Alguns pequenos recursos que tenho tentado trabalhar no meu quotidiano... e funcionam!



OS SANTOS TÊM uma habilidade especial para viver e enxergar a vida e suas circunstâncias –, sejam coisas boas e momentos favoráveis, que nos sucedem a todos, ou os problemas e dificuldades que igualmente cada um de nós precisa enfrentar –, enquanto ardem de amor a Deus seguindo sua trilha espiritual. Assim, pelo contagiante exemplo de vida, levam outros com eles.

Talvez eu e você não tenhamos recebido as mesmas dádivas e carismas de um São Francisco de Assis, um Santo Antônio de Pádua ou um Padre Pio de Pietrelcina, e aqui estamos vivendo nossas vidas comuns, abastecendo nossos carros, comendo sanduíches quando o trabalho não nos deixa tempo para almoçar como deveríamos, checando nossa caixa de e-mails...

Mas podemos fazer tudo isso em espírito de oração, cultivando em nossos corações uma reverência profunda e constante pelo Criador, um amor incondicional ao nosso Pai do Céu. Como é que você procura cumprir o primeiro Mandamento em sua vida, amando Jesus sobre todas as coisas, mesmo se imperfeitamente?

Mas, oh! A rotina, as canseiras, as pequenas e grandes decepções desta vida, que vão se acumulando e roubando a nossa força vital... Seria possível elevar o nível de santidade em nossas vidas, mesmo na rotina do dia-a-dia, muitas vezes maçante e sem graça, para nos tornarmos católicos sempre cheios de vida e alegria, como devemos ser, dando exemplo ao nosso próximo?

Estou sempre atento a pequenos truques, que são formas criativas para maximizar o esforço nessa busca por disposição na santidade. Recentemente passei uma semana visitando meu pai de 92 anos. Isso me inspirou, ver o seu exemplo de vida até o final do seu percurso nesta Terra. Quando fomos à Missa, apesar de usar bengala, ele ainda genufletia todas as vezes que passava diante do tabernáculo, mesmo ficando numa posição muito desconfortável, precisando segurar em um banco com a mão esquerda e a bengala com a direita.

No início dos dias, acompanhei-o na caminhada que é o exercício físico que ainda pode fazer. Duas ou três voltas em torno de um parque próximo (duas ou três depende da intensidade do sol), enquanto reza o Terço do Rosário, meditando os Mistérios do dia. Faz questão de enumerar com toda clareza as intenções por que está oferecendo suas orações, e mais questão ainda de declarar que, em primeiro lugar, o oferecimento é para a glória de Nosso Senhor, e depois em honra de Nossa Senhora. Sua caminhada dura até o fim da récita. Algo próximo de 1 km, talvez um pouco menos, em cerca de 30 minutos.

Coisas assim, simples, podem nos ajudar muito a manter viva a fé – e a boa disposição que ela possibilita – no quotidiano. A seguir, elenquei uma lista daquilo que fui aprendendo em minha experiência pessoal e que me ajuda a ser um cristão católico cada vez melhor. Poderá ser útil também a você, dileto leitor.

1. Cultive pequenos hábitos santos

Eu li muitas vidas dos santos que me inspiram, mas suas vidas não se parecem com a minha. Algumas destas, honestamente, já me assustaram, pela dureza e crueza ou mesmo crueldade com que o mundo trata aqueles que pertencem à Verdade, que é Cristo. Mesmo Sta. Teresa de Lisieux, ou Sta. Teresinha, com a sua bela "Pequena Via", era uma freira clausurada. Recolher-se a um claustro pode até parecer atraente, às vezes, em determinados momentos em que sentimos que precisamos nos afastar do mundo com todos os seus problemas e incompreensões, mas não é um caminho para todos. Minha esposa e filhos, por exemplo tremem só de pensar em enfrentarem tamanha solidão. Além de tudo, eles precisam de mim –, e da minha presença –, em tempo integral.

Entretanto, ao longo dos anos, desenvolvi modos de superar os obstáculos à santidade que encontro na simplicidade, na monotonia e nas tribulações desta vida. Aqui estão alguns dos meus favoritos.

A citada "Pequena Via" de Sta. Teresinha revela-se tão possível e útil fora de um convento quanto dentro de um deles. Pequenas vias podem se tornar simples hábitos para a santidade, como deixar alguém avançar à sua frente no trânsito, deixar o último pedaço de pizza para outra pessoa ou pegar o lixo de outra pessoa.


