Ato de Reparação ao Sagrado Coração de Jesus

 


Em 1928, o Papa Pio XI entregou uma oração urgente a toda a Igreja: o ato de reparação ao Sagrado Coração de Jesus. Aprenda a rezá-lo e conheça a teologia por trás dessa importante prática de piedade.

 

A verdade, porém, é que "Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e sempre" (Hb 13, 8). Se os primeiros cristãos completavam na sua carne o que faltava à paixão de Cristo, conforme o testemunho da própria Escritura (cf. Cl 1, 24), quem somos nós para agir de outra forma ou ainda sugerir o contrário? Afirmar levianamente que o Evangelho poderia mudar com os tempos, ou que parte dele se tornou "ultrapassada", é indício, na verdade, de uma grande petulância, quando não de uma tremenda falta de fé. Ora, se Jesus de Nazaré é verdadeiramente Deus e homem — como sempre acreditou a Igreja —, se Ele é, de fato, "a Palavra única, perfeita e insuperável do Pai", como diz o Catecismo (§ 65), como poderia a sua revelação ser considerada insuficiente, incompleta ou adaptável? Estariam por acaso "fora de moda" os ensinamentos do próprio Deus? Será que somos tão soberbos a ponto de pretendermos corrigir o que Ele mesmo e os seus Apóstolos não só pregaram como viveram?

Se ainda resta, portanto, um pouquinho de fé que seja na cabeça de nossos contemporâneos, para confirmar o dever que temos de reparar as ofensas cometidas por nós mesmos contra Deus, nada melhor do que recordar o ensinamento sólido do Magistério da Igreja sobre esse assunto.

A seguir, você encontra alguns trechos preciosos da encíclica Miserentissimus Redemptor [1], com a qual o Papa Pio XI deu à Igreja universal a belíssima oração do "Ato de Reparação ao Sagrado Coração de Jesus" (que também se encontra logo abaixo). Neste documento, o Santo Padre responde, com a Tradição e as Sagradas Escrituras, aos principais obstáculos que geralmente são colocados à prática da reparação, ajudando nossa inteligência a compreender a teologia por trás dessa sadia devoção popular.

Ora, ainda que a copiosa Redenção de Cristo abundantemente nos tenha "perdoado todos os nossos pecados" (cf. Col 2, 13), em virtude daquela admirável disposição da divina Sabedoria, pela qual se deve completar em nossa carne o que falta às tribulações de Cristo por seu Corpo, que é a Igreja (cf. Col 1, 24), aos louvores e satisfações que Cristo, em nome dos pecadores, ofereceu a Deus, não só podemos como, ainda mais, devemos acrescentar também os nossos próprios louvores e satisfações.

[...] Mas como podem estes atos expiatórios consolar a Cristo, que reina ditosamente nos céus? "Dá-me um coração que ame e entenderás o que digo", respondemos com estas palavras de Santo Agostinho, tão convenientes a este ponto.

Com efeito, quem ama verdadeiramente a Deus, se considera os fatos passados, vê e contempla a Cristo trabalhando em favor do homem, sofrendo, suportando as mais duras penas, quase desfeito sob o peso da tristeza, de angústias e opróbrios "por nós homens e para a nossa salvação", "esmagado por nossas iniquidades" ( Is 53, 5) e curando-nos com suas chagas. Ora, quanto mais profundamente penetram as almas piedosas estes mistérios, mais claro veem que os pecados e crimes dos homens, em qualquer tempo perpetrados, foram a causa de que o Filho de Deus se entregasse à morte; e ainda agora esta mesma morte, com suas mesmas dores e tristezas, de novo Lhe é infligida, já que cada pecado renova a seu modo a Paixão do Senhor: "Novamente crucificam o Filho de Deus e O expõe a vilipêndios" (Hb 6, 6). E se por causa também dos nossos pecados futuros, por Ele previstos, a alma de Cristo padeceu aquela tristeza de morte, não há dúvida de que algum consolo Cristo recebeu também de nossa futura, mas também prevista, reparação, quando "o anjo do céu Lhe apareceu" (Lc 22, 43) para consolar seu Coração oprimido de tristeza e angústias. Por isso, podemos e devemos consolar aquele Coração Sacratíssimo, incessantemente ofendido pelos pecados e pelas ingratidões dos homens, por este modo admirável, mas verdadeiro, pois, como se diz na Sagrada Liturgia, o mesmo Cristo, pelos lábios do salmista, se queixa a seus amigos de ter sido abandonado: "Impropério e miséria esperou meu coração: e busquei quem compartilhasse da minha tristeza e não houve ninguém; busquei quem me consolasse e não encontrei" (Sl 69, 21).

