Qual o significado do nome de Maria?


Você precisa refletir sobre essas belíssimas palavras…

Este nome não nos pode ser indiferente; antes, deve interessar-nos muito saber conhecê-lo e pronunciá-lo com fervor, é muito importante que nos detenhamos a examinar e a meditar o que ele significa.

É difícil acertar com o seu verdadeiro significado… Dão-se mais de trezentas significações a este, e foi providência do Senhor que significasse muitas coisas e todas muito boas, para dar-nos a entender que na Santíssima Virgem se reúnem todas as excelências e perfeições.

De todas estas interpretações vejamos as mais prováveis que são as seguintes:

1. Formosa

Melhor ainda, “a Formosura”, por excelência, como se quisesse significar que só Ela é “a formosura” e que qualquer outra fora d’Ela não existe senão na aparência. “Formosa como a lua”, canta a Igreja; porque assim como nas trevas da noite, onde tudo é feio e triste, aparece a luz plácida, serena e bela da lua, realçando no meio das trevas e brilhando mais que todas as estrelas juntas… assim Maria destaca-se e eleva-se pela sua branca formosura e comunica-se a todos os que d’Ela querem participar.

A Igreja também a chama – Tota Pulchra. – Toda formosa, pois que n’Ela não há nada que não seja formoso: seu corpo, sua alma, seus olhos, seus sentidos, seu coração… tudo; porque n’Ela não há nada feio, ou manchado com alguma coisa que embace essa formosura.

Pensa no que o mundo chama formoso e se convencerá de que ele nem sequer conhece a sombra do que é a formosura. A uma beleza corporal, muitas vezes artificial, sempre aparente, pois apenas é uma coisa exterior e nada mais… a isso chama ele formosura…; com essa formosura se contenta…, não conhece outra. Ao contrário, olha para Maria e a todo o momento a verás formosíssima, e Toda Formosa. Que bem quadra este nome a Maria, se o significado de Maria é este!

2. Senhora e Dominadora

E é de fato verdadeira Senhora. Nunca foi escrava, nem serva do demônio… do pecado… das paixões. Escrava só do Senhor…, e por isso mesmo Rainha e Senhora. O povo cristão assim o entende e por isso a chama Nossa Senhora. Recorda como é Senhora dos anjos, que se gloriam de poder servi-la. Eles foram muitas vezes seus servos; na Anunciação, na fugida para o Egito, na gruta de Belém… no mesmo Calvário, anjos de dor foram a ampará-la e a chorar com Ela. E dominadora dos próprios demônios que a temem só com ouvir-lhe o nome. A este santo nome ajoelham os céus, a terra e os abismos. O demônio teme a Senhora, pois assim quis Deus para que a humilhação fosse maior e mais admirável o triunfo de Maria.

E, finalmente, Senhora dos homens. Mas senhora e Rainha de Misericórdia. Jesus dividiu o seu reino e o seu cetro, e ficando Ele com a justiça, como Juiz que é dos vivos e dos mortos, deu a Maria o poder da Misericórdia. A sua grandeza e majestade não ofende, não aterra; pelo contrário, arrasta amorosamente com mais força, ainda que seja muito suave esta força.

Vê, não sentes em ti isto mesmo ao prostrar-te aos pés desta grande Senhora? Por isso é Rainha e Senhora dos corações. Ninguém senão Ela, tem direito a mandar nos nossos corações.

Examina se é Ela que realmente manda e dispõe, como Senhora absoluta do teu coração.

3. Mar e Estrela do Mar

O mar é o conjunto de todas as águas da terra e do céu que caem por meio da chuva e que sempre nele vão parar.

Assim, diz o Gênesis que ao criar Deus a terra, reuniu todas as águas num ponto e chamou-as – Mar. Do mesmo modo sucedeu com Maria; todas as graças que o Senhor repartiu pelas criaturas, anjos e homens, reuniu-as em Maria – e por isso, é o mar de graças onde se encontram todas as que queiramos buscar.

