As 15 Orações De Santa Brígida

As 15 Orações De Santa Brígida (REVELADAS POR JESUS À SANTA BRÍGIDA NA IGREJA DE SÃO PAULO EM ROMA) 

Estas orações foram APROVADAS pelo PAPA PIO IX em 31/05/1862, que as reconheceu como autênticas e de grande proveito para as almas.

VEJA AS PROMESSAS DE JESUS
Como já há muito tempo Santa Brígida desejasse saber o número de golpes que Jesus levara durante a Paixão, certo dia Ele lhe apareceu dizendo: "Recebi em todo o Meu Corpo 5.480 golpes. Se desejais honras as chagas que eles ME produziram, mediante uma veneração particular, deveis recitar 15 Pai Nossos e 15 Ave-Marias, acrescentando as seguintes orações, durante um ano inteiro; quando o ano terminar, tereis prestado homenagem a cada uma das Minhas Chagas. Quem recitar estas oração durante um ano inteiro conseguirá livrar do Purgatório 15 almas de sua família, 15 justos também de sua linhagem serão conservados em graça e 15 pecadores de sua família serão convertidos.
A pessoa que as recitar será elevada ao mais eminente grau de perfeição e 15 dias antes da sua morte Eu lhe darei meu Precioso Corpo, para que ela seja livre da fome eterna. Eu lhe darei também de beber o Meu Precioso Sangue, afim de que não padeça sede eternamente e 15 dias antes da morte ela experimentará uma profunda contrição de todos os seus pecados e um perfeito conhecimento deles. Diante dela colocarei o sinal da Minha Cruz vitoriosa como socorro e defesa contra os embustes dos seus inimigos.
Antes da sua morte, Eu virei em companhia de Minha muito cara e bem amada Mãe, para receber a sua alma e conduzi-la às alegrias eternas. E tendo-a levado até lá, Eu lhe darei a beber um trago singular da fonte da Minha Divindade, o que não farei, absolutamente, a outros que não tenham recitado as Minhas Orações.
Aquele que disser estas Orações pode estar seguro de ser associado ao supremo coro dos Anjos e todo aquele que as ensinar a alguém, terá assegurado para sempre sua felicidade e seus méritos. Sim, eles serão estáveis e durarão perpetuamente.
No lugar onde se encontrarem e onde forem recitadas essas Orações, Deus estará também presente com as Suas Graças".
Todos esses privilégios foram prometidos a Santa Brígida por Nosso Senhor Crucificado com a condição de que as orações fossem recitadas diariamente. São, igualmente, prometidas a todos os que as recitarem, devotamente, durante um ano inteiro.
PERGUNTA: É necessário recitá-las sem interrupção?
RESPOSTA: Faltar o menos possível.
Todavia devemos recuperá-las, se por força maior não as pudermos rezar em um dia. Devemos recitá-las 365 vezes dentro de um ano, com devoção, esforçando-nos para penetrar no sentido profundo das palavras que vamos pronunciando.
OBS:
1. É bom rezar sempre a intenção antes de cada oração:
 2. Não precisa ler este cabeçalho com as promessas de Jesus todos os dias;
3. É preciso rezar todas as orações a cada dia, durante um ano inteiro.
4. Se a pessoa vier a falecer durante este período, o mérito lhe será conferido;
5. Nunca tenha medo que algo lhe acontecerá de mal se você as rezar;
6. As intenções indicadas antes de cada uma das orações são de Nossa Senhora.
REZE ASSIM: Comece, sempre, com o Sinal da Cruz!
+Pelo sinal da Santa Cruz +Livrai-nos Deus Nosso Senhor + Dos nossos inimigos. Em Nome do PAI, do FILHO e do ESPÍRITO SANTO.
Amém.
Faça uma oração inicial ao Espírito Santo e depois diga:

