Consagre o novo ano a Nossa Senhora

 "Neste ano 2021 seja santo, bendita sejais acima de todas as criaturas, Serva do Senhor, que obedecestes da maneira mais plena ao chamamento divino"


Ó Nossa Senhora, Mãe dos homens e dos povos, vós que conheceis todos os seus sofrimentos e as suas esperanças, vós que sentis, maternalmente, todas as lutas entre o bem e o mal, entre a luz e as trevas que abalam o mundo contemporâneo, acolhei o nosso clamor, que, movidos pelo Espírito Santo, elevamos diretamente ao vosso coração. Abraçai, com amor de Mãe e de Serva do Senhor, este nosso mundo humano que vos confiamos e consagramos, cheios de inquietude pela sorte terrena e eterna dos homens e dos povos.

De modo especial, entregamos e consagramos a vós aqueles homens e nações que têm particular necessidade dessa entrega e consagração.

À vossa proteção nos acolhemos, Santa Mãe de Deus! Não desprezeis as súplicas que se elevam de nós que estamos na provação.

Encontrando-nos, hoje, diante vós, Mãe de Cristo, diante do vosso Imaculado Coração, desejamos, juntamente com toda a Igreja, unir-nos à consagração que, por nosso amor, o vosso Filho fez de Si mesmo ao Pai: “Eu consagro-Me por eles — foram as suas palavras — para eles serem também consagrados na verdade” (Jo 17,19).

Reze e consagre o novo ano a Nossa Senhora

Queremos nos unir ao nosso Redentor, nessa consagração pelo mundo e pelos homens, a qual, no Seu coração divino, tem o poder de alcançar o perdão e conseguir a reparação.

Neste ano santo, bendita sejais acima de todas as criaturas, Serva do Senhor, que obedecestes, da maneira mais plena, ao chamamento divino.

Louvada sejais Vós, que estais inteiramente unida à consagração redentora do vosso Filho!

Peça proteção

Mãe da Igreja, iluminai o povo de Deus nos caminhos da fé, da esperança e da caridade! Iluminai, de modo especial, os povos dos quais vós esperais a nossa consagração e entrega. Ajudai-nos a viver na verdade da consagração de Cristo por toda a família humana do mundo contemporâneo.

Confiando-vos, ó Mãe, o mundo, todos os homens e povos, nós vos confiamos também a própria consagração do mundo, depositando-a no vosso coração materno.

Oh, Imaculado Coração, ajudai-nos a vencer a ameaça do mal que se enraíza tão facilmente no coração dos homens de hoje e que, nos seus efeitos incomensuráveis, pesa já sobre a vida presente e parece fechar os caminhos do futuro!

Da fome e da guerra, livrai-nos!
Da guerra nuclear, de uma autodestruição incalculável e de toda a espécie de guerra, livrai-nos!
Dos pecados contra a vida do homem, desde os seus primeiros instantes, livrai-nos!
Do ódio e do aviltamento da dignidade dos filhos de Deus, livrai-nos!
De todo o gênero de injustiça na vida social, nacional e internacional, livrai-nos!
Da facilidade em calcar aos pés os mandamentos de Deus, livrai-nos!
Da tentativa de ofuscar nos corações humanos a própria verdade de Deus, livrai-nos!
Da perda da consciência do bem e do mal, livrai-nos!
Dos pecados contra o Espírito Santo, livrai-nos, livrai-nos!

Acolhei, ó Mãe de Cristo, esse clamor carregado do sofrimento de todos os homens! Carregado do sofrimento de sociedades inteiras! Ajudai-nos com a força do Espírito Santo a vencer todo o pecado: o pecado do homem e o “pecado do mundo”; enfim, o pecado em todas as suas manifestações.

Que se revele, uma vez mais, na história do mundo, a força salvífica infinita da Redenção: a força do amor misericordioso! Que Jesus detenha o mal, que Ele transforme as consciências! Que se manifeste para todos, no vosso Imaculado Coração, a luz da esperança!  

Amém!


Irmã Lúcia confirmou, pessoalmente, que esse ato de consagração, solene e universal, correspondia àquilo que Nossa Senhora queria: «Sim, está feita tal como Nossa Senhora a pediu, desde o dia 25 de março de 1984» (carta de 8 de novembro de 1989). Por isso, qualquer discussão e ulterior petição não tem fundamento.

Equipe de colunistas do formação

Fonte: Canção nova.

Ano de São José

Conheça estes dados sobre o novo ano convocado pelo Papa Francisco

Imagem referencial. Crédito: Unspla

VATICANO, 14 dez. 20 / 10:00 am (ACI).- Na terça-feira, 8 de dezembro, o Papa Francisco convocou o Ano de São José para comemorar os 150 anos do decreto Quemadmodum Deus, com o qual o beato Pio IX declarou São José Padroeiro da Igreja universal.

O Papa Francisco indicou que este ano está estabelecido para que "todos os fiéis com o seu exemplo (de São José) possam fortalecer diariamente a sua vida de fé em plena realização da vontade de Deus".

Conheça algumas informações importantes sobre este ano dedicado ao guardião da Sagrada Família e padroeiro dos trabalhadores:

1. Por que a Igreja dedica anos a temas específicos?

A Igreja observa a passagem do tempo através do calendário litúrgico, que inclui feriados como a Páscoa e o Natal, e épocas como a Quaresma e o Advento. No entanto, os papas podem reservar um tempo para refletir mais profundamente sobre um aspecto específico do ensinamento ou crença católica.

