Condições espirituais necessárias para receber a Eucaristia


Aprenda algumas orientações importantes para receber a Eucaristia

Muitos, antes de receberem a Eucaristia, já se perguntaram: “Tenho eu as condições espirituais necessárias para receber a Eucaristia?”. Ao nos aproximarmos para receber a Santa Comunhão, é necessário que haja, em nossa alma, uma pré-disposição interior para tal graça a ser acolhida em nosso interior. O Concílio Ecumênico de Trento prescreve que a Eucaristia seja proposta aos fiéis “como antídoto, que nos liberta das culpas cotidianas e nos preserva dos pecados mortais”.
Todo antídoto tem por finalidade combater algum tipo de veneno mortal. Na vida cristã, o veneno que pode nos fazer morrer espiritualmente é o pecado. Portanto, cada um deve examinar a si mesmo, sua vida e consciência, acerca dos pecados cometidos e verificar se não há pecados graves que necessitem ser confessados. Caso não haja a oportunidade de confessar-se, desde que haja um motivo grave para tal, deve-se fazer um ato de contrição, que inclua o propósito de confessar-se o quanto antes.

Ao aproximar-se da sagrada mesa eucarística, é necessário que o fiel tenha consciência e discernimento pleno do seu ato. Não é raro pessoas comungarem sem as devidas condições espirituais. Em todo caso, que cada um examine a si mesmo.
A comunhão eucarística é para os pecadores, já que os santos não precisam comungar por estarem na plenitude da graça. No entanto, mesmo a Eucaristia tendo como destinatário pessoas pecadoras, é preciso que haja o discernimento necessário para recebê-la ativa, consciente e frutuosamente.

Hoje, vivemos em uma sociedade religiosa dos extremos! Para algumas pessoas, nada mais é pecado. Tudo está liberado! Tudo é permitido! Há ainda um outro grupo de pessoas que consideram tudo pecado. São dois extremos perigosos. É preciso o justo equilíbrio.
Uma das maneiras de demonstrarmos reverência à Sagrada Eucaristia é nos aproximarmos para recebê-la em estado de graça, livres de todos os pecados mortais.
Dentre as inúmeras condições espirituais necessárias para receber a Eucaristia, a nossa reverência e como nos aproximamos da santa comunhão também se revestem de outras atitudes, como o modo que nos vestimos, nosso caminhar, nossa participação ativa e consciente nos ritos litúrgicos do Sacrifício da Missa.

Importante também é o fiel, após comungar, fazer a sua ação de graças no momento propício, que é o silêncio após o canto de comunhão. Aquele momento não é apenas um espaço isolado dentro da liturgia eucarística, mas sim um tempo oportuno que convida à intimidade com o Senhor Jesus Cristo, que em nós faz sua morada.

Ao celebrarmos bem cada momento da liturgia do Santo Sacrifício da Missa, estaremos, desde o seu início, preparando-nos adequadamente para receber a comunhão eucarística com todos os frutos espirituais que em nós deseja se realizar plenamente.

As promessas de Nossa Senhora a quem reza o Rosário


Nossa Senhora faz promessas a quem reza o Rosário

“O terço é a minha oração predileta. A todos exorto cordialmente que o rezem.” (João Paulo II)
Nossa Senhora, em suas aparições, pediu que rezássemos o Rosário e confiou valiosas promessas a São Domingos e ao bem-aventurado Alan de La Roche.
Primeira promessa
“Todos os que rezarem o meu Rosário, com constância, receberão graças especiais.”
Segunda promessa 
“Aos que rezarem devotamente o meu Rosário, prometo minha especial proteção e as grandes graças.”
Terceira promessa 
“Os devotos do meu Rosário serão dotados de uma armadura poderosa contra o inferno, pois conseguirão destruir o vício, o pecado e as heresias.”
Quarta promessa 
“Aos que rezarem devotamente o meu Rosário, prometo minha especial proteção e as grandes graças.”
Quinta promessa 
“Toda alma que recorre a mim, por meio da oração do Rosário, jamais será condenada.”
Sexta promessa 
“Todo aquele que rezar devotamente o Rosário e aplicar-se na contemplação dos mistérios da redenção não será atingido por desgraças; não será objeto da justiça divina por meio de castigos e não morrerá impenitente. Se for justo, permanecerá como tal até a morte.”
Sétima promessa 
“Os que realmente se devotarem à prática da oração do Rosário, não morrerão sem receber os sacramentos.”
Oitava promessa
“Todos aqueles que rezarem com fidelidade o meu Rosário terão, durante a vida e no instante da morte, a plenitude das graças e serão favorecidos com os méritos dos santos.”
Nona promessa 
“Os devotos do meu Santo Rosário que forem para o Purgatório, eu os libertarei no mesmo dia.”
Décima promessa 
“Os devotos do meu Rosário terão grande glória no céu.”
Décima primeira promessa 
“Tudo o que os meus fiéis devotos pedirem, por meio do meu Rosário, será concedido a eles.”
Décima segunda promessa 
“Aos missionários do meu Santo Rosário prometo o meu auxílio em todas as suas necessidades.”
Décima terceira promessa 
“Para todos os devotos do meu Rosário, consegui de meu Filho a intercessão de toda a corte celeste na vida e na morte.”
Décima quarta promessa 
“Todos os que rezam o meu Rosário são meus filhos e irmãos de Jesus, meu Unigênito.”
Décima quinta promessa 
“A devoção ao meu Rosário é grande sinal de predestinação*.”
*predestinados à salvação
Oração a Nossa Senhora do Rosário

