não somos dignos de sua misericórdia. E se falhamos na oração, falhamos nas coisas do dia a dia também.

Esse momento de oração perdido não volta mais e é um prejuízo toda a graça e todo amor que perdemos por não orar. Mas, nós não podemos lamentar, devemos colocar os nossos olhos no que ainda podemos alcançar e aprender com o prejuízo.

Nessa hora de oração, a força do Espírito Santo já está chegando até você. Quem se une a Jesus não fica sem o necessário. “Os olhos de todos em ti esperam e tu lhes forneces o alimento na hora certa.”

Deus dá o alimento na hora certa. Não se desespere por ainda não ter recebido o que pediu, na hora da necessidade Ele não vai falhar. Você precisa acreditar e preparar o seu coração para receber a graça de Deus.

A vida sem oração é fraca e desprotegida. Você precisa rezar para viver a experiência da plenitude e da eficácia divina. "Meu Deus, eu tenho falhado, muitas vezes, em rezar e Lhe procurar. Dá-me o Seu perdão, restaura o tempo que perdi com a tentação. Sei que, na Sua graça, posso me levantar. Dá-me firmeza para, de agora em diante, não parar de rezar, para ter a graça de receber a força, a luz e o amor que preciso. Dá-me o Seu Espírito Santo.
                                                                                                             Fonte - Márcio Mendes - Canção Nova

Caminhando com JESUS




Façamos a experiência como os discípulos de Emaús (relatado no Evangelho de Lucas 24), que puderam caminhar com Jesus Ressuscitado. “O próprio Jesus aproximou-se e pôs-se a caminhar com eles.” (Lc 24,15). Aqui é o nosso ponto de partida, nos coloquemos no lugar dos discípulos e deixemos que Jesus toque a nossa vida.
A princípio, eles estavam com os olhos cegos e entorpecidos pelas preocupações da vida presente e não puderam reconhecer o Senhor de suas vidas. “Seus olhos, porém, estavam impedidos de reconhecê-lo” (Lc 24,16). O Senhor se põe a caminho conosco, faz parte de nossa vida, caminha ao nosso lado, se interessa por cada um de nós, mas precisamos abrir os nossos olhos e reconhecê-lo em nossa vida.
Deixe o Senhor fazer parte de sua vida, sua história, para a cura que tanto você almeja aconteça de maneira concreta e eficaz. Pois só podemos reconhecer o Senhor e abrir os nossos olhos para ver Jesus, se curarmos as nossas chagas. Tenho experimentado isso em minha vida, à medida que convidei Jesus para fazer parte de minha vida, minha história; deixei-O entrar de cheio em minha intimidade, fui sendo curado profundamente. Não tive receio de fazer uma releitura do meu passado e contá-lo para Jesus.
Sei que é muito doloroso mexer no passado, às vezes foi só de sofrimento, mesmo que seja para Jesus. Tudo parece que é recriado no momento das lembranças, mas a cura só acontecerá se Jesus caminhar conosco, se Ele entrar nos meandros de nossa história de vida. O Senhor quer curar seus sofrimentos, suas mazelas, apenas deixe o Senhor entrar na escuridão de sua vida e a luz no Espírito Santo iluminar as trevas que há em ti.
Muitos não são curados, hoje, porque esqueceram do Grande Médico Psicólogo e Psiquiatra: Jesus (não estou dizendo que não devem buscar estes profissionais), mas as feridas da alma só Jesus as podem curar.
Continuando a caminhar com o Senhor, no lugar dos discípulos de Emaús, deixemos ser tocados pela presença do Cristo e pela ação da graça. Abramos os nossos olhos e o reconheçamos. “Então seus olhos se abriram e o reconheceram” (Lc 24,31).
Está com o Senhor nossos corações precisam arder de amor por Ele, como os discípulos de Emaús. A nossa vida não pode continuar a mesma, quando Jesus caminha conosco. Deixe-se provocar pelo Senhor. Cristo quer te instruir, quer transformar sua vida de maneira radical. “Não ardia o nosso coração quando Ele nos falava pelo caminho, quando nos explicava as Escrituras?” (Lc 24, 32).
O valor de tudo isso é se reconhecermos que somos necessitados de Jesus, como o cego de Jericó. “Jesus filho de Davi, tem compaixão de mim”(Lc 18, 35-43). Diga quero ver Jesus caminha verdade e vida. O nosso Deus se arde de amor por cada um de nós, seu coração se inflama de misericórdia por cada um de nós.
A respeito desse amor Dionísio Areopagita dizia: “não, não é uma loucura. O amor de Deus tem como efeito fazer sair fora de si aquele que ama, e se dar inteiramente à pessoa amada”.