Alguns temas que os Papas escolheram recentemente são: o Ano da Fé, o Ano da Eucaristia e o Ano do Jubileu da Misericórdia.

2. Por que o Papa Francisco declarou o Ano de São José?

Ao fazer o anúncio, o Papa Francisco assinalou que este ano marca o 150º aniversário da proclamação do santo como Padroeiro da Igreja universal pelo Beato Papa Pio IX, em 8 de dezembro de 1870.

O Santo Padre observou que a pandemia do coronavírus aumentou seu desejo de refletir sobre São José, visto que muitas pessoas durante a pandemia fizeram esforços ocultos para proteger os outros, assim como São José silenciosamente protegeu e cuidou de Maria e Jesus.

“Todos podem encontrar em São José – o homem que passa despercebido, o homem da presença quotidiana discreta e escondida – um intercessor, um amparo e uma guia nos momentos de dificuldade”, escreveu o Papa na carta apostólica Patris corde.

O Pontífice indicou que deseja destacar o papel de São José como um pai que serviu sua família com caridade e humildade, acrescentando que “a Igreja hoje precisa dos pais”.

3. Quando começa e termina o Ano de São José?

O ano começou em 8 de dezembro de 2020 e termina em 8 de dezembro de 2021.

4. Que graças especiais podem ser obtidas este ano?

Durante o Ano de São José, a Igreja Católica concederá indulgências de acordo com uma série de condições estabelecidas pela Penitenciária Apostólica.

Para lucrar a indulgência plenária, devem ser satisfeitas as condições prescritas pela Igreja para este fim: confissão sacramental, comunhão eucarística e oração pelas intenções do Santo Padre.

As indulgências podem ser recebidas este ano por meio de mais de dezenas de orações e ações diferentes, incluindo rezar pelos desempregados, confiar a São José o trabalho diário, realizar uma obra de misericórdia corporal ou espiritual, ou meditar por pelo menos 30 minutos na oração do Pai-Nosso.

5. Por que a Igreja honra São José?

Os católicos não adoram os santos, mas pedem sua intercessão celestial diante de Deus e procuram imitar suas virtudes aqui na terra.

A Igreja Católica homenageia São José como pai adotivo de Jesus e é invocado como o santo padroeiro da Igreja universal. Ele também é o padroeiro dos trabalhadores, dos pais e da boa morte.


Fonte: ACIDigital.


Natal: o mistério da força na fraqueza.

 



Se há, talvez, um aspecto do Natal que mais do que qualquer outro escandaliza, lança dúvidas, insinua perplexidade, já que aconteceu pela primeira vez até hoje, é este: Deus se fez carne. Em outras palavras, ele se manifestou a nós através da fragilidade de um corpo humano, da miséria de uma vida humana, da pequenez de uma história.

Depois de dois mil anos, isso se tornou algo inexplicável. Porque para a nossa mentalidade, se Deus tinha que se manifestar, ele tinha que se manifestar de uma forma que fosse reconhecida por todos, de uma forma gloriosa, majestosa.

No entanto, ele decidiu tomar forma no útero humilde de Maria e não uma rainha extraordinária, ele decidiu fixar residência na humilde aldeia de Nazaré e não em um suntuoso palácio na capital do Império, ele decidiu ter uma conta para si mesmo pessoas de baixa posição e não de alta linhagem.

Deus agiu assim para nos mostrar algo que, há dois mil anos, lutamos para compreender: há uma força na fraqueza que é sinal da sua presença no mundo. É uma questão de olhar, daquilo que estamos habituados a ver. Há uma luz na escuridão que não cega, é tênue: cabe a nós encontrá-la, cabe a nós descobri-la.

A liberdade humana, desta forma e só desta forma, é preservada e posta em jogo porque é chamada a olhar para o lado oposto de onde olha o mundo. De um Deus que entra em cena com força no mundo e, ao fazê-lo, o obriga a acreditar que ninguém precisa. De um Deus que bate suavemente à porta do nosso coração e pede para poder entrar em todos, mas todos precisam. Até porque, ao fazê-lo, a sua história é credível.

Jesus, fazendo-se carne, quer que compreendamos que toda carne, todo corpo tem uma dignidade, tanto a dos pobres como a dos ricos, e que a salvação não é algo abstrato, mas concreto: estamos destinados à ressurreição da carne. Eis o mistério que guarda o Natal: há uma força na fraqueza que não aparece, mas é capaz de mudar o destino de cada homem e do mundo!

Publicado em www.korazym.org (jornal online).

O Tipo Sanguíneo de Jesus é AB

 

Turgis, Domínio Público, Wikipedia / ChurchPOP

Milagres eucarísticos revelam o tipo sanguíneo de Jesus

Qual o tipo sanguíneo de Jesus?

A ciência permitiu conhecer o tipo de sangue que Jesus teria, graças à investigação de diversos milagres eucarísticos ocorridos ao longo da história.

No século VIII, um sacerdote que duvidava da presença real de Cristo na Eucaristia pôde ver durante a consagração na Missa que a hóstia se convertia em carne e sangue.

Este milagre ainda pode ser visto na Igreja São Francisco em Lanciano (Itália), onde ocorreu.

Nas décadas de 1970 e 1980, alguns pesquisadores analisaram o milagre e definiram, entre outras coisas, que o tipo de sangue era AB.

