SALVE RAINHA – EXPLICADA AO COMUM DOS FIÉIS

Imagem relacionada

SALVE RAINHA

Bendita, venerada sejais, glória vos seja dada por todas as criaturas no céu e na terra, Esposa do Rei onipotente, Mãe do Rei da glória, que reinais e deveis reinar sempre, como Soberana, em nossos corações.

MÃE DE MISERICÓRDIA

Mãe do afeto, Mãe no cuidado, Mãe no desejo e na diligencia por nossos proveitos verdadeiros e substanciais; e Mãe compassiva que em suas entranhas se dói de nossos extravios, de nossas faltas e nossas misérias.

VIDA, DOÇURA

Por cuja intercessão, por cujo socorro muito especialmente é que nós podemos viver a vida do espírito em serviço do Senhor, e por cujo amparo e beneficio é que em muitos casos conservamos e dilatamos até a vida do corpo.  –Cujo nome é suave a nossos ouvidos, cuja memória é suave a nossos corações e em cujo patrocínio é doce e suavíssima nossa confiança.

ESPERANÇA NOSSA

De cuja compaixão para conosco e alto valimento com o bendito Filho, é que nós, tão fracos, tão pouco dignos de nos apresentarmos ante o seu trono, podemos esperar e esperamos que Ele se dignará de nos olhar com piedade.

DEUS VOS SALVE

BENDITA, venerada sejais, glória vos seja dada por todas as criaturas no céu e na terra.

A VÓS BRADAMOS

Os expulsos, por natureza, por severo mas justo juízo, em razão da culpa, da mimosa pátria, do lugar de inocência, de delícias, de completa bem aventurança.

FILHOS DE EVA

Procedidos, por natureza, da mulher que, dando ouvidos ao espírito de engano, nos envolveu na massa infeliz da corrupção; da mulher, por quem nos vieram tamanhos danos e prejuízos, de que só por vós nos chegou remédio; da mulher, a que só a vós pertence mudar o nome, dando-nos , em lugar de mãe pouco lembrada da nossa ventura, mãe eficazmente solicita e amorosa.

A VÓS SUSPIRAMOS

Enviamos, pedindo ajuda e favor, as vozes mal formadas e entrecortadas, por que usam explicar-se os corações ansiosos.

GEMENDO E CHORANDO

Entre gemidos e pranto, que não nos cabe outra coisa, á vista de tantos males e apuros de que é cheia, de que é tecida a pobre vida humana.

NESTE VALE DE LAGRIMAS

Neste misero desterro, neste mofino mundo, nesta terra de tormento e dor, a que fomos condenados em razão da desobediência e soberba.

EIA, POIS ADVOGADA NOSSA

Ouvi, pois, nossos brados, atendei nossos suspiros, gemidos e lágrimas; — ó defensora e intercessora nossa.

ESSES OLHOS MISERICÓRDIOSOS A NÓS VOLVEI

Ponde em nós vossos olhos compassivos e cheios de piedade.

E DEPOIS DESTE DESTERRO

E quando, com o fim de nossa vida tiver fim a morada neste vale de miséria e amargura, a que nos trouxe a culpa.

MOSTRAI-NOS A JESUS

Fazei-nos ver, face a face, Jesus, cuja presença e clara vista é o sumo da glória, que sobre tudo desejamos.

BENDITO FRUTO DO VOSSO VENTRE

Jesus, que é abençoado fruto do vosso ventre, onde, por obra maravilhosa do Espírito Santo, foi concebido, tomando a nossa natureza.

Ó CLEMENTE, Ó PIEDOSA, Ó DOCE

Remédio, benefício, dom grandioso, que ansiosamente desejamos alcançar, e que não cessamos de esperar de quem, como vós sois, tão doce e benigna para os pobres e pequenos, tão compassiva com os desgraçados, tão clemente para desculpar os pecadores.

SEMPRE VIRGEM MARIA

Maria, que ainda que desposada com José e verdadeira Mãe de Jesus, conservaste sempre pureza incontaminada e perfeita inteireza.

ROGAI POR NÓS, SANTA MÃE DE DEUS

Sim, intercedei sempre, pedi por nós ao Divino Esposo e ao bendito Filho, ó imaculada Mãe de Jesus, que é Deus verdadeiro e verdadeiro homem.

