Nossa Senhora de Fátima - Rogai por nós.

 


-No dia 13 de maio se celebra em todo mundo a Festa de Nossa Senhora de Fátima, em memória de sua primeira aparição aos pastorinhos nas colinas da Cova da Iria (Portugal) em 1917.

“Não tenham medo. Não lhes faço mal”, disse a Virgem Maria naquela ocasião aos três pastorinhos, Lúcia, Jacinta e Francisco, que contemplavam uma senhora vestida de branco, mais brilhante que o sol.

Depois de dizer-lhes, entre outras coisas, que vinha do céu e de pedir que voltassem àquele lugar seis meses seguidos, nos dias 13 à mesma hora, a Mãe de Deus lhes perguntou:

“Quereis oferecer-vos a Deus para suportar todos os sofrimentos que Ele quiser enviar-vos, em ato de reparação pelos pecados com que Ele é ofendido, e de súplica, pela conversão dos pecadores?”.

Os pequenos responderam que sim, queriam, e a Virgem advertiu que teriam que sofrer muito, mas que a graça de Deus os fortaleceria.

A Senhora abriu suas mãos e lhes comunicou uma luz que os invadiu. Caíram de joelhos e repetiram humildemente: “Santíssima Trindade, eu vos adoro. Meu Deus, Meu Deus, eu te amo no Santíssimo Sacramento”.

A Virgem de Fátima finalmente lhes disse: “Rezem o terço todos os dias para alcançar a paz do mundo e o fim da guerra”. Logo elevou-se ao céu.

Nos seguintes meses, as crianças foram ao lugar onde a Virgem os chamava e em sua última aparição ocorreu o chamado milagre do sol, visto por centenas de pessoas. Não muito tempo depois, Francisco e Jacinta faleceram com dolorosas enfermidades. Lúcia, a última vidente, se fez carmelita de clausura e faleceu em 2005.

Com o tempo a Igreja reconheceu as aparições milagrosas e a devoção à Virgem de Fátima se expandiu por todo mundo.

São João Paulo II, conforme o pedido da Virgem consagrou a Rússia e o mundo inteiro ao Imaculado Coração de Maria e beatificou Jacinto e Francisca no ano 2000 com a presença de Irmã Lúcia, que faleceu em 2005 e agora segue o seu processo de beatificação.

O Papa Francisco também consagrou o mundo inteiro ao Imaculado Coração da Virgem Maria, em outubro de 2013, na presença de mais de cem mil fiéis na Praça de São Pedro, reunidos em torno da imagem original da Virgem de Fátima.

“Nossa Senhora de Fátima, com renovada gratidão pela tua presença materna, unimos a nossa voz àquela de todas as gerações que te chamam beata”, disse o Santo Padre, pedindo em seguida: “Protege a nossa vida entre os teus braços”.

Em 13 de maio 2015, ao final da Audiência Geral de quarta-feira, Francisco também recordou o dia de Nossa Senhora de Fátima e, na saudação aos fiéis de língua portuguesa, convidou-os “a multiplicar os gestos diários de veneração e imitação da Mãe de Deus”.

“Confiem-lhe tudo aquilo que são, tudo aquilo de têm; e assim serão capazes de ser um instrumento da misericórdia e da ternura de Deus para seus familiares, vizinhos e amigos”, completou.

Mais informação no nosso especial sobre a Virgem de Fátima:

Fonte.: http://www.acidigital.com/Maria/fatima/index.html

Virgem de Fátima, santuário de FátimaNossa Senhora de FátimaAparições Marianas13 de maio

Santa Catarina de Siena escreve em seu Livro Diálogos - Pecados que são uma Maldição

 


Santa Catarina de Siena escreveu que DEUS diz que atos do mesmo sexo são tão terríveis que os demônios que os incitam não ficarão por perto enquanto estão ocorrendo


Santa Catarina de Sena, Virgem, Doutriz da Igreja e Padroeira da Europa e da Itália. Seu corpo repousa na bela igreja dominicana em Roma, Santa Maria sopra Minerva. Perto dali, no que hoje é um centro cultural para as coisas romanas, em frente à capela do seminário francês, está um palazzo no qual se encontra a sala onde a santa morreu. 

Para homenagear o santo, vou repassar aqui algo que postei há não muito tempo.

Em seus  Diálogos ( cap 124 ), nas conversas de Santa Catarina com Deus, a Doutora da Igreja escreve que o Inimigo, os demônios, incitam as pessoas a pecados não naturais (atos homossexuais), mas não ficam por perto para ver isso acontecer, porque esses atos são repulsivos demais até para eles.

Esses atos são tão contrários à natureza que ofendem seu intelecto angelical, embora sejam decaídos e apóstatas. Eles querem que o pecado aconteça e o incitam, mas é tão ofensivo para eles que se ausentam quando ele está acontecendo.

Aqui ela descreve demônios incitando os homens a esses atos. DEUS está falando neste ponto.

Capitulo 124 do Livro Diálogos...