No século XIII, cerca de 500 anos depois do milagre de Lanciano, outro sacerdote que duvidava da presença de Cristo na Eucaristia contemplou como a hóstia consagrada derramava sangue sobre o corporal, o tecido colocado sobre o altar onde o sacerdote põe as ambulas e o cálice usados na comunhão.

O corporal onde ficou a marca deste milagre pode ser venerado na Catedral de Orvieto (Itália). Na década de 1990, os pesquisadores que analisaram o tipo de sangue indicaram que era AB, assim como no milagre eucarístico de Lanciano.

Este tipo de sangue é o mesmo que os cientistas encontraram no Santo Sudário de Turim, a túnica que segundo a tradição cobriu o corpo de Cristo no sepulcro depois da crucificação.

Alguns relatórios também assinalam que o tipo de sangue AB foi encontrado no sangue que brotou de algumas imagens da Virgem Maria. Os grupos sanguíneos foram descobertos apenas no século XX, muito antes que estes milagres acontecessem.

Esta informação permite deduzir, então, que o tipo de sangue do Senhor Jesus efetivamente foi AB.

O incrível milagre eucarístico que ocorreu no Natal de 2013

 

Créditos: EWTN Polônia / Wikimedia Commons

Este é um incrível milagre eucarístico de Natal!

Era 25 de dezembro de 2013 e como em todos os anos, no Santuário de San Jacinto, em Legnica, na Polônia, se celebrava a Missa do nascimento de Jesus.

Enquanto a celebração acontecia, em um momento da comunhão, uma hóstia caiu no chão. Seguindo o que indica a Igreja para respeitar as espécies sagradas, o sacerdote colocou a Eucaristia em um recipiente com água benta e a guardou no sacrário.

E ali ficou, no Natal de 2013. No entanto, duas semanas depois, o sacerdote descobriu que a hóstia tinha uma coloração vermelha. Avisou ao bispo e este estabeleceu uma comissão para observar o fenômeno.

Área da hóstia que ficou vermelha. Créditos: Paróquia da Exaltação da Santa CruzPolônia

E grande foi a surpresa logo que o Departamento Forense de Medicina divulgou os resultados da análise!

Foi isto que o bispo de Legnica, Dom Zbigniew Kiernikowski, explicou em um comunicado oficial: “Na imagem histopatológica foram encontradas fragmentos de tecido, os quais continham partículas fragmentadas de tecido muscular estriado. Toda a imagem (…) é muito parecida à de um músculo cardíaco (…) que mostra mudanças típicas de uma agonia. O DNA mostra que o tecido é de origem humana”.

Era um milagre de Natal!

O bispo enviou os resultados à Congregação para a Doutrina da Fé, que, no momento e enquanto era feita uma avaliação em profundidade, autorizou a publicação dos resultados da investigação. Em 2014, uma pequena fração da matéria vermelha foi colocada em um corporal.

Fragmento de hóstia transformada. Créditos: EWTN Polônia.

No entanto, o bispo encarregou o Pe. Andrzej Ziombra, pároco da igreja de San Jacinto, a preparar um lugar apropriado para a exposição da relíquia, para que os fiéis pudessem vê-la e venerá-la. E desde então, foi testemunha de inúmeras histórias de conversões por este milagre eucarístico de Natal.

Em 2020, o Pe. Andrzej Ziombra contou que “minha tarefa era recolher informação sobre curas milagrosas, conversões ou temas relacionados ao movimento de peregrinação, e já é notório que há conversões milagrosas, curas milagrosas…”.

“Há uma pessoa em nossa paróquia que foi hostil à Igreja durante toda a sua vida e inclusive lutou contra ela. Que também cometeu vários delitos. De maneira inexplicável e extraordinária, Deus o converteu e depois de 50 anos se confessou e recebeu sua Primeira Comunhão. E de fato mudou radicalmente a sua vida, sua atitude em relação a Deus, tornou-se um crente muito fervoroso”, contou o Pe. Andrzej. E este é apenas uma das muitas histórias de conversão deste milagre eucarístico de Natal.

“Tudo isto também é para mim um sinal, uma confirmação de que Deus me enviou este impulso a todo o mundo, para que todo o mundo medite no milagre eucarístico em Legnica e pergunte: O que Deus me dirá através deste sinal?“, conclui o sacerdote.

Este milagre eucarístico que aconteceu no Natal de 2013 parece reunir três feitos que Jesus realizou para a nossa salvação: um Deus que se encarna e nasce como um pequeno bebê, um Deus que se entrega por nós no sacrifício da Cruz e um Deus que sempre nos espera na Eucaristia.

14 fotos incríveis de Missas em zonas de guerra

 


Domínio Público

Nada é mais importante que a Santa Missa, e a Igreja se sente na necessidade de celebrá-la em todo tempo. E isso inclusive em tempos de guerra.

Aqui estão algumas fotos de sacerdotes celebrando a Santa Missa em zonas de guerra, ou ao menos em campos militares.

Soldados americanos na Catedral de Colônia Bombardeada (Marzo, 1945)

via imgur

Guerra civil – Estados Unidos (1861 – 1865)

Domínio Público / via imgarcade.com

Uma capela bombardeada em Dommartin, França (Segunda Guerra Mundial)

Wikimedia Commons

Quinto regimento da marinha dos Estados Unidos em Tirkit (procurar melhor tradução), Iraque (Abril, 2003).

