A Virgem Maria e a manifestação de Deus em Jesus Cristo.

A VirgemMaria e a manifestação de Deus em Jesus Cristo.
No domingo dia do Senhor, dia 05 de janeiro a Nossa Igreja Católica e nos celebramos a Solenidade da Epifania do Senhor, refletiremos sobre a Virgem Maria e a manifestação de Deus em Jesus Cristo. 
Nossa Senhora a Rainha do Universo a  Virgem de Nazaré foi aquela que mostrou aos Magos o Menino Deus, o novo Rei do mundo (cf. Mt 2, 11). Nossa Senhora, como Mãe amorosa, mostra Jesus Cristo também a nós e nos ajuda a ser indicadores da estrada que conduz a Jesus Cristo. Na Epifania do Senhor, na manifestação do amor de Deus, aprendemos como somos levados ao encontro com Cristo e como, a exemplo de Maria, mostrar Jesus aos homens e mulheres de nosso tempo. Neste encontro com Cristo, no qual acontece a manifestação do infinito amor de Deus, é Ele próprio que nos conduz. Como os pastores, que foram os primeiros convidados pelo Anjo para ir até junto do Menino recém-nascido, deitado na manjedoura (cf. Lc 2, 8,-12). O Papa Emérito Bento XVI ensina que os pastores personificam os pobres de Israel, as almas simples que interiormente vivem muito perto de Jesus (cf. Homilia do Papa Bento XVI na Solenidade da Epifania do Senhor, em 06 de janeiro de 2013). A iniciativa do convite foi de Deus, que através do Anjo os conduziu à manifestação do amor de Deus, na pessoa do Menino Jesus. Por Maria, aquela que mostra o Menino recém-nascido aos pastores, o Senhor manifesta o seu amor pelos homens. Porém, Deus não manifestou seu amor somente aos pastores, mas também aos Magos vindos do oriente.
O Papa Bento XVI também ensina que “os homens vindos do Oriente personificam o mundo dos povos, a Igreja dos gentios: os homens que, ao longo de todos os séculos, se encaminham para o Menino de Belém, n’Ele honram o Filho de Deus e se prostram diante d’Ele” (Idem). Deus manifestou-se a homens de todos os lugares, de todos os continentes, das mais diversas culturas, das diferentes formas de pensamento e de vida. Todos se puseram, e estão, a caminho de Cristo, por isso, “podemos verdadeiramente dizer que esta peregrinação e este encontro com Deus na figura do Menino é uma Epifania da bondade de Deus e do seu amor pelos homens” (Idem). Com já dissemos, Nossa Senhora foi aquela que mostrou o Menino aos Magos (cf. Mt 2, 11), o seu “sim” incondicional à vontade do Senhor (cf. Lc 1, 38) possibilitou o encontro com Jesus Cristo, não somente àqueles homens vindos do Oriente, mas à todos homens e mulheres de boa vontade.
A inciativa da manifestação do Amor em Jesus Cristo aos homens é sempre de Deus. Mas, como Maria e José (cf. Lc 2, 16), somos chamados a mostrar o Senhor a tantos quantos Ele nos enviar. Como a Virgem de Nazaré, que foi a primeira Igreja, o primeiro templo vivo de Deus, também nós devemos ser templos onde se manifesta o amor de Deus. A presença de Maria e José, unidos em oração e na contemplação do Menino Deus, nos mostra qual é a primeira atitude para quer mostrar o Senhor aos homens. A primeira atitude é colocar-se diante de Deus em oração, senão podemos nos tornar obstáculos, esconder e não mostrar o Senhor. Fazer as coisas é necessário, mas o essencial é permanecermos sempre unidos em oração diante de Deus.
Assim, peçamos a Virgem Maria a coragem e a humildade da fé, que tiveram os Pastores e os Magos do Oriente para acolher o chamado de Deus e sermos testemunhas da manifestação do amor de Deus por todos os homens. Supliquemos a Nossa Senhora que, da mesma forma que ela acolheu com docilidade os desígnios do Senhor, acolhamos também a sua vontade, para podermos mostrar Jesus Cristo a todos os homens e mulheres de nosso tempo. Como Maria e José, nos unamos em oração e na contemplação de Deus, na expectativa da Sua manifestação definitiva no Reino dos Céus. Vinde Senhor Jesus! (cf. Ap 22, 20). (fonte: Canção Nova)

Como consagrado a Maria, posso colocar intenções nas minhas orações?

