Nossa Senhora.

 

Como rezar o Terço das Sete Dores de Nossa Senhora e as promessas que ele traz



Você já rezou o Terço das Sete Dores de Nossa Senhora? É muito poderoso!

A oração data da Idade Média, mas Nossa Senhora de Kibeho o reintroduziu para a vidente Marie-Claire Mukangango em Kibeho, Ruanda, nos anos 1980.

A mensagem de Nossa Senhora para Marie-focava em uma “chamada urgente ao arrependimento”: “Arrepender, arrepender, arrepender!” Converta-se enquanto há tempo”.

Muitas graças foram alcançadas graças a esta devoção, no entanto, ele não substitui o terço mariano tradicional. Nossa Senhora pede aos fiéis que rezem o Terço das Sete Dores de Nossa Senhora às terças e sextas.

Como rezar:

Sinal da Cruz. Oração Introdutória: Ó Deus e Senhor meu, eu vos ofereço este Terço para a Vossa glória, para que sirva para honrar a Vossa Santa Mãe, a Virgem Maria, e para que eu a possa compartilhar e meditar os seus sofrimentos. Humildemente eu vos peço: concedei-me o arrependimento verdadeiro de meus pecados e dai-me a sabedoria e a humildade necessárias para que eu receba todas as indulgências concedidas por essas orações.

Ato de Contrição: Senhor meu Jesus Cristo, Deus e homem verdadeiro, Criador e Redentor meu: por serdes Vós quem sois, sumamente bom e digno de ser amado sobre todas as coisas, e porque Vos amo e estimo, pesa-me, Senhor, de todo o meu coração, de Vos ter ofendido; pesa-me também de ter perdido o Céu e merecido o Inferno; e proponho firmemente, ajudado com o auxílio da Vossa divina graça, emendar-me e nunca mais Vos tornar a ofender. Espero alcançar o perdão de minhas culpas pela Vossa infinita misericórdia. 3x Ave Maria.

1) Mistério da Primeira Dor de Maria: a profecia de Simeão

Ó Mãe de Misericórdia, lembrai-nos sempre das dores de vosso filho, Jesus Cristo. Pai Nosso. 7x Ave Maria.

2) Mistério da Segunda Dor de Maria: a fuga para o Egito

Ó Mãe de Misericórdia, lembrai-nos sempre das dores de vosso filho, Jesus Cristo. Pai Nosso. 7x Ave Maria.

3) Mistério da Terceira Dor de Maria: a perda de Jesus no Templo

Ó Mãe de Misericórdia, lembrai-nos sempre das dores de vosso filho, Jesus Cristo. Pai Nosso. 7x Ave Maria.

4) Mistério da Quarta Dor de Maria: o encontro com Jesus a caminho do Calvário

Ó Mãe de Misericórdia, lembrai-nos sempre das dores de vosso filho, Jesus Cristo. Pai Nosso. 7x Ave Maria.

5) Mistério da Quinta Dor de Maria: aos pés da cruz

Ó Mãe de Misericórdia, lembrai-nos sempre das dores de vosso filho, Jesus Cristo. Pai Nosso. 7x Ave Maria.

6) Mistério da Sexta Dor de Maria: a Virgem Dolorosa recebe o corpo de Jesus em seus braços

Ó Mãe de Misericórdia, lembrai-nos sempre das dores de vosso filho, Jesus Cristo. Pai Nosso. 7x Ave Maria.

7) Mistério da Sétima Dor de Maria: Jesus é sepultado

Ó Mãe de Misericórdia, lembrai-nos sempre das dores de vosso filho, Jesus Cristo. Pai Nosso. 7x Ave Maria.

Oração Final: Ó Rainha dos Mártires, vosso coração muito sofreu. Eu vos imploro pelo mérito das lágrimas que chorastes durante esses períodos tristes e terríveis, que concedeis a mim e a todos os pecadores do mundo a graça de nos arrependermos sincera e verdadeiramente. Amém.