Força Aérea Real (RAF) na Birmania Central (Segunda Guerra Mundial)

Wikimedia Commons / Dominio público

111º Batalhão de Construção Naval na Normandía (Junho, 1944)

Dominio público / lee.ekstrom / Flickr

Primeira Missa católica em um hangar japonês (Segunda Guerra Mundial)

Dominio público / Emily Barney, Flickr

Soldados estadunidenses da 80ª Divisão “Blue Ridge” (Segunda Guerra Mundial)

Dominio público / lee.ekstrom, Flickr

Soldados do primeiro batalhão da Companhia Alfa no Afeganistão (Fevereiro, 2010)

U.S. Army / Flickr

65º Batalhão AAA em Okinawa (Julho, 1951)

Dominio público / lee.ekstrom, Flickr

Santa Bárbara, França (Segunda Guerra Mundial)

Dominio público / Wikimedia Commons

Catedral de São Paulo em Münster, Alemanha (1946)

via catholicvs.blogspot.com

Um marinheiro recebendo a Santa Eucaristia de joelhos na boca no Monte Suribachi, Iwo Jima (pesquisar) (Fevereiro, 1945)

Dominio público / via ww2db.com

Fr. Kapaun celebrando a Santa Missa na Coréia (1950 – 1953)

via thepapist.org
Fonte: https://pt.churchpop.com/14-fotos-incriveis-de-missas-em-zonas-de-guerra/

A vitória do Imaculado Coração de Maria na Segunda Guerra Mundial

 

http://catedralmoc.com/

O Papa Pio XII, em 31 de outubro de 1942, consagrou o Mundo ao Imaculado Coração de Maria. O Santo Padre não consagrou somente a Igreja Católica, mas toda a humanidade.

A consagração solene ao Imaculado Coração de Maria foi pronunciada em um momento crítico da Segunda Guerra Mundial. Os alemães tinham conquistado partes estratégicas da África do Norte e estavam avançado para o canal de Suez, na Ásia, o Japão ocupava territórios cada vez maiores.

Diante da situação, o Papa Pio XII, convocou uma cruzada de oração para a Rainha da Paz, porque somente ela poderia ajudar. Em seguida, dedicou todo o gênero humano ao Imaculado Coração de Maria.

[Leia também: Conheça a Verdadeira origem do rosário]

(…) Rainha do Santíssimo Rosário, auxílio dos cristãos, refúgio do gênero humano, vencedora de todas as grandes batalhas de Deus! Ao vosso trono suplicantes nos prostramos, seguros de conseguir misericórdia e de encontrar graça e auxílio oportuno nas presentes calamidades, não pelos nossos méritos, de que não presumimos, mas unicamente pela imensa bondade do vosso Coração materno. (…) ao vosso Coração Imaculado, nesta hora trágica da história humana, confiamos, entregamos, consagramos não só a Santa Igreja, corpo místico de vosso Jesus, que pena e sangra em tantas partes e por tantos modos atribulada, mas também todo o mundo, dilacerado por exiciais discórdias, abrasado em incêndios de ódio, vítima de suas próprias iniquidades.
(
…)  V
ós, Mãe de misericórdia, impetrai-nos de Deus a paz! E primeiro as graças que podem num momento converter os humanos corações, as graças que preparam, conciliam, asseguram a paz! Rainha da paz, rogai por nós e dai ao mundo em guerra a paz por que os povos suspiram, a paz na verdade, na justiça, na caridade de Cristo. Dai-lhe a paz das armas e das almas, para que na tranqüilidade da ordem se dilate o Reino de Deus. (…)

Historiadores observam que, de fato, a situação na guerra melhorou notadamente para os Aliados depois do ato de consagração. Pouco depois, na Segunda Batalha de El Alamein, as forças britânicas obtiveram uma virada de grande importância. Segundo Winston Churchill – que não era conhecido como devoto mariano -, pode-se praticamente dizer que, antes de El Alamein, não tivemos nenhuma vitória, mas, depois, nenhuma derrota. No Pacífico, as forças dos Estados Unidos venceram uma batalha crucial poucos dias depois da consagração. A queda de Stalingrado teve início poucos dias depois, com o cerco de 19 de novembro de 1942. A rendição dos alemães ocorreu em 2 de fevereiro de 1943, dia da festa mariana da Candelária. A opinião não é unânime, mas é popular entre os devotos marianos do Papa Pio XII.

A consagração à Virgem Maria feita pelo Papa significa o início de uma “era da Igreja”: por intermédio de Maria, compreendemos o destino sobrenatural da humanidade e de todos os seres humanos.


Ato de Reparação ao Sagrado Coração de Jesus

 


Em 1928, o Papa Pio XI entregou uma oração urgente a toda a Igreja: o ato de reparação ao Sagrado Coração de Jesus. Aprenda a rezá-lo e conheça a teologia por trás dessa importante prática de piedade.