1ª ORAÇÃO: Pelos Sacerdotes, freiras e religiosos militantes!
Reze agora um Pai Nosso..... E depois uma Ave-Maria... (E a seguir...)
Ó JESUS CRISTO, doçura eterna para aqueles que vos amam, alegria que ultrapassa toda a alegria e todo o desejo, esperança de salvação dos pecadores, que declarastes não terdes maior contentamento do que estar entre os homens, até o ponto de assumir a nossa natureza, na plenitude dos tempos, por amor deles. Lembrai-Vos dos sofrimentos, desde o primeiro instante da Vossa Conceição e sobretudo durante a Vossa Santa Paixão, assim como havia sido decretado e estabelecido desde toda a eternidade na mente divina. Lembrai-Vos Senhor, que, celebrando a Ceia com os Vossos discípulos, depois de lhes haverdes lavado os pés, destelhes o Vosso Sagrado Corpo e precioso Sangue e, consolando-os docemente lhes predissestes a Vossa Paixão iminente. Lembrai-Vos da tristeza e da amargura que experimentastes em Vossa Alma como o testemunhastes Vós mesmo por estas palavras: "a Minha Alma está triste até a morte". Lembrai-Vos, Senhor, dos temores, angústias e dores que suportastes em Vosso Corpo delicado, antes do suplício da Cruz, quando, depois de ter rezado por três vezes, derramado um suor de Sangue, fostes traído por Judas Vosso discípulo, preso pela nação que escolhestes, acusado por testemunhas falsas, injustamente julgado por três juízes, na flor da Vossa juventude e no tempo solene da Páscoa. Lembrai-Vos que fostes despojado de Vossas vestes e revestido com as vestes da irrisão, que Vos velaram os olhos e a face, que Vos deram bofetadas, que Vos coroaram de espinhos, que Vos puseram uma cana na mão e que, atado a uma coluna, fostes despedaçado por golpes e acabrunhado de afrontas e ultrajes. Em memória destas penas e dores que suportastes antes da Vossa Paixão sobre a Cruz, concedei-me, antes da morte, uma verdadeira contrição, a oportunidade de me confessar com pureza de intenção e sinceridade absoluta, uma adequada satisfação e a remissão de todos os meus pecados. Assim seja!
2ª ORAÇÃO: Pelos trabalhadores em Geral;
Pai Nosso.... Ave-Maria...
Ó JESUS CRISTO, verdadeira liberdade dos Anjos, paraíso de delícias, lembrai-Vos do peso acabrunhador de tristezas que suportastes, quando Vossos inimigos, quais leões furiosos, Vos cercaram e, por meio de mil injúrias, escarros, bofetadas, arranhões e outros inauditos suplícios Vos atormentaram a porfia. Em consideração destes insultos e destes tormentos, eu Vos suplico, ó meu Salvador, que Vos digneis libertar-me dos meus inimigos, visíveis e invisíveis e fazer-me chegar, com o Vosso auxílio a perfeição da salvação eterna.
Assim seja!
3ª ORAÇÃO: Pelos presos; Pai Nosso... Ave-Maria....
Ó JESUS, Criador do Céu e da terra, a quem coisa alguma pode conter ou limitar, Vós que tudo abarcais e tendes tudo sob o Vosso poder, lembrai-Vos da dor, repleta de amargura, que experimentastes quando os soldados, pregando na Cruz Vossas Sagradas mãos e Vossos pés tão delicados, transpassaram-nos com grandes e rombudos cravos e não Vos encontrando no estado em que teriam desejado, para dar largas a sua cólera, dilataram as Vossas Chagas, exacerbando assim as Vossas dores. Depois, por uma crueldade inaudita, Vos estenderam sobre a Cruz e Vos viraram de todos os lados, deslocando, assim, os Vossos membros. Eu vos suplico, pela lembrança desta dor que suportastes na Cruz, com tanta santidade e mansidão, que Vos digneis conceder-me o Vosso Temor e o Vosso Amor.
Assim seja!
4ª ORAÇÃO: Pelos doentes; Pai Nosso... Ave-Maria....
Ó JESUS, médico celeste, que fostes elevado na Cruz afim de curar as nossas chagas por meio das Vossas, lembrai-Vos do abatimento em que Vos encontrastes e das contusões que Vos infligiram em Vossos Sagrados membros, dos quais nenhum permaneceu em seu lugar, de tal modo que dor alguma poderia ser comparada a Vossa. Da planta dos pés até o alto da cabeça, nenhuma parte do Vosso Corpo esteve isenta de tormentos e, entretanto, esquecido dos Vossos sofrimentos, não Vos cansastes de suplicar a Vosso PAI, pelos inimigos que Vos cercavam, dizendo-LHE: "PAI, perdoai-lhes porque não sabem o que fazem". Por esta grande misericórdia e em memória desta dor, fazei com que a lembrança da Vossa Paixão, tão impregnada de amargura, opere em mim uma perfeita contrição e a remissão de todos os meus pecados.
Assim seja!
 5ª ORAÇÃO: Pelos funcionários dos hospitais; Pai Nosso.... Ave-Maria....
Ó JESUS, espelho do esplendor eterno. Lembrai-Vos da tristeza que sentistes, quando, contemplando a luz da Vossa Divindade a predestinação daqueles que deveriam ser salvos pelos méritos da Vossa santa paixão, contemplastes, ao mesmo tempo, a multidão dos réprobos, que deveriam ser condenados por causa de seus pecados e lastimastes, amargamente, a sorte destes infelizes pecadores, perdidos e desesperados. Por este abismo de compaixão e de piedade e, principalmente, pela bondade que manifestastes ao bom ladrão dizendo-lhe: "Hoje mesmo estarás Comigo no Paraíso", eu Vos suplico ó Doce Jesus, que na hora da minha morte useis de misericórdia para comigo.
Assim seja!
 6ª. ORAÇÃO: Pelas famílias; Pai Nosso... Ave-Maria....
Ó JESUS, Rei amável e de todo desejável, lembrai-vos da dor que experimentastes quando, nu e como um miserável, pregado e levantado na Cruz, fostes abandonado por todos os vossos parentes e amigos, com exceção de Vossa mãe bem amada, que permaneceu, em companhia de São João, muito fielmente junto de Vós na agonia, lembrai-Vos que os entregastes um ao outro dizendo: "Mulher eis aí o teu filho"! e a João: "Eis aí a tua Mãe!" Eu vos suplico, ó meu Salvador, pela espada de dor que então transpassou a alma de, Vossa Santa Mãe, que tenhais compaixão de mim, em todas as minhas angústias e tribulações, tanto corporais como espirituais e que Vos digneis assistir-me nas provações que me sobrevierem, sobretudo na hora da minha morte.
