REZEMOS PEDINDO A INTERCESSÃO DA MÃE SANTÍSSIMA


Mãe Amada cuida de minha família!!!



Como está a nossa FÉ???


Como estamos vivendo a nossa fé? Acreditamos nas promessas de Deus para nós?
Estamos vivendo bem a nossa fé? Acreditamos nas promessas da Palavra de Deus para nós?Hoje, o Senhor nos questiona: como está a nossa fé? Nossa fé é viva? Acreditamos nas promessas de Deus, nos “novos céus e na nova terra”, na Jerusalém celeste, onde não haverá mais choro, nem grito, nem dor? (cf. Is 65, 17-19). Ou somos incrédulos, como o funcionário do rei a quem Jesus Cristo chamou a atenção: “Se não virdes sinais e prodígios, não acreditais” (Jo 4, 48). O Senhor nos criou para entrarmos nesses céus novos e nessa terra nova, mas só entraremos na Jerusalém celeste pela porta da fé.
No início de nossa caminhada, pode ser que Jesus realize milagres para que, vendo estes sinais, nos convertamos. Foi isso que aconteceu com aquele funcionário do rei depois da cura de seu filho. Vendo este vivo e com saúde, ele e toda sua família abraçaram a fé (cf. Jo 4, 53). Mas, depois de nossa primeira conversão, de abraçarmos a fé na salvação em Jesus Cristo, somos chamados a acreditar nas promessas que nos foram feitas.
Não fiquemos a vida toda buscando sinais, curas, milagres, prodígios, como faziam muitos no tempo do paralítico (cf. Jo 5, 2-5) e como continuam fazendo muitos ainda em nossos dias. Ao contrário, acreditemos nas promessas de salvação da Palavra de Deus, feitas pelos profetas e, nos últimos tempos, pelo próprio Filho de Deus. Sejamos dóceis, como a Virgem Maria, que acolheu com fé e humildade o anúncio que ela seria a Mãe do Salvador.
Pelo sim de Nossa Senhora a este anúncio, ela se abriu à obra do Espírito Santo, que gerou nela o Verbo de Deus, Jesus Cristo. Como Maria, digamos nosso sim ao Pai, para que o Espírito gere também em nós o Filho. Ela mesma gerará seu Filho Jesus em nós, pela ação do Espírito do Senhor. Este gerar Jesus Cristo em nós se dá de forma misteriosa, invisível aos nossos olhos, por toda a nossa vida. Acolhamos com fé esse mistério da salvação.
Assim, como a Virgem Maria, não tenhamos medo de acolher com fé essa obra que Deus quer realizar em nossas vidas. Sejamos dóceis à vontade do Pai nos confiando a Nossa Senhora, para que ela gere, pelo Espírito Santo, o Seu Filho Jesus Cristo em nós. O Pai quer gerar Jesus Cristo em nós, para que, pela força do Seu Espírito, realizemos a Sua vontade. Nos confiemos inteiramente a Jesus Cristo pelas mãos de Maria, para que sejamos salvos e alcancemos a eterna bem-aventurança na Jerusalém Celeste, no Reino dos Céus.

Maria a Mulher Perfeita


Em Maria a mulher assume seu verdadeiro valor

Nunca deveríamos nos cansar de olhar para Maria como modelo de toda mulher. Em Maria, virgindade e maternidade se fundem numa maravilhosa harmonia. Nela, contemplamos a maturidade afetiva que, integrada pela fé, oferece-nos um novo caminho de libertação e de alegria na própria vida.
Deus, na Encarnação do Verbo, dispensou a cooperação do homem mas não da mulher. Essa única realidade deveria fazer exultar todas as mulheres e fazer do 'Magnificat' o seu cântico de libertação. Deus continua a olhar cada mulher com carinho e amor, como um dia olhou para a virgem Maria, chamando-a a esse grande gesto de cooperação. Enquanto houver homens e mulheres abertos ao mistério da vida, teremos a experiência do amor. Em Maria de Nazaré, a mulher assume o seu verdadeiro valor e sentido.
O mundo feminino depois do mistério da Encarnação, não será o mesmo. A mulher não foi criada nem mais nem menos importante que o homem, mas como alguém sem o qual não existe a presença da vida. Na escola de Maria de Nazaré, devemos aprender a respeitar a mulher e colocar-nos lado a lado na construção de um mundo novo.
No dia do 'Jubileu das mulheres', todos os homens devem pedir desculpas a elas por não as amar como merecem, por não as respeitar e por transformá-las tantas vezes em objeto descartável. Resgatar a dignidade da mulher é obra de todos.
Em Maria, quero prestar minha homenagem a todas as mulheres que se abrem à vida, que lutam para gerar vida e são capazes de morrer para que a vida possa viver. Amar Maria é amar toda mulher.
O que mais me comove em Maria é contemplá-la grávida, carregando e gerando vida. Que toda mulher grávida possa ser sempre o símbolo mais forte da vida e encontre em todos acolhida. Quem acolhe uma mulher grávida não acolhe somente uma vida, mas duas. Que toda mulher grávida, seja quem for, sempre se sinta amada, jamais explorada.
Ave Maria, mulher cheia de graça
Que em toda mulher eu saiba contemplar a ternura de Deus;
Que em toda mulher grávida eu saiba adorar a vida;
Que em toda mulher eu possa ver alguém que me contempla;
Que eu possa lutar com toda a força para que não haja mais mulher marginalizada, sofrida desrespeitada.
Que nenhuma mulher seja obrigada a se vender e a prostituir-se para poder sobreviver...
A toda mulher, seja quem for, quero prestar a minha homenagem e pedir perdão porque nem sempre as amei nem lutei ao seu lado.
Deus abençoe cada mulher neste dia e que sejam muito felizes!
Amém!