“Desejo que saiba, querida filha, que neste Sacramento exijo de você e deles a maior pureza que o homem pode ter nesta vida. Do seu lado, você deve se esforçar para adquiri-lo continuamente. Você deveria pensar que se fosse possível que a natureza angelical fosse purificada, tal purificação seria necessária em relação a este mistério, mas isso não é possível, pois os anjos não precisam de purificação, visto que o veneno do pecado não pode infectá-los. Digo isso para que você possa ver quão grande pureza eu exijo de você e deles neste Sacramento, e particularmente deles. Mas eles agem de forma contrária, pois chegam cheios de impurezas a este mistério, e não apenas daquela impureza a que, pela fragilidade de sua natureza débil, todos vocês estão naturalmente inclinados (embora a razão quando o livre arbítrio o permitir, cometendo aquele maldito pecado contra a natureza , e como cegos e tolos com a luz de seu intelecto escurecido, eles não conhecem o fedor e a miséria em que estão . Não é apenas que  este pecado cheira mal diante de Mim , que sou a Verdade Suprema e Eterna,  ele realmente me desagrada tanto e eu o considero tal abominação que só por ele eu enterrei cinco cidades por um julgamento Divino, sendo Minha Justiça Divina não é mais capaz de suportá-lo . Este pecado não só me desagrada, como eu disse,  [NB:],  mas  também os demônios  que esses desgraçados fizeram seus mestres. Não que o mal os desagrade porque gostem de qualquer coisa boa, mas  porque sua natureza era originalmente angelical , e sua natureza angelical faz com que eles detestem a visão da prática real desse enorme pecado . Eles realmente lançam a flecha envenenada com o veneno da concupiscência,  mas quando sua vítima prossegue para cometer o pecado, eles partem  pela razão e da maneira que eu disse. Lembra-te de que te manifestei antes da praga como este pecado foi desagradável para Mim, e quão profundamente o mundo foi corrompido por ele; então eu te levantei com santo desejo e elevação de mente acima de ti mesmo, e te mostrei o mundo inteiro e, por assim dizer, suas nações, e  tu viste este terrível pecado e os demônios fugindo como eu te disse, e te lembras de que tão grande foi a dor que recebeste, e o fedor deste pecado, que te pareceu não ver nenhum refúgio deste lado da morte, no qual tu e Meus outros servos poderiam se esconder para não ser atacado por esta lepra. Tu viste que não podes permanecer entre os homens, pois nem pequenos nem grandes, nem velhos nem jovens, nem clérigos nem religiosos, nem prelados, nem senhores, nem súditos, foram contaminados no corpo ou mente por esta  maldição .

Santa Catarina deixa bem claro o que Deus pensa sobre a sodomia e todos os outros atos não naturais que se enquadram nessa categoria. Tão horríveis, tão ofensivos são aqueles pecados que mesmo os  demônios  que os provocam não permanecerão enquanto eles estiverem sendo cometidos. Os demônios podem, no entanto, permanecer nos lugares onde esses atos  foram  cometidos.

Esta é uma conversa clara e caridosa. Não é a calmaria vaga e escorregadia de certos ativistas homossexuais que são muito populares entre aqueles que se entregaram à sabedoria do mundo.

Fonte.: https://wdtprs.com/2021/04/st-catherine-of-siena-says-that-same-sex-acts-are-so-appalling-that-demons-who-incite-them-wont-stick-around-as-they-are-taking-place/


Santa Catarina de Sena é mãe, e não filha do seu tempo. Era uma virgem convicta, que fizera o voto de castidade desde a infância. Porém, poucas mulheres possuíram como ela o sentimento de maternidade. Nascida em 1347, em Sena, na Itália, era a vigésima quarta filha de Tiago e Lapa Benincasa e teve que convencer a família do seu desejo de seguir na intensa vida de oração e castidade.

Em 1370, um fato místico mudou a vida de Catarina para sempre. Conforme conta seu confessor e primeiro biógrafo, Raimundo de Cápua, num êxtase, Catarina morreu e ouviu as seguintes palavras de Deus: “A salvação dos homens exige que tu voltes à vida. Mas não viverás mais como até agora. O pequeno quarto não será mais a tua costumeira moradia; pelo contrário, para a salvação das almas deverás sair de tua cidade. Estarei sempre contigo na ida e na volta. Levarás o louvor do meu nome e a minha mensagem a pequenos e grandes, a leigos, clérigos e religiosos. Colocarei em tua boca uma sabedoria, à qual ninguém poderá resistir. Conduzir-te-ei diante de papas, de bispos e de governantes do povo cristão a fim de que por meio dos fracos, como é do meu feitio, eu humilhe a soberba dos fortes”.

Mesmo muito jovem, a moça seguiu fiel na sua missão. Conta-se ainda que, dois anos antes de sua morte, o céu revelou-lhe a ela a verdade com tamanha clareza, motivando-a a difundir sua experiência por meio da escrita. Catarina então pediu aos seus secretários que permanecessem prontos a transcrever o quanto ela falasse, logo que a vissem entrar em êxtase. Assim, num breve espaço de tempo, foi composto O Diálogo, a sua obra-prima.

