Casa do Apostolo Pedro

Acredita-se que a casa de São Pedro tenha sido encontrada na costa do Mar da Galiléia

A descoberta de um grande mosaico grego parece reforçar a teoria de que uma igreja foi construída sobre a casa dos Santos. Pedro e André no sítio arqueológico de el Araj, que poderia ser o local da cidade perdida de Betsaida, segundo o arqueólogo.

Acredita-se que o sítio arqueológico de el Araj, localizado às margens do Mar da Galiléia, em Israel, seja ruínas de uma igreja construída sobre a casa dos Santos.  Pedro e André.
Acredita-se que o sítio arqueológico de el Araj, localizado às margens do Mar da Galiléia, em Israel, seja ruínas de uma igreja construída sobre a casa dos Santos. Pedro e André. (foto: Steven Notley / via CNA)

Uma equipe de arqueólogos descobriu evidências este mês que podem confirmar a localização da casa de São Pedro.

Ao escavar uma basílica bizantina do século V ao VI no sítio arqueológico de el Araj, localizado às margens do Mar da Galiléia, em Israel, a equipe descobriu um grande mosaico grego que parece reforçar a teoria de que a igreja foi construída sobre a casa. dos Santos. Pedro e André.

Steven Notley, que lidera a escavação do que está sendo chamado de “A Igreja dos Apóstolos”, é professor de Novo Testamento e Origens Cristãs na Universidade de Nyack. Ele disse à CNA em uma entrevista por telefone que o mosaico da basílica é a “conexão arqueológica mais definitiva [que temos] com [São] Pedro”. 

O mosaico está inscrito com uma petição que pede a intercessão de São Pedro, que é referido como “o chefe e comandante dos apóstolos celestiais”. 

Escritores cristãos bizantinos comumente se referiam a São Pedro por este título.

A inscrição também menciona um doador chamado Constantino, “servo de Cristo”, e está emoldurada em um medalhão redondo com dois fios de tesselas pretas, ou peças de mosaico de vidro, que fazem parte de um mosaico maior no piso da sacristia da basílica. 

Mosaico de São Pedro
O mosaico está inscrito com uma petição que pede a intercessão de São Pedro. Steven Notley via CNA (Foto: Steven Notley)

Novas descobertas sobre Betsaida

O mosaico tem mais de 1.500 anos e, de acordo com Notley, é uma evidência convincente de que o sítio de el Araj é a cidade perdida de Betsaida, o que ele chama de “a última cidade perdida dos Evangelhos”. 

“É o que algumas pessoas chamam de 'arma fumegante'”, disse Notley, apontando para o fato de que o mosaico fica em cima de vestígios arqueológicos do período romano como parte de uma igreja que está diretamente associada ao apóstolo. 

“Isso fortalece nosso argumento de que [ela] deve ser considerada a principal candidata à Betsaida do primeiro século”, acrescentou Notley. 

Notley explica que acredita que o local permaneceu em grande parte não detectado devido às inundações no final do período romano no século III. 

Depois de “cavar através da história” e encontrar vários restos dos períodos cruzado e bizantino, a equipe de Notley encontrou 15-20 polegadas de lodo puro que sobrou quando o rio Jordão inundou a região no final do século III.

“E então, de repente, atingimos o nível romano”, contou Notley, onde a equipe encontrou pedaços de mosaico de vidro dourados. 

Tais peças ornamentadas estariam presentes apenas em uma igreja. 

Notley cruzou a localização da igreja com o relato de um bispo bávaro do século oito chamado Willibald. Em 725, Willibald visitou locais sagrados ao longo do Mar da Galiléia e descreveu uma basílica em que passou a noite como sendo a casa de São Pedro em Betsaida, onde o local de el-Araj está agora.

A localização também corresponde à descrição de Josefo Flavius ​​de Betsaida em 30. 


Dig oferece experiência espiritual 

A escavação é liderada por Notley e pelo arqueólogo Mordechai Aviam, do Kinneret College, que reúne uma equipe de voluntários de todo o mundo a cada temporada para trabalhar na escavação. Os voluntários incluem cristãos, não-cristãos, judeus e árabes. 

Notley disse à CNA que os interessados ​​em participar de futuras escavações devem visitar o site da escavação A próxima escavação ocorrerá em outubro. A equipe concluirá a limpeza da igreja e espera descobrir mais inscrições.

O padre Eamon Kelly, um padre que atua como vice-diretor do centro de retiros Magdala nas proximidades , é um amigo próximo de Notley, que lhe permite transmitir devocionais diários ao vivo no local. 

O padre Kelly disse à CNA em um e-mail que “[Notley] sempre me convida para falar com seus alunos e grupos de peregrinação em Magdala, e foi realmente emocionante transmitir ao vivo meu 'Sunrise Stroll' e 'Chat' na escavação el Araj agora por vários anos e observe o maravilhoso progresso desta escavação arqueológica.” 