Assim seja!
7ª ORAÇÃO: Contra a luxúria; Pai Nosso... Ave-Maria....
Ó JESUS, fonte inexaurível de piedade, que por uma profunda ternura de amor, dissestes sobre a Cruz: "Tenho sede!", mas sede de salvação do gênero humano. Eu Vos suplico, ó meu Salvador, que Vos digneis estimular o desejo que meu coração experimenta de tender a perfeição em todas as minhas obras e extinguir, por completo, em mim, a concupiscência carnal e o ardor dos desejos mundanos.
Assim seja!
8ª ORAÇÃO: Pelas crianças e jovens; Pai Nosso... Ave-Maria...
Ó JESUS, doçura dos corações, suavidade dos espíritos, pelo amargo sabor do fel e do vinagre que provastes sobre a Cruz por amor de todos nós, concedei-me a graça de receber dignamente o Vosso Corpo e Vosso Preciosíssimo Sangue, durante toda a minha vida e, na hora da minha morte afim de que sirvam de remédio e de consolo para minha alma.
Assim seja!
9ª ORAÇÃO: Pelos agonizantes espirituais; Pai Nosso.... Ave-Maria....
Ó JESUS, virtude real, alegria do espírito, lembrai-Vos da dor que suportastes, quando, mergulhado na amargura, ao sentir aproximar-se a morte, insultado e ultrajado pelos homens, julgastes haver sido abandonado por Vosso PAI dizendo: "Meu DEUS, Meu DEUS, porque Me abandonastes?" Por esta angústia eu Vos suplico ó meu Salvador, que não me abandoneis nas aflições e nas dores da morte.
Assim seja!
10ª ORAÇÃO: Pelos sofredores em geral; Pai Nosso... Ave-Maria....
Ó JESUS, que sois em todas as coisas começo e fim, vida e virtude, lembrai-Vos de que por nós fostes mergulhado num abismo de dores, da planta dos pés até o alto da cabeça. Em consideração da extensão das Vossas chagas, ensinai-me a guardar os Vossos Mandamentos, mediante uma sincera caridade, mandamentos estes que são caminhos espaçosos e agradáveis para aqueles que Vos amam.
Assim seja!
11ª ORAÇÃO: Pelos pecadores de todo o mundo; Pai Nosso.... Ave-Maria....
Ó JESUS, profundíssimo abismo de misericórdia, suplico-Vos, em memória de Vossas Chagas, que penetraram até a medula dos vossos ossos e atingiram até as vossas entranhas, que vos digneis afastar esse(a) pobre pecador(a) do lodaçal de ofensas em que está submerso(a) conduzindo- o(a) para longe do pecado. SuplicoVos também, esconder-me de Vossa face irritada, ocultando-me dentro de Vossas chagas, até que a Vossa cólera e a Vossa justa indignação tenham passado.
Assim seja! 12ª ORAÇÃO: Por todas as Igrejas; Pai Nosso.... Ave-Maria....
Ó JESUS, espelho de verdade, sinal de unidade, laço de caridade, lembrai-Vos dos inumeráveis ferimentos que recebestes, desde a cabeça até os pés, ao ponto de ficardes dilacerado e coberto pela púrpura do Vosso Sangue adorável. Ó quão grande e universal foi a dor que sofrestes em Vossa Carne virginal por nosso amor! Ó Dulcíssimo JESUS, que poderíeis fazer por nós que não o houvésseis feito? Eu vos suplico, ó meu Salvador, que vos digneis imprimir, com o Vosso Precioso Sangue, todas as Vossas chagas em meu coração, afim de que eu relembre, sem cessar, as Vossas Dores e o Vosso Amor. Que pela fiel lembrança da Vossa Paixão, o fruto dos Vossos Sofrimentos seja renovado em mim, cada dia mais, até que eu me encontre, finalmente, Convosco, que sois o tesouro de todos os bens e a fonte de todas as alegrias. Ó Dulcíssimo JESUS, concedei- me poder gozar de semelhante ventura na vida eterna.
Assim seja!
13ª ORAÇÃO: Pelos profetas atuais; Pai Nosso.... Ave-Maria.....
Ó JESUS, fortíssimo Leão, Rei imortal e invencível, lembrai-Vos da dor que vos acabrunhou quando sentistes esgotadas todas as vossas forças, tanto do Coração como do Corpo e inclinastes a cabeça dizendo: "Tudo está consumado!" Por esta angústia e por esta dor, eu Vos suplico, Senhor JESUS, que tenhais piedade de mim, quando soar a minha última hora e minha alma estiver amargurada e o meu espírito cheio de aflição.
Assim seja!
14ª ORAÇÃO: Pelos políticos e pelos governantes; Pai Nosso.... Ave-Maria....
Ó JESUS, Filho Único do PAI, esplendor e imagem da sua substância, lembrai-Vos da humilde recomendação que LHE dirigistes dizendo: "Meu PAI, em Vossas Mãos entrego o Meu Espírito!" Depois expirastes, estando Vosso Corpo despedaçado, Vosso Coração transpassado e as entranhas da Vossa Misericórdia abertas para nos resgatar. Por esta preciosa morte eu Vos suplico, ó Rei dos Santos, que me deis força e me socorrais, para resistir ao demônio, a carne a ao sangue, afim de que, estando morto(a) para o mundo, eu possa viver somente para Vós. Na hora da morte, recebei, eu Vos peço, minha alma peregrina e exilada que retorna para Vós. Assim seja!
15ª ORAÇÃO: Pelo Papa João Paulo II; Pai Nosso.... Ave-Maria....
Ó JESUS, vide verdadeira e fecunda, lembrai-Vos da abundante efusão de Sangue, que tão generosamente derramastes de Vosso Sagrado Corpo, assim como a uva é triturada no lagar. Do Vosso lado aberto pela lança de um dos soldados, jorraram Sangue e água, de tal modo que não retivestes uma gota sequer. E, enfim, como um ramalhete de mirra elevado na Cruz, Vossa Carne delicada se aniquilou, feneceu o humor de Vossas entranhas e secou a medula dos Vossos ossos. Por esta tão amarga Paixão e pela efusão de Vosso precioso Sangue, eu vos suplico, ó Bom JESUS, que recebais minha alma quando eu estiver na agonia.
Assim seja!
ORAÇÃO FINAL:
 Ó doce JESUS, vulnerai o meu coração, afim de que lágrimas de arrependimento, de compunção e de amor, noite e dia me sirvam de alimento. Convertei-me inteiramente a Vós. Que o meu coração Vos sirva de perpétua habitação; Que a minha conduta vos seja agradável e que o fim da minha vida seja de tal modo edificante que eu possa ser admitido no Vosso Paraíso, onde, com os vossos Santos, hei de vos louvar para sempre.
Assim seja!