Nossa Senhora do Rosário, intercedei em favor de todos os filhos de Deus para que, pela oração do Santo Rosário, meditando os santos mistérios do nascimento, da vida, morte e ressurreição de Jesus, com a recitação das Ave-Marias, possamos, como discípulos de teu Filho, proclamar a Boa Nova do Reino do Pai; vencer todos os males e todos os pecados, e chegar um dia, pela Paixão e cruz de Cristo, à glória da ressurreição. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. 
Amém.
Fonte - Canção Nova.

Como relacionar-se com Nossa Senhora no dia a dia


A presença de Nossa Senhora se revela em nosso dia a dia

Cada paróquia no Brasil tem um título de Nossa Senhora, que ganha destaque na comunidade local. Quando se aproxima a festa relacionada a esse título mariano, a paróquia se mobiliza, faz novena, quermesse e celebra muito a festividade. Mas Nossa Senhora só está presente em nossa vida nesses momentos particulares? Somos fiéis devotos dela, mas só pedimos sua interseção nas Missas celebrativas ou quando estamos com problemas a resolver? Não é esse o desejo de Deus ao nos dar Maria como Mãe nem é o desejo dela ao nos assumir como filhos. Ela quer participar do nosso dia a dia, auxiliando-nos e fortalecendo-nos na caminhada até Deus.

Auxílio dos cristãos
São Bernardo nos ensina que “nos perigos, nas angústias e dúvidas devemos pensar em Maria, invocando-a”. São Boaventura afirma: “Jamais li que algum santo não tivesse sido devoto especial da Santíssima Virgem”. Na oração da Ladainha de Nossa Senhora, nós a chamamos de “auxílio dos cristãos”. Sim, ela o é! Nossa Senhora é Auxiliadora!
No Evangelho de João 19,26-27, vemos que “Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse a ela: ‘Mulher, eis o teu filho!’. Depois, disse ao discípulo: ‘Eis a tua mãe!’. A partir daquela hora, o discípulo a acolheu no que era seu’”. O Papa Francisco, ao meditar essa leitura, fala-nos: “Temos uma Mãe que está conosco, que nos protege, acompanha e ajuda também nos tempos difíceis, nos maus momentos”.
Podemos encontrar um vasto conteúdo nos escritos dos Papas e Santos da Igreja, mostrando-nos a real maternidade de Maria; e a resposta de João às Palavras do Cristo na cruz nos mostra qual deve ser nossa postura ao acolher a Virgem Santa como Mãe: “A partir daquela hora, o discípulo a acolhe no que era seu”. Esse é o centro do relacionamento materno entre Maria e seus filhos, não somente crer na maternidade, mas trazer Nossa Senhora para perto, colocá-la a par dos acontecimentos e sentimentos que diariamente compõem nossa vida e, para isso, há um caminho eficaz: a oração.

Colo sublime
Seja o Rosário, o Ofício, a Ladainha ou uma jaculatória que invoca a proteção da Santíssima Virgem, seja um momento longo ou um breve elevar da alma até o colo sublime da Mãe de Deus, o certo é que devemos seguir o exemplo de João e trazer Maria para tudo o que nos pertence. Apresentar a Maria nossos conflitos e medos, nossas vitórias e projetos e tê-la como Mãe é encontrar nela uma companheira para o dia a dia.
Muitas vezes, durante o meu dia, elevo meu coração a Maria. Além de rezar o Santo Terço, vou me colocando nas mãos dela no decorrer das horas e dos fatos ocorridos. Quando estou realizando algum trabalho, para o qual não tenho muito domínio, vou pedindo a Maria que venha em meu auxílio. Quando vivo uma situação difícil, busco nela um apoio.

Mostra-te, Mãe
Na Carta Encíclica Adiutricem Populi, Papa Leão XIII fala de uma jaculatória simples, mas eficaz: “Mostra-te, Mãe”. Ele convida os cristãos a invocar Maria nos acontecimentos do dia e pedir sua presença ou seu conselho.
Maria, não somente quer nos acolher como filhos, como deseja nos acompanhar por toda nossa peregrinação aqui na terra rumo à morada eterna.