2. Reze por pura gratidão (não só para pedir coisas)

Não há problema em levar nossas súplicas e necessidades a Deus; pelo contrário, devemos fazê-lo. Mas é preciso saber desapegar-se das meras necessidades desta vida, e simplesmente agradecer por todo o bem que nos é concedido, todos os dias, começando por nossa própria existência, a saúde que temos, as capacidades que recebemos, as pessoas que amamos, e também pelos problemas, obstáculos e dificuldades, que nos fazem aprender e crescer espiritualmente, assim como pelas pessoas que não nos amam, porque por meio delas recebemos preciosas lições.
A gratidão leva à humildade, faz crescer na perfeita caridade e nos aproxima da aceitação da Vontade de Deus. Poucos católicos compreendem que o conjunto dos Mistérios tradicionais do Rosário são mais como uma indicação ou sugestão da Igreja do que uma obrigação, à qual precisamos necessariamente nos engessar. Podemos variar, às vezes, por exemplo, meditando em algo por que somos profundamente gratos a Deus a cada dezena do Terço. É uma prática simples e fácil, mas transformadora.

3. Reze constantemente

"Orai sem cessar", disse o Apóstolo (1Ts 5,17). Em nossas multitarefas diárias, podemos fazer uso das tecnologias modernas para nos auxiliar a atender essa exortação. Podemos gravar nossas próprias mensagens, orações e salmos favoritos, por exemplo, em qualquer aparelho celular, e ouvi-las usando fone de ouvido enquanto cozinhamos, dobramos roupas, aguardamos na sala de espera do dentista ou cumprimos quaisquer tarefas.

Usar breves orações memorizadas ou rezar continuamente um permanente Rosário mental, em todos os enfadonhos atrasos desta vida, pode tornar-se um hábito que vai produzir belos e surpreendentes frutos. Os longos períodos de tempo perdido nos engarrafamentos deixarão de ser momentos de chateação para se tornarem sagrados momentos de edificação espiritual.


4. Peça o auxílio dos santos

Descubra o(a) santo(a) de cada dia, todos os dias, e peça-lhe suas orações, ainda que com uma brevíssima invocação. Eles podem ajudar muito mais do que você pode imaginar.


5. Não negligencie o seu anjo da guarda

“Não desprezeis os pequeninos: Eu vos afirmo que os seus anjos nos Céus vêem incessantemente a Face de meu Pai”, disse o Cristo (Mt 18,10). Fale sempre com o seu agente celestial especial – seu Anjo da guarda; faça-o todos os dias e procure estabelecer com ele um relacionamento estreito, contínuo e de intimidade. Como negligenciar tão grande amigo que recebemos de nosso Pai Celeste?

6. Torne-se um peregrino

Um santo hábito de nossos antepassados que vem sendo esquecido e desprezado em nossos tempos, pois os homens modernos só pensam em uma única coisa e tem uma única meta de vida: dinheiro e sucesso material.

Se for difícil viajar, escolha realizar uma peregrinação para um santuário ou catedral próxima. Brasileiros, sejamos mais criativos! Há muito mais lugares sagrados em nosso país, os quais podemos visitar em viagens de santa peregrinação, além de Aparecida! Em uma de nossas próximas edições listaremos algumas sugestões.

Acrescentar ás suas orações elementos como o caminhar, tomar um ônibus ou partir numa longa caminhada, um jejum equilibrado e saudável, além do próprio ato de se viajar a um lugar diferente e distante da rotina estressante do dia-a-dia – todas estas coisas podem elevar uma experiência simples ao nível de uma verdadeira peregrinação sagrada. Essa ideia consta do Manual do "Catholic Hipster": redescobrindo lugares onde viveram ou por onde passaram os santos, rezando suas orações esquecidas e revivendo certas práticas que hoje até nos podem parecer estranhas, chegamo-nos mais perto de Deus.


7. Um leve jejum, regularmente

Há um pequeno sacrifício escondido, que podemos fazer a cada refeição, como não comer a carne, as deliciosas batatas fritas ou algo de que se goste muito. O jejum é um sacrifício poderoso, então por que não praticá-lo com mais frequência? Não precisa ser feito todos os dias, mas que tal escolher uma ou algumas refeições específicas ou um certo dia da semana (além da sexta-feira) para maneirar um pouco?


8. Não coma carne às sextas-feiras!

Esta não precisaria aparecer aqui, já que se trata de uma obrigação de todo fiel católico. Observando a simples realidade, porém, vemos que apenas uma minoria observa este preceito. Apenas por isso resolvemos lembrar a regra: a legislação atual da Igreja continua determinando a abstenção de carne às sextas-feiras. Lembrando que o peixe nunca chegou a entrar na lista da abstinência por razões diversas: por ser um animal de sangue frio; porque sua presença era irrelevante nos banquetes medievais; porque é um alimento símbolo do próprio Cristo e do cristianismo. Já quanto ao frango, há alguma controvérsia. Ainda que seja um animal de carne branca, é de sangue quente, assim como o boi. Por isso, o seu consumo é geralmente proibido, com exceções específicas, como no caso de localidades paupérrimas onde o consumo do peixe se torna impossível devido ao custo mais elevado.