Do mar se levantam as nuvens, que logo caem em forma de chuva a fecundar a terra; assim derrama Maria do Oceano imenso das suas graças, as que fazem frutificar as almas em virtude e santidade. As águas do mar são amargas, como foram amargas as penas do Coração de Maria, verdadeiro mar de amarguras, pois sofreu mais do que todos os corações juntos, na Paixão de seu Filho. Por isso, se chama a Rainha dos Mártires, por ter padecido mais que todos eles.

Finalmente, é Estrela do Mar, porque é a luz que guia os navegantes no mar deste mundo…, do mar das paixões, que é no que mais facilmente podemos naufragar…, no qual navegamos geralmente às escuras, pois que a todo o instante nos cega o amor próprio e a força da paixão dominante. Ela é a Estrela que está no alto para que sempre a possamos ver…, para que a possamos encontrar sempre. Por isso a colocou Deus tão alto, para que de qualquer parte a vejamos; mas também por isso mesmo, não a podemos ver sem levantarmos os olhos…, quanto mais os abaixares para veres as coisas da terra menos a encontrarás.

Vês como fica bem à Virgem Santíssima este nome em todos e em cada um destes significados! Compreendes, portanto, porque só a Ela convém nome tão excelso? Trabalha por imitá-la e tê-la sempre presente, repetindo sem cessar este dulcíssimo nome, como se gosta de repetir o nome duma pessoa que se ama.

Retirado do livro: “Pontos de Meditação Sobre a Vida e Virtudes de Nossa Senhora”. D. Ildefonso Rodriguez Villar, 1954.


7 características do Santíssimo Nome de Maria explicadas pelos santos


Por volta do século XVIII adeptos da heresia jansenista começaram a divulgar que a devoção a Santa Maria era uma superstição. Santo Alfonso Maria de Ligório, Doutor da Igreja, saiu em defesa da Mãe de Deus e publicou seu famoso livro “As Glórias de Maria”.

Podemos encontrar no capítulo 10 desta obra, as 7 importantes características do Santo Nome de Maria que todo cristão sempre deve recordar:

1. Nome Santo
“O nome augusto de Maria, como Mãe de Deus, não era coisa terrena, ou inventada pela mente humana ou escolhido por decisão humana, como acontece com todos os outros nomes que são impostos. Este nome foi escolhido pelo céu e imposto pelo arranjo divino, como evidenciou São Jerônimo, Santo Epifânio e outros santos”.

2. Cheio de doçura

“O glorioso Santo Antônio de Pádua, reconheceu no nome de Maria, a mesma doçura de São Bernardo, no nome de Jesus. “O nome de Jesus “, disse ele,” o nome de Maria “, disse um deles,” é alegria para o coração, mel para a boca, melodia para o ouvido de seus devotos”. “Lemos no Cântico dos Cânticos, na Assunção de Maria, os anjos perguntaram três vezes: “Quem é esta que vem subindo do deserto, como colunas de fumaça? Quem é esta que está a aurora? Quem é esta que sobe do deserto repleto de alegria? “(Ct 3, 6, 6, 9, 8, 5).

“Pergunta Ricardo de São Lourenço: “Por que os anjos muitas vezes perguntam o nome da rainha?” E ele respondeu: “. Foi tão doce ouvir os anjos pronunciarem o nome de Maria, por isso fazem tantas perguntas. Mas eu quero falar sobre a doçura saudável, conforto, amor, alegria, confiança e força que o nome de Maria concede àqueles que o pronunciam com fervor”.

3. Alegra e inspira amor

“Vosso nome, ó Mãe de Deus, como disse São Metódio, é cheio de graça e de bênçãos divinas. Assim, como São Boaventura disse, não podemos pronunciar o vosso nome sem receber alguma graça ao invocá-lo devotamente. Quando um coração está endurecido, como vós podeis imaginar, e todos desesperados, se ele vos chama, ó Virgem cheia de graça, tal é o poder do vosso nome, que suavizarás a sua dureza, porque sois quem conforta os pecadores com a esperança do perdão e da graça.