CONSAGRAÇÃO DIÁRIA À NOSSA SENHORA (Faça-a todos os dias)
Ó Santa Mãe Dolorosa de Deus, ó Virgem Dulcíssima, eu Vos ofereço o meu coração afim de que o conserveis intacto como o Vosso Coração Imaculado. Eu Vos ofereço a minha inteligência, para que ela conceba apenas pensamentos de paz e de bondade, de pureza e verdade. Eu Vos ofereço a minha vontade, para que ela se mantenha viva e generosa ao serviço de Deus. Eu vos ofereço meu trabalho, minhas dores, meus sofrimentos, minhas angústias, minhas tribulações e minhas lágrimas, no meu presente e meu futuro, para serem apresentadas por Vós ao Vosso Divino FILHO, para purificação da minha vida. Mãe Compassiva, eu me refugio em Vosso Coração Imaculado, para acalmar as dolorosas palpitações de minhas tentações, de minha aridez, de minha indiferença e das minha negligências. Escutai-me ó Mãe, guiai-me, sustentai-me e defendei-me, contra todos os perigos da alma e do corpo, agora e por toda a eternidade.

Assim seja!

Como um Consagrado a Virgem Santíssima Recebe a Comunhão

Na preparação para a comunhão, devemos:

Antes da Comunhão:


1º – Humilhar-nos profundamente diante de Deus;
2º – Renunciar ao nosso fundo mau, todo corrompido, e às nossas más disposições, embora o nosso amor próprio as faça parecer boas;
3º – Renovar a nossa consagração dizendo: “’Todo Vosso sou, ó querida Mãe, e tudo o que tenho é Vosso!‘ (Tuus totus ego sum, et omnia mea tua sunt!)”4;
4º – Suplicar a Virgem Maria que nos empreste o seu Coração de Mãe, para nele receber seu Filho com as disposições dela. 
Pois, a glória de seu Filho exige que não seja recebido num coração tão manchado e tão inconstante como o nosso. Se recebermos o Senhor em nosso coração, este não demorará em fazer-nos perdê-Lo, ou em privar-nos da Sua glória. Mas, se Nossa Senhora quiser vir habitar em nosso coração para receber seu Filho, poderá fazê-lo pelo domínio que tem sobre os corações. Dessa forma, seu Filho será bem recebido, sem mancha nem perigo de ser ultrajado ou perdido. Então, digamos confiantemente a Mãe de Deus que tudo o que lhe oferecemos dos nossos bens é bem pouca coisa para honrá-la. Por isso, desejamos dar-lhe, pela santa comunhão, o mesmo presente que o Pai Eterno lhe deu: seu Filho Jesus Cristo. Deste modo, a Virgem Maria será mais honrada do que se lhe oferecêssemos todos os bens do mundo. Podemos dizer a Virgem de Nazaré que seu Filho Jesus a ama muito particularmente, e que ainda quer ter nela as suas alegrias e o seu repouso, mesmo que agora seja em nossa alma, mais suja e pobre que o estábulo5, onde Jesus não pôs dificuldades em vir, porque ela lá estava. Enfim, peçamos a Nossa Senhora o seu Coração, com estas ternas palavras: “Tomo-Vos como toda a minha riqueza. Dai-me o Vosso Coração, ó Maria!”6.

Durante a Comunhão:
Segundo a devoção ensinada por São Luís Maria, quando se aproximar o momento sublime de receber Jesus Cristo, depois do “Pai-Nosso”, diremos três vezes: “Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma só palavra e serei salvo!7, cada uma delas por uma pessoa da Santíssima Trindade:
1ª – A primeira vez será para dizer ao Pai Eterno que não somos dignos de receber seu Filho Unigênito, por causa dos nossos maus pensamentos e ingratidões para com um Pai tão bom. Mas eis que Maria, a Serva do Senhor, está conosco, representa-nos e dá-nos confiança e esperança singulares junto da Divina Majestade8;
2ª – A segunda vez, diremos ao Filho que não somos dignos de recebê-Lo por causa das nossas inúteis e más palavras, por causa da nossa infidelidade ao Seu serviço. Suplicaremos a Jesus que tenha piedade de nós, porque O introduziremos na casa da sua própria Mãe e nossa. Diremos que não O deixaremos partir sem que venha morar na casa de Maria: “Detive-o e não o deixarei até o introduzir na casa de minha Mãe e no quarto daquela que me gerou”9. Pediremos a Cristo que se levante e venha descansar no lugar do seu repouso, na arca da sua santificação: “Levantai-Vos, Senhor, entrai no Vosso repouso, tu e a arca da tua santidade”10. Não colocaremos nenhuma confiança nos nossos méritos, em nossas forças e na nossa preparação, como Esaú, mas nas mãos de Maria, nossa querida Mãe, como o jovem Jacó se colocou aos cuidados de Rebeca11. Embora pecador e Esaú que somos, ousamos aproximar-nos da santidade do Filho de Deus apoiados e revestidos dos méritos e virtudes de sua Santa Mãe;
3ª – Na terceira vez, diremos ao Espírito Santo que não somos dignos de receber a obra-prima da sua caridade, por causa da tibieza e iniquidade das nossas ações e das nossas resistências às suas inspirações, mas que toda a nossa confiança está em Maria, sua Fiel Esposa. Com São Bernardo, exclamaremos: “Ela é a minha grande confiança, é toda a razão da minha esperança!”12 Neste momento, podemos pedir ao Espírito de Deus que venha mais uma vez a Virgem Maria, sua esposa inseparável; que seu seio é tão puro e seu Coração tão abrasado como sempre; e que sem que Ele desça à nossa alma, Jesus e Maria nela não poderão ser bem acolhidos, nem bem formados.

Depois da Comunhão:
Depois da santa comunhão, interiormente recolhidos, com os olhos fechados, introduziremos espiritualmente Jesus Cristo no Coração de Maria. Nós O daremos “à sua Mãe, que O receberá amorosamente, O instalará honorificamente, O adorará profundamente, O amará perfeitamente, O abraçará com amor e Lhe tributará, em espírito e verdade, várias homenagens que nos são desconhecidas, a nós, envoltos nessas densas trevas”13. Ou então, permaneceremos profundamente humilhados em nosso coração, na presença de Jesus fazendo sua morada em Maria. Ou ficaremos como um escravo à porta do palácio do Rei, onde Ele está a falar com a Rainha e, enquanto Eles falam, sem precisar de nós, iremos em espírito ao Céu e pela Terra inteira para pedir a todas as criaturas que agradeçam, adorem e amem Jesus em Maria, por nós. “Vinde, adoremos, vinde!”14. Ou então, nós mesmos pediremos a Jesus, em união com Maria, a vinda do seu Reino sobre a Terra, por intermédio de sua Santa Mãe. Ou pediremos a Sabedoria Divina, ou o Amor Divino, ou o perdão dos nossos pecados, ou qualquer outra graça, mas sempre por Maria e em Maria. Então diremos, considerando-nos com desconfiança: Senhor, não olheis para os nossos pecados, mas que os Vossos olhos só vejam em nós as virtudes e os méritos de Maria. E, recordando-nos dos nossos pecados, acrescentaremos: “Foi o inimigo que fez isto!”15. Pois, nós mesmos somos o maior inimigo com quem temos que lutar; fomos nós que cometemos estes pecados. Ou então: Livrai-nos, Senhor, do homem perverso e mentiroso16, que somos nós mesmos. Podemos dizer ainda: meu Jesus, é necessário que vós cresçais na minha alma e que nós diminuamos17. Ó Maria, é necessário que cresçais em nós, e que sejamos menores do que nunca! “Crescei e multiplicai-vos”18: ó Jesus e Maria, crescei em nós, e multiplicai-Vos fora de nós nos outros.


