AJUDE as Pessoas no HAITI - No Final da Matéria tem a conta da Irmã Maria Liani Postai CSC

 

Haiti: Missionárias da Congregação das Irmãs de Santa Catarina VM relatam realidade dramática

O testemunho de Ir. Maria Liani Postai csc, da Congregação das Irmãs de Santa Catarina VM, e do Frei João Daniel, haitiano.

Fabrício Preto - POM

“A situação é dramática. Uma realidade muito forte, que começou no sábado pela manhã, por volta das 8h30. Foi um momento arrasador e atingiu a nossa região, em Les Cayes, próximo ao epicentro do terremoto. Foi um terror, todos nós experimentamos isso, parecendo que a terra abriria e que nós seríamos engolidos”.

Esse é o testemunho de Ir. Maria Liani Postai csc, da Congregação das Irmãs de Santa Catarina VM, que junto com mais seis religiosas atuam no Haiti junto à população mais carente, sendo missionárias no atendimento à saúde.

No último sábado, 14 de agosto, um terremoto de 7,2 que atingiu o sul do Haiti, causando mais de 2.189 mortos e quase 12 mil feridos. Entre os mortos estão dois sacerdotes e entre os feridos está o cardeal Chibly Langlois.

Ir. Maria Liani fala sobre os momentos vividos nos últimos dias. “O terremoto arrasou com a maioria das casas dos pobres, também destruiu prédios, e a cúria da diocese caiu por terra.  Nós estamos dando toda a assistência às famílias, tentando conseguir recursos. O que tínhamos já foi investido na compra de lonas, alimentos e água, pois tudo parou. Além do abalo que nós irmãs sofremos, pois demoramos um pouco para retomar. Nós temos que ser fortes para consolar, ajudar e restaurar as famílias que tiveram todas essas perdas. Toda a ajuda, especialmente a oração, e também o auxílio material para podermos ajudar a reconstruir, ao menos em parte, as casas onde as pessoas possam ficar, pois as famílias perderam os espaços de convivência”, lembrou a missionária.

O vídeo enviado pela missionária mostra um pouco da realidade local após o terremoto, através do testemunho do Frei João Daniel, haitiano.

https://youtu.be/XrGKjBxswD8

Missionárias colaboram com os cuidados na saúde

A Congregação das Irmãs de Santa Catarina VM, das Províncias de Novo Hamburgo (RS) e Petrópolis (RJ), colaboram em três comunidades: Corail – Grandanse, Abacou – Sao Jean de Sud e Bellabe. Em Abacou e Corail atendem em postos de saúde chamados Dispensaire e em Bellabe atendem a saúde domiciliar, clínica móvel e formação de jovens. “Estamos em Corail- região de Grandanse, Diocese de Jeremie, Abacou e Bellabe na Região Sul e Diocese de Les Cayes. Nos três campos de missão atendemos na área da Saúde, seja em Postos e à domicílio. Também, em Bellabe temos a Casa de Formação para a Vida Religiosa onde estão conosco quatro jovens Postulantes haitianas.”, finalizou Ir. Maria Liani.


Ajudas podem ser realizadas

Para colaborar com o trabalho das Irmãs no Haiti, a congregação disponibilizou uma conta para receber doações.
Banco do Brasil
Agência 3134 digito 8
Conta Poupança: 131 220 dígito 0
PIX – 51 99685 2959
A conta está no nome de Ivoni Francisca Ferreira dos Passos (Ecônoma de Província)

Fotos: Ir. Maria Liani Postai csc, da Congregação das Irmãs de Santa Catarina VM

Fonte:. https://www.vaticannews.va/pt/igreja/news/2021-08/haiti-missionarias-congregacao-irmas-de-santa-catarina.html



Terremoto no Haiti: 'Estamos abandonados, e o povo está desesperado por comida, por alguma ajuda'

O Haiti vive dias desoladores. 

Depois que um terremoto atingiu a ilha caribenha no último sábado (14/08) 
— deixando pelo menos 2,1 mil mortos 
—, outro desastre natural fustigou mais uma vez seus habitantes: a tempestade tropical Grace. 

Chuvas intensas e ventos fortes têm dificultado o complexo trabalho de resgate entre os escombros deixados pelo tremor de magnitude 7,2. 

Por que ocorrem tantos terremotos no Haiti? 

Centenas de mortes e casas virando destroços: as imagens da destruição causada por terremoto no Haiti E as mais de 30 mil pessoas que ficaram desalojadas têm sobrevivido vagando pelas ruas, em busca de comida e refúgio, dormindo sobre plástico em abrigos improvisados. 

'Estão com frio e com fome' Montamos uma clínica móvel em frente ao nosso centro, onde estamos atendendo pessoas com ferimentos leves e entorses para descongestionar um pouco os hospitais. 
Os hospitais estão lotados e em péssimas condições. 
Uma das crianças que eu tive que atender tinha ido para o hospital, mas lá eles não tinham gesso, então colocaram qualquer coisa. 

Ela tem uma fratura enorme e precisa de cirurgia. Mas eles tinham colocado uma atadura e nada mais. 

Tem gente que nem sequer conseguiu sair dos escombros ou receber atendimento nos postos de saúde. 

Nós estamos nos aconselhando com traumatologistas do Chile via zoom, mostramos cada caso e eles nos dizem o que fazer. 
 Além disso, temos visitado os diferentes refúgios que estão surgindo. 

São abrigos informais; as pessoas ocupam terrenos baldios, campos de futebol e praças, e estão construindo suas casinhas. 

Na terça-feira (17/08), fomos entregar alguns kits de higiene, com absorventes higiênicos e escovas de dente, entre outras coisas. 

Também distribuímos roupas de bebês e plásticos para que tivessem pelo menos um lugar seco para dormir. 

A situação é muito triste, estão todos molhados, muitos são crianças, estão com frio e com fome. Mas não temos comida. 

E alguns ficam desesperados e gritam para nós: "Tragam comida!" Tampouco é fácil encontrar água potável. Então nos pedem água... e pedir água é muito forte, é muito doloroso.

Fonte: BBC Brasil

Ano A - Mateus 9,9-13

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