Quaresma de São Miguel Arcanjo

 Reze a Quaresma de São Miguel Arcanjo


No dia (15), quando a Igreja celebrou a solenidade da Assunção de Maria, começou  também a Quaresma de São Miguel, a qual surgiu por inspiração de são Francisco de Assis e se conclui no dia 29 de setembro, com a festa dos santos arcanjos.

Em artigo no site de padre Paulo Ricardo por ocasião do início desta Quaresma em 2017, explica-se que o surgimento desta Quaresma remete à Idade Média, quando São Francisco de Assis, “achando muito longa a distância entre o Advento e a Quaresma, os dois períodos litúrgicos tradicionalmente dedicados à penitência e ao jejum, decidiu praticar um novo tempo de mortificações em honra ao príncipe da milícia celeste, São Miguel Arcanjo”.

A partir de então, começou a se tornar muito popular, “embora não esteja prevista no calendário litúrgico da Igreja”.

Este ciclo de quarenta dias de penitência, sem contar os domingos, começa exatamente em 15 de agosto, na Assunção da Santíssima Virgem Maria, e se encerra em 29 de setembro, festa dos santos arcanjos, o que remete a uma narrativa do Apocalipse.

“É interessante notar – indica o artigo – que o relato do capítulo 12 do livro do Apocalipse faz uma descrição exata da Quaresma de São Miguel, apresentando, em primeiro lugar, a ‘Mulher vestida de Sol’ e, por último, a vitória de são Miguel contra o dragão”.

Entretanto, lamenta-se que, “infelizmente, algumas pessoas vivem a Quaresma de São Miguel como uma superstição”, achando que basta “acender uma vela” ao santo arcanjo para “converter, por exemplo, alma de seus familiares”.

“Essas pessoas se esquecem da liberdade humana e que Deus jamais irá intervir no coração de alguém sem que esse mesmo alguém permita. Na verdade, a infalibilidade da Quaresma de São Miguel depende da disposição interior da pessoa que a está rezando, já que essa pessoa é a primeira que deve receber as graças dessa devoção”, acrescenta.

Nesse sentido, explica que o segredo desta Quaresma é “a humildade”. “Não é à toa que ela se inicia com a assunção de Nossa Senhora e se encerra com a festa de S. Miguel, as duas criaturas que, na ordem da graça, deram um grande testemunho de humildade diante de Deus”, explica.

“Maria e Miguel mostram que o caminho da perfeição deve ser trilhado pela via da humildade” e “venceram o dragão pelo sangue do Cordeiro porque se dispuseram a cumprir tudo o que Ele lhes dissera”.

Assim, acrescenta, também “nós precisamos recorrer ao auxílio divino, à intercessão dos anjos, de Nossa Senhora e do sangue do Cordeiro, caso queiramos vencer a batalha contra o diabo”.

A seguir, confira a Quaresma de São Miguel:

Todos os dias:

– Acender uma vela benta.
– Oferecer uma penitência.
– Fazer o sinal-da-cruz.

ORAÇÃO INICIAL PARA TODOS OS DIAS 

São Miguel Arcanjo, defendei-nos no combate, sede o nosso refúgio contra as maldades e ciladas do demônio. Ordene-lhe Deus, instantemente o pedimos, e vós, Príncipe da Milícia Celeste, pelo Divino Poder, precipitai no inferno a satanás e aos outros espíritos malignos que andam pelo mundo para perder as almas. Assim seja, Amém! 

LADAINHA DE SÃO MIGUEL ARCANJO 

Senhor, tende piedade de nós. 

Cristo, tende piedade de nós. 

Senhor, tende piedade de nós. 

Jesus Cristo, ouvi-nos. 

Jesus Cristo, atendei-nos. 

Pai Celeste, que sois Deus, tende piedade de nós. 

Filho, Redentor do Mundo, que sois Deus, tende piedade de nós. 

Espírito Santo, que sois Deus, tende piedade de nós. 

Santíssima Trindade, que sois Deus, tende piedade de nós. 

Santa Maria, Rainha dos Anjos, rogai por nós. 

São Miguel, rogai por nós. 

São Miguel, cheio da graça de Deus, rogai por nós. 

São Miguel, perfeito adorador do Verbo Divino, rogai por nós. 

São Miguel, coroado de honra e de glória, rogai por nós. 

São Miguel, poderosíssimo príncipe dos exércitos do Senhor, rogai por nós. 

São Miguel, porta-estandarte da Santíssima Trindade, rogai por nós. 

São Miguel, guardião do Paraíso, rogai por nós. 

São Miguel, guia e consolador do povo israelita, rogai por nós. 

São Miguel, esplendor e fortaleza da Igreja militante, rogai por nós. 

São Miguel, honra e alegria da Igreja triunfante, rogai por nós. 

São Miguel, luz dos anjos, rogai por nós. 

São Miguel, baluarte dos cristãos, rogai por nós. 

São Miguel, força daqueles que combatem pelo estandarte da cruz, rogai por nós. São Miguel, luz e confiança das almas no último momento da vida, rogai por nós. São Miguel, socorro muito certo, rogai por nós. São Miguel, nosso auxílio em todas as adversidades, rogai por nós. 

São Miguel, arauto da sentença eterna, rogai por nós. 

São Miguel, consolador das almas que estão no Purgatório, rogai por nós. 

São Miguel, a quem o Senhor incumbiu de receber as almas que estão no Purgatório, rogai por nós. 

São Miguel, nosso príncipe, rogai por nós. 

São Miguel, nosso advogado, rogai por nós. 

Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, perdoai-nos, Senhor. 

Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, ouvi-nos, Senhor. 

Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós, Senhor. 

Rogai por nós, ó Glorioso São Miguel Arcanjo, Príncipe da Igreja de Cristo, para que sejamos dignos de das promessas de Cristo. 