Acrescenta-se que a Paixão expiatória de Cristo se renova e, de certo modo, continua e se completa em seu Corpo Místico, que é a Igreja, já que, servindo-nos outra vez das palavras de Santo Agostinho ( In Ps., 86), "Cristo padeceu quanto devia padecer, e nada falta à medida de sua Paixão. A Paixão, pois, está completa, mas na Cabeça; faltava ainda a Paixão de Cristo no Corpo". Nosso Senhor mesmo se dignou declará-lo quando, ao aparecer a Saulo, "que respirava ameaças e morte contra o discípulos" (At 9, 1), lhe disse: "Eu sou Jesus, a quem persegues" (At 9, 5), significando claramente que nas perseguições contra a Igreja é a Cabeça divina da Igreja a quem se atinge e impugna. E isso com razão, porque Jesus Cristo, que ainda padece em seu Corpo Místico, deseja ter-nos por sócios na expiação, e isto no-lo exige nossa própria incorporação a Ele: pois sendo como somos "corpo de Cristo e cada um, de sua parte, é um dos seus membros" (1Cor 12, 27), é necessário que o que padece a Cabeça, padeçam-no com Ela os seus membros (cf. 1Cor 12, 26).

Quão necessárias sejam, especialmente em nossos tempos, a expiação e a reparação, é coisa clara a quem olhe e contemple este mundo que, como dissemos no início, "está sob poder do mal" ( 1Jo 5, 19). De todas as partes chega a Nós o clamor de povos que gemem, cujos príncipes ou governantes se congregaram e conspiraram juntos contra o Senhor e sua Igreja (cf. Sl 2,2). Por essas regiões vemos atropelados todos os direitos divinos e humanos; demolidos e destruídos os templos, os religiosos e as religiosas expulsos de suas casas, afligidos com ultrajes, tormentos, cárceres e fome; multidões de meninos e meninas arrancadas do seio da Madre Igreja e induzidos a renunciar e blasfemar contra Jesus Cristo e a cometer também os mais horrendos crimes da luxúria; todo o povo cristão duramente ameaçado e oprimido, colocado a todo instante em ocasião de, ou apostatar da fé, ou padecer uma terrível morte. Tudo isso é tão triste que nestes acontecimentos parece prenunciar-se "o princípio daquelas dores" que precederiam "o homem de pecado que se levanta contra tudo o que se chama Deus ou é cultuado" (2Ts 2, 4).

E ainda é mais triste, veneráveis irmãos, que entre os próprios fiéis, lavados no Batismo com o sangue do Cordeiro Imaculado e enriquecidos com a graça, haja tantos homens de toda classe que, com inacreditável ignorância das coisas divinas e envenenados de falsas doutrinas, vivem longe da casa do Pai uma vida repleta de vícios; uma vida, pois, não iluminada pela luz da verdadeira fé, nem reconfortada pela esperança da felicidade futura, nem aquecida e fomentada pelo calor da caridade, de modo que eles parecem verdadeiramente jazer na escuridão e na sombra da morte. Ademais, aumenta cada vez mais entre os fiéis a negligência da disciplina eclesiástica e daquelas antigas instituições em que toda a vida cristã se funda e pela qual a sociedade doméstica é governada e se defende a santidade do matrimônio; totalmente menosprezada ou depravada com lisonjas de bajulação a educação das crianças, até mesmo negado à Igreja o poder de educar a juventude cristã; o esquecimento deplorável da modéstia cristã na vida e principalmente no vestido da mulher; a cobiça desenfreada das coisas perecíveis, o desejo desproporcional das honrarias mundanas; a difamação da autoridade legítima e, finalmente, o desprezo da palavra de Deus, de maneira que a fé é destruída ou é posta à beira da ruína.

Formam o cúmulo destes males tanto a preguiça e a negligência dos que, dormindo ou fugindo como os discípulos, vacilantes na fé, miseravelmente desamparam a Cristo oprimido de angústias e rodeado dos sequazes de Satanás, quanto a deslealdade dos que, à imitação do traidor Judas, ou temerária e sacrilegamente comungam, ou desertam para os acampamentos inimigos. Deste modo, inevitavelmente se nos apresenta ao espírito a ideia de que se aproximam os tempos preditos por Nosso Senhor: "E, ante o progresso crescente da iniquidade, a caridade de muitos se esfriará" ( Mt 2, 24). [...]

Oração:

Ato de Reparação ao Sacratíssimo Coração de Jesus


Dulcíssimo Jesus, cuja infinita caridade para com os homens é por eles tão ingratamente correspondida com esquecimentos, friezas e desprezos, eis-nos aqui prostrados na Vossa presença, para Vos desagravarmos, com especiais homenagens, da insensibilidade tão insensata e das nefandas injúrias com que é de toda parte alvejado o Vosso amorosíssimo coração.

Reconhecendo, porém, com a mais profunda dor, que também nós mais de uma vez cometemos as mesmas indignidades, para nós, em primeiro lugar, imploramos a Vossa misericórdia, prontos a expiar não só as próprias culpas, senão também as daqueles que, errando longe do caminho da salvação, ou se obstinam na sua infidelidade, não Vos querendo como pastor e guia, ou, conculcando as promessas do batismo, sacudiram o suavíssimo jugo da Vossa santa lei.