9. Ajuste o alarme para lembrá-lo(a), diariamente, da hora da Divina Misericórdia

Rezar o Terço da Divina Misericórdia (que é bastante breve) todos os dias às 15 horas seria uma belíssima devoção e prática de piedade na busca da perfeição cristã; mas, se não for possível, dizer ao menos uma breve oração ou jaculatório todos os dias neste horário, como: "Nós vos adoramos, Senhor Jesus, e vos bendizemos, porque pela vossa Santa Cruz remistes o mundo", ou "Meu Deus e meu Senhor, que com tantas dores e angústias nos remistes, perdoai-nos, que somos pecadores".

Além disso, se não for possível rezar o Terço da Divina Misericórdia diariamente, é mais que recomendável rezá-lo ao menos todas as sextas-feiras às 15 horas, e melhor ainda seria fazê-lo em uma igreja, diante do Sacrário.


10. Reze sempre e continuamente pelas pessoas que o irritam ou lhe fazem algum mal

Isto, além de ser um Mandamento de Nosso Senhor e de santificá-lo, ainda lhe fará uma pessoa mais feliz nesta vida, pois é como um santo remédio que cura mágoas e tristezas.

"Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem; para que vos torneis filhos do vosso Pai que está nos Céus" (Mt 5,44-45).


11. Não tenha medo de embasar suas opiniões e convicções na sua fé

Não caia na cilada do "Estado laico" que querem nos impor à força. Viver em um Estado laico não implica que precisemos renunciar à nossa fé e nem que tenhamos que nos comportar como ateus. Nas reuniões de pais e mestres ou do trabalho, nas conversas familiares, com colegas de serviço, nos encontros sociais e em todas as oportunidades, não tema demonstrar que você crê em Deus e pauta sua vida pela sua fé – e o quanto isto é bom e gratificante na sua vida e porquê. Mais do que isso, participe de petições públicas que combatam as ações anticristãs que nos ameaçam e contrariam nossos princípios sagrados no mundo de hoje. O site "Citizem Go" é um excelente ferramenta por meio da qual podemos manifestar a nossa vontade aos políticos e instituições.


12. Ajoelhe-se durante as orações

Evidentemente, nem sempre é possível, especialmente para os que cultivam o hábito de rezar continuamente, que citamos no item "3" deste artigo. Mas não reze desleixadamente; sempre que for possível, naqueles momentos em que realmente fizer uma pausa para rezar, ajoelhe-se diante de nosso Criador e Doador de todos os bens. Neste caso, isto será um gesto de adoração


13. Não receie identificar-se como cristão católico

Você pode, por exemplo, colocar uma etiqueta católica no seu carro. Isto não deixa de ser um modo de evangelizar até mesmo nos estacionamentos da vida, enquanto toma um rápido café espresso na sua cafeteria favorita.


14. Aproveite as indulgências

Aqui está um espécie de atalho para o Céu. As indulgências eliminam as penas temporais e são parte do ensino infalível da Igreja. As normas relativas às indulgências são relativamente complexas, mas rezando todos os dias pela manhã uma fórmula brevíssima, podemos garantir ganhar boa parte delas. É esta: "Tenho a intenção e o desejo de ganhar, hoje, todas as indulgências de que possa ser capaz, e as ofereço em satisfação dos meus pecados e em sufrágio pelas almas do Purgatório, especialmente as mais abandonadas. Amém!"


15. Distribua a Graça, que Deus lhe concede abundantemente, em público, o tempo todo e em todas as ocasiões 

Coisas simples como incluir as intenções de todos os que conhecemos, dos que nos pedem e dos que não pedem, mesmo aquelas que esquecemos, é uma forma de compartilhar a Graça divina. Outra forma é dizer a todos, sempre que possível, coisas como "Deus o abençoe", ou "Deus o acompanhe", "Deus o guarde" ou "Vá com Deus", inclusive ao zelador do prédio, à recepcionista do médico, ao caixa do banco, ao funcionário do metrô ou cobrador do ônibus, ao balconista da farmácia... São formas simples de testemunhar a sua fé e trabalhar pelo Reino de Deus, para que se mantenha sempre vivo nas mentes dos que lhe cercam, distribuindo e "fazendo circular" a Graça.


16. Nunca deixe de fazer o Sinal da Cruz ao passar diante de uma igreja ou entrar num cemitério

Já percebeu que muitos católicos não o fazem mais?


17. Quando alguém compartilha um problema com você, reaja como católico!

Além de aconselhar e encorajar, diga que vai rezar por ele, e faça-o realmente. Ofereça e, se possível e se não for constranger essa pessoa, reze com ela ali mesmo, na mesma hora e local.