 

A verdade, porém, é que "Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e sempre" (Hb 13, 8). Se os primeiros cristãos completavam na sua carne o que faltava à paixão de Cristo, conforme o testemunho da própria Escritura (cf. Cl 1, 24), quem somos nós para agir de outra forma ou ainda sugerir o contrário? Afirmar levianamente que o Evangelho poderia mudar com os tempos, ou que parte dele se tornou "ultrapassada", é indício, na verdade, de uma grande petulância, quando não de uma tremenda falta de fé. Ora, se Jesus de Nazaré é verdadeiramente Deus e homem — como sempre acreditou a Igreja —, se Ele é, de fato, "a Palavra única, perfeita e insuperável do Pai", como diz o Catecismo (§ 65), como poderia a sua revelação ser considerada insuficiente, incompleta ou adaptável? Estariam por acaso "fora de moda" os ensinamentos do próprio Deus? Será que somos tão soberbos a ponto de pretendermos corrigir o que Ele mesmo e os seus Apóstolos não só pregaram como viveram?

Se ainda resta, portanto, um pouquinho de fé que seja na cabeça de nossos contemporâneos, para confirmar o dever que temos de reparar as ofensas cometidas por nós mesmos contra Deus, nada melhor do que recordar o ensinamento sólido do Magistério da Igreja sobre esse assunto.

A seguir, você encontra alguns trechos preciosos da encíclica Miserentissimus Redemptor [1], com a qual o Papa Pio XI deu à Igreja universal a belíssima oração do "Ato de Reparação ao Sagrado Coração de Jesus" (que também se encontra logo abaixo). Neste documento, o Santo Padre responde, com a Tradição e as Sagradas Escrituras, aos principais obstáculos que geralmente são colocados à prática da reparação, ajudando nossa inteligência a compreender a teologia por trás dessa sadia devoção popular.

Ora, ainda que a copiosa Redenção de Cristo abundantemente nos tenha "perdoado todos os nossos pecados" (cf. Col 2, 13), em virtude daquela admirável disposição da divina Sabedoria, pela qual se deve completar em nossa carne o que falta às tribulações de Cristo por seu Corpo, que é a Igreja (cf. Col 1, 24), aos louvores e satisfações que Cristo, em nome dos pecadores, ofereceu a Deus, não só podemos como, ainda mais, devemos acrescentar também os nossos próprios louvores e satisfações.

[...] Mas como podem estes atos expiatórios consolar a Cristo, que reina ditosamente nos céus? "Dá-me um coração que ame e entenderás o que digo", respondemos com estas palavras de Santo Agostinho, tão convenientes a este ponto.

Com efeito, quem ama verdadeiramente a Deus, se considera os fatos passados, vê e contempla a Cristo trabalhando em favor do homem, sofrendo, suportando as mais duras penas, quase desfeito sob o peso da tristeza, de angústias e opróbrios "por nós homens e para a nossa salvação", "esmagado por nossas iniquidades" ( Is 53, 5) e curando-nos com suas chagas. Ora, quanto mais profundamente penetram as almas piedosas estes mistérios, mais claro veem que os pecados e crimes dos homens, em qualquer tempo perpetrados, foram a causa de que o Filho de Deus se entregasse à morte; e ainda agora esta mesma morte, com suas mesmas dores e tristezas, de novo Lhe é infligida, já que cada pecado renova a seu modo a Paixão do Senhor: "Novamente crucificam o Filho de Deus e O expõe a vilipêndios" (Hb 6, 6). E se por causa também dos nossos pecados futuros, por Ele previstos, a alma de Cristo padeceu aquela tristeza de morte, não há dúvida de que algum consolo Cristo recebeu também de nossa futura, mas também prevista, reparação, quando "o anjo do céu Lhe apareceu" (Lc 22, 43) para consolar seu Coração oprimido de tristeza e angústias. Por isso, podemos e devemos consolar aquele Coração Sacratíssimo, incessantemente ofendido pelos pecados e pelas ingratidões dos homens, por este modo admirável, mas verdadeiro, pois, como se diz na Sagrada Liturgia, o mesmo Cristo, pelos lábios do salmista, se queixa a seus amigos de ter sido abandonado: "Impropério e miséria esperou meu coração: e busquei quem compartilhasse da minha tristeza e não houve ninguém; busquei quem me consolasse e não encontrei" (Sl 69, 21).

Acrescenta-se que a Paixão expiatória de Cristo se renova e, de certo modo, continua e se completa em seu Corpo Místico, que é a Igreja, já que, servindo-nos outra vez das palavras de Santo Agostinho ( In Ps., 86), "Cristo padeceu quanto devia padecer, e nada falta à medida de sua Paixão. A Paixão, pois, está completa, mas na Cabeça; faltava ainda a Paixão de Cristo no Corpo". Nosso Senhor mesmo se dignou declará-lo quando, ao aparecer a Saulo, "que respirava ameaças e morte contra o discípulos" (At 9, 1), lhe disse: "Eu sou Jesus, a quem persegues" (At 9, 5), significando claramente que nas perseguições contra a Igreja é a Cabeça divina da Igreja a quem se atinge e impugna. E isso com razão, porque Jesus Cristo, que ainda padece em seu Corpo Místico, deseja ter-nos por sócios na expiação, e isto no-lo exige nossa própria incorporação a Ele: pois sendo como somos "corpo de Cristo e cada um, de sua parte, é um dos seus membros" (1Cor 12, 27), é necessário que o que padece a Cabeça, padeçam-no com Ela os seus membros (cf. 1Cor 12, 26).