A fórmula é Jesus




A últimas palavras do Evangelho, que lemos hoje foram estas:
"Senhor, nós não sabemos para onde vais. Como podemos conhecer o caminho?"Jo. 14,5

Eu tenho a certeza de que todos nós já ouvimos e conhecemos bem esta palavra, mas com o tempo nos acostumamos demais ao ponto de não a percebermos.

Estamos aqui diante de algo maravilhoso. A pergunta de Tomé foi exatamente esta: "Como chegar a Deus? Como chegar ao céu? Não sabemos Senhor qual caminho percorrer."

As religiões, com muita boa vontade, procuram caminhos para buscar a Deus. Mas, Jesus veio ao mundo e disse: "Eu sou o Caminho". Uma vez que permitimos que Jesus nos conduza, já estamos no caminho.

Jesus não parou aí. Ele não é somente o caminho, mas também é a Verdade. A solução Jesus já trouxe: Ele é a verdade; quem acolhe a sua palavra já está vivendo a verdade. Mas, Jesus acrescenta mais ainda: "Eu sou a Vida". Quem não O encontra não encontrou a vida eterna - estará procurando o caminho, a verdade e a vida, mas não encontrará.

Deus tomou a iniciativa e veio ao nosso encontro. Uma vez que o Filho de Deus veio, tudo foi estabelecido. Uma vez que religião é religar-se com Deus, o caminho é Ele, a verdade é Ele e a vida também é Ele.

Meus irmãos aí esta o básico para nós. Por isso exatamente o início do Evangelho de hoje foi esse:
"Não se perturbe o vosso coração. Tende fé em Deus, tende fé em mim também. Na casa de meu Pai, há muitas moradas. Se assim não fosse, eu vos teria dito". Jo. 14, 1-2
Aliás, ligado a isso, um pouco mais a frente, Jesus vai dizer:
"Referi-vos essas coisas para que tenhais a paz em mim. No mundo haveis de ter aflições. Coragem! Eu venci o mundo".Jo 16, 33


É claro no mundo nós teremos aflições, o mundo é assim mesmo. Nós estamos numa guerra espiritual. Você não pode ignorar que existe um inimigo. O próprio João Paulo II muitas vezes falou sobre estas forças que nos rodeiam e que o Evangelho chama de "as forças das trevas". Olhando para nossa vida podemos constatar que acabamos sendo como uma ilha cercada de problemas, mas não podemos permitir que estes problemas venham a ser o centro de nossas vidas.

Jesus disse que seríamos uma ilha cercada de problemas, porém também disse: "Coragem eu venci o mundo". Não nos amedrontemos diante das diversas situações que nos acontecem.

Aprenda a enfrentar os seus problemas. Quando não nos atemorizamos, não nos desesperamos diante dos problemas, mas os enfrentamos conseguimos encontrar a solução.

Que aventura linda é buscar o caminho da solução do problema. Desenvolver os cálculos e chegar a solução dos problemas. Todo problema tem solução, só que assim como na matemática, todos os problemas tem que ser enfrentados. A solução dos problemas é Jesus, mas diante dessa verdade não podemos cruzar os braços.

Caminhando com Jesus vamos chegar a solução de todos os problemas. Eu fiz, graças a Deus, uma matemática muito boa e tive muitos professores bons. Mas eu sou muito mais feliz por encontrar a solução dos meus problemas em Jesus. A Canção Nova só é o que é hoje, porque soube enfrentar os problemas. É isso que Jesus está nos ensinando hoje. Ele é a porta, não só o pastor, mas também a porta. A Palavra de Deus para nos dá a ordem: CORAGEM.