O livro contém a conversa entre a “serva” e Deus Pai Todo-Poderoso. Interação emocionante entre uma alma – que faz quatro pedidos ao Senhor – e o próprio Deus, que lhe responde instruindo sobre numerosas e úteis verdades. Também conhecida como “Livro da divina doutrina”, “Revelações” e “Diálogo da divina Providência”, a obra de Catarina reflete, nessas páginas, sobre a missão redentora de Cristo, o clero, a conversão da humanidade, entre outros assuntos, sendo referência para aqueles que desejam se aprofundar na sua mística e emocionante trajetória.

Nesta edição, o leitor encontrará uma breve cronologia da santa, além de informações sobre suas mais de trezentas cartas e vastas notas de referência para a compreensão de seu conteúdo. Da coleção Espiritualidade, esta tradução conserva o pensamento de Santa Catarina, Doutora da Igreja, cuja finalidade é permitir que todos tenham acesso à sua poderosa e emocionante mensagem.
Santa Catarina de Sena nasceu em 1347, em Sena, Itália. Aos 15 anos entrou para a Ordem da Penitência, de São Domingos. Faleceu em 29 de abril de 1380. Foi canonizada por Pio II e declarada Doutora da Igreja pelo papa Paulo VI em 1970.

2º Fonte.: https://www.paulus.com.br/portal/releases/paulus-apresenta-classico-da-espiritualidade-crista/#.YJwACrVKhQI





A devoção a Nossa Senhora da Esperança

 


Peça a intercessão de Nossa Senhora quando sua fé vacilar ou o desespero estiver batendo na sua porta

Maria sempre é invocada na esperança de que ela ajude os fiéis a resolver seus problemas pessoais.

O título de Nossa Senhora da Esperança não é novo. A Mãe de Deus, na liturgia, tem sido denominada de “Esperança dos desesperados”. Quando recitamos a Salve Rainha, dizemos que Maria é “Esperança nossa” e pedimos que ela nos ouça pois é nela que depositamos todas as nossas esperanças, sejam elas as mais impossíveis.

A devoção a Nossa Senhora da Esperança

A devoção à Maria com o título de Nossa Senhora da Esperança é o mais antigo que se tem notícias. Teria surgido em Meziéres, na França, onde ainda hoje se conserva um belíssimo santuário construído no ano de 930. A devoção se  espalhou por toda Europa, sendo mais popularizada na Espanha e em Portugal.

Em Portugal o culto a Nossa Senhora da Esperança, desenvolveu muito na época dos descobrimentos, das grandes viagens marítimas, figurando entre seu fervorosos devotos o Comandante Pedro Álvares Cabral, que tinha em seu poder uma linda imagem que ainda hoje esta conservada na Igreja Paroquial de Belmonte, terra Natal de nosso descobrimento.

No Brasil, a devoção vem desde o descobrimento: Cabral ao empreender sua viagem as Índias o que acabou descobrindo o Brasil, levava em sua nau a referida imagem de Nossa Senhora da Esperança.

Oração a Nossa Senhora da Esperança

SENHORA DA ESPERANÇA, tua alegria era fazer a vontade do pai.
Tua vida era estar atenta às necessidades dos outros.
Intercede por nós!
Quando nossa fé vacila.
Quando somos tentados a desesperar.
SENHORA DA ESPERANÇA, intercede por nós!
Quando  fechamos o coração.
Quando consentimos à injustiça.
SENHORA DA ESPERANÇA, intercede por nós!
Quando parece ser difícil seguir teu filho.
Quando nos cansamos de fazer o bem.
SENHORA DA ESPERANÇA, intercede por nós!
Quando o não se antecipa ao nosso sim.
Leva-nos a JESUS CRISTO, nossa esperança.
Amém.

O que é a comunhão espiritual?

 


O Concílio de Trento ensina que podemos receber o Santíssimo Sacramento de três modos

A respeito da comunhão espiritual, apresentamos o seguinte texto de São Leonardo de Porto Maurício (1676-1751), em “As Excelências da Santa Missa”.

Quanto à maneira de fazer a comunhão espiritual de que falei antes, é preciso conhecer a doutrina do santo Concílio de Trento, o qual ensina que se pode receber o Santíssimo Sacramento de três modos:

  • Sacramentalmente;
  • Espiritualmente;
  • Sacramentalmente e espiritualmente ao mesmo tempo.

Não se fala aqui do primeiro modo, que se verifica também nos que comungam em estado de pecado mortal, como fez Judas; nem do terceiro, comum a todos os que comungam em estado de graça; mas trata-se aqui do segundo, adequado àqueles que, tomando as palavras do santo Concílio, impossibilitados de receber sacramentalmente o Corpo de Nosso Senhor, “o recebem em espírito, fazendo atos de fé viva e ardente caridade, e com um grande desejo de se unirem ao soberano Bem, e, por meio disto, se põem em estado de obter os frutos do Divino Sacramento” – “Qui voto propositum illum caslestem panem edentes fide viva quae per dilectionem operatur, fructum ejus et utilitatem sentium” (Sess. XIII, c.8.).