Podemos pedir, interceder, sempre. Você reza o terço pedindo por fulano. Esse Terço, além da intercessão por alguém ou alguma intenção, tem um valor espiritual, como se fosse uma moeda, um tesouro espiritual. Na comunhão dos santos está todo esse tesouro espiritual. Os méritos pelos sofrimentos do Padre Pio, por exemplo, podem ser usados para fazer o bem no ano de 2013. O sofrimento de uma pessoa numa prisão na China, pode ser usado na conversão de um menino de rua em São Paulo. Quando fazemos jejuns, orações, penitências, todo o tesouro espiritual não nos pertence mais. Podemos interceder, pedir a Nossa Senhora por alguma pessoa ou intenção, mas não posso oferecer, pois Maria quem vai usar dos nossos méritos, do nosso tesouro espiritual.
Quando nos consagramos, até aquilo que eu ofereci há muito tempo, nosso capital de graças inteiro está nas mãos de Maria. Temos que entender que nós podemos usar mal das nossas orações. Mas, Nossa Senhora sabe como usar bem as nossas orações, nosso tesouro espiritual. As campanhas de consagração que estão acontecendo por todo o Brasil e pelo mundo estão ligadas ao triunfo do Imaculado Coração da Virgem Maria, porque nós colocamos nas suas mãos uma riqueza espiritual, nós estamos dando a ela todos os nossos bens espirituais, para que ela utilize na batalha espiritual do jeito que ela quiser. Quanto mais consagrados tivermos, mais riquezas colocamos nas mãos dela, para que venha o triunfo do coração de Maria. Quando encontramos uma pessoa que tem grandes virtudes, que é matéria-prima para fazer um bom santo, esse precisa ser dela, para que ela tenha mais riquezas espirituais.
O terço rezado durante outra atividade é valido?
Esta é a famosa pergunta dos franciscanos e dos jesuítas no Rio Grande do Sul (piada): “Os gaúchos gostam de tomar chimarrão. Por isso, os franciscanos foram à Santa Sé e perguntaram: podemos tomar chimarrão enquanto rezamos o Terço? A resposta foi: “na hora de rezar, temos que rezar, não tomar chimarrão”. Os jesuítas, mais espertos disseram que eles não tinham perguntado direito. Eles foram lá e perguntaram: podemos rezar o Terço enquanto tomamos chimarrão? A resposta foi: rezar você pode fazer sempre”. Assim, se é valido ou não depende da ocasião. Qual é a minha atividade principal? Se estou lavando pratos, é melhor rezar o Terço do que ficar pensando bobagens e isso é válido. Outra coisa é quando estamos rezando o Terço. Nesse caso, devemos parar tudo para rezar bem.
Nos agradecimentos do Terço ou do Rosário, o que significa a palavra “obrigar”?
Para mais vos “obrigar” vos saudamos soberana Rainha. Nessa frase dos agradecimentos do Terço ou Rosário, a palavra “obrigar” é do português arcaico, que não está mais em uso. O significado de “obrigar” nessa frase é agradecer. Não estamos obrigando Nossa Senhora a fazer nada, estamos apenas agradecendo a ela. Por isso, não podemos dizer tranquilamente para mais vos “obrigar”.


É possível um novo começo

"O Senhor nos diz: 'Vou renovar o teu ânimo e tua vida'", ensina monsenhor Jonas
Hoje, Deus nos dá a oportunidade de passarmos nossa vida a limpo e purificarmos nossas lembranças daquilo que foi o ano anterior, mergulhando-a na misericórdia de Deus.
Deus quer curar o nosso coração de todos os desencontros, erros e pecados com a graça de Seu perdão. Ao mesmo tempo, temos a chance de deixar de lado tudo o que nos atrapalha, abandonando os rancores e ressentimentos, perdoando as pessoas que nos feriram.

"Não vos lembreis mais dos acontecimentos de outrora, não recordeis mais as coisas antigas, porque eis que vou fazer obra nova, a qual já surge: não a vedes?" (Is 43, 18).