Quão necessárias sejam, especialmente em nossos tempos, a expiação e a reparação, é coisa clara a quem olhe e contemple este mundo que, como dissemos no início, "está sob poder do mal" ( 1Jo 5, 19). De todas as partes chega a Nós o clamor de povos que gemem, cujos príncipes ou governantes se congregaram e conspiraram juntos contra o Senhor e sua Igreja (cf. Sl 2,2). Por essas regiões vemos atropelados todos os direitos divinos e humanos; demolidos e destruídos os templos, os religiosos e as religiosas expulsos de suas casas, afligidos com ultrajes, tormentos, cárceres e fome; multidões de meninos e meninas arrancadas do seio da Madre Igreja e induzidos a renunciar e blasfemar contra Jesus Cristo e a cometer também os mais horrendos crimes da luxúria; todo o povo cristão duramente ameaçado e oprimido, colocado a todo instante em ocasião de, ou apostatar da fé, ou padecer uma terrível morte. Tudo isso é tão triste que nestes acontecimentos parece prenunciar-se "o princípio daquelas dores" que precederiam "o homem de pecado que se levanta contra tudo o que se chama Deus ou é cultuado" (2Ts 2, 4).

E ainda é mais triste, veneráveis irmãos, que entre os próprios fiéis, lavados no Batismo com o sangue do Cordeiro Imaculado e enriquecidos com a graça, haja tantos homens de toda classe que, com inacreditável ignorância das coisas divinas e envenenados de falsas doutrinas, vivem longe da casa do Pai uma vida repleta de vícios; uma vida, pois, não iluminada pela luz da verdadeira fé, nem reconfortada pela esperança da felicidade futura, nem aquecida e fomentada pelo calor da caridade, de modo que eles parecem verdadeiramente jazer na escuridão e na sombra da morte. Ademais, aumenta cada vez mais entre os fiéis a negligência da disciplina eclesiástica e daquelas antigas instituições em que toda a vida cristã se funda e pela qual a sociedade doméstica é governada e se defende a santidade do matrimônio; totalmente menosprezada ou depravada com lisonjas de bajulação a educação das crianças, até mesmo negado à Igreja o poder de educar a juventude cristã; o esquecimento deplorável da modéstia cristã na vida e principalmente no vestido da mulher; a cobiça desenfreada das coisas perecíveis, o desejo desproporcional das honrarias mundanas; a difamação da autoridade legítima e, finalmente, o desprezo da palavra de Deus, de maneira que a fé é destruída ou é posta à beira da ruína.

Formam o cúmulo destes males tanto a preguiça e a negligência dos que, dormindo ou fugindo como os discípulos, vacilantes na fé, miseravelmente desamparam a Cristo oprimido de angústias e rodeado dos sequazes de Satanás, quanto a deslealdade dos que, à imitação do traidor Judas, ou temerária e sacrilegamente comungam, ou desertam para os acampamentos inimigos. Deste modo, inevitavelmente se nos apresenta ao espírito a ideia de que se aproximam os tempos preditos por Nosso Senhor: "E, ante o progresso crescente da iniquidade, a caridade de muitos se esfriará" ( Mt 2, 24). [...]

Oração:

Ato de Reparação ao Sacratíssimo Coração de Jesus


Dulcíssimo Jesus, cuja infinita caridade para com os homens é por eles tão ingratamente correspondida com esquecimentos, friezas e desprezos, eis-nos aqui prostrados na Vossa presença, para Vos desagravarmos, com especiais homenagens, da insensibilidade tão insensata e das nefandas injúrias com que é de toda parte alvejado o Vosso amorosíssimo coração.

Reconhecendo, porém, com a mais profunda dor, que também nós mais de uma vez cometemos as mesmas indignidades, para nós, em primeiro lugar, imploramos a Vossa misericórdia, prontos a expiar não só as próprias culpas, senão também as daqueles que, errando longe do caminho da salvação, ou se obstinam na sua infidelidade, não Vos querendo como pastor e guia, ou, conculcando as promessas do batismo, sacudiram o suavíssimo jugo da Vossa santa lei.

De todos estes tão deploráveis crimes, Senhor, queremos nós hoje desagravar-Vos, mais particularmente da licença dos costumes e imodéstia do vestido, de tantos laços de corrupção armados à inocência, da violação dos dias santificados, das execrandas blasfêmias contra Vós e Vossos Santos, dos insultos ao Vosso Vigário e a todo o Vosso clero, do desprezo e das horrendas e sacrílegas profanações do Sacramento do divino amor e, enfim, dos atentados e rebeldias das nações contra os direitos e o Magistério da Vossa Igreja.

Oh! Se pudéssemos lavar com o próprio sangue tantas iniqüidades!

Entretanto, para reparar a honra divina ultrajada, Vos oferecemos, juntamente com os merecimentos da Virgem Mãe, de todos os santos e almas piedosas, aquela infinita satisfação, que Vós oferecestes ao eterno Pai sobre a cruz, e que não cessais de renovar todos os dias sobre nossos altares.

Ajudai-nos Senhor, com o auxílio da Vossa graça, para que possamos, como é nosso firme propósito, com a vivência da fé, com a pureza dos costumes, com a fiel observância da lei e caridade evangélicas, reparar todos os pecados cometidos por nós e por nosso próximo, impedir, por todos os meios, novas injúrias de Vossa divina Majestade e atrair ao Vosso serviço o maior número de almas possíveis.