Para facilitar-vos tão excelente prática, pesai bem o que vou dizer-vos. No momento em que o sacerdote se dispõe a comungar, na Santa Missa, recolhei-vos no vosso íntimo, tomando a mais modesta posição; formulai em seguida, em vosso coração, um ato de sincera contrição e, batendo humildemente no peito, em sinal de que vos reconheceis indignos de tão grande graça, fazei todos os atos de amor, oferecimento, humildade e os demais que costumais fazer quando comungais sacramentalmente: desejai, então, vivamente receber o adorável Jesus, oculto por vosso amor, no Santíssimo Sacramento.

Para excitar em vós o fervor, imaginai que a Santíssima Virgem ou um de vossos santos padroeiros vos dá a santa comunhão: suponde recebê-la realmente e, estreitando Jesus em vosso coração, repeti-Lhe muitas e muitas vezes com ardente amor: “Vinde, Jesus adorável, vinde ao meu pobre coração; vinde saciar meu desejo; vinde meu adorado Jesus, vinde ó dulcíssimo Jesus!” E depois ficai em silêncio, contemplando vosso Deus dentro de vós, e, como se tivésseis todos os atos que habitualmente fazeis depois da comunhão sacramental.

Ora, sabei que esta santa e bendita comunhão espiritual, tão pouco praticada pelos cristãos de nossos dias, é um tesouro que cumula a alma de bens incalculáveis; e, no sentir de muitos autores, é de tal modo eficaz que pode produzir as mesmas graças que a comunhão sacramental. Com efeito, se vê que a comunhão sacramental, na qual se recebe a santa Hóstia, seja por sua natureza de maior proveito, porque como sacramento age “ex operare operato”, é possível, no entanto, que uma alma faça a comunhão espiritual com tanta humildade, amor e fervor, que obtenha mais graças que não obteria outra, comungando sacramentalmente, mas com disposição menos perfeita.

Nosso Senhor, outrossim, ama tanto este modo de fazer a comunhão espiritual, que muitas vezes se dignou atender com milagres visíveis os piedosos desejos de seus servos, dando-lhes a comunhão ou por sua própria Mão, como fez à bem-aventurada Clara de Montefalco, a Santa Catarina de Sena, e a Santa Lidvina; ou pela mão dos santos anjos, como aconteceu a São Boaventura e aos santos bispos Honorato e Firmino; ou ainda, mais frequentemente, por meio da augusta Mãe de Deus, que se dignou dar a comunhão ao bem aventurado Silvestre.

Não vos admireis desta condescendência tão terna, pois a comunhão espiritual abrasa a alma no Amor a Deus, une-a Ele, e dispõe-na a receber as graças mais insignes.

Se refletísseis, portanto, nestas coisas, seria possível permanecerdes frios e insensíveis? Que desculpa poderíeis invocar para isentar-vos de tão devota prática? Tomai a resolução de vos habituardes a ela; e notai que a comunhão espiritual tem sobre a sacramental esta vantagem, que esta só se pode fazer uma vez ao dia, enquanto aquela podeis fazê-la em todas as Missas que quiserdes, e ainda, de manhã, à tarde, o dia todo ou de noite, em casa como na igreja, sem necessitar permissão de vosso confessor.

Em resumo, quantas vezes fizerdes a comunhão espiritual, outras tantas vos enriquecereis de graças, de méritos e de toda sorte de bens.

Ora, o fim deste pequeno livro é despertar no coração de todos os que o lerem um santo ardor para que se introduza entre os fiéis o costume de assistir todo dia piedosamente à Santa Missa e de fazer ai a comunhão espiritual. Oh, que felicidade, se fosse obtido este resultado! Teria, então, a esperança de ver refletir em toda a Terra este santo fervor que se admirava na Idade de ouro da primitiva Igreja. Nesse tempo os fiéis assistiam diariamente ao Santo Sacrifício, e diariamente recebiam a comunhão sacramental. Se dignos não sois de imitá-los, ao menos assisti a todas as Santas Missas que puderdes e comungai espiritualmente. Se eu tivesse a dita de persuadir-vos, creria ter ganho o mundo inteiro, e daria por bem recompensados os meus débeis esforços.

Enfim, para desfazer todos os pretextos que se apresentam ordinariamente, a fim de não assistir à Santa Missa, darei nos capítulos seguintes diversos exemplos que interessam a toda sorte de pessoas. Por aí cada um compreenderá que, se se priva de tão grande bem, é por sua culpa, por sua preguiça e seu pouco zelo pelas coisas santas, e que assim se prepara amargo arrependimento na hora da morte.

Fonte.: https://catequizar.com.br/

A Comunhão Espiritual


Às vezes nos encontramos diante do Senhor sacramentado e passamos momentos de aridez, sem perceber sua voz nem chegar a dizer-lhe nada. O que fazer? Eis aqui uma maneira excelente para ocupar parte do tempo nas visitas ao Santíssimo: fazer uma comunhão espiritual.

Chamamos comunhão sacramental o receber o corpo de Cristo debaixo das espécies eucarísticas na Missa ou fora dela. É este um momento inefável de união e intimidade com Deus, por certo o momento (ou o acontecimento) mais importante do dia ou da semana.

