sexta-feira, 7 de dezembro de 2012
Paciência e perseverança
Parte da fortaleza é a virtude da paciência, que
Joseph Ratzinger descreveu como “a forma cotidiana do amor”. A razão
pela qual o Cristianismo deu tradicionalmente a essa virtude uma
importância notável, pode deduzir-se de umas palavras de Santo
Agostinho, em seu tratado sobre a paciência, descreve como “um dom tão
grande de Deus que deve ser proclamada como uma marca do Senhor que
habita em nós”.
Muitas implicações práticas podem ser extraídas desta consideração. A
paciência nos conduz a saber sofrer em silêncio, a suportar as
contrariedades que emergem do cansaço, do caráter alheio, das injustiças
etc. A serenidade de ânimo
torna possível que procuremos nos fazer tudo para todos, acomodando-nos
aos demais, levando conosco nosso próprio ambiente de Cristo. Por isso
mesmo o cristão procura não pôr em perigo sua fé e sua vocação por uma
concepção equivocada da caridade, sabendo que – utilizando uma expressão
coloquial – pode chegar até às portas do inferno, porém não entrar,
porque ali não se pode amar a Deus. Deste modo, cumprem-se as Palavras
de Jesus: “é pela vossa paciência que alcançareis a vossa salvação” (Lc
21,19).
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Esta é a oração que o Papa Francisco faz à Virgem Maria
Cada um de nós poderia passar por momentos muito difíceis, as vezes perdemos de vista o horizonte e até caímos em desespero. Diante disso,...
-
TEMPO COMUM. VIGÉSIMA QUARTA SEMANA. SEGUNDA‑FEIRA 4. A FÉ DE UM CENTURIÃO – A humildade, primeira condição para crer. – O crescimento da fé...
-
24ª SEMANA ANO A - TEMPO COMUM Primeira Leitura (1Tm 3,1-13) Evangelho (Lc 7,11-17) 5. O RETORNO À VIDA – Recorrer ao Coração misericord...
-
Cada um de nós poderia passar por momentos muito difíceis, as vezes perdemos de vista o horizonte e até caímos em desespero. Diante disso,...
Nenhum comentário:
Postar um comentário