4. Concede fortaleza

“Pelo contrário, os demônios, diz Tomás de Kempis, tanto receiam a Rainha do Céu que, como do fogo, fogem de quem invoca o seu grande nome. A própria Virgem revelou o seguinte a Santa Brígida: “Por mais endurecido que seja um pecador, imediatamente o abandona o demônio, se invoca meu nome com o propósito de emendar-se”.
Isso mesmo lhe confirmou em outra revelação, dizendo: “Todos os demônios têm um grande pavor e respeito diante de meu nome. Assim que o ouvem invocar, largam de pronto a alma presa em suas garras. E se os anjos maus se afastam dos pecadores que chamam pelo nome de Maria, os anjos bons tanto mais se chegam às almas justas que o pronunciam com devoção”.

5. Promessas de Jesus

“São maravilhosas as graças prometidas por Jesus Cristo aos devotos do nome de Maria, como disse Santa Brígida, conversando com a sua Mãe, revelando que todo aquele que invocar o nome de Maria com confiança e propósito de emenda, receberá estas graças especiais: dor de coração pelos pecados e a fortaleza para alcançar a perfeição e, finalmente, a glória do paraíso. Porque, disse o Divino Salvador, são para mim tão doces e queridas suas palavras, ó Maria, que não posso negar-vos o que pedistes.
“Em suma, Santo Efrem também disse que o nome de Maria é a chave que abre a porta do céu para aquele que o invoca com devoção”.

6. Oferece consolo

“São Camilo de Lellis, recomendou fortemente aos seus religiosos que ajudassem os moribundos com frequência a invocar os nomes de Jesus e de Maria como ele mesmo sempre fazia; e praticou consigo mesmo na hora da morte, como relata em sua biografia, repetindo os nomes tão docemente, tão amados por ele, de Jesus e de Maria, que inflamavam de amor a todos os que o ouviam”.
“E finalmente, com os olhos fixos naquelas amadas imagens, com os braços abertos, pronunciando pela última vez os doces nomes de Jesus e de Maria, o santo expirou com uma paz celestial”.

7. O que dizia São Boaventura

“Roguemos, pois, meu amado e devoto leitor; roguemos a Deus que nos conceda a graça de ser o nome de Maria a última palavra que a nossa língua pronuncie, como Lhe pediu São Germano”.
“Para a glória do vosso nome, ó bendita Senhora, quando minha alma sair deste mundo, vinde-lhe ao encontro e tomai-a em vossos braços. Dignai-vos vir consolá-la com a vossa doce presença; sede o seu caminho para o Céu, alcançai-lhe a graça do perdão e o eterno descanso. Ó Maria, advogada nossa, a vós pertence defender os vossos devotos, e tomar a vosso encargo a sua causa diante do tribunal de Jesus Cristo”.

Fonte: https://www.acidigital.com/noticias/7-caracteristicas-do-santissimo-nome-de-maria-explicadas-pelos-santos-37855