Os problemas que temos são como aquele aparelhos que são usados nas academias. Os aparelhos que estão lá na academia representam os problemas que devemos enfrentar.
Talvez você diga: "padre eu estou cheio de problemas". Que bom meu filho você tem uma grande "academia" dentro de casa. Saber enfrentar os problemas é verdadeiramente o segredo para felicidade.

Isto tudo está dentro do tema deste acampamento: "Nossa Senhora me dê a mão, cuida do meu coração". Mãe nenhuma retira os impecilhos da frente de seus filhos, pois é com os eles que o filho aprende a vencer. Nossa Senhora está aí para nos guardar do desespero e nos ensinar a enfrentar os problemas.

Ela não está na minha vida para tirar os problemas, mas para me ensinar a encontrar a solução para resolvê-los: O caminho, a verdade e a vida que é Jesus. Com Maria vamos encontrar a solução para os nossos problemas. Ela me ensinará a solucionar os problemas por meio de seu filho Jesus. Ela quer que nossos corações estejam firmes até o fim.

(Fonte: Canção nova - Padre Jonas Abib)

Magnificat


Magnificat” é o título latino dado ao “Cântico de Maria”, o belo poema de Lucas 1, 46-56.
O poema é uma coletânea de versos extraídos do Antigo Testamento, tendo como pano de fundo o chamado “Cântico de Ana” (cf. I Sm 2,1-10).
E, nesse sentido, é poema de mulheres pobres, não só por marcar o encontro de Maria e Isabel, mas por se constituir em memória de um grupo que por nós precisa ser conhecido mais profundamente.
Ao atribuir o poema a Santíssima Virgem Maria, a comunidade de Lucas quer, entre outras coisas, afirmar que a jovem mãe fazia parte dos pobres de Deus.
Desde a época da destruição do país pela Babilônia, que aconteceu por volta de 587 a.C., o povo israelita começa a esperar o restaurador do reino davídico, o Messias.
Com o passar do tempo, vão se constituindo grupos e partidos, cada um com sua teologia própria, cada um esperando um messias que viesse satisfazer seus interesses. Começam a se formular compreensões diferentes dessa figura.
Os fariseus, por exemplo, aguardavam a chegada de um messias que viesse restaurar o reino davídico a partir da exigência do cumprimento total da Lei de Moisés. Os zelotas, por sua vez, aguardavam um messias guerrilheiro que expulsasse a dominação romana por meio de uma revolução armada.
Apesar dos poucos registros históricos, sabemos da existência de um outro grupo que se reunia para louvar ao Deus dos pobres, na espera de um messias que viesse do meio dos pobres, tal como havia profetizado Zacarias: “Eis que o teu rei vem a ti; ele é justo e vitorioso, humilde, montado sobre um jumento, sobre um jumentinho, filho da jumenta” (Zc 9,9). Trata-se dos ‘anawîm, os pobres de Deus.