ORAÇÃO: Senhor Jesus, santificai-nos por uma benção sempre nova e concedei-nos, pela intercessão de São Miguel Arcanjo, essa sabedoria que nos ensina a ajuntar riquezas do céu e a trocar os bens do tempo presente pelos da eternidade. 

Vós que viveis e reinais em todos os séculos dos séculos. Assim seja, Amém! 

CONSAGRAÇÃO A SÃO MIGUEL ARCANJO 

Ó Príncipe nobilíssimo dos Anjos, valoroso guerreiro do Altíssimo, zeloso defensor da glória do Senhor, terror dos espíritos rebeldes, amor e delícia de todos os Anjos justos, meu diletíssimo Arcanjo São Miguel, desejando eu fazer parte do número dos vossos devotos e servos, a vós hoje me consagro, me dou e me ofereço e ponho-me a mim próprio, a minha família e tudo o que me pertence, debaixo da vossa poderosíssima proteção. É pequena a oferta do meu serviço, sendo como sou um miserável pecador, mas vós engrandecereis o afeto do meu coração; recordai-vos que de hoje em diante estou debaixo do vosso sustento e deveis assistir-me em toda a minha vida e obter-me o perdão dos meus muitos e graves pecados, a graça de amar a Deus de todo coração, ao meu querido Salvador Jesus Cristo e a minha Mãe Maria Santíssima, obtende-me aqueles auxílios que me são necessários para obter a coroa da eterna glória. Defendei-me dos inimigos da alma, especialmente na hora da morte. Vinde, ó príncipe gloriosíssimo, assistir-me na última luta e com a vossa arma poderosa lançai para longe, precipitando nos abismos do inferno, aquele anjo quebrador de promessas e soberbo que um dia prostrastes no combate no Céu. Assim seja, Amém! 

São Miguel Arcanjo, defendei-nos no combate para que não pereçamos no supremo juízo! 


ROSÁRIO DE SÃO MIGUEL ARCANJO – TERÇO DOS SANTOS ANJOS 

V. Vinde, ó Deus, em meu auxílio. R. Apressai-vos em me socorrer. 

V. Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. R. Assim como era no princípio, agora e sempre, por todos os séculos dos séculos. Amém. 

Primeira saudação 

Saudamos o primeiro coro dos Anjos, pedindo pela intercessão de São Miguel Arcanjo e do coro celeste dos Serafins, para que o Senhor nos torne dignos de sermos abrasados de uma perfeita caridade. Amém. 

> Um Pai-Nosso, três Ave-Marias e um Glória. 

Segunda saudação 

Saudamos o segundo coro dos Anjos, pedindo pela intercessão de São Miguel Arcanjo e do coro celeste dos Querubins para que o Senhor nos conceda a graça de fugirmos do pecado e procurarmos a perfeição cristã. Amém. 

> Um Pai-Nosso, três Ave-Marias e um Glória. 

Terceira saudação 

Saudamos o terceiro coro dos Anjos, pedindo pela intercessão de São Miguel Arcanjo e do coro celeste dos Tronos, para que Deus derrame em nosso coração o espírito de verdadeira e sincera humildade. Amém. 

> Um Pai-Nosso, três Ave-Marias e um Glória. 

Quarta saudação 

Saudamos o quarto coro dos Anjos, pedindo pela intercessão de São Miguel Arcanjo e do coro celeste das Dominações, para que o Senhor nos conceda a graça de dominar nossos sentidos e de nos corrigir das nossas más paixões. Amém. 

> Um Pai-Nosso, três Ave-Marias e um Glória. 

Quinta saudação 

Saudamos o quinto coro dos Anjos pedindo pela intercessão de São Miguel Arcanjo e do coro celeste das Potestades, para que o Senhor se digne proteger nossa alma contra as ciladas e as tentações do demônio. Amém. 

> Um Pai-Nosso, três Ave-Marias e um Glória. 

Sexta saudação 

Saudamos o sexto coro dos Anjos pedindo pela intercessão de São Miguel e do coro admirável das Virtudes, para que o Senhor não nos deixe cair em tentação, mas nos livre de todo mal. Amém. 

> Um Pai-Nosso, três Ave-Marias e um Glória. 

Sétima saudação 

Saudamos o sétimo coro dos Anjos, pedindo pela intercessão de São Miguel Arcanjo e do coro dos Principados, para que o Senhor encha nossa alma do espírito de uma verdadeira e sincera obediência. Amém. 

> Um Pai-Nosso, três Ave-Marias e um Glória. 

Oitava saudação 

Saudamos o oitavo coro dos Anjos, pedindo pela intercessão de São Miguel Arcanjo e do coro celeste dos Arcanjos, para que o Senhor nos conceda o dom da perseverança na fé e nas boas obras, a fim de que possamos chegar a possuir a glória eterna do paraíso. Amém. 

> Um Pai-Nosso, três Ave-Marias e um Glória. 

Nona saudação 

Saudamos o nono coro dos Anjos pedindo pela intercessão de São Miguel Arcanjo e do coro celeste de todos os Anjos, para que sejamos guardados por eles nesta vida mortal, para sermos conduzidos por eles à glória eterna do céu. Amém. 

> Um Pai-Nosso, três Ave-Marias e um Glória. 

 Um Pai Nosso em honra de São Miguel Arcanjo. 

 Um Pai Nosso em honra de São Gabriel Arcanjo. 

 Um Pai Nosso em honra de São Rafael Arcanjo. 

 Um Pai Nosso em honra do meu Anjo da Guarda. 

 Um Pai Nosso em honra de Nossa Senhora Rainha dos Anjos. 