PARA QUE SEJAMOS DIGNOS DAS PROMESSAS DE CRISTO

A fim de que, por virtude de vossa intercessão e rogativas, nos de o Senhor muito da sua graça, e dela ajudados sejamos tão conformes em pensamentos, palavras e obras á sua lei, que por isso mereçamos o que Jesus Cristo prometeu aos que amarem, seguirem e servirem com fidelidade e perseverança: isto é, a coroa de glória em bem aventurada eternidade.

AMÉM

Assim seja, que por vossa intercessão piedosos alcancemos a divina graça, e mereçamos a eterna recompensa.

Manual do Cristão Goffiné – 11º edição

Fonte.:http://catolicosribeiraopreto.com/salve-rainha-explicada-ao-comum-dos-fieis/

O INFERNO


    


Considera, pecador, que o inferno é um lugar no centro da terra; uma caverna profundíssima cheia de escuridão, de tristeza e horror; é uma caverna cheia de lavaredas de fogo e de nuvens de espesso fumo.

Lá são atormentados os pecadores na companhia dos demónios; lá estão bramindo e uivando como cães danados, proferindo terríveis blasfêmias contra Deus. Lá são atormentados os pecadores com a pena de dano, isto é, por terem perdido tantos e tão grandes bens, que puderam alcançar.

Oh! quanto perderam aqueles infelizes! pois perderam a companhia amabilíssima de Jesus Cristo e de sua Mãe Santíssima; perderam também a companhia dos Anjos e dos Santos; perderam os deleites inefáveis de todos os sentidos que no Reino dos Céus logram os seus moradores; perderam a paz interior; perderam as virtudes todas e dons da graça divina; perderam a honra de serem filhos  herdeiros do mesmo Deus; perderam a vista ciara de Deus; perderam o seu ultime lim, osummo bem, para (|ue foram criados; linalnieiite, perderam a felicidade eterna, e com ela tudo perderam; só não perderam a vida para sentirem as tão grandes perdas por toda a eternidade!   

É possível, poderá exclamar o reprovado lá no inferno desesperado; é possível que por culpa minha, e vontade própria, perdi para sempre o meu Deus, o meu sumo bem! Por via de causas de sonho, por causas passageiras perder o Reino dos Céus, que era a minha eterna bem aventurança, para me sepultar para sempre, para sempre aqui no inferno!

Antes escolher eu o tormento eterno, do que a eterna gloria! Antes escolher a maldição de Deus, do que a sua benção! Antes a companhia dos demónios, do que a de Jesus Cristo, dos Santos e Anjos! E então tendo eu perfeito juízo e entendimento! Sendo eu cristão, e tantas vezes avisado e chamado por Deus, e esperando-me Deus tantos anos para que fizesse uma verdadeira penitencia!

Ai de mim!

Infeliz de mim, que fui um louco e um insensato!

De que me aproveitaram as riquezas e os prazeres do mundo?

De que me aproveitaram os regalos e os divertimentos?

De que me serviram os amigos e as amizades?

Tudo se dissipou como fumo;

Tudo desapareceu como sombra;

Tudo, finalmente, foi loucura e vaidade; pois agora me vejo com tudo perdido, e condenado.

Oh! quão grande foi a minha cegueira!...

Estimar mais uma cousa vil do mundo, do que a minha alma!

Preferir os bens terrenos aos bens eternos!

Pisar aos pés o sangue de Jesus Cristo!

Poder tão bem amar a Deus, e salvar-me assim como se salvaram tantos pecadores ainda piores do que eu!

E eu cego e louco, desprezar tudo, abusar de tudo, e agora perder tudo, e condenar-me!

Ai, infeliz de mim! quão grande foi a minha cegueira!

Ao mesmo tempo amaldiçoará o dia e a hora em que nasceu; amaldiçoará o pai que o gerou, e a mãe que o concebeu; amaldiçoará o confessor que o absolveu, sem o dever fazer, porque o enganou e foi a sua guia para o inferno; amaldiçoará o corpo de quem seguiu as paixões, e a alma por dar o consentimento; até, a fúria do demónio, até amaldiçoará a Deus e a Mãe Santíssima; se lhe fora possível até despedaçaria o mesmo Deus, tão grande será a sua raiva!..