Desse grupo faziam parte, provavelmente, Isabel e Zacarias, os pais de João Batista, justos diante de Deus (cf. Lc 1,5-6); o justo e piedoso Simeão, que aguardava a consolação de Israel (cf. Lc 2, 25); a profetiza Ana, com seus oitenta e quatro anos de sonho e esperança (cf. Lc 2, 36-38). E Maria, com seu noivo José, que também era justo, conforme Mateus 1,19.
O termo “justo” é um adjetivo frequentemente atribuído às pessoas participantes do grupo dos ‘anawîm. É notável a liderança das mulheres entre eles [‘anawîm]. Muito provavelmente em seus momentos de encontro, de oração, elas iam coletando frases do Antigo Testamento e compondo canções como o Magnificat.
Os capítulos iniciais do Evangelho de Lucas recolhem ainda o chamado “Cântico de Zacarias” (cf. Lc 1, 68-75), outro exemplo desses poemas. Nossa Senhora sabia de cor essas canções, elas eram a história do seu povo. Composição de mulheres que conhecem bem as Escrituras
Numa cultura na qual as mulheres não tinham acesso às letras, chama a atenção como, no Magnificat, se fazem presentes os textos bíblicos.
É evidente a força feminina na manutenção da história por meio da memória oral, visto que a escrita estava ligada a pequenos grupos, normalmente de homens detentores do poder. Assim percebemos como a Santíssima Virgem e as suas companheiras conheciam bem a história de seu povo e dela tiravam forças para lutar.
A principal fonte inspiradora do Magnificat é o “Cântico de Ana”, mulher estéril, por isso discriminada e humilhada. Na amargura, ela chora e derrama a sua alma diante de Deus (cf. I Sm 1,10.15). Mas sabe expressar a sua gratidão ao se tornar mãe de Samuel: “Eu o pedi ao Senhor” (1 Sm 1, 20).
Muito sabiamente, o redator de I Samuel a ela atribui o poema presente em 1Sm 2,1-10. “O meu coração exulta em Deus, a minha força se exalta, o arco dos poderosos é quebrado, os fracos são cingidos de força” (idem 1.4-5).
Entretanto, esse cântico [Magnificat] percorre vários livros do Antigo Testamento.
Isaías havia dito: “Transbordo de alegria em Javé, a minha alma se alegra, porque ele me vestiu com vestes de salvação, cobriu-me com um manto de justiça” (Is 61,10). Habacuc 3,18 diz algo semelhante: “Eu me alegrarei em Javé, exultarei no Deus de minha salvação”. A figura do “servo sofredor” também é retomada, quando o poema diz que o Senhor “socorreu Israel seu servo” (cf. Lc 1,54).
Em Maria acontece algo extraordinário: toda a sua alma concebe o Verbo de Deus, porque ela foi imaculada e isenta de vícios, guardou a sua castidade com pudor inviolável. Assim, com Nossa Senhora, engrandece ao Senhor aquele que segue dignamente a Jesus Cristo.
A Virgem humilde de Nazaré se torna a Mãe de Deus; jamais a onipotência do Criador se manifestou de um modo tão pleno. E o coração castíssimo de Nossa Senhora manifesta de modo transbordante a sua gratidão e a sua alegria. E então, canta: “A minha alma engrandece o Senhor e o meu espírito exulta em Deus, meu Salvador”.
(Padre Bantu Mendonça K. Sayla (Canção Nova))