O Santíssimo Nome de Maria



A Igreja celebra no dia 12 de setembro a festa do Santo Nome de Maria. Deus sempre valorizou o nome das pessoas e esses nomes estiveram ligados à identidade e à missão delas.
Por exemplo, Jesus mudou o nome de Simão (cf. Jo 1, 40s) para Képhas (= Pedro); uma vez que ele seria a Pedra sobre a qual o Senhor edificaria a sua Igreja (cf. Mt 16,18). “Tu és Pedro…”
A Sagrada Escritura sempre valorizou muito o nome dos personagens do povo de Deus. O próprio nome de Jesus indica a sua identidade: “Deus salva”, e o Anjo Gabriel o deu a Maria e a José: “Ela dará à luz um filho a quem tú porás o nome de Jesus, porque Ele salvará o povo dos seus pecados” (Mt 1, 21).
Certamente, devemos concluir que o santo nome da Virgem Maria não foi dado sem um sentido, e certamente foi dado por Deus por inspiração a seus pais Santa Ana e São Joaquim. E o Arcanjo Gabriel pronuncia o seu nome: “Não temas Maria, porque achaste graça diante do Senhor” (Lc 1,30).
Segundo os etimologistas, o nome Maria pode ter vindo da raiz mery, da língua egípcia que significa mui amada. Outros dizem que provém do siríaco e quer dizer senhora. Mas, a probabilidade maior é a que veio do hebraico, e pode ter vários significados: “Estrela do Mar; Esperança; Excelsa; ou Sublime”, entre outros.
Não importa, contudo, o real significado, mas o que se tornou a partir do momento que a Mãe do Redentor o recebeu. Poderoso é este nome que deve ser invocado sempre.
Todo católico ama e pronuncia muitas vezes o santo nome de sua Mãe Santíssima, Virgem, Imaculada e Assunta ao céu. Quando rezamos o santo Rosário o pronunciamos sem cessar, clamando a sua ajuda e poderosa intercessão. “Ave Maria, cheia de graça…”, “Santa Maria Mãe de Deus…” E o bom povo brasileiro gosta de colocar em suas filhas este sagrado nome: Maria Isabel, Maria Aparecida, Maria do Socorro, Maria das Dores, Maria do Carmo, Maria… Maria… Maria… Que povo devoto à Virgem Maria!
O Padre Antônio Vieira, em um dos seus mais inspirados escritos, diz:
“Só vos digo que invoqueis o nome de Maria quando tiverdes necessidade dele; quando vos sobrevier algum desgosto, alguma pena, alguma tristeza; quando vos molestarem os achaques do corpo, ou vos molestarem os da alma; quando vos faltar o necessário para a vida…;
Quando os pais, os filhos, os irmãos, os parentes se esquecerem das obrigações do sangue; quando vo-lo desejarem beber a vingança, o ódio, a inveja; quando os inimigos vos perseguirem, os amigos vos desampararem, e donde semeastes benefícios, colherdes ingratidões e agravos;
Quando os maiores vos faltarem com a justiça, os menores com o respeito, e todos com a proximidade; quando vos inchar o mundo, vos lisonjear a carne, e vos tentar o demônio, que será sempre e em tudo; quando vos virdes em alguma dúvida ou perplexidade, em que vós não saibais resolver nem tomar conselho;
Quando amanhecer o dia, sem saberdes se haveis de anoitecer, e quando vos recolherdes à noite, sem saber se haveis de chegar à manhã; finalmente, em todos os trabalhos, em todas as aflições, em todos os perigos, em todos os temores, e em todos os desejos e pretensões, porque nenhum de nós conhece o que lhe convém; em todos os sucessos prósperos ou adversos, e em todos os casos e acidentes súbitos da vida, da honra, e, principalmente, nos da consciência, que em todos anda arriscada, e com ela a salvação.
E como em todas estas coisas, em cada uma delas necessitamos de luz, alento e remédio mais que humano, se em todas e cada uma recorrermos à proteção e amparo da mãe das misericórdias, não há dúvida que, obrigados da mesma necessidade, não haverá dia, nem hora, nem momento em que não invoquemos o nome de Maria”.
São Bernardo, Doutor da Igreja, dizia de Maria:
“Ó tu, que te sentes, longe da terra firme, levado pelas ondas deste mundo, no meio dos temporais e das tempestades, não desvies o olhar da luz deste Astro, se não quiserdes perecer.

Se o vento das tentações se elevar, se o recife das provações se erguer na tua estrada, olha para a Estrela, chama por Maria.
Se fores sacudido pelas vagas do orgulho, da ambição, da maledicência, do ciúme, olha para a Estrela, chama por Maria.
Nos perigos, nas angústias, nas dúvidas, pensa em Maria, invoca Maria. Que seu nome nunca se afaste de teus lábios, que não se afaste de teu coração; e, para obter o auxílio da sua oração, não te descuides do seu exemplo de vida.
Seguindo-a, terás a certeza de não te desviares; suplicando-lhe, de não desesperar; consultando-a, de não te enganares. Se ela te segurar, não cairás; se te proteger, nada terás de temer; se te conduzir, não sentirás cansaço; se te for favorável, atingirás o objetivo”.
Todos os santos, sem exceção, engrandeceram o sagrado nome da Virgem Maria e por isso a Igreja celebra a festa do seu santo nome.

