Somente um encontro com Deus pode dar pleno significado à nossa vida, sublinha o Papa



Depois da Missa por ocasião do Dia Mundial do Migrante e do Refugiado, o Papa Francisco presidiu a oração do Ângelus e comentou o Evangelho do dia, que propõe a “manifestação do Senhor”.
O Pontífice disse que este domingo de introdução ao tempo litúrgico comum “serve para animar a fé dos cristãos na vida cotidiana, em uma dinâmica entre epifania e sequela, entre manifestação e vocação”.
“Apenas um encontro pessoal com Jesus gera uma jornada de fé e discipulado. Poderíamos ter muitas experiências, realizar muitas coisas, estabelecer relacionamentos com muitas pessoas, mas apenas Jesus, pode dar pleno significado às nossas vidas e tornar nossos projetos e iniciativas frutíferas”.
Francisco manifestou que “cada um de nós, seres humanos, estamos em busca: em busca da felicidade, do amor, de uma vida boa e plena”. Deus Pai, nos deu tudo isso através do seu Filho Jesus”.
E nessa busca, “é fundamental o papel de um verdadeiro testemunho, de uma pessoa que primeiro percorreu o caminho e conheceu o Senhor”.
“A vida de fé consiste no desejo de ser com o Senhor e, portanto, buscar o lugar onde ele mora. Isso significa que somos chamados a superar uma religiosidade habitual e óbvia, revivendo o encontro com Jesus na oração, na meditação sobre a Palavra de Deus e no atendimento aos sacramentos, para estar com ele e dar frutos graças a Ele, à Sua ajuda, a Sua graça”, acrescentou. Fonte: ACI Digital

Como se preparar para comungar? Bispo responde



O Bispo de Jaén (Espanha), Dom Amadeo Rodríguez, divulgou em sua carta pastoral algumas indicações sobre como receber a comunhão.
O Prelado explicou que “a Comunhão deve ser vivida com a mesma intensidade espiritual que a escuta da Palavra de Deus ou a Consagração” e que, em qualquer momento da celebração eucarística, “nossa participação deve ser plena, consciente, ativa e frutuosa”.
Assim, disse que “são muitos os gestos e as atitudes que tenho a oportunidade de observar, como a atitude da escuta, o silêncio e, de modo especial, o sentimento de adoração que se manifesta no momento da Consagração”, no qual “uma maioria dos fiéis se colocam de joelhos diante do Senhor”.
Mas o Prelado também aponta que “não gosto do modo como alguns se aproximam para comungar e como voltam aos seus assentos”.
Distração na hora de comungar
Dom Rodríguez disse que no momento da Comunhão, há “uma espécie de desconcerto”, pois “dá a impressão de que alguns dos presentes não são conscientes do que está acontecendo neles, para eles e também para todos os que participam da Missa”.
“O que recebem a Eucaristia se unem mais estreitamente a Cristo. Por isso mesmo, Cristo os une a todos os fiéis em um só corpo: a Igreja. A comunhão renova, fortifica, aprofunda esta incorporação à Igreja já realizada peloBatismo. No Batismo, fomos chamados a não formar mais do que um só corpo”, recordou citando o Catecismo.
Dessa maneira, o Bispo de Jaén disse que, “no que se refere ao modo de comungar, sem que me atreva a julgar as atitudes anteriores”, de acordo com o modo de colocar nas mãos ou na boca se reflete que “aparentemente não valorizam adequadamente a presença real e sacramental de Jesus no Pão Eucarístico”.
Como comungar
Sobre os que recebem a comunhão na mão, o Bispo escreveu que “nem sempre se observa que ‘a mão esquerda deve ser um trono para a mão direita, pois esta deve receber o Rei”.
Nesse sentido, o Prelado indica que seria necessário educar sobre como se deve receber o Corpo de Cristo e que, embora “seja evidente que o que importam são as atitudes espirituais que adotamos”, também as formas são importantes “e é preciso orientar, sobretudo quando percebem hábitos muito pouco corretos”.
Porque, “para tratar o Senhor temos que colocar o melhor de nós mesmos”, assinalou.
Preparar-se adequadamente
Como remédio para este problema, o Prelado propõe participar “adequadamente dos ritos de preparação”.
“A atitude que deveria cuidar na preparação para comungar deveria ser a gratidão pelo dom que o Senhor nos presenteia; é Ele quem vem a nós. E com a gratidão, o desejo profundo de recebê-lo em nossa vida”, assegura.
“Uma vez que o sacerdote comungue, em seguida convida os fiéis a participar no banquete eucarístico com uma fórmula que é o anúncio de uma boa notícia: convida-nos a participar das bodas do Cordeiro, a provar na comunhão a vida eterna”, assegura.
“Quando o sacerdote, ao nos dar a comunhão, nos diz ‘o Corpo de Cristo’, nós respondermos ‘amém’, estamos dizendo: 
‘Sim, quero, aceito, desejo que uma a sua vida à minha”.
Por isso, insiste que “tudo isso é evidentemente tão sublime que, ou se leva a sério ou corremos o risco de banalizar o que, pela graça de Deus, enriquece e renova a nossa vida”.
Momento de oração pessoal
Depois de comungar, Dom Rodríguez incentiva a “encontrar-se com Jesus na intimidade” e, para isso, “é imprescindível o silêncio que nos permita um diálogo com Ele”.
“Esse momento é a grande oportunidade para um encontro que fortaleça nossa fé, aprofunde-nos na oração e nos oriente em nossa missão, a que temos que realizar após nos alimentarmos da Eucaristia”, assegura o Prelado.
Entretanto, lamentou que, “pelo tom indisciplinado ou distraído que se nota no ambiente, é evidente que, em alguns casos, isso não está acontecendo”.
Por isso, o Bispo de Jaén propõe que “se eduque com boas catequeses como se encontrar com o Senhor após comungar”.
“É importante que se recorde que é tempo de rezar; e para isso, pode-se indicar alguns argumentos sobre os quais falar com o Senhor e algumas orações que poderiam nos ajudar nesse diálogo com Jesus Eucarístico”, aponta.
Cantos que convidem à oração
Dom Rodríguez assegura que o clima de oração não é incompatível com o canto, mas destaca que “não se deve ter pressa em começar o canto, nem é necessário estar cantando durante todo o tempo de distribuição da comunhão e, claro, nem sempre é preciso cantar na meditação de ação de graças”.
“Se cantar, os cantos tanto no tom da música como, sobretudo, na letra, devem convidar à oração. Todas as canções da Comunhão deveriam ser eucarísticas e orantes. O ritmo ou a letra de algumas rompe muitas vezes o tom espiritual que esse momento deve ter e alteram a necessidade de oração que a assembleia tem”, afirma.
Dar exemplo da importância
Esta atitude de oração também é importante que os que participam da Eucaristia mas não comungam.
“Para elas, o tom espiritual deve ser o mesmo que para aquelas que comungam; esse momento da celebração da Eucaristia também é um momento de oração e de intimidade com Jesus no Santíssimo Sacramento, embora sua comunhão seja ‘espiritual’”.
Por isso, é importante o exemplo daqueles que comungam, do “quanto é maravilhoso e importante receber Jesus sacramentalmente”.
“Cuidemos com muito esmero da comunhão, irá nos ajudar muito em todas as oportunidades que tivermos de receber Jesus: irá nos ajudar a crescer na fortaleza, na autenticidade, na radicalidade de todos os demais aspectos da nossa vida cristã”, sublinha.
Fonte:ACI Digital.