Nos acontecimentos duros da vida, nos momentos de solidão e dor, alegria e realização, clamemos essa simples oração que nos ensina o Santo Padre: “Mostra-te, Mãe”. Confiemos: aquela que acompanhou Jesus até o Calvário também nos acompanhara por todos caminhos.

(Fonte: Canção Nova - Paulo Ferreira - missionário.)



A devoção a Santa Virgem é necessária a todos os homens para conseguirem a salvação


http://consagrate.com/


Quando li o livro do Tratado da Verdadeira devoção a Santíssima Virgem, de São Luís Maria Grignion de Montfort, sobre a importância da Virgem Maria para a salvação de todos os homens, confesso que fiquei impressionado. Pensei logo naqueles que abandonaram essa devoção e me dei conta da real importância da Santíssima Maria na nossa vida. Então, concluí: isso precisa ser divulgado.

Assim, transcrevo aqui alguns textos para que possam ser mais amplamente conhecidos. Além disso, pretendem responder às duas perguntas abaixo:
– A devoção a Nossa Senhora é necessária para a salvação?
– Sem a devoção a Nossa Senhora podemos nos salvar?

Eis o que está escrito no referido livro de Montfort nos itens 40 a 42:

§ 1. A devoção a Santa Virgem é necessária a todos os homens para conseguirem a salvação.
40. O doutor e piedoso Suárez, da Companhia de Jesus, o sábio e devoto Justo Lípsio, doutor da universidade de Lovaina, entre outros, provaram incontestavelmente, apoiados na opinião dos Santos Padres, entre os quais, Santo Agostinho, Santo Efrém, diácono de Edessa, São Cirilo de Jerusalém, São Germano de Constantinopla, São João Damasco, Santo Anselmo, São Bernardo, São Bernardino, Santo Tomás e São Boaventura, que a devoção a Santíssima Virgem é necessária à salvação e também um sinal infalível de condenação – opinião do próprio Ecolampádio e outros hereges – não ter estima e amor a Santíssima Virgem. O contrário é indício certo de predestinação ser-lhe inteira e verdadeiramente devotado.

41.As figuras e palavras do Antigo e do Novo Testamento o provam; a opinião e os exemplos dos santos o confirmam; a razão e a experiência o ensinam e demonstram; o próprio demônio e seus asseclas, premidos pela força da verdade, viram-se muitas vezes constrangidos a confessá-lo, a seu pesar. De todas as passagens dos Santos Padres e doutores, que compilei para provar esta verdade, cito apenas uma, para não me alongar: Ser vosso devoto, ó Virgem Santíssima, é uma arma de salvação que Deus dá àqueles que quer salvar (São João Damasceno).

42. Eu poderia repetir aqui várias histórias que provam o que afirmo. Entre elas, destaco:
Aquela que vem narrada nas crônicas de São Francisco, em que se conta que o santo viu, em êxtase, uma escada enorme, em cujo topo, apoiado no céu, avultava a Santíssima Virgem. E o santo compreendeu que aquela escada ele devia subir para chegar ao céu.
Outra narrada nas crônicas de São Domingos: quando o santo pregava o rosário nas proximidades de Carcassona, quinze mil demônios, que possuíam a alma de um infeliz herege, foram obrigados, por ordem da Santíssima Virgem, a confessar muitas verdades grandes e consoladoras, referentes à devoção a Maria. E eles, para sua própria confusão, o fizeram com tanto ardor e clareza que não se pode ler essa autêntica narração e o panegírico, que o demônio, embora a contragosto, fez da devoção mariana, sem derramar lágrimas de alegria, ainda que pouco devoto se seja da Santíssima Virgem [Veja abaixo este texto com as respostas dos demônios] (São Luís Maria Grignion de Montfort, Tratado da Verdadeira devoção a Santíssima Virgem, pág. 40-45. 31. ed. Vozes. Petrópolis, 2002).

Respostas dos demônios, mesmo contra a vontade deles (*)
Quando São Domingos estava pregando o Rosário perto de Carcassona, trouxeram à sua presença um albigense que estava possesso pelo demônio. Consta que mais de doze mil pessoas tinham vindo ouvi-lo pregar. Os demônios que possuíam esse infeliz foram obrigados a responder às perguntas de São Domingos, com muito constrangimento. Eles testemunharam que:
1 – Havia quinze mil deles no corpo desse pobre homem, porque ele atacou os quinze mistérios do Rosário;
2 – Continuaram a testemunhar que, quando São Domingos pregava o Rosário, impunha medo e horror nas profundezas do inferno e que ele era o homem que eles mais odiavam em todo o mundo; isso por causa das almas que ele arrancou dos demônios por intermédio da devoção do Santo Rosário; revelaram ainda várias outras coisas.