Santa Maria, rogai por nós!

Prof. Felipe Aquino

Maria, rogai por nós Santa Mãe de Deus




Sancta Maria ora pro nobis
Sancta Dei Genitrix ora pro nobis

"Poder nas minhas Mãos" - Filme sobre Rosário

"Poder nas minhas Mãos" - Filme sobre Rosário



Está sendo lançado nos Estados Unidos o filme "Power in my Hands" 
(Poder nas minhas Mãos), sobre o poder das orações no Rosário. 
O filme foi produzido pelo Rosary Evangelization, escrito por Margue 
Mandli e dirigido por John Shoemaker e Ryan Freng.


Vejam o trailer acima. Não creio que deva chegar no Brasil, é mais 
um exemplo de filme que devemos comprá-lo na internet para poder assistí-lo.





E na explicação do site Catholic Exchange, vejam uma parte abaixo:
https://catholicexchange.com/power-hands-new-film-sheds-new-light-rosary

O poder em minhas mãos: novo filme lança nova luz sobre o rosário
BECKY ROACH

Em cinemas selecionados em toda a América, as pessoas foram inspiradas a 
rezar o rosário por causa do novo filme Power In My Hands. Este revolucionário 
documentário apresenta o mundo à beleza, intemporalidade e poder do 
rosário, compartilhando as histórias de famílias comuns e indivíduos que 
experimentaram milagres como resultado de sua devoção a esta forma de oração.
Produzido pelo Rosário Evangelization Apostolate, escrito por  Margie Mandli, e 
dirigido por John Shoemaker e Ryan Freng, “Power In My Hands” procura revita-
lizar a América - uma sociedade em crise espiritual - e incutir uma resposta ativa 
ao apelo da Mãe Bendita pela oração. através da realização deste filme. 
O objetivo final é levar os outros  a conhecer a esperança que só Jesus Cristo 
pode nos oferecer.“Quem medita os mistério de Cristo - e este é claramente o 
objetivo do Rosário - aprende o segredo da paz e faz dele o projeto de sua vida” 
(São João Paulo II, Rosarium Virginis Mariae).
São João Paulo II, o Papa Bento XVI e o Papa Francisco têm sido defensores do 
rosário, encorajando-nos a rezar pela paz e por nossas famílias.
 Até mesmo a Mãe de Jesus convidou a humanidade a oferecer o rosário para a 
salvação do mundo através de muitas aparições  aprovadas pela  Igreja que são 
destacadas no filme. No entanto, a maioria das pessoas não respondeu a essas 
mensagens.
O Power In My Hands busca atingir homens e mulheres, de maneira criativa e 
eficaz, com essa mensagem de uma forma nunca antes feita. 
As audiências são atraídas pelas histórias cativantes e relatáveis ​​das pessoas 
apresentadas no filme, bem como pela visão teológica apresentada.
São histórias como a de Nancy Salerno que realmente convencem as pessoas 
do poder do rosário. 
Nancy compartilha sobre a dor que sentia quando  era  uma jovem mãe quando 
perdeu um dos gêmeos que estava carregando e o outro nasceu com paralisia 
cerebral. Lutando para lidar com a dor de sua perda, enquanto  criava seus três 
filhos pequenos e cuidava de um bebê recém-nascido que precisava de atenção
médica, Nancy meditava o Santo Rosário.  Nancy exala  paz e  alegria  ao longo 
do filme. O tipo de paz e alegria que supera todo entendimento e é muito atraente
para aqueles que enfrentam provações próprias.