Além disto os pecadores lá no inferno também sofrem a pena dos sentidos, isto é, também são atormentados por um fogo, o mais devorante. Os demónios, que são os ministros da justiça divina, lançarão suas garras, e atirarão os pecadores reprovados a esse poço de incêndios devoradores.

Ali cairão sepultados em camas de fogo por toda a eternidade, não respirando senão fogo, não tocando senão fogo, não sentindo senão fogo, não comendo nem bebendo senão fogo... De todo (içarão convertidos em fogo; nos olhos, nos ouvidos, na língua, na garganta, no peito, no coração, nas entranhas, nos pés, nas mãos, finalmente em tudo fogo; e então um fogo, não como este que na terra vemos, mas sim um fogo escuro, fétido, abrasador; ainda mais horroroso que o do metal derretido: é um tal fogo, que com as suas línguas ata e prende os membros dos condenados, como uma serpente com as suas roscas: é um fogo, que faz um tal ruido, como se fora uma tempestade de furiosos ventos...

Talvez alguém dirá: Ora isso nem tanto. Nem tanto!

Pois desengana-lhe; tudo isto é uma fraca pintura, é uma ligeira sombra, é um sonho, é nada (deixem-me assim dizer) em comparação da verdade; para o que lê as Sagradas Escrituras.

De duas uma, ou hás de negar a Fé que professas, ou admitir esta verdade do fogo do inferno. Se eu agora (deve considerar um pecador) não posso sofrer a luz d'um candieiro. ou uma brasa de lume, como ei de sofrer para sempre, e para sempre este fogo abrasador do inferno' Como há hilar eternamente enterrado em uma cama de fogo tão devorante?

Vem cá, ó néscio, ó louco; tu, que ainda vives no pecado, e alegre vais caminhando para o fogo eterno, dize-me:

O  que há de ser de ti, quando te vires lá no fogo do inferno?

Quem te há de valer?

Por ventura tens algum remédio para apagar esse fogo?

Ou podes duvidar das Sagradas Escrituras?

Ou cuidas tu que podes andar a fazer pecados, e sem emenda nem penitencia escapar do fogo do inferno?

Se assim o pensas, oh! quanto vives enganado!...

Além d'isto os pecadores no inferno padecem lodos os tormentos, e todos eternos, todos em sumo grau, e sem esperança de alivio.

- Lá no inferno cada sentido tem seu próprio tormento;

- esses olhos lascivos e desonestos lá são atormentados com a visão horrível dos demónios:

- esses ouvidos, que se empregaram em ouvir as murmurações, as palavras torpes e desonestas, lá são atormentados com perpetuas maldições, blasfêmias e alaridos:

- o gosto, que se regalava com manjares proibidos, lá é atormentado da sede e da fome: - essa língua maldita, que rogava pragas, que fazia juras, que proferia maldições, e que murmurava, lá é atormentada com o fel de dragões.

Também são atormentados os pecadores lá no inferno com dores presentes, com a recordação dos prazeres passados, com a representação dos males futuros, e com grandes iras e raivas contra o mesmo e raivas para os demónios; iras e raivas para os outros condenados seus companheiros;

finalmente, por toda a eternidade se estarão despedaçando, coriando, e mordendo uns aos outros...

Homem desonesto. desengana-te; lá hás de encontrar no inferno, talvez, essa criatura desgraçada com quem ofendesse a Deus; se lá estiver, por se não ter convertido, ela será um dos teus tormentos eternos; ainda há de atormentar-te mais que todos os demónios; por toda a eternidade vos estareis mordendo e despedaçando um ao outro... Os vossos amores profanos se converterão em iras e raivas para sempre, em quanto Deus for Deus, e o inferno durar... Tu agora, pecador, pouco te imporia salvar a tua alma; agora pouco caso fazes de perder a eterna bem aventurança; porém quando vires entrar lá no Reino dos Céus a lodos os escolhidos, e tu fores lançado no fogo do inferno, abrirás então os olhos, e conhecerás perfeitamente a lua grande loucura. Por isso se queres salvar, pecador, cuida já em reformar a tua vida, e fazer uma verdadeira penitencia; vai-te entregando aos jejuns, ás disciplinas, aos cilícios e ás mortificações; não digas que te doem, porque mais ha de doer o fogo do inferno por toda a eternidade; não digas que te custa, porque mais ha de custar um só momento no meio d'esse fogo devorador; não digas lambem que és fraco, que não podes, porque tu bem valente tens sido para ofender a Deus; paga, pois, porque deves; paga agora com pouco o que depois não podes pagar ainda com tormentos eternos; cuida pois já em converter-te para Deus, para o que recorre a Maria Santíssima, dizendo:

O minha Mãe, ajudai-me Senhora; eu não sabia que coisa era o inferno; estava cego de todo; vivia nas maiores misérias; porém agora estou desenganado, estou resolvido, e quero salvar-me, minha Mãe: antes quero morrer, antes cair no inferno, que tornar a ofender o meu Deus. Ajudai-me pois. Senhora, e não permites que eu chegue a odiar-vos, e a maldizer-vos para sempre no inferno; salvai-me, esperança minha, salvai-me do inferno; e antes d'isso livrai-me de todo o pecado, que só ele me pôde condenar ao inferno; de Vós eu espero as graças que me são necessárias para fazer uma boa confissão, emendar de toda a culpa, e dar-me todo a Deus.

Meditação sobre o inferno:
Fonte: flhs 78 a 84 do Livro Missão Abreviada.

Hoje a Igreja recorda a Natividade de Nossa Senhora

 


REDAÇÃO, 08 set. 21 / 13:54 pm - A Igreja celebra neste dia 8 de setembro a Natividade da Santíssima Virgem Maria. “Esta Festividade Mariana é toda ela um convite à alegria, mais precisamente porque, com o nascimento de Maria Santíssima, Deus dava ao mundo como garantia concreta de que a salvação era já iminente”, disse São João Paulo II em 1980.

A celebração da festa da Natividade da Santíssima Virgem Maria é conhecida no Oriente desde o século VI. Foi fixada em 8 de setembro, dia com o que se abre o ano litúrgico bizantino, que é encerrado com a Assunção, em agosto. No Ocidente foi introduzida no século VII e era celebrada com uma procissão-ladainha, que terminava na Basílica de Santa Maria Maior.

O Evangelho não apresenta dados do nascimento de Maria, mas há várias tradições. Algumas consideram Maria descendente de Davi, assinalam seu nascimento em Belém. Outra corrente grega e armênia assinala Nazaré como berço de Maria.

Entretanto, já no século V existia em Jerusalém o Santuário Mariano situado junto aos restos da piscina Probática, ou seja, das ovelhas. Debaixo da formosa Igreja românica, levantada pelos cruzados, que ainda existe – a Basílica de Santa Ana – acham-se os restos de uma basílica bizantina e criptas escavadas na rocha que parecem ter feito parte de uma moradia que se considerou como a casa natal da Virgem.

Esta tradição, fundada em apócrifos muito antigos como o chamado Proto evangelho de São Tiago (século II), vincula-se com a convicção expressa por muitos autores a respeito de que Joaquim, o pai de Maria, fora proprietário de rebanhos de ovelhas. Estes animais eram lavados naquela piscina antes de serem oferecidos no templo.

A festa tem a alegria de um anúncio pré-messiânico. É famosa a homilia que pronunciou São João Damasceno (675-749) um 8 de setembro na Basílica da Santa Ana, durante a qual exclamou:

“Eia!, povos todos, homens de qualquer raça e lugar, de qualquer época e condição, celebremos com alegria a festa natalícia do gozo de todo o Universo. Temos razões muito válidas para honrar o nascimento da Mãe de Deus, por meio da qual todo o gênero humano foi restaurado e a tristeza da primeira mãe, Eva, transformou-se em gozo. Esta escutou a sentença divina: parirá com dor. Maria, pelo contrário, lhe disse: alegra-te, cheia de graça!”.

AJUDE as Pessoas no HAITI - No Final da Matéria tem a conta da Irmã Maria Liani Postai CSC

 

Haiti: Missionárias da Congregação das Irmãs de Santa Catarina VM relatam realidade dramática

O testemunho de Ir. Maria Liani Postai csc, da Congregação das Irmãs de Santa Catarina VM, e do Frei João Daniel, haitiano.