São Domingos colocou o seu Rosário em volta do pescoço do albigense e pediu que os demônios lhe dissessem a quem, de todos os santos nos céus eles mais temiam, e quem deveria ser, portanto, mais amado e reverenciado pelos homens. Nesse momento eles soltaram um gemido inexprimível no qual a maioria das pessoas caiu por terra desmaiando de medo e eles disseram:
Domingos, nós te imploramos, pela paixão de Jesus Cristo e pelos méritos de sua Mãe e de todos os santos, deixe-nos sair desse corpo sem que falemos mais, pois os anjos responderão sua pergunta a qualquer momento. São Domingos ajoelhou-se e rezou a Nossa Senhora para que ela forçasse os inimigos a proclamarem a verdade completa e nada mais que a verdade. Mal tinha terminado de rezar viu a Santíssima Virgem perto de si, rodeada por uma multidão de anjos. Ela bateu no homem possesso com um cajado de ouro que segurava e disse: Responda ao meu servo Domingos imediatamente. Então os demônios começaram a gritar:
Oh, vós, que sois nossa inimiga, nossa ruína e nossa destruição, porque desceste dos céus só para nos torturar tão cruelmente? Oh, Advogada dos pecadores, vós que os tirais das presas do inferno, vós que sois o caminho certeiro para os céus, devemos nós, para o nosso próprio pesar, dizer toda a verdade e confessar diante de todos quem é que é a causa de nossa vergonha e nossa ruína? Oh, pobres de nós, príncipes da escuridão: então, ouçam bem, vocês cristãos: a Mãe de Jesus Cristo é todo-poderosa e ela pode salvar seus servos de caírem no Inferno. Ela é o Sol que destrói a escuridão de nossa astúcia e sutileza. É ela que descobre nossos planos ocultos, quebra nossas armadilhas e faz com que nossas tentações fiquem inúteis e sem efeito. Nós temos que dizer, porém de maneira relutante, que nem sequer uma alma que realmente perseverou no seu serviço foi condenada conosco; um simples suspiro que ela oferece a Santíssima Trindade é mais precioso que todas as orações, desejos e aspirações de todos os santos.
Nós a tememos mais que todos os santos dos céus juntos e não temos nenhum sucesso com seus fiéis servos. Muitos cristãos que a invocam quando estão na hora da morte e que seriam condenados, de acordo com os nossos padrões ordinários, são salvos por sua intercessão. Oh, se pelo menos essa Maria (assim era na sua fúria como eles a chamaram) não tivesse se oposto aos nossos desígnios e esforços, teríamos conquistado a Igreja e a teríamos destruído há muito tempo atrás; e teríamos feito com que todas as Ordens da Igreja caíssem no erro e na desordem.
Agora, que somos forçados a falar, também lhe diremos isto: ninguém que persevera ao rezar o Rosário será condenado, porque ela obtém para seus servos a graça da verdadeira contrição por seus pecados e por meio dele, eles obtêm o perdão e a misericórdia de Deus.
(*) Fonte: www.deuspelaarte.com.br


Consagração A Nossa Senhora


A devoção a Nossa Senhora sempre fez parte do Cristianismo. Dom Nelson Francelino, Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro, afirma que “a devoção a Maria começou com o próprio Cristianismo”.
Em toda a história da Igreja, vemos que muitos santos tiveram grande amor a Mãe de Jesus e fervor ao culto a ela. São João Bosco dizia: “Maria Santíssima sempre me guiou”; Santo Antonino: “Se Maria é por nós, quem será conta nós?”; Santo Agostinho: “Tudo quanto pudermos dizer em louvor de Maria Santíssima é pouco em relação ao que merece por sua dignidade de Mãe de Deus”.
E poderíamos fazer aqui uma lista enorme dos vários santos e seus dizeres sobre a Virgem Maria.

Tratado da Verdadeira Devoção
Uma devoção em especial, apesar de ser antiga, ultimamente tem chamado a atenção de muitos jovens. É a consagração pelo Tratado a Verdadeira Devoção a Santíssima Virgem, escrito por São Luís Grignion de Monfort, santo que viveu de 31 de janeiro de 1673 a 28 de abril de 1716.
Um número cada vez maior de pessoas tem considerado essa devoção muito poderosa, capaz de produzir grandes frutos na alma da pessoa que a pratica; daí a grande repercussão.
Contudo, algumas pessoas veem muitos exageros na consagração pelo método do Tratado. Acham que há muito rigor e interpretam essa devoção como “desencarnada” ou “espiritualoide” – tipo de desvirtuamento da verdadeira espiritualidade, em que o indivíduo vive quase que totalmente desconsiderando que é humano, exige de si e dos outros uma “pseudo-perfeição”, cheia de escrúpulos.
Há mesmo tais exageros na consagração a Maria pelo Tratado? E o que causa essas objeções?
Não, não há exageros. A intenção de São Luís G. Monfort é apresentar uma fórmula diferenciada de consagração.
Talvez, alguns termos e frases usados nos escritos que, mal interpretados, levam as pessoas a terem objeções, medo da consagração.