Nossa Senhora Auxiliadora



Esta invocação mariana encontra suas raízes no ano 1571, quando Selim I, imperador dos turcos, após conquistar várias ilhas do Mediterrâneo, lança seu olhar de cobiça sobre toda a Europa. O Papa Pio V, diante da inércia das nações cristãs, resolveu organizar uma poderosa esquadra para salvar os cristãos da escravidão muçulmana. Para tanto, invocou o auxílio da Virgem Maria para este combate católico.
A vitória aconteceu no dia 7 de outubro de 1571. Afastada a perseguição maometana, o Santo Padre demonstrou sua gratidão à Virgem acrescentando nas ladainhas loretanas a invocação: Auxiliadora dos Cristãos.
No entanto, a festa de Nossa Senhora Auxiliadora só foi instituída em 1816, pelo Papa Pio VII, a fim de perpetuar mais um fato que atesta a intercessão da Santa Mãe de Deus: Napoleão I, empenhado em dominar os estados pontifícios, foi excomungado pelo Sumo Pontífice. Em resposta, o imperador francês seqüestrou o Vigário de Cristo, levando-o para a França. Movido por ardente fé na vitória, o Papa recorreu à intercessão de Maria Santíssima, prometendo coroar solenemente a imagem de Nossa Senhora de Savona logo que fosse liberto.
O Santo Padre ficou cativo por cinco anos, sofrendo toda espécie de humilhações. Uma vez fracassado, Napoleão cedeu à opinião pública e libertou o Papa, que voltou a Savona para cumprir sua promessa. No dia 24 de maio de 1814, Pio VII entrou solenemente em Roma, recuperando seu poder pastoral. Os bens eclesiásticos foram restituídos. Napoleão viu-se obrigado a assinar a abdicação no mesmo palácio onde aprisionara o velho pontífice.
Para marcar seu agradecimento à Santa Mãe de Deus, o Papa Pio VII criou a festa de Nossa Senhora Auxiliadora, fixando-a no dia de sua entrada triunfal em Roma.
O grande apóstolo da juventude, Dom Bosco, adotou esta invocação para sua Congregação Salesiana porque ele viveu numa época de luta entre o poder civil e o eclesiástico. A fundação de sua família religiosa, que difunde pelo mundo o amor a Nossa Senhora Auxiliadora, deu-se sob o ministério do Conde Cavour, no auge dos ódios políticos e religiosos que culminaram na queda de Roma e destruição do poder temporal da Igreja. Nossa Senhora foi colocada à frente da obra educacional de Dom Bosco para defendê-la em todas as dificuldades.
No ano de 1862, as aparições de Maria Auxiliadora na cidade de Spoleto marcam um despertar mariano na piedade popular italiana. Nesse mesmo ano, São João Bosco iniciou a construção, em Turim, de um santuário, que foi dedicado a Nossa Senhora, Auxílio dos Cristãos.
A partir dessa data, Dom Bosco, que desde pequeno aprendeu com sua mãe Margarida, a confiar inteiramente em Nossa Senhora, ao falar da Mãe de Deus, lhe unirá sempre o título Auxiliadora dos Cristãos. Para perpetuar o seu amor e a sua gratidão para com Nossa Senhora e para que ficasse conhecido por todos e para sempre que foi “Ela (Maria) quem tudo fez”, quis Dom Bosco que as Filhas de Maria Auxiliadora, congregação por ele fundada juntamente com Santa Maria Domingas Mazzarello, fossem um monumento vivo dessa sua gratidão.
Dom Bosco ensinou aos membros da família Salesiana a amarem Nossa Senhora, invocando-a com o título de AUXILIADORA. Pode-se afirmar que a invocação de Maria como título de Auxiliadora teve um impulso enorme com Dom Bosco. Ficou tão conhecido o amor do Santo pela Virgem Auxiliadora a ponto de Ela ser conhecida também como a “Virgem de Dom Bosco”.
Escreveu Dom Bosco: “A festa de Maria Auxiliadora deve ser o prelúdio da festa eterna que deveremos celebrar todos juntos um dia no Paraíso”.
Oração a Nossa Senhora Auxiliadora, Protetora do Lar
Santíssima Virgem Maria a quem Deus constituiu Auxiliadora dos Cristãos,
nós vos escolhemos como Senhora e Protetora desta casa.
Dignai-vos mostrar aqui Vosso auxílio poderoso.
Preservai esta casa de todo perigo: do incêndio, da inundação, do raio, das tempestades,
dos ladrões, dos malfeitores, da guerra e de todas as outras calamidades que conheceis.
Abençoai, protegei, defendei, guardai como coisa vossa as pessoas que vivem nesta casa.
Sobretudo concedei-lhes a graça mais importante,
a de viverem sempre na amizade de Deus, evitando o pecado.
Dai-lhes a fé que tivestes na Palavra de Deus, e o amor que nutristes para com Vosso Filho Jesus
e para com todos aqueles pelos quais Ele morreu na cruz.
Maria, Auxílio dos Cristãos, rogai por todos que moram nesta casa que Vos foi consagrada.
Amém. (fonte - Canção Nova)