Mas resulta que podemos também nos encontrar com Nosso Senhor fazendo uma comunhão espiritual que poderá ter tanto ou até maior fruto que a mesma comunhão eucarística, dependendo do fervor com que o fiel se empenhe e da liberalidade de Deus.

A comunhão sacramental pode ser recebida várias vezes por dia, se a segunda vez que comungo o faço participando de um Missa, segundo estipula o Código de Direito Canônico, cânon 917.

A comunhão espiritual entretanto pode ser feita em qualquer momento, em qualquer lugar, quantas vezes quiser.

No que consiste a comunhão espiritual?

Santo Afonso Maria de Ligório nos explica muito claramente: “consiste no desejo de receber a Jesus Sacramentado e em dar-lhe um amoroso abraço, como se já o tivéssemos recebido”.

Esta devoção é muito mais proveitosa do que se pensa e muito fácil de realizar. Há fórmulas que nos ajudam a fazê-la como, por exemplo esta, que é da lavra do mesmo santo:

“Oh Jesus meu, creio que estais presente no Santíssimo Sacramento, te amo sobre todas as coisas e desejo receber-te em minha alma. Já que agora não posso fazê-lo sacramentalmente, venha ao menos espiritualmente a meu coração. Como se já tivesse recebido, te abraço e me uno todo a Ti, não permitais, Senhor, que volte jamais a abandonar-te. Amém”.

Mas cada um pode meditar e realizar a comunhão espiritual sem necessidade de restringir-se a uma oração específica, mas para que seja bem feita, recomenda-se que se faça:

-um ato de Fé na Eucaristia (creio que estas presente na Eucaristia);
-um ato de amor (te amo sobre todas as coisas);
-um ato de desejo (desejo receber-te em minha alma);
-Por fim, um pedido: (venha espiritualmente a meu coração, permanece em mim e faça que nunca te abandone).

Quantas vezes pensamos e até sonhamos com coisas que queremos ou que gostamos. É um imperativo de nosso ser racional e volitivo. E como não vamos ter em vista essa presença tão benéfica que é, além disso, traje de vida eterna?

Pode se dizer que a comunhão espiritual é um termômetro de nossa fé e de nosso amor a Eucaristia. E se não temos claro a factibilidade desta prática devocional, compreende-se que não tenhamos recorrido a ela; mas uma vez que temos compreendido quão beneficiosa é para a alma, não temos mais que fazê-la parte de nossos hábitos cotidianos.

Disse Jesus no Evangelho que é preciso “orar em todo tempo e não desfalecer” (Lc 18, 1). A comunhão espiritual é uma forma excelente de oração que está sempre ao nosso alcance.

“Ecclesia de Eucharistía” é o título de uma encíclica do beato João Paulo II. “A Igreja vive da Eucaristia” e sem ela não pode existir. De forma real ou virtual, devemos comungar sempre com o Senhor. A Eucaristia foi feita para os cristãos e os cristãos para a Eucaristia.

Um pagão como o centurião romano (Mt 8, 5-17) viveu a experiência da comunhão espiritual quando disse: “Senhor, eu não sou digno de que entrei em minha casa mas dizei uma só palavra…”. A comunhão com o Messias, através de um ato de fé, de esperança e de amor, obteve sua conversão e a cura de seu servo.

Crer, desejar e adorar… já é comungar!

Por Padre Rafael Ibarguren, EP

Fonte: http://www.gaudiumpress.org/content/40925-A-Comunhao-Espiritual

Páscoa: O homem novo, enfim, deve nascer


A ressurreição é a confirmação que o Pai dá de que Jesus é verdadeiramente seu Filho, e Ele ressuscitou como primícia, como conquista e certeza da nossa ressurreição.

Se fôssemos resumir em uma palavra a festa da Páscoa, com certeza ela seria alegria. Uma alegria imensa, que explode e contagia! A Páscoa, o dia em que nasce o homem novo. Em todas as passagens das Sagradas Escrituras que falam da ressurreição de Cristo, duas ações sempre acontecem: encher-se de alegria e sair para comunicar aos outros. Ou seja, diante da realidade da ressurreição, alegro-me ao ponto de não conseguir reter esta felicidade, mas tenho como obrigação comunicá-la aos meus irmãos, que são também irmãos e filhos do Ressuscitado.

O Domingo de Páscoa é o dia mais alegre do ano, porque o Senhor da vida triunfa sobre a morte, sobre o pecado e sobre o mundo. E é tão intensa essa alegria, que perdura até a festa de Pentecostes. No tempo pascal, com efeito, a cada dia das sete semanas se vive a mesma alegria do domingo da ressurreição. O mistério é sempre atualizado!

Jesus está vivo!

A ressurreição é a confirmação que o Pai dá de que Jesus é verdadeiramente seu Filho, e Ele ressuscitou como primícia, como conquista e certeza da nossa ressurreição. É também a confirmação de nossa fé. Diz São Paulo: “Se Cristo não ressuscitou, vazia é a nossa fé, e nós somos os mais dignos de pena.” (1Cor 15,17) Quem, de fato, pode crer e esperar em um morto? Jesus está vivo! E nós somos os mais felizes, pois Aquele em quem depositamos a nossa fé está vivo e venceu as trevas do nosso pecado.