De todos estes tão deploráveis crimes, Senhor, queremos nós hoje desagravar-Vos, mais particularmente da licença dos costumes e imodéstia do vestido, de tantos laços de corrupção armados à inocência, da violação dos dias santificados, das execrandas blasfêmias contra Vós e Vossos Santos, dos insultos ao Vosso Vigário e a todo o Vosso clero, do desprezo e das horrendas e sacrílegas profanações do Sacramento do divino amor e, enfim, dos atentados e rebeldias das nações contra os direitos e o Magistério da Vossa Igreja.

Oh! Se pudéssemos lavar com o próprio sangue tantas iniqüidades!

Entretanto, para reparar a honra divina ultrajada, Vos oferecemos, juntamente com os merecimentos da Virgem Mãe, de todos os santos e almas piedosas, aquela infinita satisfação, que Vós oferecestes ao eterno Pai sobre a cruz, e que não cessais de renovar todos os dias sobre nossos altares.

Ajudai-nos Senhor, com o auxílio da Vossa graça, para que possamos, como é nosso firme propósito, com a vivência da fé, com a pureza dos costumes, com a fiel observância da lei e caridade evangélicas, reparar todos os pecados cometidos por nós e por nosso próximo, impedir, por todos os meios, novas injúrias de Vossa divina Majestade e atrair ao Vosso serviço o maior número de almas possíveis.

Recebei, ó benigníssimo Jesus, pelas mãos de Maria santíssima reparadora, a espontânea homenagem deste nosso desagravo, e concedei-nos a grande graça de perseverarmos constantes, até à morte, no fiel cumprimento de nossos deveres e no Vosso santo serviço, para que possamos chegar todos à pátria bem-aventurada, onde Vós com o Pai e o Espírito Santo viveis e reinais por todos os séculos dos séculos.

Amém.


“Somos o que seremos”

 


“Amar a Deus e salvar a  alma”, deveria ser para todos a única preocupação iminente durante a vida inteira, já que fomos criados para Deus e, perde-lo, por culpa, significa a falência completa, a infelicidade eterna.