A Cruz é Um Convite para Superarmos o Egoísmo


A Cruz é Um Convite para Superarmos o egoísmo
Aqui começa a semana maior da nossa fé cristã. Nesta Semana Santa não só lembraremos um fato histórico do passado, mas celebraremos a presença viva de Cristo Jesus que padeceu, morreu e ressuscitou; e leva em frente toda a nossa comunidade cristã pela presença do seu Divino Espírito Santo, até os dias de hoje.
Jesus entra triunfalmente em Jerusalém e o povo todo o acolhe: “Bendito aquele que vem como Rei em nome do Senhor! Paz no céu e glória no mais alto dos céus!” E o Evangelho também fala solenemente da Paixão do Senhor.
Jesus é apresentado, desse modo, com toda sua humanidade, compartilhando a angústia e a dor dos homens frente à injustiça e à traição, sem, por isso, perder a serenidade de quem confia e espera em Deus – Ele é o “Servo Sofredor” que carrega o peso de toda humanidade como havia anunciado o profeta Isaías.
Por outro lado, o processo permite que Jesus enfrente ambas as autoridades: a civil e a religiosa, e proclame a Sua máxima autoridade messiânica.
A Paixão de Jesus se toma assim, um desafio, um alerta para a vida de seus seguidores. Trata-se de um convite a optar pelos crucificados, pelos excluídos, pelos marginalizados da história, sempre lembrando que a justiça de Deus se inicia ali, onde os homens sofrem a injustiça dos opressores.
O exemplo de Jesus é um terno apelo para que confiemos em Deus, apesar de tudo e contra tudo. Jesus nos ensina, com seus gestos de perdão e reconciliação, que as adversidades não devem nos afastar de uma oração ardente, constante e confiante.
A cruz de Jesus é um convite para superarmos nossas opções egoístas e oferecer, doar ao irmão o melhor de nós mesmos e, se for necessário, também nossa vida.
A sabedoria do homem é afirmação em si mesmo, servindo-se do outro, e o seu poder é possuir, dominar e exaltar-se. A sabedoria de Deus, expressa em Jesus crucificado, é afirmação do outro mediante o extremo dom de si mesmo; seu poder é despojar-se de tudo, inclusive do próprio “eu”, abaixando-se até à morte de cruz.
Por isso, a cruz de Jesus nos salva, dá-nos equilíbrio, faz-nos viver bem em comunidade, respeitando as diferenças de cada um. Jesus está em nossas cruzes. A Páscoa só será bem vivida se tivermos certeza que a cruz é sinal de libertação.
Boa caminhada para Cristo, nossa Páscoa definitiva!
Padre Bantu Mendonça

O caminho da Páscoa

O caminho da Páscoa

Abre-se, então, a Semana Santa!

"Caminhar. 'Vinde, Casa de Jacó! Caminhemos à luz do Senhor' (Is 2,5). Trata-se da primeira coisa que Deus disse a Abraão: caminha na minha presença e sê irrepreensível. Caminhar: a nossa vida é um caminho e, quando nos detemos, está errado. Caminhar sempre, na presença do Senhor, à luz do Senhor, procurando viver com aquela irrepreensibilidade que Deus pedia a Abraão, na Sua promessa". Assim se pronunciou o Santo Padre, o Papa Francisco, em sua primeira homilia na Capela Sistina, quando celebrou a Santa Missa com os cardeais participantes do Conclave.

Na Igreja primitiva, o Cristianismo era chamado "Caminho" (cf. At 9,2; 19.9.23; 22,4; 24.14.22). A grande estrada percorrida por Jesus em direção a Jerusalém, onde consumou seu mistério de Páscoa, fez com que as multidões acorressem a Ele. Brotaram como ramos de oliveira os discípulos! Conversão, passagem, movimento, dinamismo para sair da escuridão para a luz, da tristeza à alegria, da morte à vida. E seus seguidores, no correr dos séculos, receberam a tarefa de espalhar as sementes da fé em todos os recantos da terra. Aos discípulos de hoje em caminho, é confiada a mesma tarefa.