Um coração e um espírito novos são dons eminentemente pascais, que capacitam o fiel a cantar o ‘Aleluia’ constantemente, associando-se à alegria da Igreja para o anúncio do Ressuscitado, pois também o cristão ressuscitou para viver em Cristo para a glória de Deus.

Portanto, essa alegria deve ser proclamada, publicada e comunicada a cada homem e a cada mulher, a fim de que toda língua anuncie com alegria que Jesus ressuscitado é o Senhor (cf. Fl 2,9-11).

Mas como comunicá-la? Através das Sagradas Escrituras, sem dúvida, mas sobretudo através da nossa vida, da misericórdia encarnada em nossos gestos, da alegria que compartilhamos, através fidelidade incondicional ao Nosso Senhor e de nossos atos solícitos, genuínos e desinteressados em vista dos nossos irmãos.

Esta alegria que o Ressuscitado nos comunica é interior e, sobretudo, concreta, vivencial, prática, e objetiva: Deve o cristão unir-se a este coro universal e cantar as glórias do Ressuscitado, deixando triunfar em si a sua soberania: há de ceder-lhe todo direito e lugar; há de entregar-se sem reservas, para que seja Jesus o único Senhor de sua vida. O cristão é o Cristo encarnado em obras que são amores.

A ressurreição do Senhor, a sua passagem da morte para a vida, a sua páscoa que traz o homem novo, deve espelhar-se na ressurreição dos fiéis que se vai consumando pela passagem cada vez mais radical das fraquezas do velho homem para a vida nova em Cristo. E esta ressurreição só é possível com as mais profundas aspirações pelas coisas do Céu, por aquilo que não acaba nesta terra.

O espírito pascal, que é vivido de forma particular durante as próximas sete semanas, deve perdurar e renovar-se a cada dia, durante o ano inteiro, como disse de Charles de Foucauld: “Em vossa ressurreição, em vossa felicidade infinita e eterna, tenho fonte de felicidade inexaurível, base de felicidade que ninguém me pode tirar. Possuo eternamente o essencial do que constitui a minha felicidade, um bem que supera todo outro bem, o mais desejado dos meus desejos, que é a substância da felicidade dos anjos e dos santos, que fará da minha vida um céu, com única condição de que eu Vos ame!”.

A vida do cristão é uma Páscoa constante

Toda a nossa vida presente deve transcorrer no louvor a Deus, porque louvar o Senhor será também a alegria eterna da nossa vida futura. Ora, ninguém pode tornar-se apto para a vida futura se, desde já, não se prepara para ela. Se nosso louvor deve estar cheio de alegrias, nossa oração deve conter as nossas súplicas mais sinceras. É bom perseverarmos no desejo, até que a promessa se realize; colocando diante daquele que É todas as nossas necessidades e os empecilhos que ainda nos separam da tão almejada Pátria Celeste. Somente assim cessarão os gemidos e permanecerá somente o louvor.

Assim podemos considerar a existência de duas fases na nossa existência: a primeira, que acontece agora em meio às tentações e dificuldades da vida presente; e a segunda, que virá depois, na segurança e alegria eterna. Por isso, foram instituídas para nós duas celebrações: a do tempo antes da Páscoa e a do tempo depois da Páscoa. A certeza da vida eterna que é concretizada com a vitória de Cristo na Cruz deve ser o grande marco da biografia de cada cristão.

Antes e depois

O tempo antes da Páscoa representa as tribulações que passamos nesta vida. O que celebramos agora, depois da Páscoa, significa a felicidade que já acreditamos alcançar na vida futura. Portanto, antes da Páscoa, antes de nascer o homem novo, celebramos o que estamos vivendo; depois da Páscoa ansiamos o que ainda não possuímos — mas já desejamos ter. Eis por que passamos o primeiro tempo em jejuns e orações; no segundo, porém, que estamos celebrando, nos dedicamos ao louvor e à alegria. É este o verdadeiro significado do Aleluia que cantamos: a vida cristã é esse constante êxodo, a permanente passagem das trevas à luz.

Em Cristo, Homem encarnado, ambos os tempos foram manifestados. A paixão do Senhor mostra-nos as dificuldades da vida presente, em que é preciso trabalhar, sofrer e por fim morrer, para alcançar a coroa da salvação. A ressurreição e glorificação do Senhor nos revelam a vida que um dia nos será dada.

Agora, pois, irmãos, é tempo de louvar a Deus. É isto o que todos nós exprimimos mutuamente quando cantamos o Aleluia. É tempo de louvá-lo com todas as nossas forças, não só com a língua e com a voz, mas também com a nossa consciência reta, com as nossas vidas e com as nossas obras. É tempo de voltar para casa.

Que nesta Páscoa o homem novo em você possa nascer com a força da Ressurreição. Feliz Páscoa! 