Nesses dias que antecederam o chamado “reinado de Momo” e agora em plena festa, ponho-me a pensar na efemeridade da vida. Minha lembrança volta-se à cerimônia tocante e comovente – que deveria impregnar a alma de todos com um sincero desejo de retorno para Deus –  quando o sacerdote, usando vestes de penitência, impõe, em nossas cabeças, as sagradas cinzas com uma admoestação severa e solene:
” Memento homo quia pulvis es et in pulverem reverteris” (Gn 3, 19)
“Lembra-te, ó homem, que és pó e que em pó te hás de tornar.
Santo Inácio de Loyola, falando sobre o objetivo central do homem nesta terra, dizia ter sido  o homem feito para “amar a Deus e salvar a sua alma”.
“Amar a Deus e salvar a  alma”, deveria ser para todos a única preocupação iminente durante a vida inteira, já que fomos criados para Deus e, perde-lo, por culpa, significa a falência completa, a infelicidade eterna.
Como salvar a nossa alma? Praticando os mandamentos! E todos estão contidos no primeiro: ” Amar a Deus sobre todas as coisas!”
Estamos vivendo em tempos piores do que o do dilúvio. Nesses tempos verdadeiramente das trevas, a humanidade rompeu com seu Criador, a criatura torna-se senhor de sua própria existência. Deus é banido da sociedade e das leis do Estado. Cresce uma nova humanidade que brada aos quatro ventos o seu laicismo : sem religião, sem Deus, sem nada.
Nos tempos de carnaval,  festa pagã e da carne, afloram, de maneira mais escancarada todas as inclinações para o mal. E se existe alguma barreira ainda não rompida, o espírito carnavalesco corrói sem muitas dificuldades toda e qualquer resistência, visto que é comum nesses dias de folia, a abolição de toda ou quase toda moralidade.
Não preciso aqui lembrar  como os santos enxergavam essas festas e como condenavam veementemente esses dias de folia. E olha que eles viveram em tempos remotos, mais tranquilos, quando não havia, ainda, o total declínio dos valores. O que diriam eles hoje?
Os santos levaram a sério a sua meta: “amar a Deus e salvar a alma”. Sabiam eles que tudo isso aqui era passageiro e que, cedo ou tarde, estariam  diante de Deus para um julgamento contra o qual ninguém poderá escapar.
Vivemos no cronos e nele devemos melhorar a cada instante, renunciando sempre ao mal, crescendo na prática das virtudes e eliminando o que não presta em nós.
S. Paulo gostava de comparar a vida espiritual, à busca da santidade, que exige renúncias, com o atleta que prepara-se a vida inteira, no labor constante, para poder ganhar a coroa da vitória. Ora, se alguém é capaz de fazer isso por glórias passageiras, não deveria nós, cientes do nosso fim terreno, já que somos pó, empenharmos para , amando a Deus sobre todas as coisas, salvar a nossa alma?
Fala-nos a “Imitação de Cristo”:
“Mui depressa chegará teu fim neste mundo; vê, pois, como te preparas: hoje está vivo o homem, e amanhã já não existe.
Entretanto, logo que se perdeu de vista, também se perderá da memória. Ó cegueira e dureza do coração humano, que só cuida do presente, sem olhar para o futuro! De tal modo te deves haver em todas as tuas obras e pensamentos, como se fosse já a hora da morte. Se tivesses boa consciência não temerias muito a morte.
Melhor fora evitar o pecado que fugir da morte. Se não estás preparado hoje, como o estarás amanhã? O dia de amanhã é incerto, e quem sabe se te será concedido?..” ( Cap 23)
É no cronos que devemos batalhar para salvar a nossa alma, pois na eternidade estaremos para sempre como  sairmos deste mundo. Na amizade de Deus ou Dele afastados eternamente.
Por esses dias fui visitar ,numa cidade não tão distante daqui ,uma religiosa pela qual tenho grande apreço. De uma inteligência privilegiada, perspicaz, conversava sobre tudo e sabia compreender bem a alma humana. Poliglota, tradutora e eficaz em tudo que se dispunha realizar. Depois de  anos que não a via, fui informado, aqui, que começara o seu declínio, ficando esquecida já no início do mal de alzheimer. Dirigi-me até lá, ao convento. Encontrei-a aparentemente bem, mas já não era mais a mesma. Esquecida completamente de muitas coisas ..Percebi então que começara o seu declínio que a levará ao ocaso evidente.
Refleti bem sobre isso tudo. Nossa vida é “poeira que passa”. cedo ou tarde estaremos em nosso ocaso. E o que vale é termos aproveitado bem o tempo que Deus nos deu para que ascendêssemos a Ele.
“Vaidade das vaidades, diz o Eclesiastes…”
“Lembra-te que és pó!”…
Como nos recordava o Pe. Antônio Vieira num dos seus sermões quaresmal, sabemos que nos tornaremos pó. Claro. Vemos a morte a nos rodear. Olhamos para o que ela fez com os outros, com os nossos entes…O que restou deles? Apenas o pó, nada mais. Mas duas tragédias nos tomam de inopino: a ilusão de que nunca nos tornaremos pó, e a cegueira que nos impede enxergar o pó que já somos.
“Lembra-te que és pó….e que em pó de hás de tornar!”
Seremos aquilo que já somos.
Multidões brincam, despreocupadamente, um carnaval avassalador, que destrói tudo o que é cristão, tudo o que é virtude e que nos aproxima de Deus. Quantos pecados! Quantas blasfêmias!
Se no tempo dos santos antigos essa festa já era nociva à alma, hoje afirmamos ser impossível dela participar sem se afastar de Deus, pelo pecado.
Claro que muitos dirão: ” É radical demais, esse discurso. Temos que nos divertir também! O importante é não ter maldade! Cada um faz o seu carnaval! O cristão brinca como cristão!..
Enganosa e falsa essas afirmações que provém de pessoas que querem servir ” a dois senhores”, como se fosse possível, servindo às trevas, querer também servir ao Reino de Deus.
Não existe meio termo para a mensagem do Evangelho e não existem santos sem radicalidade. Ninguém pode ser ” meio honesto”, ” meio casto”, “meio verdadeiro”. Ou é ou não é! Este é o preço e a exigência que Nosso Senhor nos faz.
“Seja o vosso falar ‘sim, sim; não, não’. O que passar disso é de procedência maligna” (Mateus 5:37).
E ainda:
“E, se um dos teus olhos te faz pecar, arranca-o; é melhor entrares no reino de Deus com um só dos teus olhos do que, tendo os dois seres lançado no inferno.” ( Marcos 9:47)
Ora, o carnaval em tudo que ele contem é impraticável para todo aquele que deseja o céu. Impraticável sobretudo para os cristãos que devem assemelhar-se em tudo a Cristo.
Há como brincar o carnaval de forma cristã? Não!  A abundância de comida para um obeso ou alguém que está de dieta não inibirá os desejos, muito pelo contrário. Pode-se ir até com boa intenções, mas as músicas, os gestos sensuais, os trajes imorais e as práticas pagãs destruirão por completo toda e qualquer inocência.
Diante de tanta profanação do corpo que é templo do Espírito Santo, de tanta imoralidade, de tantas almas que se perdem, de tanta irreverência contra Deus, fiquemos com o exemplo dos santos: aproveitemos o Kairós – o  cronos – o tempo presente que nos foi dado.
S. Domingos Sávio, em tenra idade foi capaz de dizer e viver: 
” ANTES MORRER QUE PECAR”
Saibamos o que somos e o que seremos: Pó, apenas pó…nada mais que isso!
E do pó lançado à terra..um dia, surgirá e vida novamente
“Assim também agora vós tendes tristeza, mas outra vez vos verei; o vosso coração se alegrará, e a vossa alegria ninguém poderá tirar."
João 16.22


Renovação da Consagração a Santíssima Virgem Maria

 


Nesta Festa da Imaculada Conceição - 08 de dezembro 2020.

Renovado a Consagração - um passo a mais em direção a santidade.