ORAÇÃO: Gloriosíssimo São Miguel, chefe e príncipe dos exércitos celestes, fiel guardião das almas, vencedor dos espíritos rebeldes, amado da casa de Deus, nosso admirável guia depois de Cristo, vós cuja excelência e virtude são eminentíssimas, dignai-vos livrar-nos de todos os males, nós todos que recorremos a vós com confiança, e fazei, pela vossa incomparável proteção, que adiantemos cada dia mais na fidelidade e perseverança em servir a Deus. Deus Todo-Poderoso e Eterno, que, por um prodígio de bondade e misericórdia, para a salvação dos homens escolhestes como príncipe de vossa Igreja o Gloriosíssimo São Miguel Arcanjo, tornai-nos dignos, nós Vo-lo pedimos, de sermos preservados de todos os nossos inimigos, a fim de que, na hora de nossa morte, nenhum deles nos possa inquietar, mas que nos seja dado sermos introduzidos por ele na presença da vossa poderosa e augusta majestade, pelos merecimentos de Jesus Cristo, Nosso Senhor. Assim seja, Amém! V. Rogai por nós, ó bem-aventurado São Miguel, príncipe da Igreja de Cristo. R. Para que sejamos dignos de suas promessas. 

O Senhor nos abençoe, nos livre de todo o mal e nos conduza a vida eterna. Assim seja, Amém!

A Solenidade da Assunção da Bem-aventurada Virgem Maria.

 


A Solenidade da Assunção da Bem-Aventurada Virgem Maria, em corpo e alma ao Céu, é um sinal eloquente do que, não só a "alma", mas também a "corporeidade" confirmam que "tudo era muito bom" (Gn 1,31), tanto que, como aconteceu com a Virgem Maria, também a "nossa carne" será elevada ao céu.

A Solenidade da Assunção da Bem-aventurada Virgem Maria é celebrada no dia 15 de agosto, desde o século V, com o significado de "Nascimento para o Céu" ou, segundo a tradição bizantina, de "Dormição". Em Roma, esta festa era celebrada desde meados do século VII, mas foi preciso esperar até 1° de novembro de 1950, quando Pio XII proclamou o Dogma da Assunção de Maria, elevada ao céu em corpo e alma.

No Credo Apostólico, professamos a nossa fé na "ressurreição da carne" e na "vida eterna", fim e sentido último do caminho da vida terrena. Esta promessa de fé cumpriu-se em Maria, sinal de “consolo e esperança” (Prefácio). Trata-se de um privilégio de Maria, por ser intimamente ligado ao fato de ser Mãe de Jesus: visto que a morte e a corrupção do corpo humano são consequências do pecado, não era oportuno que a Virgem Maria - isenta de pecado - fosse implicada nesta lei humana. Daí o mistério da sua "Dormição" ou "Assunção ao céu".

O fato de Maria ter sido elevada ao céu é motivo de júbilo, alegria e esperança para nós: "Já e ainda não". Uma criatura de Deus, Maria, já está no Céu e, com ela e como ela, também nós, criaturas de Deus, estaremos um dia. Portanto, o destino de Maria, unida ao corpo transfigurado e glorioso de Jesus, será o mesmo destino de todos os que estão unidos ao Senhor Jesus, na fé e no amor.

É interessante notar que a liturgia - através dos textos bíblicos, extraídos do livro do Apocalipse e de Lucas – nos leva não tanto a refletir sobre o canto do Magnificat, mas a rezar. O Evangelho sugere ler o mistério de Maria à luz da sua oração, o Magnificat: o amor gratuito, que se estende de geração em geração; a predileção pelos simples e pobres encontra em Maria o melhor fruto: poderíamos dizer que é a sua obra-prima, um espelho no qual todo o Povo de Deus pode refletir seus próprios lineamentos.

A Solenidade da Assunção da Bem-Aventurada Virgem Maria, em corpo e alma ao Céu, é um sinal eloquente do que, não só a "alma", mas também a "corporeidade" confirmam que "tudo era muito bom" (Gn 1,31), tanto que, como aconteceu com a Virgem Maria, também a "nossa carne" será elevada ao céu. Isto, porém, não quer dizer que somos isentos do nosso compromisso com a história; pelo contrário, é precisamente o nosso olhar, voltado para a Meta, o Céu, a nossa Pátria, que nos dá o impulso para nos comprometermos com a vida presente, nas pegadas do Magnificat: felizes pela misericórdia de Deus, atenciosos com todos nossos irmãos e irmãs, que encontramos ao longo do caminho, começando pelos mais fracos e frágeis.

Proclamação do Dogma

"Pelo que, depois de termos dirigido a Deus repetidas súplicas, e de termos invocado a paz do Espírito de verdade, para glória de Deus onipotente que à virgem Maria concedeu a sua especial benevolência, para honra do seu Filho, Rei imortal dos séculos e triunfador do pecado e da morte, para aumento da glória da sua augusta mãe, e para gozo e júbilo de toda a Igreja, com a autoridade de nosso Senhor Jesus Cristo, dos bem-aventurados apóstolos s. Pedro e s. Paulo e com a nossa, pronunciamos, declaramos e definimos ser dogma divinamente revelado que: a imaculada Mãe de Deus, a sempre virgem Maria, terminado o curso da vida terrestre, foi assunta em corpo e alma à glória celestial" (Pio XII, Munificentissimus Deus, 1º de novembro de 1950).

Evangelho do dia:

«Naqueles dias, Maria se levantou e foi às pressas às montanhas, a uma cidade de Judá. Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel. Ora, apenas Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança estremeceu no seu seio; e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. E exclamou em alta voz: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre. Donde me vem esta honra de vir a mim a mãe de meu Senhor? Pois assim que a voz de tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança estremeceu de alegria no meu seio. Bem-aventurada és tu que creste, pois se hão de cumprir as coisas que da parte do Senhor te foram ditas!”. E Maria disse:

“Minha alma glorifica ao Senhor, meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador, porque olhou para sua pobre serva. Por isso, desde agora, me proclamarão bem-aventurada todas as gerações, porque realizou em mim maravilhas aquele que é Poderoso e cujo nome é Santo. Sua misericórdia se estende, de geração em geração, sobre os que o temem. Manifestou o poder do seu braço: desconcertou os corações dos soberbos. Derrubou do trono os poderosos e exaltou os humildes. Saciou de bens os indigentes e despediu de mãos vazias os ricos. Acolheu a Israel, seu servo, lembrado da sua misericórdia, conforme prometera a nossos pais, em favor de Abraão e sua posteridade, para sempre”.