21/05 - Virgem Maria “Mãe da Igreja”

Por que celebrar a Virgem Maria como “Mãe da Igreja”?

Um recente decreto do Papa Francisco instituiu, na segunda-feira depois de Pentecostes, a memória de Maria, “Mãe da Igreja”. Com um pouco de história e de teologia, entenda o porquê de mais este título mariano.



Para ajudar os sacerdotes e responsáveis da liturgia, recordamos que um recente decreto do Papa Francisco instituiu, na segunda-feira depois de Pentecostes, a Memória da Bem-aventurada Virgem, Mãe da Igreja.
Trata-se do decreto Ecclesia Mater, publicado no dia 3 de março de 2018.
A Missa aprovada para esta celebração encontra-se no Missal Romano à página 952 (Missas Votivas de Nossa Senhora, B - Nossa Senhora, Mãe da Igreja). A mesma Missa encontra-se também na coletânea de Missas de Nossa Senhora à página 140. Como de costume, usam-se paramentos brancos. Os outros textos que, a seu tempo, serão traduzidos pelas Conferências Episcopais.
O núcleo desta celebração, a ser comemorada todos os anos na segunda-feira logo após a solenidade de Pentecostes, é o título mariano de “Mãe da Igreja” (Mater Ecclesiae), que se popularizou e, por assim dizer, oficializou entre os fiéis a partir do Concílio Vaticano II, quando em 1964, durante a promulgação da Constituição dogmática Lumen Gentium, o Pontífice então reinante, Paulo VI, proclamou Maria Santíssima como Mãe amorosíssima de todo o Povo de Deus.
Um pouco de história
À época, é bem verdade, nem todos os teólogos presentes no Concílio eram plenamente favoráveis a essa proclamação.

O texto do capítulo VIII da Constituição Lumen Gentium ofereceu uma síntese de duas escolas marianas existentes à época: a escola eclesiológica e a escola cristológica.
As duas tendências teológicas, reunidas em um Congresso Mariano Internacional, em Lourdes, ainda no ano de 1958, eram perfeitamente católicas, mas entraram em um embate: enquanto a escola eclesiológica concebia Maria simplesmente como a maior dentre os santos e, na expressão que o Concílio utilizou depois, “membro eminente e inteiramente singular da Igreja”, a outra olhava para o papel especial que ela exerceu na história da salvação.
A tendência cristológica condensava suas formulações no antiquíssimo título de “Maria, Mãe de Deus”. Para estes teólogos, Jesus não estabeleceu Nossa Senhora como mera intercessora, mas, tendo-a escolhido para vir ao mundo uma vez,serve-se sempre dela para reinar nas almas.
Tendo escolhido Nossa Senhora para vir ao mundo uma vez, Jesus serve-se sempre dela para reinar nas almas.
Durante o Concílio Vaticano II, dois prelados ficaram encarregados de elaborar as linhas a ser escritas sobre a Santíssima Virgem: eram os cardeais Franz König, de Viena, representante da escola eclesiológica, e Rufino Santos, das Filipinas, adepto da escola cristológica.
Na votação para definir se haveria um documento específico para Nossa Senhora, os padres conciliares, encabeçados pelos dois membros do colégio cardinalício, encontraram-se visivelmente divididos. Entre os mais de dois mil padres votantes, decidiu-se incluir o texto sobre Maria no documento sobre a Igreja, por apenas 17 votos. Tratava-se, evidentemente, de uma “vitória” da escola eclesiológica.