Vejamos alguns exemplos:
– Há aqueles que dizem que o consagrado não pode pedir a Maria nem a Jesus nada para si mesmo. Entretanto, veja o que diz o Tratado: “Uma pessoa, que assim voluntariamente se consagrou e sacrificou a Jesus Cristo por Maria, já não pode dispor do valor de nenhuma de suas boas ações. Tudo o que sofre, tudo que pensa, diz e faz de bem pertence a Maria, para que ela de tudo disponha conforme a vontade e para maior glória de seu Filho, sem que, entretanto, esta dependência prejudique de modo algum as obrigações de estado no qual esteja presentemente, ou venha a estar no futuro: por exemplo, as obrigações de um sacerdote” (art. nº 123).
Perceba que o Tratado não cita que o consagrado não pode pedir nada para si mesmo, mas que Maria irá dispor dos méritos da oração, do sacrifício ou das boas obras dessa pessoa, como seu Filho Jesus bem quiser. Diz respeito a um ato de confiança, em que o consagrado crê que seus bens espirituais são melhor administrados por Nossa Senhora e Cristo Jesus, do que por ele mesmo.
Ora, não é algo parecido com isso que nos ensinam sobre a oração em línguas? “Pois não sabemos o que pedir nem como pedir; é o próprio Espírito que intercede em nosso favor” (Rm 8, 26), quando nós podemos pedir como nosso coração deseja, mas que o Espírito Santo pede melhor por nós.

Portanto, o consagrado pode pedir o que quiser, mas quem decidirá o que é melhor para ele será Jesus. Na verdade, na vida de todos nós já é assim, pois nós rezamos, mas quem decide quando recebemos e o tamanho da graça é o céu.
– Outro ponto polêmico é o termo: “Escravo de Nossa Senhora”.
Em nossos dias, a palavra “escravidão” não soa bem, mas, nos dias de São Luís G. Monfort, a realidade da escravatura era comum. Não estou querendo com isso amenizar as ‘barbáries’ do passado e de hoje para justificar essa devoção, todavia, não conseguiremos interpretar o verdadeiro sentido de “escravo”, como quis o autor, sem nos desfazermos do conceito moderno que temos.

Então, o que é ser escravo de Maria?
São Luís nos explica: “Há duas maneiras, aqui na terra, de alguém pertencer a outrem. São a simples servidão e a escravidão” (art. Nº 69).
O servo não dá tudo a seu patrão, exige salário, pode deixar o patrão quando quiser e não confia sua vida ao seu superior (cf. art. 71).
Já o escravo “põe sua pessoa na posse e dependência completa [de Maria]” (art. nº 72).
São Luís diz que: “Há três espécies de escravidão: por natureza, por constrangimento e por livre vontade. Por natureza, todas as criaturas são escravas de Deus (Sl 23, 1). Os demônios e os réprobos são escravos por constrangimento; e os justos e os santos o são por livre e espontânea vontade” (art. nº 70). É é essa última forma que o Tratado nos convida.
Que lindo quando uma pessoa usa de sua livre e espontânea vontade para assumir um compromisso de amor! Quanto mais a Nossa Senhora!
– Sobre as correntes e sinais exteriores.
O Tratado ainda propõe usar uma pequena cadeia de ferro ou material não valioso e desprovida de beleza, seja no braço, pescoço, tornozelo ou mesmo na cintura, significando a pertença a Maria.
Sobre este quesito, muitas pessoas reprovam essa condição, no outro extremo temos os que dizem ser obrigatório o uso de tais objetos.
Entretanto, consultemos mais uma vez o livro:
“Essas demonstrações exteriores não são, na verdade, essenciais, e uma pessoa pode bem dispensar, embora tenha abraçado esta devoção” (art. nº 236).
Ainda que, adiante São Luís, elogie aqueles que decidem usá-las, a verdade é que a consagração não obriga ninguém a usá-la. Eu mesmo, não uso, por uma alergia, mas também por não me sentir à vontade para utilizar, penso que chama muita atenção. Com certeza, Maria não desmereceu minha entrega a ela por falta de uma corrente!
Eu, como um consagrado, por esse método posso testemunhar que é um meio de aproximar o devoto de forma particular e única de Maria.
Não estou afirmando com isso que essa consagração é melhor ou mais eficaz que outras. Quem sou eu para mensurar isso? Mas aquilo que São Luís G. Monfort propõe em seus escritos, apesar de não ser uma vocação específica, é como se fosse um tipo de carisma, que atrai a pessoa de tal maneira, como nenhuma outra devoção e práticas espirituais podem preencher seu coração.
O devoto encontra nos preceitos do Tratado uma identificação com sua alma, uma harmonia com sua pessoa e suas características. Por isso, não se torna “pesada”.
É um chamado do Céu, assim como nos sentimos atraídos a sermos devotos de um santo ou outro, nos identificando com sua história e o jeito de buscar a santidade.