“Desenterrar as histórias do Evangelho e as primeiras conexões do cristianismo/judeus na Galiléia nos últimos anos em Magdala, e agora em el Araj, enriquece nosso conhecimento e nos estimula em muitos níveis”, acrescentou. 

Fonte.: Registro Nacional Católico - https://www.ncregister.com/cna/st-peter-s-house-believed-to-have-been-found-on-shore-of-sea-of-galilee

Quaresma de São Miguel Arcanjo

 Reze a Quaresma de São Miguel Arcanjo


No dia (15), quando a Igreja celebrou a solenidade da Assunção de Maria, começou  também a Quaresma de São Miguel, a qual surgiu por inspiração de são Francisco de Assis e se conclui no dia 29 de setembro, com a festa dos santos arcanjos.

Em artigo no site de padre Paulo Ricardo por ocasião do início desta Quaresma em 2017, explica-se que o surgimento desta Quaresma remete à Idade Média, quando São Francisco de Assis, “achando muito longa a distância entre o Advento e a Quaresma, os dois períodos litúrgicos tradicionalmente dedicados à penitência e ao jejum, decidiu praticar um novo tempo de mortificações em honra ao príncipe da milícia celeste, São Miguel Arcanjo”.

A partir de então, começou a se tornar muito popular, “embora não esteja prevista no calendário litúrgico da Igreja”.

Este ciclo de quarenta dias de penitência, sem contar os domingos, começa exatamente em 15 de agosto, na Assunção da Santíssima Virgem Maria, e se encerra em 29 de setembro, festa dos santos arcanjos, o que remete a uma narrativa do Apocalipse.

“É interessante notar – indica o artigo – que o relato do capítulo 12 do livro do Apocalipse faz uma descrição exata da Quaresma de São Miguel, apresentando, em primeiro lugar, a ‘Mulher vestida de Sol’ e, por último, a vitória de são Miguel contra o dragão”.

Entretanto, lamenta-se que, “infelizmente, algumas pessoas vivem a Quaresma de São Miguel como uma superstição”, achando que basta “acender uma vela” ao santo arcanjo para “converter, por exemplo, alma de seus familiares”.

“Essas pessoas se esquecem da liberdade humana e que Deus jamais irá intervir no coração de alguém sem que esse mesmo alguém permita. Na verdade, a infalibilidade da Quaresma de São Miguel depende da disposição interior da pessoa que a está rezando, já que essa pessoa é a primeira que deve receber as graças dessa devoção”, acrescenta.

Nesse sentido, explica que o segredo desta Quaresma é “a humildade”. “Não é à toa que ela se inicia com a assunção de Nossa Senhora e se encerra com a festa de S. Miguel, as duas criaturas que, na ordem da graça, deram um grande testemunho de humildade diante de Deus”, explica.

“Maria e Miguel mostram que o caminho da perfeição deve ser trilhado pela via da humildade” e “venceram o dragão pelo sangue do Cordeiro porque se dispuseram a cumprir tudo o que Ele lhes dissera”.

Assim, acrescenta, também “nós precisamos recorrer ao auxílio divino, à intercessão dos anjos, de Nossa Senhora e do sangue do Cordeiro, caso queiramos vencer a batalha contra o diabo”.

A seguir, confira a Quaresma de São Miguel:

Todos os dias:

– Acender uma vela benta.
– Oferecer uma penitência.
– Fazer o sinal-da-cruz.

ORAÇÃO INICIAL PARA TODOS OS DIAS 

São Miguel Arcanjo, defendei-nos no combate, sede o nosso refúgio contra as maldades e ciladas do demônio. Ordene-lhe Deus, instantemente o pedimos, e vós, Príncipe da Milícia Celeste, pelo Divino Poder, precipitai no inferno a satanás e aos outros espíritos malignos que andam pelo mundo para perder as almas. Assim seja, Amém! 

LADAINHA DE SÃO MIGUEL ARCANJO 

Senhor, tende piedade de nós. 

Cristo, tende piedade de nós. 

Senhor, tende piedade de nós. 

Jesus Cristo, ouvi-nos. 

Jesus Cristo, atendei-nos. 

Pai Celeste, que sois Deus, tende piedade de nós. 

Filho, Redentor do Mundo, que sois Deus, tende piedade de nós. 

Espírito Santo, que sois Deus, tende piedade de nós. 

Santíssima Trindade, que sois Deus, tende piedade de nós. 

Santa Maria, Rainha dos Anjos, rogai por nós. 

São Miguel, rogai por nós. 

São Miguel, cheio da graça de Deus, rogai por nós. 

São Miguel, perfeito adorador do Verbo Divino, rogai por nós. 

São Miguel, coroado de honra e de glória, rogai por nós. 

São Miguel, poderosíssimo príncipe dos exércitos do Senhor, rogai por nós. 