O método de consagração de São Luís Maria não é novo nem mesmo original. Foi o próprio Jesus Cristo que, aos pés da cruz, como que num testamento espiritual, confiou-nos à sua Mãe Santíssima e quis que nos confiássemos a ela (cf. Jo 19, 25-27). A partir deste fato, desde os primórdios da Igreja, os cristãos eram formados para entregar-se inteiramente aos cuidados da Virgem Maria. A partir disso, homens sábios e santos a desenvolveram e a formularam a teologia, mais especificamente a mariologia, dessa entrega a Jesus por Maria.

No final do século XVII, São Luís de Montfort tem contato com a doutrina mariológica da consagração existente na época, à qual acrescentou algumas contribuições importantes. Essa mariologia de São Luís nos ajuda a compreender com mais profundidade a consagração e a sua importância em nossas vidas. No seu livro: “O Segredo de Maria”, temos como que um esboço de suas formulações sobre a consagração. Em 1712, o Santo desenvolveu e formulou, a partir de elementos já existentes, o seu método definitivo de consagração, que nos foi transmitido no “Tratado da Verdadeira Devoção a Santíssima Virgem”.

O método de São Luís Maria é o resultado de uma mariologia sólida, desenvolvida através dos séculos, que teve a sua formulação final inspirada pelo Espírito Santo para os tempos difíceis que viriam.

Este método foi testado e aprovado pelos fiéis da Igreja Católica nos últimos três séculos. Nesse período, muitos santos se consagraram a Santíssima Virgem pelo método de São Luís Maria. Dentre eles, citamos: Santa Teresinha do Menino Jesus, São João Bosco, São Pio de Pietrelcina e São João Paulo II. Este último, o mais ilustre e recente deles, foi o maior propagador da consagração a Jesus por Maria dos últimos tempos.

O método de São Luís é seguro, pois foi testado na vida dos santos e aprovado pela Igreja. Sendo assim, se queremos trilhar esse caminho seguro de santificação, nos consagremos por esse método, inspirado por Deus aos seus santos.

Link relacionado:

PADRE PAULO RICARDO. Consagração Total a Nossa Senhora


A Devoção ao Santo Rosário

 

15 afirmações dos santos que te farão amar ainda mais o rosário

Desde que se começou a propagar a devoção ao Santo Rosário, por pedido da Virgem Maria no século XIII, muitos santos e beatos ao longo do tempo tiveram uma profunda devoção a esta oração mariana e ajudaram na sua difusão. A seguir, apresentamos 15 frases de quem cresceu na santidade com o Rosário:

1. São Pio X

“Se quiserdes que a paz reine em vossas famílias e em vossa Pátria, rezai todos os dias, em família, o Santo Rosário”.

2. São Francisco de Sales

“O Santo Rosário é a melhor devoção do povo cristão”.

3. São Luis Maria Grignion de Montfort

“A prática do Santo Rosário é verdadeiramente grande, sublime, divina. Foi o Céu que vo-la deu para converter os pecadores mais endurecidos e os hereges mais obstinados”.

4. Santo Afonso Maria de Ligório

“Se quisermos, pois, ajudar as santas almas do purgatório, procuremos rogar por elas à Santíssima Virgem em todas as nossas orações, aplicando-lhes especialmente o Santo Rosário, que lhes dá grande alívio”.

5. Santo Antônio Maria Claret

“Felizes as pessoas que rezam bem o Santo Rosário, porque Maria Santíssima lhes obterá graças na vida, graças na hora da morte e glória no Céu”.

6. São João Maria Vianney (Cura d’Ars)

“Com esta arma, afastei muitas almas do diabo”.

7. São João Bosco

“Todas as minhas obras e trabalhos têm como base duas coisas: A Missa e o Rosário”.

8. Santa Teresinha do Menino Jesus (Teresinha de Lisieux)

“Pelo Rosário, podemos tudo alcançar. Segundo uma bela comparação, é uma longa cadeia que liga o céu e a terra: uma das extremidades está entre as nossas mãos e a outra nas da Santíssima Virgem. Enquanto o Rosário for rezado, Deus não poderá abandonar o mundo, pois essa oração é poderosa em seu coração”.

9. Beato Paulo VI

“A recitação do Rosário requer um ritmo tranquilo e certa demora a pensar, que favoreçam, naquele que ora, a meditação dos mistérios da vida do Senhor, vistos através do Coração d’Aquela que mais de perto esteve em contato com o mesmo Senhor”.

10. São João XXIII

“O Rosário é uma excelente forma de oração meditada, composta como uma coroa mística”.

11. São João Paulo II

“O Rosário acompanhou-me nos momentos de alegria e nas provações. A ele confiei tantas preocupações; nele encontrei sempre conforto”.

12. Santa Teresa de Calcutá

“Apegue-se ao Rosário como as folhas de hera se agarram na árvore; porque sem Nossa Senhora não podemos permanecer”.

13. São Pio de Pietrelcina

“Amai Nossa Senhora e tornai-A amada. Rezai sempre o seu Rosário e divulgai-o”.

14. São João Berchmans

“Deem-me minhas armas: a cruz, a coroa do Rosário da Santíssima Virgem e as regras da Companhia. Estas são minhas três prendas mais amadas; com elas morrerei feliz”.