3x: Ó Maria, que foi concebida sem pecado e sofreu por todos nós, rogai por nós!

Estas são as promessas para aqueles que rezam o Terço das Sete Dores de Nossa Senhora, segundo as visões de Marie Claire:

1) Com a recitação do Terço das Sete Dores de Nossa Senhora, o mais duro dos corações mudará, se você rezar por si e pelos outros.

2) Pela recitação do Terço das Sete Dores de Nossa Senhora, você será liberto das obsessões e vícios.

3) Este terço, quando é rezado com o coração, obterá o verdadeiro arrependimento dos pecados e a libertação da alma da culpa e do remorso.

4) Para aqueles que rezarem com frequência, especialmente como recomendado por Nossa Senhora a Marie Claire, às terças e sextas, obterão um claro entendimento de suas fraquezas, falhas que os levam ao pecado e coisas na personalidade que na verdade não fazem parte da personalidade da pessoa para, assim, mudar.

5) Obterá o que pedir por este terço, rezando-o de coração.

6) Mais do que nunca, o mundo necessita do Terço das Sete Dores de Nossa Senhora.

Nossa Senhora das Dores, lembrai-nos sempre das dores do Teu Filho Jesus!

Fonte.: https://pt.churchpop.com/

Escatologia

 

O que todo católico deve saber sobre as “4 últimas coisas”; sua alma depende disso!

Algum dia você irá morrer; mas a sua alma viverá para sempre. Você sabe o que acontecerá?

A visão católica da vida após a morte pode ser um pouco complicada, mas a tradição resume em “4 últimas coisas”.

E aqui está o que você precisa saber sobre elas:

1) Morte

A não ser que a segunda vinda de Cristo ocorra durante a sua vida, você morrerá. Ninguém sabe quando nem como isso acontecerá. Então é preciso estar preparado!

A morte é quando a alma se separa do corpo. Seu corpo começará a se decompor, mas sua alma viverá para sempre; e irá se reunir novamente com o corpo no tempo da ressurreição final.

Se a sua alma fica viva, para onde ela vai? Isso depende da segunda “coisa”.

2) Julgamento

Logo após a sua morte, você enfrentará um julgamento diante de Deus. Ele sabe todas as coisa sobre você: o bem, o mal, tudo o que você fez.

Deus é o perfeito juiz, então não é necessário temer se seu julgamento será justo ou injusto. Ele irá determinar se você passará a eternidade no Céu ou o no Inferno. Você está vivendo de forma a se preparar para este julgamento?

3) Céu

É para onde você quer ir, obviamente. O Céu é o ‘lugar’ (estado da alma) da eterna união amorosa com Deus, a fonte de todo o bem e toda a beleza, lá, Ele preencherá totalmente todos os corações.

E como ir para lá? É preciso morrer em estado de graça, mediante o sacramento da Confissão.

Então se você está se perguntando se o Purgatório se encaixa aqui, quase. O Purgatório é um ‘lugar’ onde as almas que foram salvas são purificadas temporariamente por ainda terem penas a pagar e se prepararem para entrar no Paraíso. O Purgatório não é uma das últimas 4 coisas porque não é um estado final em si mesmo.

4) Inferno

Este é o lugar para onde você não deve querer ir, de jeito nenhum.

O Inferno é o ‘lugar’ (estado da alma) de eterna separação de Deus e de punição pelos nossos pecados. As pessoas que morrem em estado de pecado mortal ou com a culpa original vão para lá.

É tradicionalmente conhecido que existem possivelmente dois tipos de punições no Inferno. A primeira é chamada poena damni, ou punição dos condenados, que é a dor do desespero de saber que perdeu a oportunidade de estar eternamente com Deus no Céu. A segunda é conhecida como poena sensus, ou punição dos sentidos, que é um tormento eterno de fogo na proporção dos nossos pecados.

Como você deve viver na luz dessas “4 últimas coisas”?