****   Maria é a flor mais bela que Deus plantou no jardim da humanidade. Ela floresce constantemente e o seu perfume e beleza nos fazem compreender a nossa missão: gerar a vida. Não podemos esquecer jamais a presença de Maria. Sem Maria não teríamos o mistério da encarnação. Através de Maria o mundo tomou outra direção: o Verbo se fez carne e habitou entre nós. Por isso é importantíssimo agradecer a Deus que quis ser presente entre nós com a cooperação de uma mulher. Na plenitude dos tempos, nos recorda Paulo, Jesus entrou no mundo através do sim de uma mulher.
A mulher na Escritura Sagrada assume o seu verdadeiro papel de grande, chamada a revestir com sua carne o Verbo eterno. Um privilégio que somente ela tem. Na bíblia, se é verdade que há um machismo tantas vezes duro e massacrante, se a mulher nem sempre tem valor aos olhos dos homens, devemos reconhecer que sempre ela tem um grande valor aos olhos de Deus. Num momento histórico de feminismo é bom meditar sobre a presença de Maria para que cada mulher se espelhe em Nossa Senhora e como ela seja uma ardorosa defensora da vida e do amor.
A mulher será feliz na medida em que assumir o seu lugar na história de cada dia, como geradora da vida em todos os sentidos, do biológico ao espiritual. Defensora da vida, aquela que foi dotada de tanta ternura e é capaz de amolecer qualquer coração empedernido no ódio e na vingança. Assim o homem deve contemplar Maria para saber que nenhuma mulher é objeto e que os direitos e deveres são iguais, que todos os caminhos são abertos tanto para o homem como para a mulher. E que a cada dia a mulher vai ocupando o seu lugar também dentro da Igreja.
É claro que pode ser que várias mulheres, diante desta minha afirmação, me perguntem logo: “e por que a mulher não pode ser sacerdote?” Ou “por que não pode ocupar outros cargos na hierarquia da Igreja?” Perguntas lícitas às quais o Papa João Paulo II deu a sua resposta em nome de toda a Igreja, e que é preciso esperar tempos mais maduros. Santa Edith Stein não vê nada em contrário, nem proibição divina para que a mulher não possa ser sacerdote... mas os tempos demoram e a vontade de Deus, para nós que temos fé, se manifesta pela orientação e palavra do Papa, que nos guia por caminhos de entrega e doação total de nós mesmos a serviço do Reino.
Viver numa atitude de fé. Não há dúvida porém que a encíclica do Santo Padre “Mullieris Dignitatem” e outros documentos apresentam a força evangelizadora da mulher dentro da Igreja. E todo ser, homem e mulher que seja, teve uma mãe que o criou e o revestiu com sua carne humana.
A minh’ alma engrandece o Senhor! Vamos redescobrir pessoal e comunitariamente a beleza do Magnificat, o cântico que Maria elevou ao Senhor depois de ouvir a saudação da sua prima Isabel, que a elogiava por ter tido fé: “bendita és tu que acreditaste! Donde me vem a dita de vir a mim a mãe do meu Senhor?” (cf. Lc 2,22). Como é bonito constatar que o elogio de Isabel a Maria não gera nela orgulho ou vaidade, mas uma extrema humildade. Ela tem consciência do amor de Deus, de ser escolhida por Ele para uma missão grandiosa, e tem plena consciência que o Senhor quer fazer dela o “primeiro sacrário vivo”, o primeiro ostensório. Toda mulher grávida é um ostensório que nos mostra o poder de Deus e uma Eucaristia viva, que é toda criança em gestação.
E Maria, diante de tudo isso, eleva ao Senhor o seu cântico de ação de graças. Feito de frases tiradas do Antigo Testamento, é uma maravilhosa colcha de retalhos bíblicos e um cordão finíssimo feito com fios de ouro tirados da história de tantas pessoas que, antes de Maria, souberam cantar a misericórdia de Deus.
Engrandecer o Senhor...
Quando o Senhor lhe inspirar esta oração de Nossa Senhora em sua meditação, você possa entrar no santuário interior, na morada profunda, como dizia Santa Teresa de Ávila, para reconhecer o que Deus fez em você.
Andamos agitados, preocupados, muito atarefados e mesmo nas nossas meditações somos mais preocupados com a forma que com o conteúdo. É necessário pedir o dom da simplicidade de engrandecer o Senhor presente em nós.
Não são as palavras, porquanto bonitas sejam, que podem dizer quem é Deus. Só a palavra feita vida nos manifesta a grandeza, a beleza de Deus. Como é belo ter nos olhos, no rosto, a luz do céu e a beleza do sol. Deus enche o nosso coração de tantas coisas bonitas. Não brilhamos com luz própria, mas com a luz de Deus. Maria é luz que brilha entre nós, mas mais do que luz ela é candelabro que sustenta a luz que é Cristo. A salvação não é algo mágico e não acontece porque fazemos orações ou pedimos, mas porque a palavra transforma a vida e percebemos que algo novo está acontecendo dentro de nós.
Deus olhou a humildade de sua Serva Será que no mundo de hoje tem espaço para a humildade? Para as coisas pequenas? Para os serviços humildes, insignificantes, que não dão ibope? Será que ainda sabemos apreciar a beleza das coisas que Deus coloca no coração para fazer, que não têm nenhuma referência e não dão status para ninguém? São perguntas que me questionam terrivelmente.
Maria nos fala de uma humildade existencial, de pobreza. Ela sabe que vale pouco, acredita no seu pouco valor, mas sabe também que, como pobre de Deus, não pode viver sem Ele, por isso, no seu dia a dia o busca, o invoca. Só os humildes e pobres são capazes de permanecer silenciosos, de mãos estendidas, esperando que alguém lhe coloque nas mãos uma esmola de amor e de dom: Deus gosta dos humildes.
Conclusão Maria, modelo de mulher feliz, de mãe feliz, é para todos nós ponto referencial que nos convoca a entrar na nossa intimidade e a cantar a Deus baixinho para que ninguém escute, mas com suavidade:


“Minha alma engrandece o Senhor
e rejubila meu espírito em Deus, meu Salvador,
porque olhou para a humildade de sua serva.
Eis que de agora em diante me chamarão feliz todas as gerações,
porque o Poderoso fez por mim grandes coisas:
O seu nome é santo.
Sua misericórdia passa de geração em geração
para os que o temem.
Mostrou o poder de seu braço
e dispersou os que se orgulham de seus planos.
Derrubou os poderosos de seus tronos
e exaltou os humildes.
Encheu de bens os famintos
e os ricos despediu de mãos vazias.
Acolheu Israel, seu servo,
lembrando-se de sua misericórdia,
conforme o que prometera a nossos pais,
em favor de Abraão e de sua descendência, para sempre”.

Lc 1,46-55)

Por Frei Patrício Sciadini, ocd (comunidade Schlom)

 

A família é uma realidade sagrada



O Papa João Paulo II, na Carta às Famílias, chamou a família de “Santuário da vida” (CF, 11). Santuário quer dizer “lugar sagrado”. É ali que a vida humana surge como que de uma nascente sagrada, e é cultivada e formada. É missão sagrada da família: guardar, revelar e comunicar ao mundo o amor e a vida.
O Concílio Vaticano II já a tinha chamado de “a Igreja doméstica” (LG, 11) na qual Deus reside, é reconhecido, amado, adorado e servido; nele também foi ensinado que: “A salvação da pessoa e da sociedade humana estão intimamente ligadas à condição feliz da comunidade conjugal e familiar” (GS, 47).
Jesus habita com a família cristã. A presença do Senhor nas Bodas de Caná da Galiléia significa que o Senhor “quer estar no meio da família”, ajudando-a a vencer todos os seus desafios; e Nossa Senhora ali o acompanha com a sua materna intercessão.
Desde que Deus desejou criar o homem e a mulher “à sua imagem e semelhança” (Gen 1,26), Ele os quis “em família”. Por isso, a família é uma realidade sagrada. Jesus começou sua missão redentora da humanidade na Família de Nazaré. A primeira realidade humana que Ele quis resgatar foi a família; Ele não teve um pai natural aqui, mas quis ter um pai adotivo, quis ter uma família, e viveu nela trinta anos. Isso é muito significativo. Com a presença d’Ele na família – Ele sagrou todas as famílias.
Conta-nos São Lucas que após o encontro do Senhor no Templo, eles voltaram para Nazaré “e Ele lhes era submisso” (cf. Lc 2,51). A primeira lição que Jesus nos deixou na família é a de que os filhos devem obedecer aos pais, cumprindo bem o Quarto Mandamento da Lei. Assim se expressou o Papa João Paulo II:
“O Filho unigênito, consubstancial ao Pai, ‘Deus de Deus, Luz da Luz’, entrou na história dos homens através da família” (CF, 2).
Ao falar da família no plano de Deus, o Catecismo da Igreja Católica (CIC) diz que ela é “vestígio e imagem da comunhão do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Sua atividade procriadora e educadora é o reflexo da obra criadora do Pai” (CIC, 2205). E na sua mensagem de Paz, do primeiro dia do Ano Novo (2008) o Papa Bento XVI deixou claro que sem a família não pode haver paz no mundo. E o Papa fez questão de ressaltar que família é somente aquela que surge da união de um homem com uma mulher, unidos para sempre, e não uma união homossexual que dá origem a uma falsa família.