São Miguel, porta-estandarte da Santíssima Trindade, rogai por nós. 

São Miguel, guardião do Paraíso, rogai por nós. 

São Miguel, guia e consolador do povo israelita, rogai por nós. 

São Miguel, esplendor e fortaleza da Igreja militante, rogai por nós. 

São Miguel, honra e alegria da Igreja triunfante, rogai por nós. 

São Miguel, luz dos anjos, rogai por nós. 

São Miguel, baluarte dos cristãos, rogai por nós. 

São Miguel, força daqueles que combatem pelo estandarte da cruz, rogai por nós. São Miguel, luz e confiança das almas no último momento da vida, rogai por nós. São Miguel, socorro muito certo, rogai por nós. São Miguel, nosso auxílio em todas as adversidades, rogai por nós. 

São Miguel, arauto da sentença eterna, rogai por nós. 

São Miguel, consolador das almas que estão no Purgatório, rogai por nós. 

São Miguel, a quem o Senhor incumbiu de receber as almas que estão no Purgatório, rogai por nós. 

São Miguel, nosso príncipe, rogai por nós. 

São Miguel, nosso advogado, rogai por nós. 

Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, perdoai-nos, Senhor. 

Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, ouvi-nos, Senhor. 

Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós, Senhor. 

Rogai por nós, ó Glorioso São Miguel Arcanjo, Príncipe da Igreja de Cristo, para que sejamos dignos de das promessas de Cristo. 

ORAÇÃO: Senhor Jesus, santificai-nos por uma benção sempre nova e concedei-nos, pela intercessão de São Miguel Arcanjo, essa sabedoria que nos ensina a ajuntar riquezas do céu e a trocar os bens do tempo presente pelos da eternidade. 

Vós que viveis e reinais em todos os séculos dos séculos. Assim seja, Amém! 

CONSAGRAÇÃO A SÃO MIGUEL ARCANJO 

Ó Príncipe nobilíssimo dos Anjos, valoroso guerreiro do Altíssimo, zeloso defensor da glória do Senhor, terror dos espíritos rebeldes, amor e delícia de todos os Anjos justos, meu diletíssimo Arcanjo São Miguel, desejando eu fazer parte do número dos vossos devotos e servos, a vós hoje me consagro, me dou e me ofereço e ponho-me a mim próprio, a minha família e tudo o que me pertence, debaixo da vossa poderosíssima proteção. É pequena a oferta do meu serviço, sendo como sou um miserável pecador, mas vós engrandecereis o afeto do meu coração; recordai-vos que de hoje em diante estou debaixo do vosso sustento e deveis assistir-me em toda a minha vida e obter-me o perdão dos meus muitos e graves pecados, a graça de amar a Deus de todo coração, ao meu querido Salvador Jesus Cristo e a minha Mãe Maria Santíssima, obtende-me aqueles auxílios que me são necessários para obter a coroa da eterna glória. Defendei-me dos inimigos da alma, especialmente na hora da morte. Vinde, ó príncipe gloriosíssimo, assistir-me na última luta e com a vossa arma poderosa lançai para longe, precipitando nos abismos do inferno, aquele anjo quebrador de promessas e soberbo que um dia prostrastes no combate no Céu. Assim seja, Amém! 

São Miguel Arcanjo, defendei-nos no combate para que não pereçamos no supremo juízo! 


ROSÁRIO DE SÃO MIGUEL ARCANJO – TERÇO DOS SANTOS ANJOS 

V. Vinde, ó Deus, em meu auxílio. R. Apressai-vos em me socorrer. 

V. Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. R. Assim como era no princípio, agora e sempre, por todos os séculos dos séculos. Amém. 

Primeira saudação 

Saudamos o primeiro coro dos Anjos, pedindo pela intercessão de São Miguel Arcanjo e do coro celeste dos Serafins, para que o Senhor nos torne dignos de sermos abrasados de uma perfeita caridade. Amém. 

> Um Pai-Nosso, três Ave-Marias e um Glória. 

Segunda saudação 

Saudamos o segundo coro dos Anjos, pedindo pela intercessão de São Miguel Arcanjo e do coro celeste dos Querubins para que o Senhor nos conceda a graça de fugirmos do pecado e procurarmos a perfeição cristã. Amém. 

> Um Pai-Nosso, três Ave-Marias e um Glória. 

Terceira saudação 

Saudamos o terceiro coro dos Anjos, pedindo pela intercessão de São Miguel Arcanjo e do coro celeste dos Tronos, para que Deus derrame em nosso coração o espírito de verdadeira e sincera humildade. Amém. 

> Um Pai-Nosso, três Ave-Marias e um Glória. 

Quarta saudação 

Saudamos o quarto coro dos Anjos, pedindo pela intercessão de São Miguel Arcanjo e do coro celeste das Dominações, para que o Senhor nos conceda a graça de dominar nossos sentidos e de nos corrigir das nossas más paixões. Amém. 