Seguindo a Cristo! Arrependendo-se dos seus pecados. Indo para a Missa! Recebendo os sacramentos da Igreja frequentemente. Apenas sob a graça de Deus, por meio de Jesus Cristo, podemos enfrentar a morte e o julgamento, ganhando o Céu ou o Inferno.

Que Deus nos ajude!

Fonte.: https://pt.churchpop.com/

O milagre eucarístico de Avignon

A confraria dos Pénitents gris de Avignon teve por fundador Luís VIII, pai de São Luís IX. Ela tem a sua sede na capela da Santa Cruz, chamada dos Pénitents gris.

O Santíssimo Sacramento está aí exposto noite e dia, desde 14 de setembro de 1226.

A cidade de Avignon está situada a algumas centenas de metros da confluência dos rios Rhône e Durance, e é atravessada por um de seus afluentes, o Sorgue.

Em 1433, chuvas torrenciais fizeram transbordar os três rios, que inundaram as partes baixas da cidade. A água entrou na capela dos Pénitents gris, que fica às margens do Sorgue.

A  inundação tomou tais proporções durante a noite, que na manhã seguinte os superiores da Ordem, temendo que a água atingisse o trono onde estava exposto o Santíssimo Sacramento, tomaram uma canoa e foram até a capela.

Qual não foi a sua surpresa quando, depois de aberta a porta, constataram que as águas, à semelhança do Mar Vermelho e do Jordão, se mantinham à direita e à esquerda, elevadas como grandes paredes, deixando absolutamente livre e seca a passagem que conduzia ao altar.


O prodígio lhes pareceu ainda maior quando, chegados ao altar, que fica ao nível do piso da capela, sem degraus, viram em volta tudo igualmente seco.


As águas se levantavam ao longo das paredes como verdadeiras tapeçarias, formando arcobotantes no alto, como uma espécie de teto. 

Assim diz o antigo relato conservado nos arquivos da confraria.


Os dois frades, depois de terem adorado o Autor desse prodígio, se apressaram em comunicá-lo aos outros confrades.


Vieram doze, e todos juntos foram chamar quatro frades menores da Ordem de São Francisco, dos quais três eram doutores em Teologia.

A água se mantinha no meio do banco que fica ao longo do adro da capela, de maneira a deixar uma parte inteiramente seca.
Para comemorar o milagre, celebra-se todos os anos com solenidade a festa no dia 30 de novembro, dia de Santo André.

Pela manhã, todos os membros da confraria vão à comunhão percorrendo de joelhos até a mesa da comunhão o caminho sagrado preservado milagrosamente pelas águas.
Na véspera o pregador relembra o milagre, e o cântico "Cantemus Domino", que foi entoado por Moisés depois da passagem do Mar Vermelho, precede a adoração e a bênção do Santíssimo Sacramento.

(Fonte: "Vie des Saints" - Bonne Presse, Paris)

Como a meditação diária sobre a presença de Deus pode mudar nossos atos

 