O rito de consagração e a bênção das cadeias


Conheça o rito da consagração a Virgem Maria 

e duas fórmulas para a bênção e a

imposição das cadeias.

Neste artigo, apresentamos, de forma simples e resumida, o rito da consagração a Santíssima Virgem Maria e duas fórmulas possíveis para a bênção própria das cadeias ou correntes e a para a sua imposição. São Luís Maria Grignion de Montfort nos ensina – no final do seu clássico e precioso livro “Tratado da Verdadeira Devoção a Santíssima Virgem Maria” – quando e como deve ser o rito de consagração[1]. O Apóstolo da Virgem também recomenda que usemos as cadeias ou correntes como sinal da amorosa escravidão a Jesus Cristo e a Nossa Senhora.
O rito da consagração a Jesus por Maria
Quando a consagração é feita durante a Santa Missa, depois da comunhão – que deverá ser feita conforme o número 266 do Tratado – recita-se a fórmula de consagração, de preferência de joelhos. Esta recitação pode ser feita no próprio lugar onde estamos. Pode-se combinar das pessoas que se consagram sentarem num lugar à parte. Mas, também é possível fazer a consagração em frente ao altar, ou a uma imagem de Jesus Cristo ou de Nossa Senhora. A respeito de onde será feita a recitação da fórmula, recomendamos que seja consultado previamente o Sacerdote celebrante, para que não haja dúvidas, imprevistos ou mal-entendidos no solene momento da consagração.
Depois do solene ato de consagração, a pessoa que se consagrou e o Padre – ou outra testemunha – assinam a folha com a fórmula da consagração. Porém, lembramos que ter uma pessoa como testemunha da consagração é facultativo, ou seja, não é obrigatório.
1ª opção de fórmula para bênção e imposição das cadeias
O Padre abençoa as correntes, segundo o rito abaixo:
“Abençoai, Senhor, esta cadeia e aquele que a vai usar toda a vida, como símbolo de entrega total a Vós pelas mãos da Virgem Santíssima”.
Depois, o Sacerdote faz a imposição ou entrega das cadeias:
Recebe ____________ esta cadeia, que voluntariamente quiseste usar e trazer durante toda a tua vida, como símbolo da tua doação total, da tua escravidão de amor à Santíssima Virgem Maria, nossa Rainha, Senhora e Mãe e, por meio d`Ela, a Nosso Senhor Jesus Cristo, para que por Ela te receba e te guarde no Seu Santíssimo Coração, já aqui nesta terra, e das suas mãos te receba, quando entrares na Eternidade.
Que esta cadeia de amor mantenha diante dos teus olhos e do teu coração os votos e promessas do teu Batismo; que sirva para mostrar que não te envergonhas de ser escravo e servo de Jesus Cristo e de Maria Santíssima, e que renunciais à funesta escravidão do mundo, do pecado e do demônio; e que, assim, ela te sirva de garantia e preservação das cadeias do pecado e do demônio.
Que esta prática exterior seja um vivo reflexo do teu totus tuus, da tua vivência da Santa Escravidão de Amor, ou seja, fazer todas as ações por Maria, com Maria, em Maria e para Maria, a fim de mais perfeitamente as fazeres por Jesus Cristo, com Jesus Cristo, em Jesus Cristo e para Jesus Cristo, para honra e glória da Santíssima Trindade. Amém.
Ao final, o Padre ou o próprio consagrado coloca as cadeias.
2ª opção de fórmula para bênção e imposição das correntes
Bênção e Imposição da Cadeia de Escravidão amorosa e voluntária a Jesus e ao seu Reino nos corações dos homens e na terra:
V: Mostrai-nos Senhor, tua misericórdia.
R: E dá-nos Tua salvação.
V: Escuta, Senhor, minha oração.
R: E chegue a Ti meu clamor.
V: O Senhor esteja convosco.
R: Ele está no meio de nós.
Oremos:
Ó Sabedoria Eterna e Encarnada, ó amabilíssimo e adorável Jesus, verdadeiro Deus e verdadeiro homem, Filho único do Eterno Pai e de Maria sempre Virgem, eis que é chegada a hora do vosso Reino no mundo e nos corações dos homens, e em cumprimento de vosso Reino abençoa esta cadeia de caridade que servirá de sinal de escravidão amorosa e voluntária a Vós e ao Vosso Reino nos corações e no mundo, que usarão aqueles que se consagram como vossos fiéis escravos por meio de Maria, para que usando lembrem-se dos votos e compromissos do Batismo, a renovação perfeita das promessas batismais que fizeram por esta devoção, e a estrita obrigação em que estão de se conservar fiéis. Em Nome do + Pai e do + Filho e do Espírito + Santo.
V. Amém.
A continuação asperge-se a cadeia com água benta e depois o impõe na pessoa ou pessoas (a cada um separadamente), dizendo a cada uma:
Recebe esta bendita cadeia de caridade, sinal visível e palpável da vinda e estabelecimento do Reino de Jesus que já chegou e está no meio de nós, para que teu corpo e alma possam participar da mesma escravidão completa em ti.
R: Que assim seja.
Referências:

SÃO LUÍS MARIA GRIGNION DE MONTFORT. Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem Maria, 231.
Idem, 236-242.
Idem, 231.
Idem, ibidem.




NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO


Neste mês de outubro, meditemos sobre a dignidade de Nossa Senhora e as excelências do Santo Rosário.
Nossa Senhora do Rosário, cuja festa celebramos no mês de Outubro, nos recorda que a devoção mariana é muito querida em toda a Igreja, não somente pelos leigos, mas por todo o novo povo de Deus. Muitos santos e santas foram grandes devotos de Maria e do Rosário, como São Domingos de Gusmão, Santa Teresa d’Ávila, São Luís Maria Grignion de Montfort, Santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face, São Pio de Pietrelcina e tantos outros homens e mulheres de Deus. Muitos Papas também ficaram conhecidos por sua especial devoção a Virgem Maria e ao Santo Rosário. Entre os vários Sumo Pontífices rosarienses, destacamos alguns dos mais importantes: “Sixto V, de feliz memória, aprovou o antigo costume de recitar o Rosário; Gregório XIII instituiu a festa do Rosário; Clemente VIII introduziu-a no Martirológio; Clemente XI estendeu-a a toda a Igreja; e Benedito XIII inseriu-a depois no Breviário Romano”
Nossa Senhora das Vitórias do Rosário

Há uma relação entre a devoção a Nossa Senhora do Rosário e as grandes vitórias em batalhas proeminentes da história do Ocidente. Foi assim logo no princípio do surgimento da oração do Rosário, quando o Conde Simão de Montfort enfrentava os albigenses com o Rosário na mão, e obtinha vitórias desproporcionais enfrentando e vencendo, com mil, a 100 mil homens.
Evidentemente que precisamos levar em conta a mentalidade da época, que considerava a crueldade da guerra um dado cultural, para compreender o significado que estas vitórias têm para nós hoje. Entre as diversas batalhas vencidas, atribuídas à oração do Rosário e à intervenção de Nossa Senhora, destaca-se a Batalha de Lepanto.
No século XVI, o Império Turco, islâmico, crescia espantosamente e tudo empreendia para dominar e destruir os países cristãos da Europa. Diante do perigo iminente, o Papa Pio V convoca uma aliança de contingentes entre as nações européias para enfrentar o inimigo. Contudo havia uma grande desproporcionalidade de forças. Mas Pio V, santo, confiava mais na providência de Deus e na proteção de Maria do que na força das armas. Entregou ao generalíssimo João da Áustria o comando da esquadra e deu-lhe um estandarte de Nossa Senhora do Rosário, que foi hasteado no dia 07 de outubro de 1571, sobre as pequenas esquadras cristãs, que corajosamente avançavam sobre as águas do golfo de Lepanto em direção a numerosíssima frota de Ali-Pachá. Ao final da breve batalha, os inimigos, já derrotados e aprisionados, confessaram que uma brilhante e majestosa Senhora aparecera no céu e incutira-lhes tanto medo, que entraram em pânico e começaram a fugir.
Enquanto isso, o povo rezava assiduamente o Rosário suplicando pela vitória da armada católica. São Pio V, grande devoto do Rosário, teve uma visão sobrenatural da vitória que só fora confirmada duas semanas depois, com a chegada da boa notícia. Com a Vitória de Lepanto, ficou consagrada, definitivamente, a oração do Rosário na preferência do povo cristão. Para imortalizar este triunfo, Pio V instituiu o dia 7 de outubro para comemorar a festa de Nossa Senhora das Vitórias, cujo nome foi mudado para Nossa Senhora do Rosário pelo seu sucessor, o Papa Gregório XVIII, que reconheceu no Rosário a arma da vitória. Depois de outras vitórias atribuídas à oração do Rosário e ocorridas em outubro, como a de Viena (1683) e de Paterwaradino (1716), o Papa Clemente XI instituiu a festa do Rosário no primeiro domingo de outubro. Hoje ela é celebrada novamente no dia 7.

Histórico do Rosário


A recitação dos Salmos, desde do século IX, continua sendo a oração oficial da Igreja, conhecido como Liturgia das Horas. Os 150 Salmos recitados pelos monges eram assistidos pelos fieis. Contudo, desejavam participarem desta bela prática de oração. Isto, porém, para a época era muito difícil, pois a maioria do povo não tinham acesso ao estudo, poucos sabiam ler e, para decorá-los era impossível.
Foi, então, que um monge teve a iniciativa de recitar 150 Pai-Nossos em substituição aos Salmos. Para contar os Pai-Nossos, os fieis utilizavam uma bolsa de couro com 150 pedrinhas. Mais tarde, passaram a usar um cordão com 150 nós.
Paralelamente à recitação dos Pai-Nossos, foram introduzindo a expressão bíblica da Saudação Angélica e a Exclamação de Isabel, como recitamos hoje na Ave-Maria.
No século XIII, alguns teólogos perceberam que alguns Salmos continha certas profecias sobre os mistérios da redenção. Assim, compuseram uma série de louvores e preces a Jesus e deram o título de “Saltérios de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo”.
Por volta do ano 1365, o monge Cartuxo Henrique de Halkar separou as 150 saudações angélicas em dezenas, intercalando entre cada dezena um Pai-Nosso.
Mas foi, especificamente, por meio de um frade Dominicano – Alan de Rupe -, em 1470, que teve origem o Rosário com um pensamento recitado junto a cada Ave-Maria.
No século XV, com o Renascimento, houve grandes mudanças no pensamento, nas artes, na vida cristã e na liturgia da Igreja. Era um novo florescimento e, um novo desafio para a Igreja.
O Rosário, também, passa por reformulações. Passa a citar um só pensamento entre cada dezena, relembrando os principais mistérios da redenção. Formando-se assim os 15 mistérios do Rosário. Hoje, de16 outubro de 2003, o Papa, João Paulo II, acrescenta um novo bloco para completar as contemplações do mistério Cristo.