> Um Pai-Nosso, três Ave-Marias e um Glória. 

Quinta saudação 

Saudamos o quinto coro dos Anjos pedindo pela intercessão de São Miguel Arcanjo e do coro celeste das Potestades, para que o Senhor se digne proteger nossa alma contra as ciladas e as tentações do demônio. Amém. 

> Um Pai-Nosso, três Ave-Marias e um Glória. 

Sexta saudação 

Saudamos o sexto coro dos Anjos pedindo pela intercessão de São Miguel e do coro admirável das Virtudes, para que o Senhor não nos deixe cair em tentação, mas nos livre de todo mal. Amém. 

> Um Pai-Nosso, três Ave-Marias e um Glória. 

Sétima saudação 

Saudamos o sétimo coro dos Anjos, pedindo pela intercessão de São Miguel Arcanjo e do coro dos Principados, para que o Senhor encha nossa alma do espírito de uma verdadeira e sincera obediência. Amém. 

> Um Pai-Nosso, três Ave-Marias e um Glória. 

Oitava saudação 

Saudamos o oitavo coro dos Anjos, pedindo pela intercessão de São Miguel Arcanjo e do coro celeste dos Arcanjos, para que o Senhor nos conceda o dom da perseverança na fé e nas boas obras, a fim de que possamos chegar a possuir a glória eterna do paraíso. Amém. 

> Um Pai-Nosso, três Ave-Marias e um Glória. 

Nona saudação 

Saudamos o nono coro dos Anjos pedindo pela intercessão de São Miguel Arcanjo e do coro celeste de todos os Anjos, para que sejamos guardados por eles nesta vida mortal, para sermos conduzidos por eles à glória eterna do céu. Amém. 

> Um Pai-Nosso, três Ave-Marias e um Glória. 

 Um Pai Nosso em honra de São Miguel Arcanjo. 

 Um Pai Nosso em honra de São Gabriel Arcanjo. 

 Um Pai Nosso em honra de São Rafael Arcanjo. 

 Um Pai Nosso em honra do meu Anjo da Guarda. 

 Um Pai Nosso em honra de Nossa Senhora Rainha dos Anjos. 


ORAÇÃO: Gloriosíssimo São Miguel, chefe e príncipe dos exércitos celestes, fiel guardião das almas, vencedor dos espíritos rebeldes, amado da casa de Deus, nosso admirável guia depois de Cristo, vós cuja excelência e virtude são eminentíssimas, dignai-vos livrar-nos de todos os males, nós todos que recorremos a vós com confiança, e fazei, pela vossa incomparável proteção, que adiantemos cada dia mais na fidelidade e perseverança em servir a Deus. Deus Todo-Poderoso e Eterno, que, por um prodígio de bondade e misericórdia, para a salvação dos homens escolhestes como príncipe de vossa Igreja o Gloriosíssimo São Miguel Arcanjo, tornai-nos dignos, nós Vo-lo pedimos, de sermos preservados de todos os nossos inimigos, a fim de que, na hora de nossa morte, nenhum deles nos possa inquietar, mas que nos seja dado sermos introduzidos por ele na presença da vossa poderosa e augusta majestade, pelos merecimentos de Jesus Cristo, Nosso Senhor. Assim seja, Amém! V. Rogai por nós, ó bem-aventurado São Miguel, príncipe da Igreja de Cristo. R. Para que sejamos dignos de suas promessas. 

O Senhor nos abençoe, nos livre de todo o mal e nos conduza a vida eterna. Assim seja, Amém!

A Solenidade da Assunção da Bem-aventurada Virgem Maria.

 


A Solenidade da Assunção da Bem-Aventurada Virgem Maria, em corpo e alma ao Céu, é um sinal eloquente do que, não só a "alma", mas também a "corporeidade" confirmam que "tudo era muito bom" (Gn 1,31), tanto que, como aconteceu com a Virgem Maria, também a "nossa carne" será elevada ao céu.

A Solenidade da Assunção da Bem-aventurada Virgem Maria é celebrada no dia 15 de agosto, desde o século V, com o significado de "Nascimento para o Céu" ou, segundo a tradição bizantina, de "Dormição". Em Roma, esta festa era celebrada desde meados do século VII, mas foi preciso esperar até 1° de novembro de 1950, quando Pio XII proclamou o Dogma da Assunção de Maria, elevada ao céu em corpo e alma.

No Credo Apostólico, professamos a nossa fé na "ressurreição da carne" e na "vida eterna", fim e sentido último do caminho da vida terrena. Esta promessa de fé cumpriu-se em Maria, sinal de “consolo e esperança” (Prefácio). Trata-se de um privilégio de Maria, por ser intimamente ligado ao fato de ser Mãe de Jesus: visto que a morte e a corrupção do corpo humano são consequências do pecado, não era oportuno que a Virgem Maria - isenta de pecado - fosse implicada nesta lei humana. Daí o mistério da sua "Dormição" ou "Assunção ao céu".