Fabrício Preto - POM

“A situação é dramática. Uma realidade muito forte, que começou no sábado pela manhã, por volta das 8h30. Foi um momento arrasador e atingiu a nossa região, em Les Cayes, próximo ao epicentro do terremoto. Foi um terror, todos nós experimentamos isso, parecendo que a terra abriria e que nós seríamos engolidos”.

Esse é o testemunho de Ir. Maria Liani Postai csc, da Congregação das Irmãs de Santa Catarina VM, que junto com mais seis religiosas atuam no Haiti junto à população mais carente, sendo missionárias no atendimento à saúde.

No último sábado, 14 de agosto, um terremoto de 7,2 que atingiu o sul do Haiti, causando mais de 2.189 mortos e quase 12 mil feridos. Entre os mortos estão dois sacerdotes e entre os feridos está o cardeal Chibly Langlois.

Ir. Maria Liani fala sobre os momentos vividos nos últimos dias. “O terremoto arrasou com a maioria das casas dos pobres, também destruiu prédios, e a cúria da diocese caiu por terra.  Nós estamos dando toda a assistência às famílias, tentando conseguir recursos. O que tínhamos já foi investido na compra de lonas, alimentos e água, pois tudo parou. Além do abalo que nós irmãs sofremos, pois demoramos um pouco para retomar. Nós temos que ser fortes para consolar, ajudar e restaurar as famílias que tiveram todas essas perdas. Toda a ajuda, especialmente a oração, e também o auxílio material para podermos ajudar a reconstruir, ao menos em parte, as casas onde as pessoas possam ficar, pois as famílias perderam os espaços de convivência”, lembrou a missionária.

O vídeo enviado pela missionária mostra um pouco da realidade local após o terremoto, através do testemunho do Frei João Daniel, haitiano.

https://youtu.be/XrGKjBxswD8

Missionárias colaboram com os cuidados na saúde

A Congregação das Irmãs de Santa Catarina VM, das Províncias de Novo Hamburgo (RS) e Petrópolis (RJ), colaboram em três comunidades: Corail – Grandanse, Abacou – Sao Jean de Sud e Bellabe. Em Abacou e Corail atendem em postos de saúde chamados Dispensaire e em Bellabe atendem a saúde domiciliar, clínica móvel e formação de jovens. “Estamos em Corail- região de Grandanse, Diocese de Jeremie, Abacou e Bellabe na Região Sul e Diocese de Les Cayes. Nos três campos de missão atendemos na área da Saúde, seja em Postos e à domicílio. Também, em Bellabe temos a Casa de Formação para a Vida Religiosa onde estão conosco quatro jovens Postulantes haitianas.”, finalizou Ir. Maria Liani.


Ajudas podem ser realizadas

Para colaborar com o trabalho das Irmãs no Haiti, a congregação disponibilizou uma conta para receber doações.
Banco do Brasil
Agência 3134 digito 8
Conta Poupança: 131 220 dígito 0
PIX – 51 99685 2959
A conta está no nome de Ivoni Francisca Ferreira dos Passos (Ecônoma de Província)

Fotos: Ir. Maria Liani Postai csc, da Congregação das Irmãs de Santa Catarina VM

Fonte:. https://www.vaticannews.va/pt/igreja/news/2021-08/haiti-missionarias-congregacao-irmas-de-santa-catarina.html



Terremoto no Haiti: 'Estamos abandonados, e o povo está desesperado por comida, por alguma ajuda'

O Haiti vive dias desoladores. 

Depois que um terremoto atingiu a ilha caribenha no último sábado (14/08) 
— deixando pelo menos 2,1 mil mortos 
—, outro desastre natural fustigou mais uma vez seus habitantes: a tempestade tropical Grace. 

Chuvas intensas e ventos fortes têm dificultado o complexo trabalho de resgate entre os escombros deixados pelo tremor de magnitude 7,2. 

Por que ocorrem tantos terremotos no Haiti? 

Centenas de mortes e casas virando destroços: as imagens da destruição causada por terremoto no Haiti E as mais de 30 mil pessoas que ficaram desalojadas têm sobrevivido vagando pelas ruas, em busca de comida e refúgio, dormindo sobre plástico em abrigos improvisados. 