“A família é a comunidade na qual, desde a infância, se podem assimilar os valores morais, em que se pode começar a honrar a Deus e a usar corretamente da liberdade. A vida em família é iniciação para a vida em sociedade” (CIC, 2207).
A Família de Nazaré sempre foi e sempre será o modelo para todas as famílias cristãs. Acima de tudo, vemos uma família que vive por Deus e para Deus; o seu projeto é fazer a vontade de Deus. A Sagrada Família é a escola das virtudes por meio da qual toda pessoa deve aprender e viver desde o lar.
Maria é a mulher docemente submissa a Deus e a José, inteiramente a serviço do Reino de Deus: “Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a sua palavra” (Lc 1,38). A vontade dela é a vontade de Deus; o plano dela é o plano de Deus. Viveu toda a sua vida dedicada ao Menino Deus, depois ao Filho, Redentor dos homens, e, por fim, ao serviço da Igreja, a qual o Redentor instituiu para levar a salvação a todos os homens.
José era o pai e esposo fiel e trabalhador, homem “justo” (Mt 1, 19), homem santo, pronto a ouvir a voz de Deus e cumpri-la sem demora. Foi o defensor do Menino e da Mãe, os tesouros maiores de Deus na Terra. Com o trabalho humilde de carpinteiro deu sustento à Família de Deus, deixando-nos a lição fundamental da importância do trabalho, qualquer que seja este.
Em vez de escolher um pai letrado e erudito para Jesus, Deus escolheu um pai pobre, humilde, santo e trabalhador braçal. José foi o homem puro, que soube respeitar o voto perpétuo de virgindade de sua esposa, segundo os desígnios misteriosos de Deus.
A Família de Nazaré é para nós, hoje, mais do que nunca, modelo de unidade, amor e fidelidade. Mais do que nunca a família hoje está sendo destruída em sua identidade e em seus valores. Surge já uma “nova família” que nada tem a ver com a família de Deus e com a Família de Nazaré.
As mazelas de nossa sociedade –, especialmente as que se referem aos nossos jovens: crimes, roubos, assaltos, seqüestros, bebedeiras, drogas, homossexualismo, lesbianismo, enfim, os graves problemas morais e sociais que enfrentamos, – têm a sua razão mais profunda na desagregação familiar a que hoje assistimos, face à gravíssima decadência moral da sociedade.
Como será possível, num contexto de imoralidade, insegurança, ausência de pai ou mãe, garantir aos filhos as bases de uma personalidade firme e equilibrada e uma vida digna, com esperança?
Como será possível construir uma sociedade forte e sólida onde há milhares de “órfãos de pais vivos”? Fruto da permissividade moral e do relativismo religioso de nosso tempo, é enorme a porcentagem dos casais que se separam, destruindo as famílias e gerando toda sorte de sofrimento para os filhos. Muitos crescem sem o calor amoroso do pai e da mãe, carregando consigo essa carência afetiva para sempre.
A Família de Nazaré ensina ainda hoje que a família desses nossos tempos pós-modernos só poderá se reencontrar e salvar a sociedade se souber olhar para a Sagrada Família e copiar o seu modo de vida: serviçal, religioso, moral, trabalhador, simples, humilde, amoroso… Sem isso, não haverá verdadeira família e sociedade feliz.
Prof. Felipe Aquino