† † †

Aí foi a lista dos que são alguns pequenos truques que eu tento usar na minha vida, embora eu ainda falhe muito e continue trabalhando no meu auto controle, no desapego das coisas deste mundo e amor cada vez mais incondicional a Deus antes de todas as coisas. Eu realmente preciso

fazer tudo isso um pouco mais e sem falhas, mas posso dizer, de boa consciência, que todos esses são bons e salutares objetivos. E você leitor, tem algum pequeno truque em sua vida de fé e piedade que gostaria de compartilhar com os seus irmãos em Cristo? Se quiser compartilhar, nos faria muito felizes. Você pode enviar para: ofielcatolico@gmail.com

Baseado em artigo de Patti Armstrong para o National Catholic Register

Publicado na revista O FIEL CATÓLICO n.23

Uma devoção em honra aos mistérios da infância de Cristo



Esta devoção, ainda pouco conhecida e difundida no Brasil, é constituída de súplicas ao Menino Jesus a fim de que, pelos doze principais mistérios de sua divina infância, Ele se digne abençoar-nos e ter piedade de nós.

A seguinte devoção, dedicada aos mistérios da infância de Nosso Senhor, teve origem na França e costuma ser atribuída ao cardeal Pierre de Bérulle (1575-1629), fervoroso defensor do culto ao Menino Jesus. A pedido de inúmeros bispos e pastores, o Papa Pio VII enriqueceu-a de muitas indulgências, a fim de estimular os fiéis a imitarem as amáveis virtudes do divino Infante.
A devoção, da qual oferecemos abaixo uma nova tradução ao português, divide-se em três partes, cada uma das quais consta de quatro invocações ao Menino Jesus, fazendo-nos percorrer os doze principais mistérios da infância de Cristo. Queira Deus que este piedoso exercício, talvez pouco conhecido, ganhe mais espaço entre as devoções do povo fiel, sobretudo na época do Natal.



V. Vinde, ó Deus, em meu auxílio.
R. Apressai-vos, Senhor, em me socorrer.
V. Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
R. Assim como era no princípio, agora e sempre, por todos os séculos dos séculos. Amém.

Pai-Nosso.

1.º A Encarnação. Ó dulcíssimo Menino Jesus, que para nossa salvação descestes do seio do Pai e, concebido do Espírito Santo, não rejeitastes o útero da Virgem; e, sendo Verbo encarnado, tomastes a forma de servo, tende piedade de nós!
R. Tende piedade de nós, Menino Jesus, tende piedade de nós!

Ave, Maria.

2.º A visitação. Ó dulcíssimo Menino Jesus, que por meio de vossa Virgem Mãe, ao visitardes Isabel, enchestes a São João Batista, vosso Precursor, do Espírito Santo e o santificastes ainda no ventre materno, tende piedade de nós!
R. Tende piedade de nós, Menino Jesus, tende piedade de nós!

Ave, Maria.

3.º À espera do parto. Ó dulcíssimo Menino Jesus, encerrado no útero por nove meses, aguardado ansiosamente pela Virgem Maria e por São José, oferecido a Deus Pai pela salvação do mundo, tende piedade de nós!
R. Tende piedade de nós, Menino Jesus, tende piedade de nós!

Ave, Maria.

4.º O nascimento. Ó dulcíssimo Menino Jesus, nascido da Virgem Maria em Belém, envolto em faixas, posto numa manjedoura, anunciado pelos anjos, visitado pelos pastores, tende piedade de nós!
R. Tende piedade de nós, Menino Jesus, tende piedade de nós!

Ave, Maria.

A vós, Jesus, que nascestes da Virgem,
seja dada toda glória,
com o Pai e o Espírito criador.
Pelos séculos dos séculos. Amém.
V. Cristo está entre nós.
R. Vinde, adoremos.

Pai-Nosso.

5.º A circuncisão. Ó dulcíssimo Menino Jesus, circuncidado aos oito dias, chamado com o glorioso nome de Jesus e profetizado, no nome e também no sangue, como o nosso Salvador, tende piedade de nós!
R. Tende piedade de nós, Menino Jesus, tende piedade de nós!

Ave, Maria.

6.º A Epifania. Ó dulcíssimo Menino Jesus, manifestado aos reis magos pela Estrela guia, adorado no colo da Mãe, presenteado com os dons místicos do ouro, do incenso e da mirra, tende piedade de nós!
R. Tende piedade de nós, Menino Jesus, tende piedade de nós!

Ave, Maria.

7.º Apresentação no Templo. Ó dulcíssimo Menino Jesus, apresentado no Templo pela Virgem Mãe, abraçado por Simeão, revelado a Israel pela profetisa Ana, tende piedade de nós!
R. Tende piedade de nós, Menino Jesus, tende piedade de nós!

Ave, Maria.