Semana Santa: símbolos e significados

 



A Igreja propõe aos cristãos os sagrados mistérios da Paixão, Morte e Ressurreição do Filho de Deus, tornado Homem, para no martírio da Cruze na vitória sobre a morte, oferecer a todos os homens a graça da salvação.

Você sabia que cada dia da Semana Santa tem um significado e segue uma simbologia? Aqui você descobre o que cada dia representa durante a paixão, morte e ressurreição de Cristo, com o contexto bíblico e histórico respectivos.  

Domingo de Ramos

O Domingo de Ramos dá início à Semana Santa, lembra a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, aclamado pelos judeus. Com esse significado na Semana Santa, a Igreja recorda os louvores da multidão cobrindo os caminhos para a passagem de Jesus, com ramos e matos proclamando: “Hosana ao Filho de Davi. Bendito o que vem em nome do Senhor”. (Lc 19, 38; Mt 21, 9). Com esse gesto, portando ramos durante a procissão, os cristãos de hoje manifestam sua fé em Jesus como Rei e Senhor.

Quinta-feira Santa

O significado da quinta-feira santa gira em torno da Instituição do Sacramento da Eucaristia. Jesus, desejoso de deixar aos homens um sinal da sua presença antes de morrer, instituiu a Eucaristia. Na Quinta-feira Santa, destacamos dois grandes acontecimentos:

Bênção dos Santos Óleos

Não se sabe com precisão, como e quando teve início a bênção conjunta dos três óleos litúrgicos. Fora de Roma, esta bênção acontecia em outros dias, como no Domingo de Ramos ou no Sábado de Aleluia. Com isso, o significado de se fixar tal celebração na Quinta-feira Santa deve-se ao fato de ser este último dia em que se celebra a missa antes da Vigília Pascal. São abençoados os seguintes óleos:

Óleo do Crisma

Uma mistura de óleo e bálsamo, significando a plenitude do Espírito Santo, revelando que o cristão deve irradiar “o bom perfume de Cristo”. É usado no sacramento da Confirmação (Crisma),quando o cristão é confirmado na graça e no dom do Espírito Santo, para viver como adulto na fé. Este óleo é usado também no sacramento para ungir os “escolhidos” que irão trabalhar no anúncio da Palavra de Deus, conduzindo o povo e santificando-o no ministério dos sacramentos. A cor que representa esse óleo é o branco ouro.

Óleo dos Catecúmenos

Catecúmenos são os que se preparam para receber o Batismo, sejam adultos ou crianças, antes do rito da água.Este óleo significa a libertação do mal, a força de Deus que penetra no catecúmeno, o liberta e prepara para o nascimento pela água e pelo Espírito. Sua cor é vermelha.

Óleo dos Enfermos

É usado no sacramento dos enfermos, conhecido erroneamente como “extrema unção”. Este óleo significa a força do Espírito de Deus para a provação da doença, para o fortalecimento da pessoa para enfrentar a dor e, inclusive a morte, se for vontade de Deus. Sua cor é roxa.

Instituição da Eucaristia e Cerimônia do Lava-pés

Com a Missa da Ceia do Senhor, celebrada na tarde de quinta-feira, a Igreja dá início ao chamado Tríduo Pascal e comemora a Última Ceia, na qual Jesus Cristo, na noite em que vai ser entregue, ofereceu a Deus Pai o seu Corpo e Sangue sob as espécies do Pão e do Vinho, e os entregou para os Apóstolos para que os tomassem, mandando-lhes também oferecer aos seus sucessores. Nesta missa faz-se, portanto, a memória da instituição da Eucaristia e do Sacerdócio. Durante a missa ocorre a cerimônia do Lava-Pés que lembra o gesto de Jesus na Última Ceia,quando lavou os pés dos seus apóstolos.

O sermão desta missa é conhecido como sermão do Mandato ou do Novo Mandamento e fala sobre a caridade ensinada e recomendada por Jesus Cristo. No final da Missa, faz-se a chamada Procissão do Translado do Santíssimo Sacramento ao altar-mor da igreja para uma capela, onde se tem o costume de fazer a adoração do Santíssimo durante toda a noite.

Sexta-feira Santa

Celebra-se a paixão e morte de Jesus Cristo. Logo, o silêncio, o jejum e a oração devem marcar este dia que, ao contrário do que muitos pensam, não deve ser vivido em clima de luto, mas de profundo respeito diante da morte do Senhor. Pois, morrendo, foi vitorioso e trouxe a salvação para todos, ressurgindo para a vida eterna. Às 15 horas, horário em que Jesus foi morto, é celebrada a principal cerimônia do dia: a Paixão do Senhor. Ela consta de três partes: liturgia da Palavra, adoração da cruz e comunhão eucarística. Então, depois deste momento não há mais comunhão eucarística até que seja realizada a celebração da Páscoa, no Sábado Santo.

Sábado Santo

No Sábado Santo ou Sábado de Aleluia, a principal celebração é a “Vigília Pascal”.