O fato de Maria ter sido elevada ao céu é motivo de júbilo, alegria e esperança para nós: "Já e ainda não". Uma criatura de Deus, Maria, já está no Céu e, com ela e como ela, também nós, criaturas de Deus, estaremos um dia. Portanto, o destino de Maria, unida ao corpo transfigurado e glorioso de Jesus, será o mesmo destino de todos os que estão unidos ao Senhor Jesus, na fé e no amor.

É interessante notar que a liturgia - através dos textos bíblicos, extraídos do livro do Apocalipse e de Lucas – nos leva não tanto a refletir sobre o canto do Magnificat, mas a rezar. O Evangelho sugere ler o mistério de Maria à luz da sua oração, o Magnificat: o amor gratuito, que se estende de geração em geração; a predileção pelos simples e pobres encontra em Maria o melhor fruto: poderíamos dizer que é a sua obra-prima, um espelho no qual todo o Povo de Deus pode refletir seus próprios lineamentos.

A Solenidade da Assunção da Bem-Aventurada Virgem Maria, em corpo e alma ao Céu, é um sinal eloquente do que, não só a "alma", mas também a "corporeidade" confirmam que "tudo era muito bom" (Gn 1,31), tanto que, como aconteceu com a Virgem Maria, também a "nossa carne" será elevada ao céu. Isto, porém, não quer dizer que somos isentos do nosso compromisso com a história; pelo contrário, é precisamente o nosso olhar, voltado para a Meta, o Céu, a nossa Pátria, que nos dá o impulso para nos comprometermos com a vida presente, nas pegadas do Magnificat: felizes pela misericórdia de Deus, atenciosos com todos nossos irmãos e irmãs, que encontramos ao longo do caminho, começando pelos mais fracos e frágeis.

Proclamação do Dogma

"Pelo que, depois de termos dirigido a Deus repetidas súplicas, e de termos invocado a paz do Espírito de verdade, para glória de Deus onipotente que à virgem Maria concedeu a sua especial benevolência, para honra do seu Filho, Rei imortal dos séculos e triunfador do pecado e da morte, para aumento da glória da sua augusta mãe, e para gozo e júbilo de toda a Igreja, com a autoridade de nosso Senhor Jesus Cristo, dos bem-aventurados apóstolos s. Pedro e s. Paulo e com a nossa, pronunciamos, declaramos e definimos ser dogma divinamente revelado que: a imaculada Mãe de Deus, a sempre virgem Maria, terminado o curso da vida terrestre, foi assunta em corpo e alma à glória celestial" (Pio XII, Munificentissimus Deus, 1º de novembro de 1950).

Evangelho do dia:

«Naqueles dias, Maria se levantou e foi às pressas às montanhas, a uma cidade de Judá. Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel. Ora, apenas Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança estremeceu no seu seio; e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. E exclamou em alta voz: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre. Donde me vem esta honra de vir a mim a mãe de meu Senhor? Pois assim que a voz de tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança estremeceu de alegria no meu seio. Bem-aventurada és tu que creste, pois se hão de cumprir as coisas que da parte do Senhor te foram ditas!”. E Maria disse:

“Minha alma glorifica ao Senhor, meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador, porque olhou para sua pobre serva. Por isso, desde agora, me proclamarão bem-aventurada todas as gerações, porque realizou em mim maravilhas aquele que é Poderoso e cujo nome é Santo. Sua misericórdia se estende, de geração em geração, sobre os que o temem. Manifestou o poder do seu braço: desconcertou os corações dos soberbos. Derrubou do trono os poderosos e exaltou os humildes. Saciou de bens os indigentes e despediu de mãos vazias os ricos. Acolheu a Israel, seu servo, lembrado da sua misericórdia, conforme prometera a nossos pais, em favor de Abraão e sua posteridade, para sempre”.

Maria ficou com Isabel cerca de três meses. Depois voltou para casa» (Lc 1,39-56).

Dar louvor

Hoje, com o seu Magnificat, a Virgem Maria nos ensina a dar louvor e glória a Deus. Com este convite, por meio do qual a Virgem Maria é contemplada na glória, ela nos exorta a superar o nosso modo exagerado de encarar os problemas e dificuldades habituais. Maria é capaz e, hoje, nos ensina também a olhar a vida de outro ponto de vista: o nosso coração é bem maior que os nossos pecados; e, se o nosso coração nos censurar, Deus é maior que o nosso coração! (cf. 1 Jo 3,20). Logo, não se trata, de uma ilusão, como se não houvesse problemas na vida, mas de valorizar a beleza e o bem que existe na vida, sabendo dar graças a Deus por tudo isso! Dessa forma, até os problemas se tornam relativos.