15. São Miguel Febres (Santo Hermano Miguel)

“Um cristão sem Rosário é um soldado sem armas”.

Publicado originalmente em ACI Digital.

Nossa Senhora do Rosário

 

As aparições em que ela pediu para rezá-lo e mudar o mundo


Créditos: Youtube / Gisela Giraldo

A Virgem do Rosário apareceu em várias ocasiões e em cada uma delas nos exortou a rezar o rosário. E o motivo é que ele tem um poder imenso para transformar o mundo!

Em uma sociedade que cada vez mais se afasta de Cristo e do Evangelho, Nossa Mãe volta a nos recordar um “segredo” simples e eficaz para combater o mal: rezar o rosário.

Sem contar as inumeráveis aparições marianas que se reclamam como legítimas, existem seis revelações reconhecidas pela Igreja, em que a Virgem nos lembra o poder que tem a oração do rosário.

Nossa Senhora do Rosário: as aparições em que pediu para rezá-lo e mudar o mundo:

Aparição a São Domingos de Gusmão

Esta é a primeira das aparições, na qual a Virgem ensinou a São Domingos como devia rezar o rosário e a que lhe deu o título de devoção. Este santo havia ido à capela rezar, pedindo auxílio de Nossa Senhora diante do avanço das heresias cátara e albigense.

A Virgem lhe apareceu na capela, com um rosário na mão e lhe ensinou a rezá-lo. Além disso, mandou-o espalhar pelo mundo e veria como os pecadores se converteriam e obteriam abundantes graças.

As promessas reveladas ao beato Alano della Rupe

No século XV, dois séculos depois da aparição a São Domingos, a devoção ao rosário começou a diminuir. Então a Virgem do Rosário apareceu ao beato Alano della Rupe e lhe pediu que revivesse esta devoção.

Foi a este beato que ela comunicou as 15 promessas do Santo Rosário. Entre elas, disse que a oração seria um fortíssimo escudo de defesa contra o inferno, e que destruiria os vícios, liberaria dos pecados e exterminaria as heresias.

Nossa Senhora de Lourdes

Nesta célebre aparição, a Virgem Maria se manifestou levando o rosário na mão. Isto já é uma declaração sobre sua importância, mas também disse a Santa Bernadette: “roga a Deus pelos pecadores! Beija a terra em penitência pelos pecadores”. Rezar o rosário e fazer penitência é uma forma eficaz de combater o mal do mundo.

Santa Bernardette relata: “Então coloquei a mão no bolso e tirei o rosário… A Senhora pegou o rosário que tinha em suas mãos e fez o sinal da cruz… Me ajoelhei e rezei o rosário na presença da linda Senhora. Ela passava as contas do seu rosário entre os dedos, mas sem mover os lábios. Somente ao final de cada dezena repetia comigo o Glória”.

Nossa Senhora de Fátima

A Virgem de Fátima apareceu aos pastorinhos em 1917, no contexto da Primeira Guerra Mundial. Mas além das promessas sobre o seu Imaculado Coração, Maria pediu insistentemente que rezassem o rosário.

Na terceira aparição, ocorrida em 13 de julho, Nossa Mãe disse a Lúcia: “Eu quero que continues rezando o rosário todos os dias, em honra de Nossa Senhora do Rosário, para obter a paz no mundo o fim da guerra, porque só Ela pode te ajudar”.

Na última aparição, em 13 de outubro de 1917, a Virgem lhes disse: “Eu sou a Virgem do Rosário. Continuem sempre rezando o rosário todos os dias. A guerra terá fim e os soldados logo regressarão para suas casas”. A guerra terminou no ano seguinte.

Nossa Senhora de Akita

A aparição a Ir. Agnes Sasagawa no Japão em 1973. Nesta manifestação sobrenatural reconhecida pela Igreja, uma imagem da Virgem Maria chorou 101 vezes durante quase seis anos e suou sangue.

Nas mensagens, Nossa Mãe disse à irmã Anges: “Como te disse, se os homens não se arrependerem e melhorarem, o Pai inflingirá um terrível castigo a toda a humanidade. Será um castigo maior que o dilúvio, tal como nunca se viu antes. Cairá fogo do céu e eliminará grande parte da humanidade, tanto os bons quanto os maus, sem fazer distinção nem de sacerdotes nem fiéis”.

E ainda: “Os sobreviventes se encontrarão tão desolados que invejarão os mortos. As únicas armar que lhes restarão serão o rosário e o sinal deixado pelo meu Filho. Todo dia recite as orações do rosário. Com ele, reza pelo Papa, pelos bispos e pelos sacerdotes”.

“Reze muito as orações do rosário. Só eu ainda posso salvar-vos das calamidades que se aproximam. Aqueles que colocam sua confiança em mim se salvarão”.

A Virgem do Rosário de São Nicolas

Em uma das últimas aparições reconhecidas pela Igreja, que aconteceu em 1983 na Argentina, Nossa Senhora voltou a revelar-se como a Virgem do Rosário. Entre o conjunto de mensagens, afirmou:

“O santo rosário é a arma mais temida pelo inimigo. É a arma que o o inimigo treme, o refúgio para aqueles que buscam alívio e a porta para entrar em meu coração”. (Fonte.:https://pt.churchpop.com/)

Rezar o rosário todos os dias pode mudar o mundo!