Quando a Sagrada Escritura nos diz para não nos lembrarmos dos "acontecimentos de outrora", não se trata realmente de esquecer, mas de não vivermos como escravos dos acontecimentos que, agora, não existem mais. Devemos ficar com o que foi bom e tirar proveito até mesmo dos erros cometidos para o nosso crescimento e amadurecimento. Trata-se, na verdade, de uma nova chance de recomeçar e de nascer de novo pela graça de Deus.

É possível uma vida nova. É possível um novo começo neste exato momento, porque Deus está conosco, porque Jesus está vivo e nos dá a Sua força para recomeçar. A diferença está justamente aqui: se antes vivíamos contando apenas com as nossas energias, podemos recomeçar agora pelo "poder de Deus", "pela força do Alto", que é o Espírito Santo. É dessa certeza que brota a nossa esperança.

É ano novo! É tempo de esperança! O que era velho ficou para trás. É o Senhor, portanto, quem nos diz: "Levanta, meu filho! Chegou o momento. Vou restabelecê-lo, vou renovar o seu ânimo e sua vida. Coragem!"

Desejo, de todo o meu coração, que este novo ano seja para você e para toda a sua família um tempo de muita graça de Deus, um tempo de esperança e renovação. (Monsenhor Jonas Abib) 

Os 10 mandamentos para o Ano Novo


Professor Felipe Aquino

Sempre que um novo ano começa, nós queremos renovar nossa vida e nossas esperanças. Ano novo é vida nova, mas como devemos vivê-lo? Pensando nisso, enquanto estava rezando e preparando esta pregação, elaborei os 10 mandamentos do Ano Novo:

1 – Viva com fé

2 – Viva com amor

3 – Respeite os outros

4 – Seja otimista

5 – Entenda o valor que você tem

6 – Acredite em você

7 – Vença a inveja

8 – Construa um mundo novo

9 – Não queira levar vantagem em tudo

10 - Vença a preguiça

Devemos viver com fé, porque quem não se entrega a Deus é bobo. A coisa mais inteligente do mundo é você entregar sua vida para o Senhor. Viver com fé não significa ter uma vida sem dificuldades e sofrimentos; ter confiança em Cristo é ter força para viver e enfrentar essas situações.

São João diz que a nossa vitória é ter fé, porque ela vence o mal e todo o sofrimento. Deus é o maquinista do trem da nossa vida, portanto, deixemos que Ele nos leve e nos conduza. A nossa fé precisa ser abandonada em Deus, porque Ele é o condutor da nossa vida. Assim, devemos deixar o Senhor agir em nós. Não sabemos os desígnios de Cristo, porque não os entendemos nem os compreendemos. Por isso São Paulo diz que devemos dar graças em todas as situações.

Nós não sabemos o que é bom e ruim para nós, porque quem o sabe é Cristo; portanto, devemos agradecer na hora da glória e das lágrimas. Em Deus não há maldade, ao contrário, Ele é especialista em transformar o mal em bem, assim como Ele pegou todo o pecado do mundo e o transformou em salvação.

Precisamos viver com amor, pois é ele que faz a vida valer a pena. Por isso que o Senhor nos amou muito e não tem amor maior do que aquele que dá a vida pelo irmão. O amor é capaz de fazer a diferença.

É preciso respeitar as pessoas e não deixar a alma delas enrugada, é preciso tratar a todos com grande amor e respeito. É necessário que sejamos otimistas.

O que Deus quer de cada um de nós? Ele nos predestinou para sermos imagem e semelhança do Cristo. Deus Pai quer ver em cada um de nós o Seu Filho amado; portanto, a maior glória que podemos ter é Deus olhar para nós e enxergar Seu Filho. Não podemos olhar para nós e dizer que não temos valor nenhum, ou seja, devemos acreditar em nós, porque somos Filhos do Pai. O importante é invisível aos olhos, porque o que é visível acaba.

Nunca podemos deixar que a inveja tome conta do nosso coração, porque ela destrói a nossa alma. Não podemos ser pessoas invejosas e querer o que a outra pessoa tem. Para vencer esse mal é preciso agradecer a Deus por aquela pessoa ter conseguido algo. Não deixe que a inveja tome conta do seu coração neste ano. Comece 2014 deixando a inveja de lado.