8.º Fuga para o Egito. Ó dulcíssimo Menino Jesus, perseguido pelo iníquo Herodes, deportado para o Egito com vossa Mãe por São José, salvo de uma morte cruel e glorificado pelo testemunho dos Santos Inocentes, tende piedade de nós!
R. Tende piedade de nós, Menino Jesus, tende piedade de nós!

Ave, Maria.

A vós, Jesus, que nascestes da Virgem,
seja dada toda glória,
com o Pai e o Espírito criador.
Pelos séculos dos séculos. Amém.
V. Cristo está entre nós.
R. Vinde, adoremos.

Pai-Nosso.

9.º Permanência no Egito. Ó dulcíssimo Menino Jesus, que permanecestes no Egito com Maria Santíssima e o patriarca São José até a morte de Herodes, tende piedade de nós!
R. Tende piedade de nós, Menino Jesus, tende piedade de nós!

Ave, Maria.

10.º De volta a Israel. Ó dulcíssimo Menino Jesus, que voltastes do Egito para a terra de Israel com vossos pais suportando muitas dificuldades no caminho e entrastes na cidade de Nazaré, tende piedade de nós!
R. Tende piedade de nós, Menino Jesus, tende piedade de nós!

Ave, Maria.

11.º A vida em Nazaré. Ó dulcíssimo Menino Jesus, que vivestes santamente na bendita casa de Nazaré, obediente a vossos pais, cansado pela pobreza e muitos trabalhos, mas confortado por vosso crescimento em sabedoria, idade e graça, tende piedade de nós!
R. Tende piedade de nós, Menino Jesus, tende piedade de nós!

Ave, Maria.

12.º O reencontro no Templo. Ó dulcíssimo Menino Jesus, conduzido a Jerusalém aos doze anos, procurado com dor por vossos pais e, três dias depois, encontrado com alegria entre os doutores da Lei, tende piedade de nós!
R. Tende piedade de nós, Menino Jesus, tende piedade de nós!

Ave, Maria.

A vós, Jesus, que nascestes da Virgem,
seja dada toda glória,
com o Pai e o Espírito criador.
Pelos séculos dos séculos. Amém.


No Natal e sua Oitava (ao longo do ano, omite-se o Aleluia):
V. O Verbo se fez carne, aleluia
R. E habitou entre nós, aleluia.

Na Epifania e sua Oitava:
V. Cristo se manifestou a nós, aleluia
R.Vinde, adoremos, aleluia.

Oremos. 
Ó Deus eterno e todo-poderoso, Senhor do céu e da terra, que vos revelais aos pequeninos, concedei-nos, nós vo-lo pedimos, que, venerando com dignas homenagens os santos mistérios da infância do vosso Filho Jesus e imitando-os como convém, possamos chegar ao Reino dos Céus prometido aos pequeninos. Pelo mesmo Cristo, Senhor Nosso.

R. Amém.

Fonte: - Site Padre Paulo Ricardo.

Nossa Senhora das Graças e a Medalha Milagrosa: um sinal em meio ao caos

Nossa Senhora das Graças e a Medalha Milagrosa: um sinal em meio ao caos




Celebramos em 27 de novembro a Virgem da Medalha Milagrosa, cujas aparições aconteceram durante uma enorme crise social, política e econômica

França, início do século XIX. De família humilde, nasce Catherine Labouré, que, ainda jovem, ingressa ao noviciado das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo e, ainda noviça, recebe a graça de ver Nossa Senhora em pessoa.
Maria lhe aparece na capela das Filhas da Caridade, na Rue du Bac, em Paris. A capital da França está em crise: a Revolução de Julho de 1830 destituiu o monarca e deixado os trabalhadores à deriva: desempregados e furiosos, eles organizaram mais de 4.000 barricadas pela cidade.
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Mãe de Deus apareceria diversas vezes em visões para a jovem noviça, que hoje conhecemos como Santa Catarina Labouréou, pelo seu nome em francês, como Santa Catherine Labouré.
Na segunda aparição, Nossa Senhora está de pé sobre uma esfera branca, esmagando com os pés uma serpente e trazendo nas mãos um globo. De repente, o globo desaparece e os braços da Virgem se estendem para a terra. Seus dedos estão ornados com anéis de pedrarias, dos quais são emanados raios de luz que simbolizam as graças concedidas a quem as pede. Porém, algumas pedras não emitem luminosidade alguma: elas simbolizam as pessoas que nunca pedem nenhuma graça a Maria. Em seguida, em formato oval, aparece esta inscrição:
“Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós”.
Na visão de Catarina, o verso dessa imagem mostra a letra “M”, encimada por uma cruz, e, abaixo, dois corações. O Sagrado Coração de Jesus está coroado por espinhos; o  está cercado por rosas e trespassado por uma espada.
Imaculado Coração de Maria
TAJEMNICA MARYI
Xhienne/Wikimedia Commons | CC BY-SA 3.0
Uma voz lhe afirma claramente:
“Manda cunhar uma medalha a partir deste modelo”.
Além de instruir Catarina a fazer a medalha baseada nessa visão, Nossa Senhora promete abundantes graças para todos os que a usarem com confiança.