Devemos consagrar nossa família à Virgem Maria




Nossa Senhora é Mãe da Igreja e de cada um de nós. Ela recebeu de Jesus aos pés da Cruz, cada cristão como filho. Mas, sobretudo ela é mãe protetora das famílias, pois cuidou da Sagrada família de Nazaré.
Ninguém como a Virgem Maria sabe consolar as mães sofredoras, as mulheres abandonadas e traídas, os pais angustiados com os problemas de seus filhos.
A Igreja ensina que a família é a célula vital da sociedade, desejada e idealizada por Deus para ser o “Santuário da Vida”, como disse João Paulo II; mas hoje a família está imensamente ameaçada por um conjunto de práticas imorais que contrariam a vontade e a lei de Deus: aborto, eutanásia, drogas, bebidas, manipulação de embriões humanos, casamento de pessoas do mesmo sexo, falsas famílias, divórcio, uniões sem matrimônio, “amor livre”, e muitos outros males. Quem salvará a família de tantas misérias e tristezas? A Virgem Maria.
Mais do que nunca hoje os pais precisam, diariamente, consagrar-se a Maria; bem como consagrar seus filhos, seu casamento, seu trabalho, seu lar. São muitas as misérias que hoje entram no lar trazendo o pecado, os maus comportamentos, os vícios, a pornografia, etc. Maria é Aquela que, desde os primórdios, recebeu de Deus o poder e a missão de esmagar a cabeça de Satanás. Ela é a consoladora dos aflitos, auxiliadora dos cristãos, advogada nossa.
O lar precisa urgentemente ser protegido por Aquela que Deus escolheu para sua Mãe. Cada família cristã precisa hoje rezar o sagrado Terço de Nossa Senhora contemplando com devoção os sagrados mistérios da vida de Jesus. “Família que reza unida permanece unida”; é o antigo ensinamento da Igreja. O Terço de Nossa Senhora é a corrente com a qual ela prende o espírito do mal que quer destruir as famílias.
O Papa Leão XIII disse na encíclica “Magnae Dei Matris” (8 de dezembro de 1892): “Maria, muito melhor que qualquer outra mãe, conhece e vê os socorros de que necessitamos para viver, os perigos públicos e particulares que nos ameaçam, as angústias e males que nos oprimem, e, sobretudo, a luta encarniçada que havemos de sustentar com os inimigos da salvação. Nestas e noutras dificuldades da vida, melhor do que ninguém, pode ela generosamente e deseja ardentemente proporcionar a seus filhos queridos consolação, força e toda espécie de auxílios”.
O Concílio Vaticano II quando falou da maternidade espiritual de Maria, disse: “Por sua maternal caridade cuida dos irmãos de seu Filho, que peregrinam rodeados de perigos e dificuldades, até que sejam conduzidos à feliz pátria (LG, n. 61).
Santo Afonso de Ligório, doutor da Igreja, em seu clássico “Glórias de Maria”, afirma: “Deus quer que pelas mãos de Maria nos cheguem todas as graças… A ninguém isso pareça contrário à sã teologia. Pois Santo Agostinho, autor dessa proposição, estabelece como sentença, geralmente aceita, que Maria tem cooperado por sua caridade para o nascimento espiritual de todos os membros da Igreja”.
Muitos santos falaram dessa mediação de Maria junto a Deus. São Bernardo, doutor da Igreja, assim diz: “Tal é a vontade de Deus que quis que tenhamos tudo por Maria. Se, portanto, temos alguma esperança, alguma graça, algum dom salutar, saibamos que isto nos vem por suas mãos”.
São Bernardino de Sena, disse: “Todos os dons virtudes e graças do Espírito Santo são distribuídos pelas mãos de Maria, a quem ela quer, quando quer, como quer, e quanto quer”. São Boaventura (1218-1274), bispo e doutor da Igreja, ensinou que: “Deus depositou a plenitude de todo o bem em Maria, para que nisto conhecêssemos que tudo que temos de esperança, graça e salvação, dela deriva até nós”.
São Roberto Belarmino (1542-1621), bispo e doutor da Igreja, nos ensinou que: “Todos os dons, todas as graças espirituais que por Cristo, como cabeça, descem para o corpo, passam por Maria que é como o colo desse corpo místico”.
Há muitas maneiras da família se consagrar a Nossa Senhora e viver debaixo de sua proteção. São Luiz de Montfort, no seu “Tratado da verdadeira devoção a Virgem Maria”, nos ensina a “fazer tudo por Maria, com Maria, em Maria e para Maria”.
A família consagrada a Maria não deixa de rezar o Terço, de imitar suas virtudes, de implorar sua proteção, de celebrar suas festas litúrgicas, de cultuar suas imagens e de cumprir o que ela pediu: “Fazei tudo que Ele vos disser”.
Prof. Felipe Aquino

Ano A - Mateus 9,9-13

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