'Estão com frio e com fome' Montamos uma clínica móvel em frente ao nosso centro, onde estamos atendendo pessoas com ferimentos leves e entorses para descongestionar um pouco os hospitais. 
Os hospitais estão lotados e em péssimas condições. 
Uma das crianças que eu tive que atender tinha ido para o hospital, mas lá eles não tinham gesso, então colocaram qualquer coisa. 

Ela tem uma fratura enorme e precisa de cirurgia. Mas eles tinham colocado uma atadura e nada mais. 

Tem gente que nem sequer conseguiu sair dos escombros ou receber atendimento nos postos de saúde. 

Nós estamos nos aconselhando com traumatologistas do Chile via zoom, mostramos cada caso e eles nos dizem o que fazer. 
 Além disso, temos visitado os diferentes refúgios que estão surgindo. 

São abrigos informais; as pessoas ocupam terrenos baldios, campos de futebol e praças, e estão construindo suas casinhas. 

Na terça-feira (17/08), fomos entregar alguns kits de higiene, com absorventes higiênicos e escovas de dente, entre outras coisas. 

Também distribuímos roupas de bebês e plásticos para que tivessem pelo menos um lugar seco para dormir. 

A situação é muito triste, estão todos molhados, muitos são crianças, estão com frio e com fome. Mas não temos comida. 

E alguns ficam desesperados e gritam para nós: "Tragam comida!" Tampouco é fácil encontrar água potável. Então nos pedem água... e pedir água é muito forte, é muito doloroso.

Fonte: BBC Brasil

Sentenças Diversas, das Cartas de Santo Antão e sobre as Virtudes Teologais.

 


Se tiverdes fé como um grão
de mostarda,
direis a este monte:

`Muda-te daqui para ali',

e ele se mudará,
e nada vos será impossível.

 

Mt. 17,20

Se a vossa justiça não exceder
a dos escribas e a dos fariseus,
não entrareis no Reino dos Céus.

Ouvistes o que foi dito aos antigos:

`Não matarás'.

Eu, porém, vos digo:
todo aquele que se encolerizar contra o seu irmão
será réu em juízo.

Ouvistes (também) o que foi dito:

`Não cometerás adultério'.

Eu, porém, vos digo:
todo aquele que olha
para uma mulher para cobiçá-la,
já cometeu adultério com ela
em seu coração.

Entrai pela porta estreita,
porque larga é a porta
e espaçoso o caminho
que conduz à perdição,
e muitos são os que entram por ele.

 

Mt. 5,1; 20-27; 7,13.

 

 

1 Quem se aproxima das lições das Sagradas Escrituras com o desejo de aprender, deve considerar primeiro qual é o assunto de que tratam, pois assim poderá alcançar mais facilmente a verdade e a profundidade de suas sentenças.

A matéria de todas as Sagradas Escrituras é a obra da restauração humana.

2 O fim a que deve aspirar cada cristão é, segundo o permitirem as próprias forças, observar exatamente a lei divina e os conselhos evangélicos, cuidando, neste sentido, excluídos os casos de extrema necessidade, em primeiro lugar de si próprios e em seguida do próximo, naqueles ministérios de caridade que, de acordo com os tempos e lugares, devem ser executados para buscar a maior glória de Deus e o próprio adiantamento espiritual, as quais duas coisas não devem afastar-se jamais da mente e do coração de cada um.

3 O maior mandamento do Cristianismo é o da caridade para com Deus:

"Amarás o Senhor teu Deus
com todo o teu coração,
com toda a tua alma,
com toda a tua mente,
e com todas as tuas forças".

 

Mc. 12,28

4 A Escritura nos manifesta o quanto devemos amar o nosso bem que é Deus. Não preceituou apenas que o amássemos, ou que amássemos apenas a Deus, mas que o amássemos o quanto pudéssemos.

A tua possibilidade será a tua medida; quanto mais o amares, mais o terás.

5 O mandamento da caridade divina é a nova aliança que o Senhor fêz, escrevendo sua lei em nossa mente e em nosso coração e fazendo de nós templos do Espírito Santo.

Cada cristão o explicará aos seus filhos, meditará nele quando sentado em sua casa, andando pelo caminho, ao dormir e ao levantar, o ligará como um sinal às suas mãos, estará e se moverá entre seus olhos, e o escreverá no limiar e nas portas de sua casa.