Maria ficou com Isabel cerca de três meses. Depois voltou para casa» (Lc 1,39-56).

Dar louvor

Hoje, com o seu Magnificat, a Virgem Maria nos ensina a dar louvor e glória a Deus. Com este convite, por meio do qual a Virgem Maria é contemplada na glória, ela nos exorta a superar o nosso modo exagerado de encarar os problemas e dificuldades habituais. Maria é capaz e, hoje, nos ensina também a olhar a vida de outro ponto de vista: o nosso coração é bem maior que os nossos pecados; e, se o nosso coração nos censurar, Deus é maior que o nosso coração! (cf. 1 Jo 3,20). Logo, não se trata, de uma ilusão, como se não houvesse problemas na vida, mas de valorizar a beleza e o bem que existe na vida, sabendo dar graças a Deus por tudo isso! Dessa forma, até os problemas se tornam relativos.

Deus surpreende

Outro aspecto, que merece destaque neste dia, é o fato de Maria ser virgem e Isabel estéril. Deus é aquele que vai “além”, que surpreende com a sua ação salvífica providencial.

A Meta

Maria encontra-se na glória de Deus; ela alcançou a Meta, onde, um dia, todos nos encontraremos. Eis porque, hoje, Maria é sinal de consolação e esperança, pois, se ela, criatura como nós, conseguiu, também nós conseguiremos. Mantenhamos nosso olhar e coração fixos naquela Mulher, que nunca abandonou seu Filho Jesus e, com Ele, agora, goza da alegria e da glória celeste. Confiemos em Maria! Que ela nos ajude a percorrer o caminho da vida, reconhecendo as grandes coisas, que Deus faz em nós e em torno de nós, sendo capazes de engrandecê-Lo com o Canto da nossa existência!

Onde estão os túmulos dos doze apóstolos?


 

Um artigo de ‘National Catholic Register’ informou sobre os lugares onde, com maior certeza e baseando-se em pesquisas de arqueólogos, estariam os túmulos dos doze apóstolos.

Os doze apóstolos são: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André; Tiago Maior (filho de Zebedeu) e seu irmão João; Felipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago Menor (filho de Alfeu); Simão, o cananeu, Judas Tadeu e Judas Iscariotes, que entregou Jesus. Em substituição a este último, Matias foi nomeado posteriormente.

São Pedro

O artigo do escritor Thomas Craughwell, indica que durante os últimos 100 anos, os arqueólogos quase confirmaram a localização dos túmulos de São Pedro, São Paulo e São João.

Por volta do ano 64, São Pedro foi crucificado de cabeça para baixo por Nero na colina do Vaticano. Os cristãos recuperaram seu corpo e o enterraram em um cemitério próximo. Por volta do ano 326, o imperador Constantino nivelou o que restava da arena e da colina e erigiu uma grande basílica com o altar-mor colocado sobre o túmulo de São Pedro. Mas, depois de séculos de restaurações e reconstruções, a localização do túmulo foi perdida. A tradição continuava insistindo que os ossos de Pedro estavam debaixo do altar-mor de sua basílica, mas ninguém o havia visto em séculos.

Em 1939, os trabalhadores cavavam uma sepultura para o Papa Pio XI nas grutas debaixo de São Pedro, quando um deles sentiu que sua pá não encontrava mais terra. Ao passar uma lanterna pelo buraco, a equipe viu o interior de um mausoléu do século II. A exploração revelou uma necrópole romana inteira e perfeitamente preservada que foi coberta a pedido de Constantino. Diretamente debaixo do altar principal de São Pedro, os arqueólogos encontraram um túmulo simples que continha os ossos de um homem robusto e de idade avançada. Inúmeras orações e petições a São Pedro foram encontradas na parede do túmulo, assim como uma inscrição grega que dizia: "Pedro está dentro". Após anos de estudo, São Paulo VI declarou em 1968 que os ossos daquela sepultura pertenciam a São Pedro.

São João

A tradição indica que São João Evangelista morreu em Éfeso, no local onde hoje é a Turquia, por volta do ano 100. No século IV, depois que Constantino colocou fim à perseguição contra a Igreja, os cristãos de Éfeso construíram uma capela sobre o túmulo do apóstolo. No século V, o imperador Justiniano substituiu a capela por uma grande basílica. Depois que a região foi conquistada pelos turcos, a basílica se tornou uma mesquita que, por sua vez, foi destruída por Tamerlão em 1402. Na década de 1920, equipes arqueológicas da Grécia e da Áustria escavaram os restos da basílica e encontraram o túmulo de São João dentro dela. O túmulo estava vazio e ninguém sabe o que aconteceu com o corpo do apóstolo.

Santo André

Santo André, o primeiro homem a quem Cristo chamou para ser apóstolo, foi o irmão de São Pedro. Diz-se que depois da ascensão de Cristo ao Céu, André levou o Evangelho às terras que, atualmente, são a Rússia e a Ucrânia. Depois, em sua velhice, viajou para a Grécia, onde foi martirizado na cidade de Patras. Os cristãos locais o enterraram lá, mas no ano 357, a maioria de seus ossos foram transladados para Constantinopla. Em 1204, os cruzados italianos saquearam o santuário de Santo André e levaram suas relíquias para Amalfi, onde permanecem até hoje.