A medalha e os relatos de milagres

Dois anos depois, uma avassaladora epidemia de cólera arranca a vida de mais de 20.000 parisienses. As religiosas distribuem a medalha milagrosa e logo começam a ser relatados vários casos de cura, bem como de proteção contra a doença.
A medalha de Maria também desata alguns eventos surpreendentes. Oito anos após a epidemia, a capela da Rue du Bac volta a receber aparições. A Mãe de Deus aparece desta vez para a irmã Justine Busqueyburu, confiando a ela o Escapulário Verde do seu Coração Imaculado para a conversão dos pecadores, em particular dos que não têm fé.
Dois anos depois, o banqueiro francês Alphonse Ratisbonne, ateu, membro de uma destacada família judaica, se converte ao catolicismo. Ratisbonne tinha visitado Roma usando por brincadeira a medalha milagrosa. Ao visitar a famosa igreja barroca de Sant’Andrea delle Fratte, em 20 de janeiro de 1842, ele próprio recebe uma aparição de Maria. Ratisbonne se converte ali mesmo.
“Ele não conseguia explicar como tinha passado do lado direito da igreja para o altar lateral oposto… Tudo o que ele sabia era que, de repente, estava de joelhos perto daquele altar. No começo, conseguiu ver claramente a Rainha do Céu em todo o esplendor da sua beleza imaculada, mas não pôde continuar olhando para o brilho daquela luz. Por três vezes tentou olhar novamente para a Mãe de Misericórdia; por três vezes foi incapaz de levantar os olhos para além das mãos abençoadas de Maria, da qual fluía, em raios luminosos, uma torrente de graças”.
Alphonse Ratisbonne se torna sacerdote jesuíta e, mais tarde, funda a congregação religiosa dos Padres e Irmãs de Sião em Jerusalém.
Catarina Labouré morre mais de trinta anos depois, ainda como freira de clausura no convento de Paris. Seus restos mortais são encontrados incorruptos em 1933 e ela é canonizada em 1947 pelo Papa Pio XII.
Nossa Senhora das Graças, a Virgem da Medalha Milagrosa, é celebrada pela Igreja no dia 27 de novembro. 
Fonte: Aletéia

Como ler e entender a Bíblia?



O estudo da Sagrada Escritura é uma parte do estudo da Teologia. A Sagrada Escritura só existe, assim como a teologia só existe, na Igreja. A Igreja é a Coluna e Fundamento da Verdade.

O texto inspirado da Sagrada Escritura, que é parte da Tradição que vive na Igreja e só pode ser entendida dentro dela, não tem “vida própria”. Não é uma coisa que se estude independentemente da teologia, a não ser que se queira fazer estudos, sei lá, de sintaxe grega ou hebraica. É por isso que a crítica textual foi condenada repetidamente: ela abandona os princípios básicos de uma exegese ortodoxa, que é forçosamente baseada não na Escritura como algo isolado, mas na percepção da Escritura como parte do Depósito da Fé.

Esta parte do Depósito foi sujeita a perversões inomináveis nos últimos 500 anos, tanto em termos de traduções errôneas quanto em termos de exegeses delirantes, sempre a partir da ideia de jerico de se tomar a Escritura como algo que pode ser abordado independentemente do resto do Depósito da Fé.

Há, assim, hoje (na verdade, nos últimos 500 anos) um perigo constante de erros graves e que colocam a alma em risco ao tomar a Escritura como objeto de estudo isolado. É por isso que eu digo que não se deve sequer abrir a Escritura para estudo (em contraposição à oração dos salmos, meditação da Paixão, etc.) sem que se tenha um excelente domínio da teologia. O domínio da teologia é o domínio do contexto fora do qual é simplesmente impossível ter bom proveito do estudo da Sagrada Escritura. Fora deste contexto teológico, sem este conhecimento, o que se tem é o que S. Pedro alertou: os ignorantes e indoutos (não malvados!, apenas ignorantes e indoutos…) distorcem as escrituras para sua própria perdição.

Para que haja um estudo proveitoso da Sagrada Escritura, assim, é necessário que se tenha no mínimo um nível de conhecimento teológico que ultrapassa em muito o simples catecismo. Sem isso, é criança brincando com um lança-chamas: não pode dar certo.

Além deste pressuposto básico, é necessário que se use a Escritura verdadeira, não versões falsificadas e tendenciosas. E é por isso que a Igreja manda **queimar** as traduções protestantes. Tendo-se o contexto, o “locus” que é a íntegra do Depósito da Fé, é necessário que se tenha a Escritura verdadeira. E é por isso e para isso que a Igreja nos dá a Vulgata. Os textos gregos e hebraicos – bem como boas traduções da Vulgata – podem servir para acrescentar algo, iluminar uma dificuldade, mas o padrão é a Vulgata.