O poderoso significado por trás dos nomes dos 3 Arcanjos e 7 coisas sobre os arcanjos

O poderoso significado por trás dos nomes dos 3 Arcanjos


Você já se perguntou alguma vez o que significa o nome dos 3 Arcanjos?

Neste 29 de setembro, dia em que se comemora a Festa deles, vamos te falar o incrível e poderoso significado por trás de cada um dos nomes:

O que significa Miguel: 

Miguel quer dizer “Quem como Deus?”

Ele é um dos principais anjos. Seu nome é um grito de guerra; escudo e arma na luta contra o inimigo.

O que significa Rafael:

Rafael é um “Cura de Deus”.

Ele é amigo dos peregrinos e médico dos doentes, tanto física como espiritualmente.

O que significa Gabriel:

Gabriel remete à “Força de Deus”.

Ele teve uma das mais importantes missões: anunciar a Virgem Maria que ela seria a Mãe do Messias.

Santos Arcanjos Miguel, Rafael e Gabriel, rogai por nós!

7 coisas sobre os arcanjos Gabriel, Rafael e Miguel que talvez você não saiba

Você conhece os três arcanjos apresentados nas sagradas escrituras? Confira sete coisas que talvez você sabia sobre São Miguel, São Rafael e São Gabriel:

1. São os mais próximos aos humanos

Desde Pseudo-Dionisio, Padre da Igreja do século VI, está acostumado a se enumerar três hierarquias de anjos. Na primeira estão os Serafins, Querubins e Tronos. Depois vem as Dominações, Virtudes e Potestades. Enquanto que na terceira hierarquia estão os Principados, Arcanjos e Anjos. Estes últimos são os que estão mais próximos às necessidades dos seres humanos.

2. São mensageiros de anúncios importantes

A palavra Arcanjo provém das palavras gregas “Arc” que significa “principal” e “anjo” que é “mensageiro de Deus”. Vejamos o que diz São Gregório Magno:

“Deveis saber que a palavra ‘Anjo’ designa uma função, não uma natureza. Na verdade, aqueles santos espíritos da pátria celeste são sempre espíritos, mas nem sempre se podem chamar Anjos. Só são Anjos quando exercem a função de mensageiros. Os que transmitem mensagens de menor importância chamam-se Anjos; os que transmitem mensagens de maior transcendência chamam-se Arcanjos.”

3. Existem sete Arcanjos segundo a Bíblia

No livro do Tobias (12,15), São Rafael se apresenta como “um dos sete anjos que estão diante da glória do Senhor e têm acesso a sua presença”. Enquanto que no livro do Apocalipse (8,2), São João descreve: “vi os sete Anjos que estavam diante de Deus, e eles receberam sete trombetas”. Por estas duas citações bíblicas, afirma-se que são sete Arcanjos.

4. Somente conhecemos três nomes

A Bíblia somente menciona o nome de três Arcanjos: Miguel, Rafael e Gabriel. Os outros nomes (Uriel, Barachiel ou Baraquiel, Jehudiel, Saeltiel) aparecem em livros apócrifos de Enoc, o quarto livro do Esdras e em literatura rabínica. Entretanto, a Igreja somente reconhece os três nomes que estão nas Sagradas Escrituras. Os outros podem servir como referência, mas não são doutrina.

5.  Gabriel significa “a força de Deus”

No Antigo Testamento, São Gabriel Arcanjo aparece no livro sagrado de Daniel explicando ao profeta uma visão do carneiro e o cabrito (Det. 8), assim como instruindo-o nas coisas futuras (Det. 9,21-27).  Nos Evangelhos, São Lucas (1,11-20) o menciona anunciando a Zacarias o nascimento de São João Batista e à Maria (Lucas 1,26-38) que conceberia e daria a luz Jesus.

São Gabriel Arcanjo é conhecido como o “anjo mensageiro”, representado com uma vara perfumada de açucena e é padroeiro das comunicações e dos comunicadores, pois através da Anunciação trouxe ao mundo a mais bela notícia

6. Rafael em hebreu é “Deus cura”

O único livro sagrado que menciona São Rafael Arcanjo é o de Tobias e figura em vários capítulos. Ali se lê que Deus envia este Arcanjo para que acompanhe a Tobias em uma viagem, na qual se casou com Sara.

Da mesma maneira, São Rafael indicou a Tobias como devolver a visão ao seu pai. Por esta razão é invocado para afastar doenças e conseguir terminar bem as viagens.

7. Miguel significa “Quem como Deus”

O nome do Arcanjo Miguel vem do hebreu “Mija-El” que significa “Quem como Deus ” e que, segundo a tradição, foi o grito de guerra em defesa dos direitos de Deus quando Lúcifer se opôs aos planos salvíficos e de amor do Criador.