Em 1964, São Paulo VI devolveu algumas das relíquias de André à Igreja Ortodoxa Grega e elas foram novamente consagradas na basílica construída sobre o que se acredita ser o túmulo original do apóstolo.

São Tiago Maior

No ano 44, Tiago Maior, irmão de São João, foi martirizado em Jerusalém, sendo o primeiro dos apóstolos a dar a vida pela fé católica. Segundo a tradição, seu corpo foi milagrosamente transportado para o norte da Espanha e enterrado em um cemitério cristão (os espanhóis acreditam que durante as viagens missionárias de Tiago através do Mediterrâneo, ele pregou o evangelho na Espanha).

Uma lenda popular diz que as relíquias do apóstolo permaneceram ali, esquecidas, até o ano 814, quando um eremita chamado Pelayo seguiu uma estrela para um campo aberto e descobriu os restos do apóstolo. Hoje, estão consagrados na Catedral de São Tiago em Santiago de Compostela. Curiosamente, sob a catedral, os arqueólogos encontraram um cemitério cristão do primeiro século.

São Tiago Menor

Tiago Menor serviu como o primeiro bispo de Jerusalém e foi martirizado nesta região: jogado do telhado do templo e, como ainda estava vivo, foi espancado e apedrejado até a morte. Segundo a tradição, São Tiago foi enterrado no Monte das Oliveiras, com vista para Jerusalém. No século VI, o imperador Justiniano II transferiu suas relíquias para Constantinopla. Em algum momento, parte ou talvez todas as relíquias de São Tiago foram transladadas para a Igreja dos Doze Apóstolos em Roma, onde estão atualmente no mesmo santuário com as relíquias de seu companheiro apóstolo, São Felipe.

São Felipe

Em julho de 2011, arqueólogos trabalhando na Turquia anunciaram que tinham descoberto o que acreditavam ser o túmulo original de São Felipe. O sarcófago romano do primeiro século foi encontrado nos escombros de uma igreja do quarto ou quinto século, dedicada ao apóstolo. Segundo uma tradição registrada no documento apócrifo do século IV, conhecido como Atos de Felipe, por volta do ano 80, o apóstolo foi preso em Hierópolis, pregado pelos pés em uma árvore, de cabeça para baixo e, finalmente, decapitado.

O local do túmulo de São Felipe se tornou um lugar de peregrinação e os arqueólogos descobriram o caminho que conduzia ao Martyrium ou ao santuário dos mártires. O santuário foi destruído no século VII por um violento terremoto e incêndio; as relíquias de São Felipe foram transladadas para Constantinopla e de lá para Roma, onde foram consagradas com as relíquias de São Tiago Menor, na Igreja dos Doze Apóstolos.

Quando os arqueólogos abriram o sarcófago em Hierópolis, não encontraram ossos humanos no túmulo, por isso é possível que os restos mortais de São Felipe estejam preservados na cripta dos Doze Apóstolos em Roma.

Tomé, Bartolomeu, Mateus, Simão, Judas Tadeu e Matias

A antiga tradição diz que São Tomé viajou mais longe do que qualquer dos outros apóstolos, pregando o Evangelho na Índia, onde foi martirizado por um sacerdote hindu que o perfurou com uma lança. Hoje, uma parte dos ossos de São Tomé é reverenciada na Basílica de São Tomé, em Chennai (Índia). De alguma forma, a maioria de seus restos mortais foi transladada para Edessa, na Mesopotâmia. Em 1258, essas relíquias foram levadas para Ortona (Itália), onde são encontradas em um baú de ouro dentro de um altar de mármore branco na Basílica de São Tomé Apóstolo.

Conta-se que depois de Pentecostes, São Bartolomeu levou o cristianismo para a Armênia, onde foi martirizado depois de ser esfolado vivo. Em 809, as relíquias de São Bartolomeu foram transladadas de seu túmulo na Armênia para Lipar, e depois, em 838, para Benevento, no sul da Itália. Em 983, o imperador romano Otto III ergueu em Roma uma igreja na Ilha Tiberina, no rio Tibre; dedicou a igreja a São Bartolomeu e levou para lá uma parte das relíquias do apóstolo. Tanto Roma como Benevento são os principais santuários de São Bartolomeu.

O cobrador de impostos que se tornou evangelista, São Mateus, pregou na Etiópia, onde foi martirizado durante a celebração da Missa. Em 954, as relíquias de São Mateus foram levadas de seu túmulo na Etiópia para a cidade de Salerno, na Itália. As relíquias são veneradas na cripta da catedral de São Mateus de Salerno.

Todos os anos, milhões de peregrinos visitam a Basílica de São Pedro de Roma, e a maioria deles caminha pelo altar que abriga as relíquias do imensamente popular São Judas Tadeu e de São Simão, menos venerado.

A tradição narra que os dois apóstolos viajaram juntos para pregar o evangelho na Pérsia, onde foram martirizados: Judas foi espancado com um pau até a morte e Simão foi cortado ao meio. Não se tem certeza sobre quando suas relíquias foram transferidas para Roma.

Os onze apóstolos sobreviventes escolheram São Matias para substituir Judas Iscariotes, que traiu Nosso Senhor e depois tirou a própria vida. Diz-se que por volta do ano 326, a Imperatriz Santa Helena encontrou o túmulo de São Matias em Jerusalém e enviou suas relíquias aos cristãos de Trier (Alemanha). Seus restos mortais ainda são venerados na Basílica de São Matias de Trier.

Os restos mortais de São Paulo

Embora Saulo de Tarso – mais tarde chamado Paulo – não fizesse parte dos apóstolos que seguiram Jesus, ele também é conhecido como o apóstolo dos gentios.