Se você quer ser uma pessoa melhor, comece reconhecendo a presença de Deus em sua vida diária e faça tudo como se você estivesse na frente dele
Nós sempre falamos que queremos melhorar nossas vidas e sermos pessoas melhores, não é mesmo? No entanto, no dia seguinte, cometemos os mesmos pecados e continuamos com os mesmos maus hábitos.
Uma maneira de fazer uma mudança em nossas vidas é meditar sobre a presença divina de Deus, que rege nossos pensamentos e ações.
No livro The Catholic prayer book and manual of meditations (“O livro de oração católica e manual de meditações”), o autor explica como meditar sobre a presença de Deus pode ter um impacto real em nossas vidas:
“Deus, neste momento, me contempla como se eu estivesse sozinho no mundo, ou melhor, ele está dentro de mim como um olho infinitamente iluminado, que me observa constantemente e do qual nada pode escapar. Ele me vê tão claramente quanto ele se compreende.
Não devo eu ficar infinitamente mais envergonhado que meus pecados apareçam à sua vista, que sejam expostos aos olhos do mundo inteiro? Eu cometeria na presença de um servo o que ouso cometer diante do Rei dos reis?”
Com que frequência reconhecemos a presença de Deus no nosso cotidiano? Sentimos seus olhos nos observando? Seus olhos não são os de um tirano, mas os olhos de um pai amoroso, que se magoa cada vez que pecamos contra ele.
É por amor que devemos corrigir nossa vida, procurando agradar a nosso Pai Celestial, que sempre nos contempla. Segue o livro:
“Coloque-se na presença de Deus … O remédio mais poderoso contra o pecado é dizer com frequência dentro de você:
‘Deus está me vendo'”.
Vamos tentar lembrar da presença de Deus em nossas vidas e fazer todas as nossas ações como se estivéssemos na frente dele. Na verdade, estamos, embora nem sempre estejamos cientes disso.

Nossa Senhora das Dores

 


A sensibilidade de piedosa compaixão do povo cristão está eloquentemente expressa no quadro da Pietá. Nossa Senhora das Dores recebe no colo o filho morto apenas tirado da cruz. É o momento que se reveste da incomensurável dor uma paixão humana e espiritual única: a conclusão do sacrifício de Cristo, cuja morte na cruz é o ponto culminante da Redenção. Mas como a morte de Cristo está já implícita, como em embrião, desde os primeiros momentos de sua existência de homem, também a compaixão está implícita no ini-cial: “Faça-se em mim segundo a tua palavra”. Como mãe, Maria assume implicitamente os sofrimentos de Cristo, em cada momento de sua vida. Eis porque a imagem da Pietá típica da arte gótica e do Renascimento (a mais conhecida é a escultura de Michelangelo) exprime só um momento desta dor da Virgem Mãe.

A devoção, que precede a celebração litúrgica, fixou simbolicamente as sete dores da Co-redentora, correspondentes a outros tantos episódios narrados pelo Evangelho: a profecia do velho Simeão, a fuga para o Egito, a perda de Jesus aos doze anos durante a peregrinação à Cidade Santa, o caminho de Jesus para o Gólgata, a crucificação, a Deposição da cruz, a sepultura. Mas como o objeto do martírio de Maria é o martírio do Redentor, desde o século XV encontramos as primeiras celebrações litúrgicas acerca da compaixão de Maria aos pés da cruz, colocada no tempo da Paixão ou logo após as festividades pascais. Em 1667 a Ordem dos Servitas, inteiramente dedicada à devoção de Nossa Senhora (os sete santos Fundadores no século XIII instituíram a “Companhia de Maria Dolorosa”) obteve a aprovação da celebração litúrgica das sete Dores da Virgem, que durante o pontificado de Pio VII foi acolhida no calendário romano e lembrada no terceiro domingo de setembro.

Pio X fixou a data definitiva de 15 de setembro, conservada no novo calendário litúrgico, que mudou o título da festa, reduzida a simples memória: não mais Sete dores de Maria, mas menos especificadamente e mais oportunamente: Virgem Maria Dolorosa. Com este título nós honramos a dor de Maria aceita na redenção mediante a cruz. É junto à Cruz que a Mãe de Jesus crucificado torna-se a Mãe do corpo místico nascido da Cruz, isto é, nós somos nascidos, enquanto cristãos, do mútuo amor sacrifical e sofredor de Jesus e Maria. Eis porque hoje se oferece à nossa devota e afetuosa meditação a dor de Maria.

Extraído do livro:
Um santo para cada dia, de Mario Sgarbossa e Luigi Giovannini.

7 atitudes da Virgem Maria para imitar hoje e sempre

 



Que tal buscar viver uma por dia, ao longo da semana? Você não vai se arrepender!