No entanto, o resultado final da Constituição Dogmática Lumen Gentium representou um verdadeiro equilíbrio entre as duas escolas marianas. Poder-se-ia dizer que o que este documento conciliar fez foi fixar um “mínimo denominador comum” da mariologia para os católicos. Assim, ao mesmo tempo em que ele considera Maria a “realização exemplar (typus) da Igreja”, reconhece que, “de modo inteiramente singular, pela obediência, fé, esperança e ardente caridade, ela cooperou na obra do Salvador para a restauração da vida sobrenatural das almas”, chegando a chamar-lhe nossa “mãe na ordem da graça” (Catecismo da Igreja Católica, § 967-968).

Se as palavras do Concílio, porém, pareceram de algum modo tímidas — a Constituição Lumen Gentium diz que Maria é “Mãe dos membros (de Cristo)”, sem usar propriamente a palavra “Igreja” —, no dia 21 de novembro de 1964, o Papa Paulo VI pronunciou um discurso no qual, surpreendentemente, proclamou Maria “Mãe da Igreja”.
Ainda que pertencente ao Magistério ordinário, não se tratou de um discurso rotineiro do Santo Padre, mas de um momento “solene”, nas palavras do próprio beato:
Para glória da Virgem e para nosso conforto, proclamamos Maria Santíssima “Mãe da Igreja”, isto é, de todo o Povo de Deus, tanto dos fiéis como dos pastores, que lhe chamam Mãe amorosíssima; e queremos que com este título suavíssimo seja a Virgem doravante honrada e invocada por todo o povo cristão. […] Quanto a nós, da mesma sorte que a convite do Papa João XXIII, a 11 de outubro de 1961, entramos na aula conciliar juntamente “cum Maria, Matre Jesu”, assim também, ao terminar a terceira sessão, deste mesmo templo saímos no nome santíssimo e suavíssimo de Maria, Mãe da Igreja.
O recente decreto do Papa Francisco, portanto, só vem para consolidar ainda mais o desejo da Sé de Pedro de que “com este título suavíssimo”, de Mãe da Igreja, “seja a Virgem doravante honrada e invocada por todo o povo cristão”.


Um pouco de Teologia

O título que hoje celebramos nos traz constantemente à memória a função maternal que Nossa Senhora exerce sobre todo o Corpo místico de Cristo, não só na qualidade de seu membro mais digno e excelente, mas como verdadeira Mãe da Cabeça e de todos os fiéis que a Ele estão unidos. Com efeito, seria uma monstruosidade, dizia São Luís Maria Grignion de Montfort, que aquela que deu à luz à Cabeça não fosse Mãe também dos outros membros (cf. Tratado da Verdadeira Devoção à SS. Virgem, n. 32).
Dizer, pois, que Maria é Mãe da Igreja não é senão afirmar o seu papel singular na ordem da Encarnaçãogerando em seu seio o Filho de Deus feito carne, e na economia da Redenção, oferecendo ao Pai o fruto bendito que o Espírito Santo nela formara.Os teólogos continuam livres para debater mariologia e adotar, em suas considerações, a escola de sua preferência. O que não se pode fazer é relegar Nossa Senhora — cuja memória todas as gerações recordariam, proclamando-a bem-aventurada (cf. Lc 1, 48) — a um papel de simples coadjuvante na história da salvação. Afirmá-lo seria assumir uma postura protestante. E esta, definitivamente, não tem lugar na doutrina católica.
Que Maria Santíssima continue a interceder do céu por nós, seus filhos indignos e necessitados, e a socorrer a Igreja, da qual é Mãe e Rainha, com sua poderosíssima proteção.


Maria, Mãe da Igreja,
rogai por nós!

Ano A - Mateus 9,9-13

  S ÃO MATEUS APÓSTOLO E EVANGELISTA Festa – Correspondência de São Mateus à chamada do Senhor. A nossa correspondência. – A alegria da voca...