No júbilo que contagiou a todos, a Igreja de Jesus Cristo conheceu o novo Sucessor de Pedro para estar à frente da Igreja de Roma, que preside à caridade. Os primeiros dias de seu pontificado testemunham o "norte" indicado pela bússola da fé, como a qual quer colocar-nos a caminho: "Cristo é o Pastor da Igreja, mas a Sua presença na história passa pela liberdade dos homens: um deles é escolhido para servir como seu Vigário, Sucessor do Apóstolo Pedro, mas Cristo é o centro. Não o Sucessor de Pedro, mas Cristo. Cristo é o centro. Cristo é o ponto fundamental de referência, o coração da Igreja. Sem Ele, Pedro e a Igreja não existiriam nem teriam razão de ser" (Encontro do Papa com os profissionais da Comunicação).

Se são imensas as multidões do tempo presente, multiplicadas pelo alcance dos meios de comunicação, maiores as responsabilidades de todos os cristãos. Com Papa Francisco à frente, apontando-nos Jesus Cristo como o único Senhor de nossas vidas, a Igreja se faça caminho, abra-se à missão, redescubra continuamente seu dinamismo interior e continue sua estrada para chegar aos confins da terra dos corações de todos os homens e mulheres, especialmente os mais pobres e os afastados de Deus. Ela não pode parar, mas há de caminhar sempre, uma Igreja em movimento.

A sabedoria milenar da Igreja organizou o ano litúrgico de forma a proporcionar aos fiéis cristãos beberem na única fonte do Mistério Pascal de Cristo as diversas dimensões de sua fé. A Páscoa é a festa fundamental, celebrada a cada domingo, presente em todas as missas diárias, quando, do nascer ao pôr do sol, em toda parte, por Jesus Cristo e pela força do Espírito Santo, é oferecido ao Pai o sacrifício perfeito (Cf. Oração Eucarística III). Celebra-se também, após a intensa preparação quaresmal, a Páscoa anual, com a qual acompanhamos os passos de Nosso Senhor Jesus Cristo antes de Sua Paixão, para viver, no Tríduo Pascal, seu êxodo, mistério de entrega pela nossa salvação, ressuscitando com Ele! A delicadeza pedagógica da Igreja nos conduz, então, à renovação anual de nosso batismo na grande Vigília da Noite Santa e no Domingo de Páscoa. Em seguida, se quarenta dias foram dados para a preparação da Páscoa, cinquenta dias serão dedicados até a Solenidade de Pentecostes para aprofundar a vida nova recebida, acompanhados, de modo especial, pelos que renascerem nos sacramentos da iniciação cristã nestas solenidades pascais.

Abre-se, então, a Semana Santa! O Domingo de Ramos e da Paixão começa com um convite a um caminho: "Vamos iniciar, com toda a Igreja, a celebração da Páscoa de nosso Senhor. Para realizar o mistério de sua morte e ressurreição, Cristo entrou em Jerusalém, sua cidade. Celebrando com fé e piedade a memória desta entrada, sigamos os passos de nosso Salvador para que, associados pela graça à sua cruz, participemos também de sua ressurreição e de sua vida". Na Quinta-feira Santa, Jesus vai ao encontro de seus discípulos, lava-lhes os pés, deixando o mandamento novo com o qual faremos continuamente o passagem do egoísmo para a comunhão e a partilha. Oferece-nos a Eucaristia, viático para a estrada da vida, Corpo e Sangue do Senhor oferecido aos fiéis, enquanto esperamos a Sua vinda. Sexta-feira Santa é dia de "Via Sacra", caminho para o Calvário! Dali para frente, a definitiva estrada que passa pela escuridão do túmulo para chegar à manhã jubilosa da Ressurreição. Depois, o Senhor marca encontro na Galileia, ordenando aos discípulos fazerem o caminho de volta ao cotidiano com a força do Ressuscitado. Quando "viaja" para o céu, começou para a Igreja a grande viagem missionária, que continuará até a volta do Senhor, no fim dos tempos, garantindo o cumprimento de Sua promessa com o penhor do Espírito Santo derramado sobre a Igreja.

E retornamos a Papa Francisco em sua primeira homilia, que nos oferece um magnífico roteiro para a Semana Santa, a Páscoa e a vida: "Eu queria que todos nós tivéssemos a coragem, sim, de caminhar na presença do Senhor, com a Cruz do Senhor; de edificar a Igreja sobre o sangue do Senhor, que é derramado na cruz; e de confessar como nossa única glória Cristo Crucificado. E assim a Igreja vai para diante. Faço votos de que, pela intercessão de Maria, nossa Mãe, o Espírito Santo conceda a todos nós esta graça: caminhar, edificar, confessar Jesus Cristo Crucificado".

Os cristãos e todas pessoas de boa vontade sejamos dignos das graças vividas na Igreja e com a Igreja durante este tempo! Os ramos da fé professada, erguidos no Domingo de Ramos, expressem o nosso júbilo.

Ano A - Mateus 9,9-13

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