Deus surpreende

Outro aspecto, que merece destaque neste dia, é o fato de Maria ser virgem e Isabel estéril. Deus é aquele que vai “além”, que surpreende com a sua ação salvífica providencial.

A Meta

Maria encontra-se na glória de Deus; ela alcançou a Meta, onde, um dia, todos nos encontraremos. Eis porque, hoje, Maria é sinal de consolação e esperança, pois, se ela, criatura como nós, conseguiu, também nós conseguiremos. Mantenhamos nosso olhar e coração fixos naquela Mulher, que nunca abandonou seu Filho Jesus e, com Ele, agora, goza da alegria e da glória celeste. Confiemos em Maria! Que ela nos ajude a percorrer o caminho da vida, reconhecendo as grandes coisas, que Deus faz em nós e em torno de nós, sendo capazes de engrandecê-Lo com o Canto da nossa existência!

Onde estão os túmulos dos doze apóstolos?


 

Um artigo de ‘National Catholic Register’ informou sobre os lugares onde, com maior certeza e baseando-se em pesquisas de arqueólogos, estariam os túmulos dos doze apóstolos.

Os doze apóstolos são: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André; Tiago Maior (filho de Zebedeu) e seu irmão João; Felipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago Menor (filho de Alfeu); Simão, o cananeu, Judas Tadeu e Judas Iscariotes, que entregou Jesus. Em substituição a este último, Matias foi nomeado posteriormente.

São Pedro

O artigo do escritor Thomas Craughwell, indica que durante os últimos 100 anos, os arqueólogos quase confirmaram a localização dos túmulos de São Pedro, São Paulo e São João.

Por volta do ano 64, São Pedro foi crucificado de cabeça para baixo por Nero na colina do Vaticano. Os cristãos recuperaram seu corpo e o enterraram em um cemitério próximo. Por volta do ano 326, o imperador Constantino nivelou o que restava da arena e da colina e erigiu uma grande basílica com o altar-mor colocado sobre o túmulo de São Pedro. Mas, depois de séculos de restaurações e reconstruções, a localização do túmulo foi perdida. A tradição continuava insistindo que os ossos de Pedro estavam debaixo do altar-mor de sua basílica, mas ninguém o havia visto em séculos.

Em 1939, os trabalhadores cavavam uma sepultura para o Papa Pio XI nas grutas debaixo de São Pedro, quando um deles sentiu que sua pá não encontrava mais terra. Ao passar uma lanterna pelo buraco, a equipe viu o interior de um mausoléu do século II. A exploração revelou uma necrópole romana inteira e perfeitamente preservada que foi coberta a pedido de Constantino. Diretamente debaixo do altar principal de São Pedro, os arqueólogos encontraram um túmulo simples que continha os ossos de um homem robusto e de idade avançada. Inúmeras orações e petições a São Pedro foram encontradas na parede do túmulo, assim como uma inscrição grega que dizia: "Pedro está dentro". Após anos de estudo, São Paulo VI declarou em 1968 que os ossos daquela sepultura pertenciam a São Pedro.

São João

A tradição indica que São João Evangelista morreu em Éfeso, no local onde hoje é a Turquia, por volta do ano 100. No século IV, depois que Constantino colocou fim à perseguição contra a Igreja, os cristãos de Éfeso construíram uma capela sobre o túmulo do apóstolo. No século V, o imperador Justiniano substituiu a capela por uma grande basílica. Depois que a região foi conquistada pelos turcos, a basílica se tornou uma mesquita que, por sua vez, foi destruída por Tamerlão em 1402. Na década de 1920, equipes arqueológicas da Grécia e da Áustria escavaram os restos da basílica e encontraram o túmulo de São João dentro dela. O túmulo estava vazio e ninguém sabe o que aconteceu com o corpo do apóstolo.

Santo André

Santo André, o primeiro homem a quem Cristo chamou para ser apóstolo, foi o irmão de São Pedro. Diz-se que depois da ascensão de Cristo ao Céu, André levou o Evangelho às terras que, atualmente, são a Rússia e a Ucrânia. Depois, em sua velhice, viajou para a Grécia, onde foi martirizado na cidade de Patras. Os cristãos locais o enterraram lá, mas no ano 357, a maioria de seus ossos foram transladados para Constantinopla. Em 1204, os cruzados italianos saquearam o santuário de Santo André e levaram suas relíquias para Amalfi, onde permanecem até hoje.

Em 1964, São Paulo VI devolveu algumas das relíquias de André à Igreja Ortodoxa Grega e elas foram novamente consagradas na basílica construída sobre o que se acredita ser o túmulo original do apóstolo.

São Tiago Maior

No ano 44, Tiago Maior, irmão de São João, foi martirizado em Jerusalém, sendo o primeiro dos apóstolos a dar a vida pela fé católica. Segundo a tradição, seu corpo foi milagrosamente transportado para o norte da Espanha e enterrado em um cemitério cristão (os espanhóis acreditam que durante as viagens missionárias de Tiago através do Mediterrâneo, ele pregou o evangelho na Espanha).