Resumindo, assim, o que eu tenho a dizer é o seguinte: que se estude teologia, muita teologia, estudando-se primeiro o catecismo, depois as definições magisteriais (no Denzinger, por exemplo), depois lendo os Doutores da Igreja, para aí passar aos Padres da Igreja, e só então abordar o mais difícil, que é a Sagrada Escritura. E na hora de abordar a Sagrada Escritura, que se use a Vulgata primordialmente, com os textos da septuaginta e massoréticos servindo como “cereja de bolo”. Se não se sabe latim, grego e hebraico, que se use apenas e tão-somente uma boa tradução da Vulgata para uma língua que se domine, e que não se tente “estudar a Bíblia”. Não se vai estar estudando a Bíblia ao ler traduções; se vai estar estudando traduções. E ao ler traduções condenadas pela Igreja, se vai estar envenenando a alma. É bom ler uma tradução **recomendada pela Igreja** como meditação, como oração, etc., mas para fazer exegese, é preciso antes de qualquer outra coisa, antes de abrir a Bíblia, uma excelente formação teológica e um profundo conhecimento da Tradição, e, em seguida, um texto que se saiba *ser a Bíblia*. E este texto é a Vulgata. Não é o texto de manuscritos gregos e hebraicos tardios, nem muito menos traduções vernáculas destes textos tardios, nem muito menos, evidentemente, traduções errôneas e tendenciosas destes textos feitas por hereges. Estas devem ser **queimadas**, não estudadas. São como pratos de veneno disfarçado de comida cheirosa.

Ficar lendo “bíblia” de hereges e se metendo a “biblista”, mais ainda, sem ter tido uma excelente preparação teológica anterior, é como uma criança brincar com um lança-chamas no pátio do posto de gasolina: se não der uma caca muito grande, é porque o anjo da guarda ficou de cabelo branco tentando evitar.

A quem já se habituou a confundir qualquer “bíblia” com a Sagrada Escritura, é melhor afastar de vez o perigo, fazendo uma enorme fogueira com esses horrores todos e assando uma leitoa gorda por cima.

***
Prof. Carlos Ramalhete
http://www.pr.gonet.biz

Ensinamentos da Bíblia para as horas difíceis



- “Nada temas, pois eu te resgato, eu te chamo pelo nome, és meu!” (Is 43,2).
- “Uns põem sua força nos carros, outros nos cavalos: Nós, porem, a temos em o Nome do Senhor, nosso Deus” (Sl 19,8).
- “E toda essa multidão saberá que não é com espada e nem com lança que o Senhor triunfa, pois a batalha é do Senhor, e ele vos entregou em nossas mãos” (1Sm 17,47).
- “Bendito o homem que deposita a confiança no Senhor, e cuja esperança é o Senhor” (Jr 17,7).
- “Não temais, não vos deixais atemorizar diante dessa multidão imensa, pois a guerra não compete a vós, mas a Deus” (2Cr 20,15).
- “Não vos assusteis, não tenhais medo deles. O Senhor, vosso Deus, que marcha diante de vós, combaterá Ele mesmo em vosso lugar, como sempre o fez sob os vossos olhos” (Dt 1,29-30).
- “Não os temas, lembra-te do que fez o Senhor, teu Deus, ao Faraó e a todos os egípcios” (Dt 7,18).
- “Coragem! e sede forte. Nada vos atemorize, e não os temais, porque é o Senhor vosso Deus que marcha a vossa frente: ele não vos deixará nem vos abandonará” (Dt 31,6).
- “Porque a vitória no combate não depende do número, mas da força que desce do céu… O próprio Deus os esmagará aos nossos olhos. Não os temais” (1Mac 3,19-22).
- “Esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé” (1Jo 5,4).

Prof. Felipe Aquino

Qual o significado do nome de Maria?


Você precisa refletir sobre essas belíssimas palavras…

Este nome não nos pode ser indiferente; antes, deve interessar-nos muito saber conhecê-lo e pronunciá-lo com fervor, é muito importante que nos detenhamos a examinar e a meditar o que ele significa.

É difícil acertar com o seu verdadeiro significado… Dão-se mais de trezentas significações a este, e foi providência do Senhor que significasse muitas coisas e todas muito boas, para dar-nos a entender que na Santíssima Virgem se reúnem todas as excelências e perfeições.