Segundo a tradição, São Paulo foi decapitado no mesmo dia em que São Pedro foi crucificado. Constantino não se esqueceu de São Paulo: construiu uma basílica sobre o túmulo do apóstolo na Via Ostiense. Em 2009, o Papa Bento XVI anunciou que, após vários anos de estudo, os arqueólogos do Vaticano se sentiram confiantes de que os restos mortais consagrados em um sarcófago debaixo do altar principal da Basílica de São Paulo Fora dos Muros de Roma são, de fato, as relíquias de São Paulo.

“Os fragmentos ósseos, submetidos ao exame do carbono 14 por parte de especialistas que desconheciam a proveniência dos mesmos, resultaram pertencentes a uma pessoa que viveu entre os séculos I e II. Isto parece confirmar a tradição unânime e incontestável, que se trata dos despojos mortais do Apóstolo Paulo”, disse Bento XVI.


Papa Francisco publica Carta Apostólica sobre formação litúrgica



A "Desiderio desideravi" nos faz compreender a beleza da celebração litúrgica e o seu papel ao evangelizar

Neste 29 de junho, Solenidade dos Apóstolos Pedro e Paulo, o Santo Padre publicou a Carta Apostólica Desiderio desideravi sobre a formação litúrgica do povo de Deus, um texto dirigido a bispos, presbíteros e diáconos, pessoas consagradas e fiéis leigos, como informou a Sala de Imprensa da Santa Sé.

A publicação tem 65 parágrafos para recordar o significado profundo da celebração eucarística, tal como emergiu do Concílio Vaticano II, e para convidar à formação litúrgica

Não se trata de uma nova instrução ou de um diretório com normas específicas, mas sim de uma meditação para compreender a beleza da celebração litúrgica e o seu papel no evangelizar. 

E Francisco faz um apelo:

"Abandonemos as polêmicas para ouvirmos juntos o que o Espírito diz à Igreja, mantenhamos a comunhão, continuemos a nos maravilhar com a beleza da liturgia".

A fé Cristã, escreve o Papa, ou é encontro com Jesus vivo ou não é. E “a Liturgia nos garante a possibilidade de tal encontro. Não precisamos de uma vaga recordação da Última Ceia: temos necessidade de estar presentes nessa Ceia”.

Francisco também falou que o documento é válido para redescobrir a compreensão teológica da liturgia:

"Gostaria que a beleza do celebrar cristão e de suas necessárias consequências na vida da Igreja, não fosse deturpada por uma superficial e redutiva compreensão de seu valor ou, pior ainda, de sua instrumentalização a serviço de alguma visão ideológica, seja ela qual for”.

O Santo Padre afirma na Carta que "cada aspecto do celebrar deve ser cuidado (espaço, tempo, gestos, palavras, objetos, vestes, canto, música...) e cada rubrica deve ser observada: bastaria essa atenção para evitar privar a assembleia do que lhe é devido, ou seja, o mistério pascal celebrado na modalidade ritual que a Igreja estabelece. Mas mesmo que se garantisse a qualidade e a norma da ação celebrativa, isso não seria suficiente para tornar plena nossa participação”.

Então, como recuperar a capacidade de viver plenamente a ação litúrgica?

Na publicação, o Papa Francisco nos orienta que, sem formação, as reformas feitas no rito e no texto não ajudam muito: 

"Não há aspecto da vida eclesial que não encontre nela seu ápice e sua fonte. A pastoral de conjunto, orgânica e integrada, mais do que o resultado de programas elaborados, é a consequência de colocar a celebração eucarística dominical, fundamento da comunhão, no centro da vida comunitária. Não é autêntica uma celebração que não evangeliza, assim como não é autêntico um anúncio que não leva ao encontro com o Ressuscitado na celebração: ambos, sem o testemunho da caridade, são como um bronze retumbante ou um címbalo que estrila (1 Cor 13, 1)". 

O Papa conclui a carta pedindo a "todos os bispos, presbíteros e diáconos, aos formadores dos seminários, professores de faculdades teológicas e escolas de teologia, a todos os catequistas, que ajudem o povo santo de Deus a aproveitar o que sempre foi a fonte primária de espiritualidade cristã, para que a Igreja possa elevar, na variedade das línguas, uma só e idêntica oração capaz de exprimir a sua unidade" . E esta única oração é o Rito Romano resultante da reforma conciliar e estabelecido pelos santos pontífices Paulo VI e João Paulo II. 

(fonte.:https://www.a12.com/redacaoa12/noticias/papa-francisco-publica-carta-apostolica-sobre-formacao-liturgica)

As palavras da Virgem Maria na Bíblia que questionam o mundo hoje

Nos Evangelhos, encontra-se pouco do que a Virgem Maria falou, porém, quando aparecem citações de suas palavras, é possível apreciar que essas não geram apenas uma reação do Senhor, mas também questionam ao mundo de hoje. São João Paulo II nos ofereceu uma profunda reflexão sobre cada uma delas.

Anunciación / Crédito: Wikipedia - Bartolome Esteban Murillo (Dominio público)

A Anunciação (Lc 1,26-38)

As primeiras palavras da Virgem são contadas por são Lucas quando o anjo Gabriel visitou Maria e lhe revelou que conceberia Jesus. Ela perguntou: “Como se fará isso, pois não conheço homem?”. E o mensageiro divino, com paciência, explicou a ação do Espírito Santo. “Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra”, respondeu Maria.

Sobre esta passagem, são João Paulo II escreve na Redemptoris Mater, parágrafo 13, que a Mãe de Deus “respondeu, pois, com todo o seu ‘eu’ humano e feminino. Nesta resposta de fé estava contida uma cooperação perfeita com a ‘prévia e concomitante ajuda da graça divina’ e uma disponibilidade perfeita à ação do Espírito Santo, o qual ‘aperfeiçoa continuamente a fé mediante os seus dons’”.