O Rosário no Brasil

No Brasil a devoção ao Santo Rosário foi trazida pelos missionários da colônia e logo se espalhou, principalmente entre os pretos escravos que nele encontravam as orações mais simples e populares: o Pai-Nosso e a Ave-Maria. Eles usavam o Rosário pendurado ao pescoço e depois dos trabalhos do dia reuniam-se em torno de um “tirador de reza” e ouviam-se, então, no interior das senzalas, o sussurrar das preces dos cativos. O Terço era toda a liturgia dos pobres, dos que não sabiam ler nem escrever, mas que elevavam sua alma na contemplação dos mistérios da vida do Divino Filho de Maria. Uma pergunta se faz: por que os pretos africanos, sofrendo a escravidão, escolheram a Virgem do Rosário como patrona? Alguns historiadores afirmam que os escravos de procedência Banto, principalmente os de Angola e Congo, assim agiram porque a senhora do Rosário já era sua padroeira na África, cujo culto para lá fora levado pelos primeiros missionários que acompanharam a colônia portuguesa. Hoje, no Brasil, existem mais de 100 paróquias dedicadas a ela, e quase todas são muito queridas da população negra.
 


O Rosário Hoje

O Rosário de Maria, é um instrumento eficaz para lembrar e anunciar Jesus de Nazaré como a verdade, a vida e como o único caminho para Deus? Lembramos, ainda, que a oração do Rosário se firma quando à sua prática e à intervenção da Virgem são atribuídas inúmeras vitórias em batalhas dadas como perdidas. A festa litúrgica de Nossa Senhora do Rosário foi instituída para comemorar a vitória na batalha de Lepanto. Estas vitórias têm para nós, hoje, um conteúdo simbólico, isto é, com o terço na mão seremos invencíveis no enfrentamento das árduas lutas da vida na busca da verdade, da justiça e da paz. Também, não podemos esquecer que a devoção a Nossa Senhora do Rosário no Brasil é uma herança dos ancestrais negros, que tiveram uma história de discriminação e exclusão com conseqüências sentidas ainda hoje. Portanto, seja a prática da oração do Rosário para nós um instrumento de consolação e força dos pobres, de inclusão dos marginalizados e de resgate da efetiva fraternidade entre os homens.

DIA de NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO - 7 de OUTUBRO


Meditemos os Mistérios de Cristo, os quais nos guiam à Encarnação, Paixão, Morte e Ressurreição do Filho de Deus
Esta festa foi instituída pelo Papa Pio V em 1571, quando celebrou-se a vitória dos cristãos na batalha naval de Lepanto. Nesta batalha os cristãos católicos, em meio a recitação do Rosário, resistiram aos ataques dos turcos otomanos vencendo-os em combate.
A celebração de hoje convida-nos à meditação dos Mistérios de Cristo, os quais nos guiam à Encarnação, Paixão, Morte e Ressurreição do Filho de Deus.
A origem do Rosário é muito antiga, pois conta-se que os monges anacoretas usavam pedrinhas para contar o número das orações vocais. Desta forma, nos conventos medievais, os irmãos leigos dispensados da recitação do Saltério (pela pouca familiaridade com o latim), completavam suas práticas de piedade com a recitação de Pai-Nossos e, para a contagem, o Doutor da Igreja São Beda, o Venerável (séc. VII-VIII), havia sugerido a adoção de vários grãos enfiados em um barbante.
Na história também encontramos Maria que apareceu a São Domingos e indicou-lhe o Rosário como potente arma para a conversão: “Quero que saiba que, a principal peça de combate, tem sido sempre o Saltério Angélico (Rosário) que é a pedra fundamental do Novo Testamento. Assim quero que alcances estas almas endurecidas e as conquiste para Deus, com a oração do meu Saltério”.
Essa devoção, propagada principalmente pelos filhos de São Domingos, recebe da Igreja a melhor aprovação e foi enriquecida por muitas indulgências. Essa grinalda de 200 rosas – por isso Rosário – é rezado praticamente em todas as línguas, e o saudoso Papa João Paulo II e tantos outros Papas que o precederam recomendaram esta singela e poderosa oração, com a qual, por intercessão da Virgem Maria, alcançamos muitas graças de Jesus, como nos ensina a própria Virgem Santíssima em todas as suas aparições.
Nossa Senhora do Rosário, rogai por nós!
Canção Nova.

Experimente a Libertação pela Palavra de Deus



Nesta manhã, dia nublado, frio e meio sombrio. O meu interior estava exatamente como a natureza, mas o Senhor veio em meu socorro, pois Ele sabe das minhas necessidades e me ama como filho predileto. Experimentava uma solidão e um vazio, muitas coisas passavam pela minha cabeça, eram dores intensas, porque eu não sei ser pela metade, só sei ser todo. Uma lágrima tão duida e ácida teima em correr pelo rosto, na verdade eu já tinha ido dormir mal, fui tomado pelo Espírito de Deus e peguei essa seqüência de Salmos. Experimentei o poder da Palavra, poder de libertação, de cura, pois eles falavam exatamente o que eu queria dizer para o meu Deus. Senti que muitas coisas ruins e velhas saiam do meu coração, mágoa, ressentimento, decepção, um sentimento de que tinha feito tudo errado, uma sensação de estar no lugar errado, vontade de não continuar, mas O Senhor veio em meu socorro, depois de rezá-los sentia-me livre, liberto.