Nós estamos acostumados a dizer que o mundo não presta, mas muitos de nós não realizam nenhum gesto para mudar o mundo. Às vezes, pensamos que o mundo está podre, mas é o nosso coração que deve estar sujo. Devemos construir um homem bom para ter um mundo melhor.

Não podemos tirar proveito de tudo; precisamos ser honestos. Muitas vezes, a pessoa não sabe que está sendo enganada, mas Deus sabe.

Para terminar, é preciso vencer a preguiça, um dos setes pecados capitais, porque ela é terrível e tem o poder de destruir. Deus não ajuda preguiçoso, mas sim quem cedo madruga.

Neste ano, peça a Deus a graça de viver todos esses mandamentos. (Professor Felipe Aquino)

Maria, Mãe de Deus, dai-nos a paz!



O ano litúrgico antecipa-se ao ano civil, iniciando-se com o tempo do 
Advento que prepara o Natal. Dentro do tempo litúrgico do Natal, em 
1º de janeiro, a Igreja faz a comemoração de Maria, “Mãe de Deus”. 
Este título de Maria, atribuído pelo Concílio de Éfeso (431), realça a 
íntima união entre a divindade e a humanidade, revelada na encarna-
ção de Jesus. A maternidade divina de Maria vem, de certo modo, pre-
encher a carência do feminino na imagem tradicional de Deus, particu-
larmente no Antigo Testamento. Nas devoções a Maria, os fiéis buscam
 a face materna de Deus.
Nos Evangelhos Maria ocupa um papel mais discreto na Bíblia se compa-
rado com a tradição católica. Os dados estritamente biográficos deriva-
dos dos Evangelhos dizem-nos que era uma jovem donzela virgem, quan-
do concebeu Jesus, o Filho de Deus. Era uma mulher verdadeiramente 
devota e corajosa, e continua sendo. O Evangelho de João menciona que 
antes de Jesus morrer, Maria foi confiada aos cuidados do apóstolo João 
e a Igreja Católica viu aí que nele estava representada toda a humanidade, 
filha da Nova Eva.
“A virgem engravidará e dará à luz um filho… Mas José não teve relações 
com ela enquanto ela não deu à luz um filho. E ele lhe pôs o nome de Jesus”
(Mateus 1,23-25). “Você ficará grávida e dará à luz um filho, e lhe porá o 
nome de Jesus… será chamado Filho do Altíssimo”. Maria pergunta ao anjo Gabriel: “Como acontecerá isso, se não conheço homem?” O anjo respondeu:
“O Espírito Santo virá sobre você, e o poder do Altíssimo a cobrirá com a 
sua sombra. Assim, aquele que nascer será chamado Santo, Filho de Deus” 
(Lucas 1,26-35).
As passagens onde Maria aparece no Novo Testamento são:
O aparecimento do arcanjo Gabriel e anúncio de que seria ela a mãe do Filho
de Deus, o prometido Messias (Lucas 1,26-56 a Lucas 2,1-52; compare 
com Mateus caps. 1 e 2).
A visitação à sua prima Santa Isabel e o Magnificat (Lc 1,39-56).
O nascimento do Filho de Deus em Belém, a adoração dos pastores e dos 
reis magos (Lc 2,1-20).
A sua purificação e a apresentação do Menino Jesus no Templo (Lc 2,22-38).
À procura do Menino-Deus no Templo debatendo com os doutores da Lei 
(Lc 2,41-50).
Meditando sobre todos estes fatos (Lc 2,51).
Nas bodas em Caná da Galileia. (João 2,1-11).
À procura de Cristo enquanto este pregava e o elogio que lhe faz (Lc 8,19-21
 e Mc 3, 33-35).
Ao pé da Cruz quando Jesus aponta a Maria como mãe do discípulo e a este
como seu filho (Jo 19,26-27).
Depois da Ascensão de Cristo aos céus, Maria era uma das mulheres que 
estavam reunidas com os discípulos no derramamento do Espírito Santo em Pentecostes e na fundação da Igreja Cristã. (Atos 1,14; Atos 2,1-4).
Lucas é o evangelista da misericórdia e dos pobres. Em sua narrativa, são 
os humildes pastores que, movidos pela esperança da libertação e do 
resgate de sua dignidade, vão ao encontro do recém-nascido. Maria acolhe
 o novo que se manifesta e, em oração, medita sobre seu significado. Em 
Jesus, que recebeu um nome comum em sua época, revela-se o projeto de 
Deus de nos conceder a salvação por meio da humildade e da comum con-
dição da encarnação.
Convido você a dar o primeiro passo no novo ano de mãos dadas 
com Maria Santíssima, a Mãe de Deus e nossa. Ela nos dá segurança, 
porque traz em seus braços o Príncipe da Paz. Sem o acolhimento de 
nosso Salvador, o mundo celebra inutilmente o “Dia Mundial da Paz 
e da Fraternidade Universal”.
Os homens têm provado, ao longo dos séculos, que são impotentes para 
construir a verdadeira paz por si próprios. Continuam poderosos apenas 
para multiplicar a violência e provocar mortes. Por isso, hoje é um dia de 
súplica universal pela paz e pela fraternidade, que somente Jesus 
pode fazer-nos construir.
E nós suplicamos confiantes, porque ora conosco – e por nós – a 
Mãe de Deus, aquela que deu ao mundo a nossa paz: Jesus Cristo, 
o Príncipe da Paz!
Maria, Mãe de Deus, dai-nos a paz!
Padre Bantu Mendonça

Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus

Oitavas de Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo. Que graça para nós
começarmos o primeiro dia do ano contemplando este mistério da
 encarnação que fez da Virgem Maria a Mãe de Deus!
Este título traz em si um dogma que dependeu de dois Concílios, em
325 o Concílio de Nicéia, e em 381 o de Constantinopla. Estes dois 
concílios trataram de responder a respeito desse mistério da consubs-
tancialidade de Deus uno e trino, Jesus Cristo verdadeiro Deus e verda-
deiro homem.
No mesmo século, século IV, já ensinava o bispo Santo Atanásio: “A natureza
que Jesus Cristo recebeu de Maria era uma natureza humana. Segundo a
divina escritura, o corpo do Senhor era um corpo verdadeiro, porque era
um corpo idêntico ao nosso”. Maria é, portanto, nossa irmã, pois todos somos
descendentes de Adão. Fazendo a relação deste mistério da encarnação,
no qual o Verbo assumiu a condição da nossa humanidade com a realidade
de que nada mudou na Trindade Santa, mesmo tendo o Verbo tomado um
corpo no seio de Maria, a Trindade continua sendo a mesma; sem aumento,
sem diminuição; é sempre perfeita. Nela, reconhecemos uma só divindade.
Assim, a Igreja proclama um único Deus no Pai e no Verbo, por isso, a San-
tíssima Virgem é a Mãe de Deus.
No terceiro Concílio Ecumênico em 431, foi declarado Santa Maria a Mãe de
Deus. Muitos não compreendiam, até pessoas de igreja como Nestório, patri-
arca de Constantinopla, ensinava de maneira errada que no mistério de Cristo
existiam duas pessoas: uma divina e uma humana; mas não é isso que teste-
munha a Sagrada Escritura. porque Jesus Cristo é verdadeiro Deus em duas 
naturezas e não duas pessoas, uma natureza humana e outra divina; e a 
Santíssima Virgem é Mãe de Deus.

Solenidade da Santa Mãe de Deus – Anúncio do Evangelho


Anúncio do Evangelho (Lc 2,16-21)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 16os pastores foram às pressas a Belém e encontraram Maria e José, e o recém-nascido deitado na manjedoura.
17Tendo-o visto, contaram o que lhes fora dito sobre o menino. 18E todos os que ouviram os pastores ficaram maravilhados com aquilo que contavam.
19Quanto a Maria, guardava todos esses fatos e meditava sobre eles em seu coração.
20Os pastores voltaram, glorificando e louvando a Deus por tudo que tinham visto e ouvido, conforme lhes tinha sido dito. 21Quando se completaram os oito dias para a circuncisão do menino, deram-lhe o nome de Jesus, como fora chamado pelo anjo antes de ser concebido.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

Ano A - Mateus 9,9-13

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