Com toda certeza, digo que não há exageros no Tratado, o que acontece são más interpretações e pessoas que propagam uma “dureza” que chama a atenção mais para si e para sua severidade do que verdadeiramente para a Mãe de Deus e Seu Filho.

A Grandeza do Sangue de Cristo


A Igreja dedica o mês de julho à devoção do preciosíssimo Sangue de Cristo, derramado pelo perdão dos nossos pecados. Depois de meditar longamente sobre o Coração misericordioso de Jesus, no mês de junho, a mãe Igreja deseja que veneremos profundamente o precisosíssimo Sangue do Senhor.
Os judeus celebravam diariamente o “holocausto perpétuo”, dois cordeirinhos sem defeito eram imolados às seis horas da manhã e às seis da tarde, afim de que o sangue do cordeiro oferecido a Deus obtivesse o perdão dos pecados do povo naquele dia. Esse cordeiro era apenas um sinal, uma prefiguração do verdadeiro Cordeiro que seria imolado na Cruz.
São João Batista o apresentou ao mundo dizendo: “Eis o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo 1, 29). Sem o Sangue desse Cordeiro não há salvação. O Sangue precioso de Cristo foi prefigurado também naquele sangue do cordeiro pascal que os judeus colocaram nos umbrais das portas de suas casas, no dia da Páscoa, na saída do Egito, para que o anjo exterminador nenhum mal fizesse ao primogênito daquela casa. É sinal do Sangue do Cristo que nos protege de todos os males do corpo e da alma.
A devoção ao preciosíssimo Sangue de Jesus sempre esteve presente na Igreja desde o início en sempre aumentou através de solenidades, orações, escritos dos papas, e  uma  Ladainha para  pedir a Deus perdão dos pecados e afastar de nós os males do corpo e da alma.
São Gaspar de Búfalo propagou fortemente esta devoção, tendo a  aprovação da Santa Sé; por isso, é chamado de o “Apóstolo do Preciosíssimo Sangue”. O Papa Bento XIV (1740-1748) ordenou a missa e o ofício em honra ao Sangue de Jesus, que foi estendida à Igreja Universal por decreto do Papa Pio IX (1846-1878). O santo foi o fundador da Congregação dos Missionários do Preciosíssimo Sangue – CPPS, em 1815. Nasceu em Roma aos 06 de Janeiro de 1786.

O Papa João XXIII (1958-1963) escreveu a Carta Apostólica “Inde a Primis”, sobre o preciosíssimo Sangue de Cristo, a fim de promover o seu culto, o que foi lembrado pelo Papa João Paulo II em sua Carta Apostólica “Angelus Domini”, onde repetiu o que João XXIII disse sobre o valor infinito do Sangue de Cristo, do qual “uma só gota pode salvar o mundo inteiro de qualquer culpa”.

O Sangue de Cristo representa a Sua Vida humana e divina, de valor infinito, oferecida à Justiça divina para o perdão dos pecados de todos os homens de todos os tempos e lugares. Quem for batizado e crer, como disse Jesus, será salvo (Mc 16,16) pelo Sangue de Cristo.
“Isto é meu sangue, o sangue da Nova Aliança, derramado por muitos homens em remissão dos pecados” (Mt 26, 28).
Em cada Santa Missa a Igreja renova, presentifica, atualiza e eterniza este Sacrifício expiatório pela Redenção da humanidade. Em média, a cada quatro segundos essa oferta divina sobe ao Céu em todo o mundo.
O Catecismo da Igreja ensina que: “Nenhum homem, ainda que o mais santo, tinha condições de tomar sobre si os pecados de todos os homens e de oferecer-se em sacrifício por todos” (§616); para isso era preciso um sacrifício humano, mas de valor infinito. Só Deus poderia oferecer este sacrifício; então, o Verbo divino, dignou-se assumir a nossa natureza humana, para oferecer a Deus um sacrifício de valor infinito. A majestade de Deus é infinita; e foi ofendida pelos pecados dos homens. Logo, só um sacrifício de valor infinito poderia restabelecer a paz entre a humanidade e Deus.
São Pedro ensina que fomos resgatados pelo Sangue do Cordeiro de Deus mediante “a aspersão do seu sangue” (1Pe 1, 2). “Porque vós sabeis que não é por bens perecíveis, como a prata e o ouro, que tendes sido resgatados da vossa vã maneira de viver, recebida por tradição de vossos pais, mas pelo precioso Sangue de Cristo, o Cordeiro imaculado e sem defeito algum, aquele que foi predestinado antes da criação do mundo.” (1Pe 1,19).
   
Assim, o Sangue do Senhor nos libertou do pecado, da morte eterna e da escravidão do demônio. São Paulo diz: “Portanto, muito mais agora, que estamos justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira” (Rm 5,9). Por seu Sangue Cristo nos reconciliou com Deus: ” por seu intermédio reconciliou consigo todas as criaturas, por intermédio daquele que, ao preço do próprio sangue na cruz, restabeleceu a paz a tudo quanto existe na terra e nos céus” (Cl 1,20).