Sente-se deprimido ou triste? Reze esta oração do Padre Pio




“Fica Senhor comigo, pois preciso da tua presença para não te esquecer”, é parte de uma oração escrita por São Pio de Pietrelcina e que foi recomendada em um artigo publicado no site da Diocese de Celaya (México) para as pessoas que sofrem de depressão ou enfrenam uma tristeza profunda.
No artigo de 10 de janeiro, assinala que “o Manual diagnóstico e estatístico dos transtornos mentais (DSM) inclui definições clínicas para a depressão”, mas também se pode recorrer “à explicação sobre a escuridão espiritual que São João da Cruz escreve em ‘A noite escura da alma’”.
“Seja qual for a forma em que tenha chegado a um estado depressivo, seja qual for a história que te levou até aí, a chave nesses momentos escuros é estender a mão, buscar o contato” com Deus, afirmou.
O autor indicou que “o estado de escuridão e depressão não é um vazio”, mas “um espaço cheio de conhecimento diante do qual estamos momentaneamente cegos”. “Quando tentamos alcançá-lo sozinhos, às vezes estamos muito exaustos para continuar a aprofundar e, assim, sucumbimos às ondas de desespero”, assinalou.
“Embora nos tenham ensinado que perder a esperança é voltar as costas para Deus – o que é pecado –, há outro elemento do desespero que às vezes passa batido. Deriva da Regra de São Bento: ‘Que em tudo Deus seja glorificado’”.
O Autor relatou que em uma confissão, “estando eu em uma época de depressão, o sacerdote me deu uma penitência muito concreta. Devia ler sobre Jesus caminhando sobre o mar tempestuoso e sobre o medo de Pedro, em Mateus 14,30-31. Em seguida, teria que refletir, especificamente, sobre o momento em que Pedro se desespera e busca a ajuda de Nosso Senhor, esse segundo exatamente antes de Jesus segurar sua mão”.
“Foi um momento escuro, cheio de dúvida para Pedro, cuja fé tinha fraquejado. Também foi uma resposta intuitiva para uma pessoa que se afoga fisicamente: estender a mão”, assinalou.
Explicou que esta é “uma metáfora para estender a mão para Cristo psicologicamente e espiritualmente. Surpreendeu-me a rapidez com que o instinto de sobreviver espiritualmente se uniu ao desejo de viver fisicamente quando se está esgotado e em águas profundos”.
“Por isso, com tranquilidade de saber que o Senhor pegou minha mão e que não me afogarei, frequentemente, leio esta oração, às vezes até mesmo três vezes inteira”:
Fica Senhor comigo, pois preciso da tua presença para não te esquecer.
Sabes quão facilmente posso te abandonar.
Fica Senhor comigo, porque sou fraco e preciso da tua força para não cair.
Fica Senhor comigo, porque és minha vida, e sem ti perco o fervor.
Fica Senhor comigo, porque és minha luz, e sem ti reina a escuridão.
Fica Senhor comigo, para me mostrar tua vontade.
Fica Senhor comigo, para que ouça tua voz e te siga.
Fica Senhor comigo, pois desejo amar-te e permanecer sempre em tua companhia.
Fica Senhor comigo, se queres que te seja fiel.
Fica Senhor comigo, porque, por mais pobre que seja minha alma, quero que se transforme num lugar de consolação para ti, um ninho de amor.
São Pio de Pietrelcina, Oração para depois da Comunhão.
Fonte:ACI Digital.

Ano A - Mateus 9,9-13

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