Maria deu o “sim” que trouxe a salvação ao mundo. Por isso, fizemos uma lista para pedir à nossa Mãe que nos ajude a ter as mesmas atitudes que Ela teve, para acolher com plena disponibilidade o mistério de Deus na nossa vida e ser capazes de amar como Ela amou.

1
SILÊNCIO EM SEU INTERIOR

Maria consegue receber em paz e compreender a mensagem do anjo graças ao profundo silêncio do seu coração. Ela está acostumada a meditar as palavras do Senhor e capta tudo com profundo recolhimento. Aprendamos a viver em silêncio interior em meio às atividades cotidianas.

2
ESCUTA ATENTA

Maria escuta o anjo com reverência. Não está pensando em si mesma, nem no que tem de fazer, nem em que coisas tem que deixar de fazer para ser a Mãe de Jesus. Ela se dispõe, deixa que as palavras do anjo a toquem e as medita em seu coração.

3
ACOLHIMENTO GENEROSO

Depois de escutar, Ela acolhe. E as palavras dão fruto em seu interior, formam raízes em seu coração. Aprendamos de Maria a viver um acolhimento humilde do plano de Deus, aceitando com amor a vontade do Pai, sem desejar outra coisa na vida.

4
BUSCA

Esta é a atitude que leva Maria a se perguntar sobre o sentido profundo das palavras do anjo: “Como será isso, se não conheço varão?”. Sua pergunta não vem da dúvida, mas da vontade de conhecer melhor a vontade de Deus, para poder descobrir a profundidade da sua missão, para responder com a maior fidelidade e generosidade possíveis.

5
DISPONIBILIDADE

Maria está disposta a fazer o que Deus lhe pedir, seja o que for. Esta é a atitude de um coração que educou a si mesmo para dizer “sim” em cada pequena coisa, para pensar primeiro nos outros que em si. Abertura e generosidade sem medidas, por amor a Deus e ao próximo.

6
CONFIANÇA EM DEUS E EM SUAS PROMESSAS

Desde pequena, Maria meditou nas promessas de Deus ao povo de Israel. Ela as conhece e sabe que Ele sempre foi fiel, apesar da fraqueza do povo. Sua confiança não é cega, está baseada nas ações de Deus. Ela permite que Deus seja o centro da sua vida e se abre ao seu amor.

7
CORAGEM

Maria não teme a missão que Deus lhe dá, por maior que seja. Ela se lança com valentia a cumprir o plano de Deus. Mesmo sendo uma menina, confia profundamente na graça de Deus, que agiganta seus pequenos esforços. Aprendamos de Maria a confiar em que Deus pode fazer coisas grandes com a nossa pequenez, quando nós a entregamos totalmente a Ele. (Fonte: Aletéia)

A aparição de Nossa Sra de Fatima dia 13 de julho 1917 recolocou o inferno no centro da consciência Católica

O que Nossa Senhora de Fátima fez naquele dia inspirou muita gente a se converter, mas também levou muitos a rejeitar a fé

Esta semana será marcada pelo centésimo aniversário da aparição mais controversa de Nossa Senhora em Fátima, Portugal.

O que ela fez naquele dia inspirou muita gente a se converter, mas também levou muitos a rejeitar a fé.

O 13 de julho foi o dia em que Nossa Senhora assustou as três crianças pastorzinhas, mostrando-lhes o inferno e advertindo-os severamente sobre uma segunda guerra global e uma nova era do martírio.

Mas a surpreendente – e surpreendentemente dura – aparição do 13 de julho de 1917 mudou a fé da Igreja em nosso tempo pelos seguintes motivos.

Primeiro: o 13 de julho recolocou o inferno no centro da consciência católica.

A pequena Lúcia dos Santos tinha 10 anos quando Nossa Senhora de Fátima começou a aparecer a ela e a seus primos Francisco, 8 anos, e Jacinta Marto, 7 anos. As aparições aconteciam a cada dia 13 do mês, começando em maio de 1917.