Visitación / Crédito: Wikipedia - Rafael Sanzio (Dominio público)


A visita a sua prima Isabel (Lc 1,39-56)

Maria, movida pela caridade, colocou-se a serviço de sua prima idosa Isabel. Nesse encontro familiar, Isabel a felicitou e a simples Virgem louvou a Deus e proclamou uma das orações mais excelsas do cristianismo, inspirada no Antigo Testamento: o Magnifica.

“Minha alma glorifica ao Senhor, meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador, porque olhou para sua pobre serva...”.

“Com sua visita a Isabel, Maria realiza o prelúdio da missão de Jesus e, colaborando desde o começo de sua maternidade na obra redentora do Filho, transforma-se no modelo de quem na Igreja se coloca em caminho para levar a luz e a alegria de Cristo aos homens de todos os lugares e de todos os tempos” (São João Paulo II, audiência geral, 1996).

Jesús en el Templo / Crédito: Wikipedia - James Tissot (Dominio público)

Jesus é encontrado no Templo (Lc 2,41-52)

Quando Jesus tinha doze anos, ficou em Jerusalém e seus pais, não o achando na caravana, voltaram para busca-lo. Depois de três dias, encontraram-no no Templo dialogando com os doutores da lei e Maria lhe disse: “Meu filho, que nos fizeste? Eis que teu pai e eu andávamos à tua procura, cheios de aflição”.

Jesus respondeu que tinha que se ocupar das coisas de seu Pai e a Virgem e são José não entenderam aquela resposta.

São João Paulo II explica que “Jesus tinha a consciência de que ‘só o Pai conhece o Filho’ (cf. Mt 11, 27); tanto assim, que até aquela a quem tinha sido revelado mais profundamente o mistério da sua filiação divina, a sua Mãe, vivia na intimidade com este mistério somente mediante a fé! Encontrando-se constantemente ao lado do Filho, sob o mesmo teto, e ‘conservando fielmente a união com o Filho’, Ela ‘avançava na peregrinação da fé’, como acentua o Concílio”.

Bodas de Caná / Crédito: Wikipedia - Cornelis De Baellieur (Dominio público)

Bodas de Caná (Jo 2,1-11)

Maria, como toda boa mãe, vivia preocupada para que não faltassem as coisas da casa e muito menos em um casamento. Foi assim que, em Caná, alertou seu Filho: “Eles já não têm vinho”. Com a confiança de saber que Jesus ajudaria, adiantou a “hora” do Senhor e deu uma mensagem aos servos e, nela, a todos os crentes: “Fazei o que ele vos disser”.

“Em Caná, graças à intercessão de Maria e à obediência dos servos, Jesus dá início à ‘sua hora’. Em Caná, Maria aparece como quem acredita em Jesus: a sua fé provoca da parte dele o primeiro ‘milagre’ e contribui para suscitar a fé dos discípulos” (São João Paulo II, Redemptoris Mater, 21).

Não há mais palavras de Maria na Bíblia, mas as que aparecem têm especial significado para cada geração e, por isso, são João Paulo II, em sua visita no ano 2000 à basílica da Anunciação em Nazaré, expressou um de seus maiores desejos:

“Peço à Sagrada Família que inspire todos os cristãos a defender a família, a defender a família contra as numerosas ameaças que atualmente pesam sobre a sua natureza, a sua estabilidade e missão. Confio à Sagrada Família os esforços dos cristãos e de todas as pessoas de boa vontade a fim de defender a vida e promover o respeito pela dignidade de cada ser humano”.  Fonte,:(Acidigital)

AS 15 PROMESSAS DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO

 


AS 15 PROMESSAS DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO
A SÃO DOMENICO DI GUZMAN OP (1212 AD)
E AO BEM-AVENTURADO ALAN DA RUPE OP (1464 AD)
  1. EU (MARIA), PROMETO A MINHA PROTEÇÃO ESPECIAL E MUITO OBRIGADO A QUEM DEVOTAMENTE RECITA O MEU ROSÁRIO.
  2. EU (MARIA), PROMETO UM AGRADECIMENTO ESPECIAL A QUEM PERSEVERAR NO MEU ROSÁRIO.
  3. O ROSÁRIO SERÁ UMA ARMA MUITO PODEROSA CONTRA O INFERNO: DESTRUIRÁ VÍCIOS, LIVRE DE PECADOS, DISSIPA AS HERESIAS.
  4. O ROSÁRIO FAZ FLORIR AS VIRTUDES E AS BOAS OBRAS, E OBTERÁ AS MAIS ABUNDANTES MISERICÓRDIAS DIVINAS PARA AS ALMAS.
    O ROSÁRIO SUBSTITUIRÁ O AMOR DE DEUS PELO AMOR DO MUNDO NOS CORAÇÕES;
    O ROSÁRIO AUMENTA O DESEJO PELOS BENS CELESTIAIS E ETERNOS.
    OH, QUANTAS ALMAS SERÃO SANTADAS NESTE MEIO!
  5. QUEM CONFIA EM MIM, (MARIA), COM O ROSÁRIO, NÃO IRÁ EM PERDIÇÃO.
  6. QUEM DEVOTAMENTE RECITA O MEU ROSÁRIO, MEDITANDO SEUS MISTÉRIOS, NÃO CAIRÁ EM DESGRAÇA: SE PECADOR, SE CONVERTERÁ; SE CERTO, CRESCERÁ NA GRAÇA E SE TORNARÁ DIGNO DA VIDA ETERNA.
  7. OS VERDADEIROS DEVOTOS DO MEU ROSÁRIO NÃO MORRERÃO SEM RECEBER PRIMEIRO OS SACRAMENTOS DA IGREJA.
  8. QUEM RECEBER O MEU ROSÁRIO, NA VIDA E NA HORA DA MORTE, SERÁ ILUMINADO POR DEUS E RECEBERÁ GRAÇAS SEM NÚMERO, E NO CÉU PARTICIPARÁ DOS MÉRITOS DOS SANTOS.
  9. EU (MARIA), IMEDIATAMENTE LIVRE DO PURGATÓRIO A ALMA DEDICADA AO MEU ROSÁRIO.
  10. OS FILHOS DO MEU ROSÁRIO TERÃO GRANDE GLÓRIA NO CÉU.
  11. O QUE VOCÊ PEDE COM O MEU ROSÁRIO, VOCÊ RECEBERÁ.
  12. QUEM ESPALHAR O MEU ROSÁRIO, SERÁ DE MIM AUXÍLIO EM QUALQUER NECESSIDADE.
  13. OBTENHO DO MEU FILHO, QUE TODOS OS MEMBROS DA IRMANDADE DO ROSÁRIO TENHAM, POR IRMÃOS, OS SANTOS DO CÉU, TANTO NA VIDA COMO NA MOMENTO DA MORTE.
  14. QUE FIELMENTE RECAI O MEU ROSÁRIO, É MEU FILHO AMADO, IRMÃO E IRMÃ DE JESUS ​​CRISTO.
  15. A DEVOÇÃO AO MEU ROSÁRIO É UM GRANDE SINAL DE PREDESTINAÇÃO PARA A SALVAÇÃO.
Fonte:. http://www.beatoalano.it/