6 Quem desejar cumprir verdadeiramente o mandamento da caridade divina deve, primeiramente, renunciando a si próprio, decidir-se a abandonar toda obra e ocupação que tenha caráter pessoal e dedicar-se exclusivamente àquelas ocupações que tenham razão de caridade.

7 A primeira e mais fundamental de todas as ocupações que têm razão de caridade é a oração.

A oração é uma elevação da mente a Deus, para lhe pedir a fé e a graça do Espírito Santo.

Por meio da fé aprendemos a desprezar as coisas visíveis enquanto visíveis. Sem fé é impossível crescer no mandamento do amor.

Antes de tudo o mais, deve-se orar incessantemente sem jamais desanimar, e dar graças a Deus por tudo aquilo que em nossa vida ocorreu e por tudo aquilo que há de ocorrer.

Quando alguém se entrega a Deus pela oração, Deus tem piedade dele e lhe concede o Espírito de conversão.

 

8 Depois da oração, deve-se renunciar a todas as demais obras, grandes e pequenas, que não tenham razão de caridade e, em todas as demais obras além da oração, deve-se pedir a Deus para não as fazer apenas por um amor virtual, mas também por um amor atual a Deus, de tal modo que, fazendo-as, isto contribua para elevar a memória até Deus, conforme diz o salmista:

"Cantai ao Senhor um cântico novo,
louvai o seu nome entre danças".

9 Diz o Senhor:

"Deixemos os mortos
sepultar os seus mortos".

É preciso, pois, que muito nos acautelemos da malícia e da sutilidade de Satanás, que não quer que o homem eleve o seu espírito e coração para o Senhor seu Deus. Ele nos espreita sem cessar, e gostaria, sob as aparências de uma recompensa ou vantagem, atrair para o seu lado o coração do homem e sufocar-lhe na memória a palavra e os preceitos do Senhor, e obcecar-lhe o coração por meio das solicitudes e cuidados mundanos e nele habitar.

Na verdade, acontece que habitamos na própria morada do ladrão.

Nela estamos presos pelas cadeias da morte.

Importa, pois, se nós compreendemos a nossa morte espiritual, que muito nos vigiemos a nós mesmos, a fim de não perdermos ou desviarmos do Senhor a nossa mente e o nosso coração sob a aparência de uma recompensa ou obra ou vantagem. Mas na santa caridade que é Deus, que todos removam todos os obstáculos e posterguem todos os cuidados para, com o melhor de suas forças, servir, amar, adorar e honrar de coração reto e mente pura o Senhor nosso Deus, pois é isso o que Ele deseja sem medida.

E que Deus abençoe a todos os que isto ensinarem, aprenderem, guardarem, recordarem e praticarem.

10 A obra pela qual o homem pode agradar a Deus é a lei e a obra da caridade.

Ela é a boa vontade, que perfeitissimamente agrada a Deus.

Cumpre-a aquele que incessantemente louva a Deus com pensamentos puros, que produzem a memória de Deus e a memória dos bens que Ele nos prometeu, e que em nós cumpriu por obras, e de sua grandeza. Da memória destas coisas se origina no homem aquele amor perpétuo que nos foi prescrito: "Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e com toda a tua força". Está também escrito: "Como a corça que suspira pelas águas da torrente, assim minha alma suspira por vós, ó Senhor".

Assim é necessário que cumpramos para com o Senhor esta obra e esta lei, para que em nós se cumpra aquela sentença do Apóstolo: "Quem poderá separar-nos do amor de Cristo? Certamente nem as tribulações, nem as tristezas, nem a fome, nem a nudez, nem as angústias, nem a espada, nem o fogo".

11 Deve-se considerar que, se se age assim, todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus.

12 Não se deve preocupar com a própria vida, nem pelo que haverá para se comer, ou pelo que haverá para se beber, e nem pelo corpo, pelo que haverá para se vestir. Deve-se preocupar, ao contrário, em primeiro lugar, em buscar o Reino de Deus. Todas as demais coisas serão acrescentadas, porque o trabalhador tem direito ao seu sustento.

13 Se pudéssemos ver os fios sutis com que a providência urde a tela de nossa vida, apoderar-se-iam de nós sentimentos de gratidão e amor para com nosso bom pai celestial e, deixando nas suas mãos todo o cuidado sobre o nosso futuro, contentar-nos-íamos de ser a pequena lançadeira que doce e calmamente desliza entre os fios da urdidura divina.