Mas em julho, em vez de apenas exortar as crianças a rezar o terço e apontá-las para o céu, ela mostrou-lhes uma visão terrível.

“Era como se fosse um mar de fogo”, escreveu Lucia. “Mergulhados no fogo estavam demônios e almas em forma humana entre gritos e gemidos de dor e desespero, o que nos horrorizou e nos fez tremer de medo”.

Para dar crédito a Nossa Senhora de Fátima, a visão do inferno aconteceu só depois de um ano de preparação, incluindo visitas de um anjo e muita segurança sobre o céu.

A única coisa que tornaria esta visão acreditável, e não um exemplo de abuso emocional, é se o inferno fosse um lugar real e se estivéssemos em um perigo enorme de acabar lá caso não fizéssemos algo drástico.

O inferno era real. E nós corremos o risco de acabar lá.

Segundo: Ela reiterou a mensagem mais impopular – e mais importante – do cristianismo.

As mensagens de Jesus (Marcos 1:15), João Batista (Mateus 3: 1-2) e Pedro (Atos 2:38) eram todas iguais: “Arrependei-vos!” Jesus definiu a missão da Igreja pregando o “arrependimento, pelo perdão dos pecados “(Lucas 24:47).

No entanto, todos os papas – de Pio XII a Francisco – disseram que “o pecado do século é a perda do sentido do pecado”.

A recusa em se arrepender – a crença de que o pecado realmente não importa – é o cerne das maiores catástrofes morais de nosso tempo, do aborto ao tráfico humano, da epidemia de pornografia e da criminalidade urbana. Aqueles que não enxergam o erro fazem coisas terríveis.

A visão de Nossa Senhora de Fátima sobre o inferno é uma correção absolutamente necessária para a expectativa presunçosa de que todos iremos para o céu. É verdade que Deus quer perdoar a todos. Mas uma coisa o impede: o fato de nós não nos arrependermos.

Terceiro: Nossa Senhora de Fátima desromantizou a guerra

“Essa guerra vai acabar”, disse Nossa Senhora de Fátima às crianças em julho, “mas se os homens não se abstiverem de ofender a Deus, começará outra e mais terrível guerra”.

O que quer que seja que tenham entendido, o sentido geral dessa mensagem era claro para as crianças: a guerra não é uma ocasião para Deus recompensar os vencedores, mas para punir o pecado.

O paradigma da “recompensa” existia há muito tempo na história cristã: de Carlo Magno a Joana D´Arc, de Notre Dame des Victoires aos Conquistadores. Toda cultura cristã tinha suas figuras de Robin Hood e do rei Arthur: heróis das virtudes não convencionais da violência inteligente. Mas Nossa Senhora de Fátima derramou água fria sobre tudo isso.

Finalmente, o 13 de Julho desromantizou o martírio.

Por essa questão, Nossa Senhora de Fátima também definiu a nossa compreensão do martírio.

Muitos de já assistiram ao filme “Silence”, de Martin Scorcese, que mostra a saga de jesuítas no Japão. Com o intuito de encontrar seu antigo mentor, eles passam a enfrentar uma violenta e incessante perseguição religiosa.

Nossa Senhora de Fátima ensinou essa lição há 100 anos.

As crianças tiveram uma visão do papa “meio trêmulo, com andar vacilante, aflito, com dor e tristeza”, rezando pelos cadáveres em que ele tropeçou até ele ser baleado. Nossa Senhora sabe que, no céu, o martírio é glorioso – e na Terra, é doloroso e triste.

O significado de tudo isso não ficou apenas relacionado às três crianças pastorzinhas.

Eles aprenderam que era absolutamente urgente a necessidade de consolar Jesus, converter pecadores e se comprometer com Maria.

13 de julho é apenas parte da história dessas crianças – uma história que inclui muito mais consolação do que condenação e foi concebida para todas as gerações, inclusive a nossa.

Fonte: Aletéia.

Ano A - Mateus 9,9-13

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