De todas estas interpretações vejamos as mais prováveis que são as seguintes:

1. Formosa

Melhor ainda, “a Formosura”, por excelência, como se quisesse significar que só Ela é “a formosura” e que qualquer outra fora d’Ela não existe senão na aparência. “Formosa como a lua”, canta a Igreja; porque assim como nas trevas da noite, onde tudo é feio e triste, aparece a luz plácida, serena e bela da lua, realçando no meio das trevas e brilhando mais que todas as estrelas juntas… assim Maria destaca-se e eleva-se pela sua branca formosura e comunica-se a todos os que d’Ela querem participar.

A Igreja também a chama – Tota Pulchra. – Toda formosa, pois que n’Ela não há nada que não seja formoso: seu corpo, sua alma, seus olhos, seus sentidos, seu coração… tudo; porque n’Ela não há nada feio, ou manchado com alguma coisa que embace essa formosura.

Pensa no que o mundo chama formoso e se convencerá de que ele nem sequer conhece a sombra do que é a formosura. A uma beleza corporal, muitas vezes artificial, sempre aparente, pois apenas é uma coisa exterior e nada mais… a isso chama ele formosura…; com essa formosura se contenta…, não conhece outra. Ao contrário, olha para Maria e a todo o momento a verás formosíssima, e Toda Formosa. Que bem quadra este nome a Maria, se o significado de Maria é este!

2. Senhora e Dominadora

E é de fato verdadeira Senhora. Nunca foi escrava, nem serva do demônio… do pecado… das paixões. Escrava só do Senhor…, e por isso mesmo Rainha e Senhora. O povo cristão assim o entende e por isso a chama Nossa Senhora. Recorda como é Senhora dos anjos, que se gloriam de poder servi-la. Eles foram muitas vezes seus servos; na Anunciação, na fugida para o Egito, na gruta de Belém… no mesmo Calvário, anjos de dor foram a ampará-la e a chorar com Ela. E dominadora dos próprios demônios que a temem só com ouvir-lhe o nome. A este santo nome ajoelham os céus, a terra e os abismos. O demônio teme a Senhora, pois assim quis Deus para que a humilhação fosse maior e mais admirável o triunfo de Maria.

E, finalmente, Senhora dos homens. Mas senhora e Rainha de Misericórdia. Jesus dividiu o seu reino e o seu cetro, e ficando Ele com a justiça, como Juiz que é dos vivos e dos mortos, deu a Maria o poder da Misericórdia. A sua grandeza e majestade não ofende, não aterra; pelo contrário, arrasta amorosamente com mais força, ainda que seja muito suave esta força.

Vê, não sentes em ti isto mesmo ao prostrar-te aos pés desta grande Senhora? Por isso é Rainha e Senhora dos corações. Ninguém senão Ela, tem direito a mandar nos nossos corações.

Examina se é Ela que realmente manda e dispõe, como Senhora absoluta do teu coração.

3. Mar e Estrela do Mar

O mar é o conjunto de todas as águas da terra e do céu que caem por meio da chuva e que sempre nele vão parar.

Assim, diz o Gênesis que ao criar Deus a terra, reuniu todas as águas num ponto e chamou-as – Mar. Do mesmo modo sucedeu com Maria; todas as graças que o Senhor repartiu pelas criaturas, anjos e homens, reuniu-as em Maria – e por isso, é o mar de graças onde se encontram todas as que queiramos buscar.

Do mar se levantam as nuvens, que logo caem em forma de chuva a fecundar a terra; assim derrama Maria do Oceano imenso das suas graças, as que fazem frutificar as almas em virtude e santidade. As águas do mar são amargas, como foram amargas as penas do Coração de Maria, verdadeiro mar de amarguras, pois sofreu mais do que todos os corações juntos, na Paixão de seu Filho. Por isso, se chama a Rainha dos Mártires, por ter padecido mais que todos eles.

Finalmente, é Estrela do Mar, porque é a luz que guia os navegantes no mar deste mundo…, do mar das paixões, que é no que mais facilmente podemos naufragar…, no qual navegamos geralmente às escuras, pois que a todo o instante nos cega o amor próprio e a força da paixão dominante. Ela é a Estrela que está no alto para que sempre a possamos ver…, para que a possamos encontrar sempre. Por isso a colocou Deus tão alto, para que de qualquer parte a vejamos; mas também por isso mesmo, não a podemos ver sem levantarmos os olhos…, quanto mais os abaixares para veres as coisas da terra menos a encontrarás.

Vês como fica bem à Virgem Santíssima este nome em todos e em cada um destes significados! Compreendes, portanto, porque só a Ela convém nome tão excelso? Trabalha por imitá-la e tê-la sempre presente, repetindo sem cessar este dulcíssimo nome, como se gosta de repetir o nome duma pessoa que se ama.

Retirado do livro: “Pontos de Meditação Sobre a Vida e Virtudes de Nossa Senhora”. D. Ildefonso Rodriguez Villar, 1954.


Ano A - Mateus 9,9-13

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