Com o seu Sangue Cristo nos resgatou, nos comprou, nos fez um povo Seu: “Cuidai de vós mesmos e de todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para pastorear a Igreja de Deus, que ele adquiriu com o seu próprio sangue”(At 20,29). “Por esse motivo, irmãos, temos ampla confiança de poder entrar no santuário eterno, em virtude do sangue de Jesus” (Hb 10,19).
“Cantavam um cântico novo, dizendo: Tu és digno de receber o livro e de abrir-lhe os selos, porque foste imolado e resgataste para Deus, ao preço de teu sangue, homens de toda tribo, língua, povo e raça; (Ap 5,9)

Hoje esse Sangue redentor de Cristo está à nossa disposição de muitas maneiras. Em primeiro lugar pela fé; somos justificados por esse Sangue ensina S. Paulo: “Mas eis aqui uma prova brilhante de amor de Deus por nós: quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós. Portanto, muito mais agora, que estamos justificados pelo seu Sangue, seremos por ele salvos da ira” (Rm 5, 8-9). “Nesse Filho, pelo seu sangue, temos a Redenção, a remissão dos pecados, segundo as riquezas da sua graça” (Ef 1,7).

Este Sangue redentor está à nossa disposição também no Sacramento da Confissão; pelo ministério da Igreja e dos sacerdotes o Cristo nos perdoa dos pecados e lava a nossa alma com o seu precioso Sangue. Infelizmente muitos católicos ainda não entenderam a profundidade deste Sacramento e fogem dele por falta de fé ou de humildade. O Sangue de Cristo perdoa os nossos pecados na Confissão e cura as nossas enfermidades espirituais e psicológicas.

Este Sangue está presente na Eucaristia: Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Jesus. “O cálice de bênção, que benzemos, não é a comunhão do sangue de Cristo? E o pão, que partimos, não é a comunhão do corpo de Cristo?.. Do mesmo modo, depois de haver ceado, tomou também o cálice, dizendo: Este cálice é a Nova Aliança no meu sangue; todas as vezes que o beberdes, fazei-o em memória de mim. Portanto, todo aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor indignamente será culpável do corpo e do sangue do Senhor ” (1 Cor 10,16-27).

 Na Comunhão podemos ser lavados e inebriados pelo Sangue redentor do Cordeiro sem mancha que veio tirar o pecado de nossa alma. Mas é preciso parar para adorá-lo no Seu Corpo dado a nós. Infelizmente muitos ainda comungam mal, com pressa, sem Ação de Graças, sem permitir que o Sangue Real e divino lave a alma pecadora e doente.
“Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne do Filho do Homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós mesmos. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia. Pois a minha carne é verdadeiramente uma comida e o meu sangue, verdadeiramente uma bebida. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele” (Jo 6,53-56).

É pela força do sangue de Cristo que os santos e os mártires deram testemunho de sua fé e chegaram ao céu: “Meu Senhor, tu o sabes. E ele me disse: Esses são os sobreviventes da grande tribulação; lavaram as suas vestes e as alvejaram no sangue do Cordeiro” (Ap 7,14).”Estes venceram-no por causa do sangue do Cordeiro e de seu eloqüente testemunho. Desprezaram a vida até aceitar a morte” (Ap 12, 11).

É pelo Sangue derramado que Ele venceu e se tornou Rei e Senhor:
“Está vestido com um manto tinto de sangue, e o seu nome é Verbo de Deus… Um nome está escrito sobre o seu manto: Rei dos reis e Senhor dos Senhores”(Ap 19,13-16).
 