14 Se o grão de trigo, lançado à terra, não morrer, fica só, como é; mas, se morrer, produz abundante fruto.

Jo. 12,24

15 Pela glória de Deus, pela sua salvação, e pela dos próximos, deve- se estar verdadeiramente dispostos a padecer muito, ser burlado, desprezado e sofrer voluntariamente trabalhos e tribulações.

16 Deve-se, finalmente, agir de tal maneira que a principal ocupação seja sempre a oração; para que Deus habite permanentemente em nós pela caridade, devemos também construir em nós uma casa para a fé, para que se realizem as palavras de São Paulo:

"Já que ressuscitastes com Cristo,
procurai as coisas do alto,
pensai nas coisas do alto,
não vos interesseis pelas terrenas,
já que vós morrestes,
e vossa vida está escondida
com Cristo em Deus";

e também as de Cristo:

"A tua fé te salvou".

 

Lc. 8,4


Como lidar com as distrações durante a oração?

 


Antes de tudo, de nada serve exasperar-se contra si, impacientar-se ou mesmo afligir-se. Nem o corpo, nem a alma são responsáveis pelas divagações.

É preciso transformar a necessidade em virtude, aceitar pela vontade o estado de impotência, alegrar-se perante Deus por ser incapaz por si só de todo bom pensamento, refugiar-se na alma da Santíssima Virgem, e encarrega-la de amar nosso Senhor no seu lugar. Ao mesmo tempo, é necessário levar a luta contra as distrações, com denodo e sem se cansar.

Assim que percebemos que a inteligência ou a imaginação fugiram, é necessário reconduzi-las com mansidão, porém resolutamente. Devêssemos recomeçar cem vezes durante uma meditação, sem nos queixarmos nem lamentarmos.

Cada olhar voluntário para Deus é um ato de amor, conquistado a ponta de espada. Cada um deles produz na alma o seu fruto, como sejam suaves colóquios com Deus.

Devemos persuadir-nos bem: a única coisa que desagrada a Deus é a vontade afastando-se d’Ele voluntariamente.

A distração, não aceita voluntariamente, não afasta a alma de Deus.

Não é pelas ideias que agradamos a Deus, mas pela conformidade da nossa vontade ao seu beneplácito.

Diante de Deus só a vontade vale, em bem ou em mal. Quem não chega a compreender esse princípio, nunca terá paz.

Deus não pode pedir contas do que está em nós, porque é justo. Não quer pedir-nos conta, porque é bom e cheio de misericórdia.

Se fosse a vontade de Deus ser servido sem distrações, ter-nos-ia dado uma natureza semelhante à dos anjos, uma natureza espiritual livre das necessidades do corpo e liberta de toda impressão sensível. Não o fez, encontrando tanta glória em ser adorado e amado por uma criatura feita de barro, como pelos puros espíritos livres de distrações.

É necessário mesmo, por delicadeza, não se queixar a Nosso Senhor de ter distrações involuntárias no seu serviço.

Queixar-se, afligir-se, significaria um desejo de ser diferente, e uma certa vergonha de estar sujeito às enfermidades humanas, o que insinuaria que serviríamos mais perfeitamente a Deus e com mais glória para Ele, se fôssemos anjos.

Não digamos isto! Não o pensemos; não contristemos Jesus fazendo-lhe crer que não estamos contentes.

Sirvamo-lo onde Ele nos colocou, de boa vontade, da maneira que uma criatura de barro pode servi-lo, porém com o coração alegre e o rosto sereno.

Demos-lhe a satisfação de fazer desse verme da terra um serafim de amor, chamado para ocupar dignamente seu lugar entre os mais elevados espíritos.

Que alegria para uma alma humildemente confiante ver as misérias da sua natureza humana e poder dizer-se objeto de uma solicitude infinita por parte de Deus todo poderoso; saber que esse soberano Senhor fica tão comovido vendo nossos pobres esforços para afastar as distrações como escutando o arrebatador concerto dos anjos no céu!

Ano A - Mateus 9,9-13

  S ÃO MATEUS APÓSTOLO E EVANGELISTA Festa – Correspondência de São Mateus à chamada do Senhor. A nossa correspondência. – A alegria da voca...