Recebei, ó benigníssimo Jesus, pelas mãos de Maria santíssima reparadora, a espontânea homenagem deste nosso desagravo, e concedei-nos a grande graça de perseverarmos constantes, até à morte, no fiel cumprimento de nossos deveres e no Vosso santo serviço, para que possamos chegar todos à pátria bem-aventurada, onde Vós com o Pai e o Espírito Santo viveis e reinais por todos os séculos dos séculos.

Amém.


“Somos o que seremos”

 


“Amar a Deus e salvar a  alma”, deveria ser para todos a única preocupação iminente durante a vida inteira, já que fomos criados para Deus e, perde-lo, por culpa, significa a falência completa, a infelicidade eterna.

Nesses dias que antecederam o chamado “reinado de Momo” e agora em plena festa, ponho-me a pensar na efemeridade da vida. Minha lembrança volta-se à cerimônia tocante e comovente – que deveria impregnar a alma de todos com um sincero desejo de retorno para Deus –  quando o sacerdote, usando vestes de penitência, impõe, em nossas cabeças, as sagradas cinzas com uma admoestação severa e solene:
” Memento homo quia pulvis es et in pulverem reverteris” (Gn 3, 19)
“Lembra-te, ó homem, que és pó e que em pó te hás de tornar.
Santo Inácio de Loyola, falando sobre o objetivo central do homem nesta terra, dizia ter sido  o homem feito para “amar a Deus e salvar a sua alma”.
“Amar a Deus e salvar a  alma”, deveria ser para todos a única preocupação iminente durante a vida inteira, já que fomos criados para Deus e, perde-lo, por culpa, significa a falência completa, a infelicidade eterna.
Como salvar a nossa alma? Praticando os mandamentos! E todos estão contidos no primeiro: ” Amar a Deus sobre todas as coisas!”
Estamos vivendo em tempos piores do que o do dilúvio. Nesses tempos verdadeiramente das trevas, a humanidade rompeu com seu Criador, a criatura torna-se senhor de sua própria existência. Deus é banido da sociedade e das leis do Estado. Cresce uma nova humanidade que brada aos quatro ventos o seu laicismo : sem religião, sem Deus, sem nada.
Nos tempos de carnaval,  festa pagã e da carne, afloram, de maneira mais escancarada todas as inclinações para o mal. E se existe alguma barreira ainda não rompida, o espírito carnavalesco corrói sem muitas dificuldades toda e qualquer resistência, visto que é comum nesses dias de folia, a abolição de toda ou quase toda moralidade.
Não preciso aqui lembrar  como os santos enxergavam essas festas e como condenavam veementemente esses dias de folia. E olha que eles viveram em tempos remotos, mais tranquilos, quando não havia, ainda, o total declínio dos valores. O que diriam eles hoje?
Os santos levaram a sério a sua meta: “amar a Deus e salvar a alma”. Sabiam eles que tudo isso aqui era passageiro e que, cedo ou tarde, estariam  diante de Deus para um julgamento contra o qual ninguém poderá escapar.
Vivemos no cronos e nele devemos melhorar a cada instante, renunciando sempre ao mal, crescendo na prática das virtudes e eliminando o que não presta em nós.
S. Paulo gostava de comparar a vida espiritual, à busca da santidade, que exige renúncias, com o atleta que prepara-se a vida inteira, no labor constante, para poder ganhar a coroa da vitória. Ora, se alguém é capaz de fazer isso por glórias passageiras, não deveria nós, cientes do nosso fim terreno, já que somos pó, empenharmos para , amando a Deus sobre todas as coisas, salvar a nossa alma?
Fala-nos a “Imitação de Cristo”:
“Mui depressa chegará teu fim neste mundo; vê, pois, como te preparas: hoje está vivo o homem, e amanhã já não existe.
Entretanto, logo que se perdeu de vista, também se perderá da memória. Ó cegueira e dureza do coração humano, que só cuida do presente, sem olhar para o futuro! De tal modo te deves haver em todas as tuas obras e pensamentos, como se fosse já a hora da morte. Se tivesses boa consciência não temerias muito a morte.
Melhor fora evitar o pecado que fugir da morte. Se não estás preparado hoje, como o estarás amanhã? O dia de amanhã é incerto, e quem sabe se te será concedido?..” ( Cap 23)
É no cronos que devemos batalhar para salvar a nossa alma, pois na eternidade estaremos para sempre como  sairmos deste mundo. Na amizade de Deus ou Dele afastados eternamente.
Por esses dias fui visitar ,numa cidade não tão distante daqui ,uma religiosa pela qual tenho grande apreço. De uma inteligência privilegiada, perspicaz, conversava sobre tudo e sabia compreender bem a alma humana. Poliglota, tradutora e eficaz em tudo que se dispunha realizar. Depois de  anos que não a via, fui informado, aqui, que começara o seu declínio, ficando esquecida já no início do mal de alzheimer. Dirigi-me até lá, ao convento. Encontrei-a aparentemente bem, mas já não era mais a mesma. Esquecida completamente de muitas coisas ..Percebi então que começara o seu declínio que a levará ao ocaso evidente.
Refleti bem sobre isso tudo. Nossa vida é “poeira que passa”. cedo ou tarde estaremos em nosso ocaso. E o que vale é termos aproveitado bem o tempo que Deus nos deu para que ascendêssemos a Ele.
“Vaidade das vaidades, diz o Eclesiastes…”
“Lembra-te que és pó!”…
Como nos recordava o Pe. Antônio Vieira num dos seus sermões quaresmal, sabemos que nos tornaremos pó. Claro. Vemos a morte a nos rodear. Olhamos para o que ela fez com os outros, com os nossos entes…O que restou deles? Apenas o pó, nada mais. Mas duas tragédias nos tomam de inopino: a ilusão de que nunca nos tornaremos pó, e a cegueira que nos impede enxergar o pó que já somos.
“Lembra-te que és pó….e que em pó de hás de tornar!”
Seremos aquilo que já somos.
Multidões brincam, despreocupadamente, um carnaval avassalador, que destrói tudo o que é cristão, tudo o que é virtude e que nos aproxima de Deus. Quantos pecados! Quantas blasfêmias!
Se no tempo dos santos antigos essa festa já era nociva à alma, hoje afirmamos ser impossível dela participar sem se afastar de Deus, pelo pecado.
Claro que muitos dirão: ” É radical demais, esse discurso. Temos que nos divertir também! O importante é não ter maldade! Cada um faz o seu carnaval! O cristão brinca como cristão!..
Enganosa e falsa essas afirmações que provém de pessoas que querem servir ” a dois senhores”, como se fosse possível, servindo às trevas, querer também servir ao Reino de Deus.
Não existe meio termo para a mensagem do Evangelho e não existem santos sem radicalidade. Ninguém pode ser ” meio honesto”, ” meio casto”, “meio verdadeiro”. Ou é ou não é! Este é o preço e a exigência que Nosso Senhor nos faz.
“Seja o vosso falar ‘sim, sim; não, não’. O que passar disso é de procedência maligna” (Mateus 5:37).
E ainda:
“E, se um dos teus olhos te faz pecar, arranca-o; é melhor entrares no reino de Deus com um só dos teus olhos do que, tendo os dois seres lançado no inferno.” ( Marcos 9:47)
Ora, o carnaval em tudo que ele contem é impraticável para todo aquele que deseja o céu. Impraticável sobretudo para os cristãos que devem assemelhar-se em tudo a Cristo.
Há como brincar o carnaval de forma cristã? Não!  A abundância de comida para um obeso ou alguém que está de dieta não inibirá os desejos, muito pelo contrário. Pode-se ir até com boa intenções, mas as músicas, os gestos sensuais, os trajes imorais e as práticas pagãs destruirão por completo toda e qualquer inocência.
Diante de tanta profanação do corpo que é templo do Espírito Santo, de tanta imoralidade, de tantas almas que se perdem, de tanta irreverência contra Deus, fiquemos com o exemplo dos santos: aproveitemos o Kairós – o  cronos – o tempo presente que nos foi dado.
S. Domingos Sávio, em tenra idade foi capaz de dizer e viver: 
” ANTES MORRER QUE PECAR”
Saibamos o que somos e o que seremos: Pó, apenas pó…nada mais que isso!
E do pó lançado à terra..um dia, surgirá e vida novamente
“Assim também agora vós tendes tristeza, mas outra vez vos verei; o vosso coração se alegrará, e a vossa alegria ninguém poderá tirar."
João 16.22