Uma lenda popular diz que as relíquias do apóstolo permaneceram ali, esquecidas, até o ano 814, quando um eremita chamado Pelayo seguiu uma estrela para um campo aberto e descobriu os restos do apóstolo. Hoje, estão consagrados na Catedral de São Tiago em Santiago de Compostela. Curiosamente, sob a catedral, os arqueólogos encontraram um cemitério cristão do primeiro século.

São Tiago Menor

Tiago Menor serviu como o primeiro bispo de Jerusalém e foi martirizado nesta região: jogado do telhado do templo e, como ainda estava vivo, foi espancado e apedrejado até a morte. Segundo a tradição, São Tiago foi enterrado no Monte das Oliveiras, com vista para Jerusalém. No século VI, o imperador Justiniano II transferiu suas relíquias para Constantinopla. Em algum momento, parte ou talvez todas as relíquias de São Tiago foram transladadas para a Igreja dos Doze Apóstolos em Roma, onde estão atualmente no mesmo santuário com as relíquias de seu companheiro apóstolo, São Felipe.

São Felipe

Em julho de 2011, arqueólogos trabalhando na Turquia anunciaram que tinham descoberto o que acreditavam ser o túmulo original de São Felipe. O sarcófago romano do primeiro século foi encontrado nos escombros de uma igreja do quarto ou quinto século, dedicada ao apóstolo. Segundo uma tradição registrada no documento apócrifo do século IV, conhecido como Atos de Felipe, por volta do ano 80, o apóstolo foi preso em Hierópolis, pregado pelos pés em uma árvore, de cabeça para baixo e, finalmente, decapitado.

O local do túmulo de São Felipe se tornou um lugar de peregrinação e os arqueólogos descobriram o caminho que conduzia ao Martyrium ou ao santuário dos mártires. O santuário foi destruído no século VII por um violento terremoto e incêndio; as relíquias de São Felipe foram transladadas para Constantinopla e de lá para Roma, onde foram consagradas com as relíquias de São Tiago Menor, na Igreja dos Doze Apóstolos.

Quando os arqueólogos abriram o sarcófago em Hierópolis, não encontraram ossos humanos no túmulo, por isso é possível que os restos mortais de São Felipe estejam preservados na cripta dos Doze Apóstolos em Roma.

Tomé, Bartolomeu, Mateus, Simão, Judas Tadeu e Matias

A antiga tradição diz que São Tomé viajou mais longe do que qualquer dos outros apóstolos, pregando o Evangelho na Índia, onde foi martirizado por um sacerdote hindu que o perfurou com uma lança. Hoje, uma parte dos ossos de São Tomé é reverenciada na Basílica de São Tomé, em Chennai (Índia). De alguma forma, a maioria de seus restos mortais foi transladada para Edessa, na Mesopotâmia. Em 1258, essas relíquias foram levadas para Ortona (Itália), onde são encontradas em um baú de ouro dentro de um altar de mármore branco na Basílica de São Tomé Apóstolo.

Conta-se que depois de Pentecostes, São Bartolomeu levou o cristianismo para a Armênia, onde foi martirizado depois de ser esfolado vivo. Em 809, as relíquias de São Bartolomeu foram transladadas de seu túmulo na Armênia para Lipar, e depois, em 838, para Benevento, no sul da Itália. Em 983, o imperador romano Otto III ergueu em Roma uma igreja na Ilha Tiberina, no rio Tibre; dedicou a igreja a São Bartolomeu e levou para lá uma parte das relíquias do apóstolo. Tanto Roma como Benevento são os principais santuários de São Bartolomeu.

O cobrador de impostos que se tornou evangelista, São Mateus, pregou na Etiópia, onde foi martirizado durante a celebração da Missa. Em 954, as relíquias de São Mateus foram levadas de seu túmulo na Etiópia para a cidade de Salerno, na Itália. As relíquias são veneradas na cripta da catedral de São Mateus de Salerno.

Todos os anos, milhões de peregrinos visitam a Basílica de São Pedro de Roma, e a maioria deles caminha pelo altar que abriga as relíquias do imensamente popular São Judas Tadeu e de São Simão, menos venerado.

A tradição narra que os dois apóstolos viajaram juntos para pregar o evangelho na Pérsia, onde foram martirizados: Judas foi espancado com um pau até a morte e Simão foi cortado ao meio. Não se tem certeza sobre quando suas relíquias foram transferidas para Roma.

Os onze apóstolos sobreviventes escolheram São Matias para substituir Judas Iscariotes, que traiu Nosso Senhor e depois tirou a própria vida. Diz-se que por volta do ano 326, a Imperatriz Santa Helena encontrou o túmulo de São Matias em Jerusalém e enviou suas relíquias aos cristãos de Trier (Alemanha). Seus restos mortais ainda são venerados na Basílica de São Matias de Trier.