Prof. Felipe Aquino


O Precioso Sangue de Cristo


O mês de julho a Igreja dedica ao preciosíssimo Sangue de Cristo, derramado pelo perdão dos nossos pecados.
O Sangue de Cristo representa a Sua Vida humana e divina, de valor infinito, oferecida à Justiça divina para o perdão dos pecados de todos os homens de todos os tempos e lugares. Quem for batizado e crer, como disse Jesus, será salvo (Mc 16,16) pelo Sangue de Cristo.
Em cada Santa Missa a Igreja renova, presentifica, atualiza e eterniza este Sacrifício de Cristo pela Redenção da humanidade. Em média, a cada quatro segundos essa oferta divina sobe ao Céu em todo o mundo.
O Catecismo da Igreja ensina que mesmo que o mais santo dos homens tivesse morrido na cruz, seria o seu sacrifício insuficiente para resgatar a humanidade das garras do demônio; era preciso um sacrifício humano, mas de valor infinito. Só Deus poderia oferecer este sacrifício; então, o Verbo divino, dignou-se assumir a nossa natureza humana, para oferecer a Deus um sacrifício de valor infinito. A majestade de Deus é infinita; e foi ofendida pelos pecados dos homens. Logo, só um sacrifício de valor infinito poderia restabelecer a paz entre a humanidade e Deus.
“Mas eis aqui uma prova brilhante de amor de Deus por nós: quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós.  Portanto, muito mais agora, que estamos justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira” (Rm 5,8-9).
São Pedro ensina que fomos resgatados pelo Sangue do Cordeiro de Deus, mediante “a aspersão do seu sangue” (1Pd 1, 2).
“Porque vós sabeis que não é por bens perecíveis, como a prata e o ouro, que tendes sido resgatados da vossa vã maneira de viver, recebida por tradição de vossos pais, mas pelo precioso sangue de Cristo, o Cordeiro imaculado e sem defeito algum, aquele que foi predestinado antes da criação do mundo.” (1Pe1,19)
Ao despedir dos bispos de Éfeso, em lágrimas, S.Paulo pede que cuidem do rebanho de Deus contra os hereges que já surgiam naquele tempo, porque este rebanho foi “adquirido com o seu Sangue” (At 20,28).

Para os judeus a vida estava no sangue (cf. Lv 11,17), e por isso eles não comiam o sangue dos animais; na verdade, a vida está na alma e não  no sangue; mas para eles o sangue tinha este significado. É muito interessante notar que no dia da Páscoa, a saída do povo judeu do Egito, naquela noite da morte dos primogênitos, Deus, segundo o entendimento do povo, mandou que este passasse o sangue do cordeiro imolado nos umbrais das portas para que o Anjo exterminador não causasse a morte do primogênito naquela casa.
Este sangue do cordeiro simbolizava e prefigurava o Sangue de Cristo, da Nova e Eterna Aliança que um dia seria celebrada no Calvário. É por isso que S.João Batista, o Precursor de Jesus, ao anunciá-lo aos judeus vai dizer: “Este é o Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo” (Jo 1, 19).  É a missão de Cristo, ser o Cordeiro de Deus imolado por amor dos homens.

 Fomos resgatados pelo sangue de Cristo – 1Pe 1,17ss

É este Sangue de Cristo que nos purifica de todo pecado:
“Se, porém, andamos na luz como ele mesmo está na luz, temos comunhão recíproca uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado” (1Jo 1,7).
“Jesus Cristo, testemunha fiel, primogênito dentre os mortos e soberano dos reis da terra. Àquele que nos ama, que nos lavou de nossos pecados no seu Sangue  e que fez de nós um reino de sacerdotes para Deus e seu Pai, glória e poder pelos séculos dos séculos! Amém.” (Ap 1, 5)
“Cantavam um cântico novo, dizendo: Tu és digno de receber o livro e de abrir-lhe os selos, porque foste imolado e resgataste para Deus, ao preço de teu Sangue, homens de toda tribo, língua, povo e raça; e deles fizeste para nosso Deus um reino de sacerdotes, que reinam sobre a terra” (Ap 5, 9-10).
Os mártires derramaram o seu sangue por Cristo, na força do seu Sangue:
“Mas estes venceram-no por causa do Sangue do Cordeiro e de seu eloquente testemunho. Desprezaram a vida até aceitar a morte” (Ap 12, 11).
O Apocalipse ainda nos mostra que os santos lavaram as suas vestes (as almas) no Sangue de Cristo:
“Esses são os sobreviventes da grande tribulação; lavaram as suas vestes e as alvejaram no Sangue do Cordeiro” (Ap 7, 14).
Hoje esse Sangue redentor de Cristo está à nossa disposição de muitas maneiras. Em primeiro lugar pela fé; somos justificados por esse Sangue ensina S. Paulo:
“Mas eis aqui uma prova brilhante de amor de Deus por nós: quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós. Portanto, muito mais agora, que estamos justificados pelo seu Sangue, seremos por ele salvos da ira” (Rm 5, 8-9).
Ele está à nossa disposição também no Sacramento da Confissão; pelo ministério da Igreja e dos sacerdotes o Cristo nos perdoa dos pecados e lava a nossa alma com o seu precioso Sangue. Infelizmente muitos católicos ainda não entenderam a profundidade deste Sacramento e fogem dele por falta de fé ou de humildade. O Sangue de Cristo perdoa os nossos pecados na Confissão e cura as nossas enfermidades espirituais e psicológicas.
Este Sangue está presente na Eucaristia: Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Jesus. Na Comunhão podemos ser lavados e inebriados pelo Sangue redentor do Cordeiro sem mancha que veio tirar o pecado de nossa alma. Mas é preciso parar para adorá-lo no Seu Corpo dado a nós. Infelizmente muitos ainda comungam mal, com pressa, sem Ação de Graças, sem permitir que o Sangue Real e divino lave a alma pecadora e doente.
Prof. Felipe Aquino

Ano A - Mateus 9,9-13

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