A Igreja Católica teve sempre uma grande devoção ao Arcanjo São Miguel, especialmente a fim de pedir-lhe que nos liberte dos ataques do demônio e dos espíritos infernais. Costuma ser representado com a roupa de guerreiro ou soldado centurião pondo seu calcanhar sobre a cabeça do inimigo.

fonte.: https://pt.churchpop.com/



Nossa Senhora do Rosário

 

O profundo significado espiritual e histórico de Nossa Senhora do Rosário



Nossa Senhora do Rosário


A festa litúrgica celebrada em 7 de outubro tem raízes na proteção de Maria diante de árduos desafios para a civilização cristã

Nossa Senhora do Rosário é o título mariano relacionado com a própria história do Santo Rosário: em 1214, na igreja do mosteiro francês de Prouille, a Santíssima Virgem Maria apareceu para o frade dominicano São Domingos de Gusmão e lhe confiou essa forma de oração contemplativa que foi depois se espalhando magnificamente mundo afora.

O título também se relaciona com as aparições de Nossa Senhora de Fátima aos três pastorinhos, em Portugal. Ela se identificou para as crianças como “a Senhora do Rosário”. Na sua mensagem apresentada em Fátima, Nossa Senhora insiste nos pedidos de oração, nomeadamente na oração do Santo Rosário.

A revelação do Santo Rosário a São Domingos de Gusmão

Andreas F. Borchert | Wikipedia

São Domingos de Gusmão é o fundador da Ordem dos Pregadores, cujos membros são conhecidos como os frades dominicanos. Em 1214, ele estava na cidade francesa de Toulouse quando Nossa Senhora lhe apareceu enquanto ele orava e fazia penitência já havia três dias e três noites pelos pecados da humanidade. Maria lhe disse então:

“Sabes, meu querido Domingos, de que arma a Santíssima Trindade se serviu para reformar o mundo?”

Ele respondeu:

“Ó Senhora! Vós o sabeis melhor que eu, porque, depois de vosso Filho, Jesus Cristo, fostes o principal instrumento de nossa Salvação”.

Nossa Senhora prosseguiu:

“Sabe que a peça principal foi a saudação angélica, fundamento do Novo Testamento. Se queres, portanto, ganhar esses corações endurecidos para Deus, reza o meu saltério”.

A expansão da devoção do Santo Rosário

Depois dessa aparição, Domingos entrou na catedral de Toulouse para falar aos fiéis, enquanto os sinos tocavam sem nenhuma intervenção humana. Quando o santo começou a pregar, desataram-se tremores de terra e uma enorme tormenta, com terríveis trovões e poderosos relâmpagos. Uma imagem de Nossa Senhora levantou três vezes os braços para pedir a Deus justiça pelos que não se arrependessem e não recorressem à sua proteção. São Domingos rezou então algumas das preces do Santo Rosário e a tormenta cessou.

Ele retomou serenamente a pregação e a fez com tamanho ardor que os cidadãos quase todos aderiram à devoção do Santo Rosário, percebendo-se nos tempos seguintes uma conversão substancial de vida entre as pessoas, de acordo com o relato dos livros “São Domingos de Gusmão e a origem do Santo Rosário” (Apostolado do Oratório, 07-10-2013) e “A história do Santo Rosário” (Opus Dei, 07-10-2017).

O próprio São Domingos se tornou o grande propagador dessa devoção mariana no início do século XIII, a ponto de que a Igreja lhe conferiu o título de “Apóstolo do Santo Rosário“.

Uma oração capaz de converter quem se afastou da fé católica

Havia na época uma complexa variedade de heresias que desviavam os fiéis da Igreja, em especial as dos albingenses, que cresciam vertiginosamente na França. Pouco foi conseguido pelos missionários enviados pelo Papa a fim de combater as heresias.

São Domingos, no entanto, as combatia mediante a oração do Rosário da Virgem Maria. Com a criação da sua ordem religiosa e com a persistência na oração do Rosário, São Domingos pedia a intercessão de Nossa Senhora para converter os hereges, uma árdua conquista que foi sendo obtida com o passar dos anos.

A festa litúrgica de Nossa Senhora do Rosário

Paolo Veronese

Em 1572, o Papa Pio V instituiu a festa de Nossa Senhora da Vitória para celebrar o triunfo dos cristãos na Batalha de Lepanto, em que foram derrotados os invasores otomanos. Essa épica vitória foi atribuída à intercessão da Virgem Maria, porque havia sido feita uma procissão do Rosário naquele mesmo dia em plena Praça de São Pedro, em súplica de ajuda para a Liga Santa naquela batalha decisiva travada em terras europeias.

Em 1573, Papa Gregório XIII mudou o título da comemoração para Festa do Santo Rosário. O Papa Clemente XII estendeu esta festa a toda a Igreja Católica.

As reformas do Concílio Vaticano II renomearam a festa para Nossa Senhora do Rosário.

Trata-se de uma memória universal celebrada em 7 de outubro, a data da vitória na Batalha de Lepanto.

Ano A - Mateus 9,9-13

  S ÃO MATEUS APÓSTOLO E EVANGELISTA Festa – Correspondência de São Mateus à chamada do Senhor. A nossa correspondência. – A alegria da voca...