As indulgências oferecidas no Domingo da Divina Misericórdia e como obtê-las

 



O que uma certa freira polonesa e um certo papa polonês têm em comum? Ambos se tornaram santos e ambos foram instrumentos na instituição do Domingo da Divina Misericórdia, que oferece muitas graças aos fiéis.

Não deixe de agradecer a São João Paulo II e a Santa Maria Faustina Kowalska neste 24 de abril porque, com a volta do Domingo da Divina Misericórdia este ano, os fiéis têm a oportunidade de se refugiar nas profundezas da misericórdia de Cristo, recebendo uma indulgência plenária ou parcial.

Alguns fatos sobre o Domingo da Divina Misericórdia, incluindo a orientação da Igreja sobre como receber as indulgências no dia, podem ser lidos abaixo:

O que é o Domingo da Divina Misericórdia?

O Domingo da Divina Misericórdia é o domingo depois da Páscoa de cada ano. O Domingo da Divina Misericórdia foi anunciado pela primeira vez em uma homilia de abril de 2000 proferida por João Paulo II na Missa de canonização de Maria Faustina Kowalska.

Santa Faustina é uma freira polonesa que recebeu mensagens proféticas de Cristo. Essas mensagens, incluindo revelações sobre a infinita misericórdia de Deus – cunhou a “Divina Misericórdia” – e sua obrigação de espalhar a mensagem ao mundo, conforme registrado em seu diário, “ Divina Misericórdia em minha alma ”.

O falecido Papa disse em sua homilia que “a luz da misericórdia divina, que o Senhor de certa forma quis devolver ao mundo através do carisma de Irmã Faustina, iluminará o caminho para os homens e mulheres do terceiro milênio”.

João Paulo II concedeu indulgências plenárias e parciais aos fiéis que observassem certas práticas piedosas no Domingo da Divina Misericórdia de cada ano em um decreto de junho de 2002 . Ele fez isso para inspirar os fiéis na devoção à Divina Misericórdia.

O que é uma indulgência?

A indulgência é a remissão da pena temporal devida aos pecados já perdoados, podendo ser plenária ou parcial.

Indulgência plenária

A indulgência plenária pode ser obtida indo a uma igreja no Domingo da Divina Misericórdia “com o espírito completamente desprendido da afeição por um pecado, até mesmo um pecado venial”, e participando das orações realizadas em honra da Divina Misericórdia, o 2002 decreto diz.

Essas práticas podem consistir em devoções como o terço da misericórdia divina, adoração eucarística e o sacramento da confissão.

Os fiéis também podiam visitar o Santíssimo Sacramento exposto ou no tabernáculo, e recitar o Pai Nosso, o Credo Niceno e uma devota oração a Cristo. O exemplo de uma oração devota que é dada no Decreto é “Jesus Misericordioso, eu confio em Vós!”

Para receber a indulgência, também devem ser cumpridas as três condições usuais de se confessar, receber a Sagrada Comunhão e rezar pelas intenções do Santo Padre. Embora seja conveniente que os dois sacramentos sejam recebidos no mesmo dia, a Igreja permite que sejam recebidos até cerca de 20 dias antes ou depois do dia da realização das indulgências.

Não pode ir a uma igreja? Não tenha medo

Para os doentes ou outros que não puderem ir à igreja naquele dia, ainda pode ser obtida uma indulgência plenária. Deve-se ter a intenção de fazer uma confissão, receber a Sagrada Comunhão e rezar pelas intenções do Santo Padre o mais rápido possível, enquanto reza um Pai Nosso e o Credo Niceno diante de uma imagem de Jesus. Além disso, deve-se também rezar “uma invocação devota” a Cristo, como “Jesus misericordioso, eu confio em você”.

Para os fiéis que também não podem cumprir essas obrigações, ainda é possível ganhar uma indulgência plenária. Se “com uma intenção espiritual” se une a todos os fiéis esperando obter a indulgência através das orações prescritas e oferecem uma oração e seus sofrimentos a Cristo, então podem obter a indulgência plenária. Eles também devem pretender se confessar, receber a Sagrada Comunhão e rezar pelo papa o mais rápido possível.

Indulgência parcial

Concede-se indulgência parcial aos fiéis que, nesse dia, rezem “uma invocação legitimamente aprovada” com o coração contrito. Como está escrito no decreto, esta invocação poderia ser “Jesus Misericordioso, eu confio em Vós!”

Ano A - Mateus 9,9-13

  S ÃO MATEUS APÓSTOLO E EVANGELISTA Festa – Correspondência de São Mateus à chamada do Senhor. A nossa correspondência. – A alegria da voca...