Salmo 121 O Senhor é o meu guarda e meu vigia.
1. Para os montes levanto os olhos: de onde me virá socorro?
2. O meu socorro virá do Senhor, criador do céu e da terra.
3. Ele não permitirá que teus pés resvalem; não dormirá aquele que te guarda.
4. Não, não há de dormir, nem adormecer o guarda de Israel.
5. O Senhor é teu guarda, o Senhor é teu abrigo, sempre ao teu lado.
6. De dia, o sol não te fará mal; nem a lua durante a noite.
7. O Senhor te resguardará de todo o mal; ele velará sobre tua alma.
8. O Senhor guardará os teus passos, agora e para todo o sempre.
Então entrei cantando e orando esta canção: “O Senhor é meu guarda meu guarda, o Senhor é meu abrigo sempre ao meu lado, Ele é o guarda de Israel, ô ô ô.
Salmo 122 A alegria de estar na casa do Senhor e na Sua presença.
1. Que alegria quando me vieram dizer: Vamos subir à casa do Senhor…
2. Eis que nossos pés se estacam diante de tuas portas, ó Jerusalém!
3. Jerusalém, cidade tão bem edificada, que forma um tão belo conjunto!
4. Para lá sobem as tribos, as tribos do Senhor, segundo a lei de Israel, para celebrar o nome do Senhor.
5. Lá se acham os tronos de justiça, os assentos da casa de Davi.
6. Pedi, vós todos, a paz para Jerusalém, e vivam em segurança os que te amam.
7. Reine a paz em teus muros, e a tranqüilidade em teus palácios.
8. Por amor de meus irmãos e de meus amigos, pedirei a paz para ti.
9. Por amor da casa do Senhor, nosso Deus, pedirei para ti a felicidade.
Salmo 124 A vitoria contra o inimigo, Deus está comigo e é o meu libertador.
1. Se o Senhor não tivesse estado conosco, sim, diga-o Israel,
2. Se o Senhor não tivesse estado conosco, os homens que se insurgiram contra nós,
3. Se o Senhor não tivesse estado conosco, os homens que se insurgiram contra nós;
4. As águas nos teriam submergido. Uma torrente teria passado sobre nós.
5. Então nos teriam recoberto as ondas intumescidas.
6. Bendito seja o Senhor, que não nos entregou como presa aos seus dentes.
7. Nossa alma escapou como um pássaro, dos laços do caçador. Rompeu-se a armadilha, e nos achamos livres.
8. Nosso socorro está no nome do Senhor, criador do céu e da terra.
“Eu vos rendo graças, Senhor, porque vos irritastes; vossa cólera se aplacou e vós me consolastes. Eis o Deus que me salva, eu confio e nada temo, porque minha força e meu canto é o Senhor, e ele foi o meu salvador. Vós tirareis com alegria água das fontes da salvação, e direis naquele tempo: Louvai ao Senhor, invocai o seu nome, fazei que suas obras sejam conhecidas entre os povos; proclamai que seu nome é sublime. Cantai ao Senhor, porque ele fez maravilhas, e que isto seja conhecido por toda a terra. Exultai de gozo e alegria, habitantes de Sião, porque é grande no meio de vós o Santo de Israel”. ( Cf.Isaías 12).
Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória ao Pai
Pe Luizinho - Canção Nova.

A Palavra tem poder de exorcizar!


“A Palavra de Deus têm o poder de te comunicar a Sabedoria que conduz a salvação pela fé no Cristo Jesus. Toda Escritura é inspirada por Deus e é útil para ensinar, para argumenta, para corrigir, libertar e educar para a justiça”. (2 Timóteo 3,15-16).
Quando o Pe. Ruffus veio ao Brasil pela primeira vez em setembro de 2000 eu ainda era Diácono e estava na faculdade aprendendo teologia, inclusive tinha as matérias próprias de Sagrada Escritura. Já tinha experimentado o PODER da Palavra de Deus em minha vida e o conhecimento teológico me ajudou muito, mas existiam muitas dúvidas colocadas pela razão das curas e libertações que o próprio Cristo fez nos evangelhos.
O Senhor é minha luz e minha salvação; de quem eu terei medo? O Senhor é quem defende a minha vida; a quem eu temerei?” (Salmo 27, 1.).
Quando acontecia o acampamento eu ia acompanhando os casos que o Pe. Ruffus atendia sempre muito sereno e equilibrado, rezava calmamente sem tocar nas pessoas. Ele simplesmente pedia que alguém escrevesse a historia de vida da pessoa e ela lia para ele e ali Deus lhe dava o discernimento, ele orava e a graça calmamente acontecia. Ele é sacerdote e é exorcista de encargo recebido pelo Vaticano, ou seja, ele tem autoridade!   Em um dos atendimentos e nas suas pregações descobri que toda a autoridade daquele padre vinha do Sacerdócio de Cristo e da PALAVRA, que ele pregava com simplicidade e muita sabedoria, pois ao rezar por alguém ele pronunciava baixinhas orações e a PALAVRA DE DEUS!
Eis o Deus que me salva, eu confio e nada temo, porque minha força e meu canto é o Senhor, e ele foi para mim libertação”. (Isaías 12).
Numa pregação ele contou o caso de um rapaz que o procurou para que rezasse por ele. Este rapaz tinha participado de todo tipo de ocultismo e o pior tinha feito consagração de sangue numa seita diabólica, tinha raspado a cabeça e ficou em um quarto escuro vários dias, para se tornar um “pai de santo”. O Pe. Ruffus disse: este caso vai ser muito difícil!
Para a surpresa do padre quando rezava não acontecia nada que ele esperava em caso de libertação e exorcismo. Após a sua oração ele perguntou: O que você fez e como você está? O rapaz respondeu: Logo que descobri Jesus e tomei consciência do meu erro, eu pensei o que estou fazendo com a minha vida e comecei a ler a BÍBLIA inteira procurando respostas e já li duas vezes antes desta oração a Bíblia toda. O Pe. Ruffus respondeu: Quem te libertou e exorcizou foi a PALAVRA de DEUS!
Por isso, não é preciso temer força oculta alguma, pois quem está em CRISTO é uma Nova Criatura, vamos manifestar a glória de Deus. Porque “a Sua Palavra tem poder para destruir toda a força contraria à Vontade de Deus na nossa vida. Manifeste a Glória de Deus através da Palavra na sua vida”. (Dei Verbum).
“Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”. (João 8,32)

Ano A - Mateus 9,9-13

  S ÃO MATEUS APÓSTOLO E EVANGELISTA Festa – Correspondência de São Mateus à chamada do Senhor. A nossa correspondência. – A alegria da voca...