Renovação da Consagração a Santíssima Virgem Maria

 


Nesta Festa da Imaculada Conceição - 08 de dezembro 2020.

Renovado a Consagração - um passo a mais em direção a santidade.

O método de consagração de São Luís Maria não é novo nem mesmo original. Foi o próprio Jesus Cristo que, aos pés da cruz, como que num testamento espiritual, confiou-nos à sua Mãe Santíssima e quis que nos confiássemos a ela (cf. Jo 19, 25-27). A partir deste fato, desde os primórdios da Igreja, os cristãos eram formados para entregar-se inteiramente aos cuidados da Virgem Maria. A partir disso, homens sábios e santos a desenvolveram e a formularam a teologia, mais especificamente a mariologia, dessa entrega a Jesus por Maria.

No final do século XVII, São Luís de Montfort tem contato com a doutrina mariológica da consagração existente na época, à qual acrescentou algumas contribuições importantes. Essa mariologia de São Luís nos ajuda a compreender com mais profundidade a consagração e a sua importância em nossas vidas. No seu livro: “O Segredo de Maria”, temos como que um esboço de suas formulações sobre a consagração. Em 1712, o Santo desenvolveu e formulou, a partir de elementos já existentes, o seu método definitivo de consagração, que nos foi transmitido no “Tratado da Verdadeira Devoção a Santíssima Virgem”.

O método de São Luís Maria é o resultado de uma mariologia sólida, desenvolvida através dos séculos, que teve a sua formulação final inspirada pelo Espírito Santo para os tempos difíceis que viriam.

Este método foi testado e aprovado pelos fiéis da Igreja Católica nos últimos três séculos. Nesse período, muitos santos se consagraram a Santíssima Virgem pelo método de São Luís Maria. Dentre eles, citamos: Santa Teresinha do Menino Jesus, São João Bosco, São Pio de Pietrelcina e São João Paulo II. Este último, o mais ilustre e recente deles, foi o maior propagador da consagração a Jesus por Maria dos últimos tempos.

O método de São Luís é seguro, pois foi testado na vida dos santos e aprovado pela Igreja. Sendo assim, se queremos trilhar esse caminho seguro de santificação, nos consagremos por esse método, inspirado por Deus aos seus santos.

Link relacionado:

PADRE PAULO RICARDO. Consagração Total a Nossa Senhora


Ano A - Mateus 9,9-13

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