Os restos mortais de São Paulo

Embora Saulo de Tarso – mais tarde chamado Paulo – não fizesse parte dos apóstolos que seguiram Jesus, ele também é conhecido como o apóstolo dos gentios.

Segundo a tradição, São Paulo foi decapitado no mesmo dia em que São Pedro foi crucificado. Constantino não se esqueceu de São Paulo: construiu uma basílica sobre o túmulo do apóstolo na Via Ostiense. Em 2009, o Papa Bento XVI anunciou que, após vários anos de estudo, os arqueólogos do Vaticano se sentiram confiantes de que os restos mortais consagrados em um sarcófago debaixo do altar principal da Basílica de São Paulo Fora dos Muros de Roma são, de fato, as relíquias de São Paulo.

“Os fragmentos ósseos, submetidos ao exame do carbono 14 por parte de especialistas que desconheciam a proveniência dos mesmos, resultaram pertencentes a uma pessoa que viveu entre os séculos I e II. Isto parece confirmar a tradição unânime e incontestável, que se trata dos despojos mortais do Apóstolo Paulo”, disse Bento XVI.


Papa Francisco publica Carta Apostólica sobre formação litúrgica



A "Desiderio desideravi" nos faz compreender a beleza da celebração litúrgica e o seu papel ao evangelizar

Neste 29 de junho, Solenidade dos Apóstolos Pedro e Paulo, o Santo Padre publicou a Carta Apostólica Desiderio desideravi sobre a formação litúrgica do povo de Deus, um texto dirigido a bispos, presbíteros e diáconos, pessoas consagradas e fiéis leigos, como informou a Sala de Imprensa da Santa Sé.

A publicação tem 65 parágrafos para recordar o significado profundo da celebração eucarística, tal como emergiu do Concílio Vaticano II, e para convidar à formação litúrgica

Não se trata de uma nova instrução ou de um diretório com normas específicas, mas sim de uma meditação para compreender a beleza da celebração litúrgica e o seu papel no evangelizar. 

E Francisco faz um apelo:

"Abandonemos as polêmicas para ouvirmos juntos o que o Espírito diz à Igreja, mantenhamos a comunhão, continuemos a nos maravilhar com a beleza da liturgia".

A fé Cristã, escreve o Papa, ou é encontro com Jesus vivo ou não é. E “a Liturgia nos garante a possibilidade de tal encontro. Não precisamos de uma vaga recordação da Última Ceia: temos necessidade de estar presentes nessa Ceia”.

Francisco também falou que o documento é válido para redescobrir a compreensão teológica da liturgia:

"Gostaria que a beleza do celebrar cristão e de suas necessárias consequências na vida da Igreja, não fosse deturpada por uma superficial e redutiva compreensão de seu valor ou, pior ainda, de sua instrumentalização a serviço de alguma visão ideológica, seja ela qual for”.

O Santo Padre afirma na Carta que "cada aspecto do celebrar deve ser cuidado (espaço, tempo, gestos, palavras, objetos, vestes, canto, música...) e cada rubrica deve ser observada: bastaria essa atenção para evitar privar a assembleia do que lhe é devido, ou seja, o mistério pascal celebrado na modalidade ritual que a Igreja estabelece. Mas mesmo que se garantisse a qualidade e a norma da ação celebrativa, isso não seria suficiente para tornar plena nossa participação”.

Então, como recuperar a capacidade de viver plenamente a ação litúrgica?

Na publicação, o Papa Francisco nos orienta que, sem formação, as reformas feitas no rito e no texto não ajudam muito: 

"Não há aspecto da vida eclesial que não encontre nela seu ápice e sua fonte. A pastoral de conjunto, orgânica e integrada, mais do que o resultado de programas elaborados, é a consequência de colocar a celebração eucarística dominical, fundamento da comunhão, no centro da vida comunitária. Não é autêntica uma celebração que não evangeliza, assim como não é autêntico um anúncio que não leva ao encontro com o Ressuscitado na celebração: ambos, sem o testemunho da caridade, são como um bronze retumbante ou um címbalo que estrila (1 Cor 13, 1)". 

O Papa conclui a carta pedindo a "todos os bispos, presbíteros e diáconos, aos formadores dos seminários, professores de faculdades teológicas e escolas de teologia, a todos os catequistas, que ajudem o povo santo de Deus a aproveitar o que sempre foi a fonte primária de espiritualidade cristã, para que a Igreja possa elevar, na variedade das línguas, uma só e idêntica oração capaz de exprimir a sua unidade" . E esta única oração é o Rito Romano resultante da reforma conciliar e estabelecido pelos santos pontífices Paulo VI e João Paulo II. 

(fonte.:https://www.a12.com/redacaoa12/noticias/papa-francisco-publica-carta-apostolica-sobre-formacao-liturgica)

Ano A - Mateus 9,9-13

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