Vigília Pascal

Inicia-se na noite do Sábado Santo em memória da noite santa da ressurreição gloriosa de Nosso Senhor Jesus Cristo. É a chamada “a mãe de todas as santas vigílias”, o seu significado para semana santa, é porque a Igreja mantém-se de vigília à espera da vitória do Senhor sobre a morte. Assim, os cinco elementos que compõem a liturgia da Vigília Pascal são: a bênção do fogo novo e do círio pascal; a proclamação da Páscoa, que é um canto de júbilo anunciando a Ressurreição do Senhor; a liturgia da Palavra, que é uma série de leituras sobre a história da Salvação; a renovação das promessas do Batismo e, por fim, a liturgia eucarística.

Domingo de Páscoa

O significado do domingo na semana santa vem da palavra “páscoa”, que vem do hebreu “Peseach” e significa “passagem”. Era vivamente comemorada pelos judeus do Antigo Testamento. A Páscoa que eles comemoram é a passagem do mar Vermelho, que ocorreu muitos anos antes de Cristo, quando Moisés conduziu o povo hebreu para fora do Egito, onde era escravo. Chegando às margens do Mar Vermelho, os judeus, perseguidos pelos exércitos do faraó teriam de atravessá-lo às pressas. Guiado por Deus, Moisés levantou seu bastão e as ondas se abriram, formando duas paredes de água, que ladeavam um corredor enxuto, por onde o povo passou.

Jesus também festejava a Páscoa. Foi o que Ele fez ao cear com seus discípulos. Condenado à morte na cruz e sepultado, ressuscitou três dias após, num domingo, logo depois da Páscoa judaica. A ressurreição de Jesus Cristo é o ponto central e mais importante da fé cristã. Através da sua ressurreição, Jesus prova que a morte não é o fim e que Ele é verdadeiramente o Filho de Deus. O temor dos discípulos em razão da morte de Jesus, na Sexta-feira, transforma-se em esperança e júbilo. É a partir deste momento que eles adquirem força para continuar anunciando a mensagem do Senhor. São celebradas missas festivas durante todo o domingo.

A data da Páscoa

A fixação das festas móveis decorre do cálculo que estabelece o Domingo da Páscoa de cada ano. A Páscoa deve ser celebrada no primeiro domingo após a primeira lua cheia que segue o equinócio da primavera, no Hemisfério Norte (21 de março). Se esse dia ocorrer depois do dia 21 de abril, a Páscoa será celebrada no domingo anterior. Se, porém, a lua cheia acontecer no dia 21 de março, sendo domingo, será celebrada dia 25 de abril.

A Páscoa não acontecerá nem antes de 22 de março, nem depois de 25 de abril. Conhecendo-se a data da Páscoa, conheceremos a das outras festas móveis. Domingo de Carnaval – 49 dias antes da Páscoa. Quarta-feira de Cinzas – 46 dias antes da Páscoa. Domingo de Ramos – 7 dias antes da Páscoa. Domingo do Espírito Santo – 49 dias depois.Corpus Christi – 60 dias depois.

Significado dos símbolos na Páscoa

Cordeiro: O cordeiro era sacrificado no templo, no primeiro dia da páscoa, como memorial da libertação do Egito, na qual o sangue do cordeiro foi o sinal que livrou os seus primogênitos. Este cordeiro era degolado no templo. Os sacerdotes derramavam seu sangue junto ao altar e a carne era comida na ceia pascal. Aquele cordeiro prefigurava a Cristo, ao qual Paulo chama “nossa páscoa” (1Cor 5, 7).

João Batista, quando está junto ao Rio Jordão em companhia de alguns discípulos e vê Jesus passando, aponta-o em dois dias consecutivos dizendo: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jô 1, 29e 36). Isaías o tinha visto também como cordeiro sacrificado por nossos pecados ( Is 53, 7-12). Também o Apocalipse apresenta Cristo como cordeiro sacrificado, agora vivo e glorioso no céu. ( Ap 5,6.12; 13, 8).

Pão e vinho: Na ceia do Senhor, Jesus escolheu o pão e o vinho para dar vazão ao seu amor. Representando o seu corpo e sangue, eles são dados aos seus discípulos para celebrar a vida eterna.

Cruz:  A cruz mistifica todo o significado da Páscoa na ressurreição e também no sofrimento de Cristo. Pois, no Conselho de Nicéia, em 325 d.C., Constantino decretou a cruz como símbolo oficial do cristianismo. Além disso, é Símbolo da Páscoa, mas símbolo primordial da fé católica.

Círio Pascal: Traz um grande significado na Semana Santa, sobretudo no Sábado. Pois, é uma grande vela que é acesa no fogo novo, logo no início da celebração da Vigília Pascal. Assim como o fogo destrói as trevas, a luz que é Jesus Cristo afugenta toda a treva do erro, da morte, do pecado. É também o símbolo de Jesus ressuscitado, a luz dos povos. Após a bênção do fogo acende-se, nele, o Círio. Faz-se a inscrição dos algarismos do ano em curso; depois cravam-se cinco grãos de incenso que lembram as cinco chagas de Jesus, e as letras “alfa” e “ômega”, primeira e última letra do alfabeto grego, que significam o princípio e o fim de todas as coisas. Fonte: Comunidade Scalon.


Ano A - Mateus 9,9-13

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