quarta-feira, 8 de setembro de 2021

Hoje a Igreja recorda a Natividade de Nossa Senhora

 


REDAÇÃO, 08 set. 21 / 13:54 pm - A Igreja celebra neste dia 8 de setembro a Natividade da Santíssima Virgem Maria. “Esta Festividade Mariana é toda ela um convite à alegria, mais precisamente porque, com o nascimento de Maria Santíssima, Deus dava ao mundo como garantia concreta de que a salvação era já iminente”, disse São João Paulo II em 1980.

A celebração da festa da Natividade da Santíssima Virgem Maria é conhecida no Oriente desde o século VI. Foi fixada em 8 de setembro, dia com o que se abre o ano litúrgico bizantino, que é encerrado com a Assunção, em agosto. No Ocidente foi introduzida no século VII e era celebrada com uma procissão-ladainha, que terminava na Basílica de Santa Maria Maior.

O Evangelho não apresenta dados do nascimento de Maria, mas há várias tradições. Algumas consideram Maria descendente de Davi, assinalam seu nascimento em Belém. Outra corrente grega e armênia assinala Nazaré como berço de Maria.

Entretanto, já no século V existia em Jerusalém o Santuário Mariano situado junto aos restos da piscina Probática, ou seja, das ovelhas. Debaixo da formosa Igreja românica, levantada pelos cruzados, que ainda existe – a Basílica de Santa Ana – acham-se os restos de uma basílica bizantina e criptas escavadas na rocha que parecem ter feito parte de uma moradia que se considerou como a casa natal da Virgem.

Esta tradição, fundada em apócrifos muito antigos como o chamado Proto evangelho de São Tiago (século II), vincula-se com a convicção expressa por muitos autores a respeito de que Joaquim, o pai de Maria, fora proprietário de rebanhos de ovelhas. Estes animais eram lavados naquela piscina antes de serem oferecidos no templo.

A festa tem a alegria de um anúncio pré-messiânico. É famosa a homilia que pronunciou São João Damasceno (675-749) um 8 de setembro na Basílica da Santa Ana, durante a qual exclamou:

“Eia!, povos todos, homens de qualquer raça e lugar, de qualquer época e condição, celebremos com alegria a festa natalícia do gozo de todo o Universo. Temos razões muito válidas para honrar o nascimento da Mãe de Deus, por meio da qual todo o gênero humano foi restaurado e a tristeza da primeira mãe, Eva, transformou-se em gozo. Esta escutou a sentença divina: parirá com dor. Maria, pelo contrário, lhe disse: alegra-te, cheia de graça!”.

quinta-feira, 19 de agosto de 2021

AJUDE as Pessoas no HAITI - No Final da Matéria tem a conta da Irmã Maria Liani Postai CSC

 

Haiti: Missionárias da Congregação das Irmãs de Santa Catarina VM relatam realidade dramática

O testemunho de Ir. Maria Liani Postai csc, da Congregação das Irmãs de Santa Catarina VM, e do Frei João Daniel, haitiano.

Fabrício Preto - POM

“A situação é dramática. Uma realidade muito forte, que começou no sábado pela manhã, por volta das 8h30. Foi um momento arrasador e atingiu a nossa região, em Les Cayes, próximo ao epicentro do terremoto. Foi um terror, todos nós experimentamos isso, parecendo que a terra abriria e que nós seríamos engolidos”.

Esse é o testemunho de Ir. Maria Liani Postai csc, da Congregação das Irmãs de Santa Catarina VM, que junto com mais seis religiosas atuam no Haiti junto à população mais carente, sendo missionárias no atendimento à saúde.

No último sábado, 14 de agosto, um terremoto de 7,2 que atingiu o sul do Haiti, causando mais de 2.189 mortos e quase 12 mil feridos. Entre os mortos estão dois sacerdotes e entre os feridos está o cardeal Chibly Langlois.

Ir. Maria Liani fala sobre os momentos vividos nos últimos dias. “O terremoto arrasou com a maioria das casas dos pobres, também destruiu prédios, e a cúria da diocese caiu por terra.  Nós estamos dando toda a assistência às famílias, tentando conseguir recursos. O que tínhamos já foi investido na compra de lonas, alimentos e água, pois tudo parou. Além do abalo que nós irmãs sofremos, pois demoramos um pouco para retomar. Nós temos que ser fortes para consolar, ajudar e restaurar as famílias que tiveram todas essas perdas. Toda a ajuda, especialmente a oração, e também o auxílio material para podermos ajudar a reconstruir, ao menos em parte, as casas onde as pessoas possam ficar, pois as famílias perderam os espaços de convivência”, lembrou a missionária.

O vídeo enviado pela missionária mostra um pouco da realidade local após o terremoto, através do testemunho do Frei João Daniel, haitiano.

https://youtu.be/XrGKjBxswD8

Missionárias colaboram com os cuidados na saúde

A Congregação das Irmãs de Santa Catarina VM, das Províncias de Novo Hamburgo (RS) e Petrópolis (RJ), colaboram em três comunidades: Corail – Grandanse, Abacou – Sao Jean de Sud e Bellabe. Em Abacou e Corail atendem em postos de saúde chamados Dispensaire e em Bellabe atendem a saúde domiciliar, clínica móvel e formação de jovens. “Estamos em Corail- região de Grandanse, Diocese de Jeremie, Abacou e Bellabe na Região Sul e Diocese de Les Cayes. Nos três campos de missão atendemos na área da Saúde, seja em Postos e à domicílio. Também, em Bellabe temos a Casa de Formação para a Vida Religiosa onde estão conosco quatro jovens Postulantes haitianas.”, finalizou Ir. Maria Liani.


Ajudas podem ser realizadas

Para colaborar com o trabalho das Irmãs no Haiti, a congregação disponibilizou uma conta para receber doações.
Banco do Brasil
Agência 3134 digito 8
Conta Poupança: 131 220 dígito 0
PIX – 51 99685 2959
A conta está no nome de Ivoni Francisca Ferreira dos Passos (Ecônoma de Província)

Fotos: Ir. Maria Liani Postai csc, da Congregação das Irmãs de Santa Catarina VM

Fonte:. https://www.vaticannews.va/pt/igreja/news/2021-08/haiti-missionarias-congregacao-irmas-de-santa-catarina.html



Terremoto no Haiti: 'Estamos abandonados, e o povo está desesperado por comida, por alguma ajuda'

O Haiti vive dias desoladores. 

Depois que um terremoto atingiu a ilha caribenha no último sábado (14/08) 
— deixando pelo menos 2,1 mil mortos 
—, outro desastre natural fustigou mais uma vez seus habitantes: a tempestade tropical Grace. 

Chuvas intensas e ventos fortes têm dificultado o complexo trabalho de resgate entre os escombros deixados pelo tremor de magnitude 7,2. 

Por que ocorrem tantos terremotos no Haiti? 

Centenas de mortes e casas virando destroços: as imagens da destruição causada por terremoto no Haiti E as mais de 30 mil pessoas que ficaram desalojadas têm sobrevivido vagando pelas ruas, em busca de comida e refúgio, dormindo sobre plástico em abrigos improvisados. 

'Estão com frio e com fome' Montamos uma clínica móvel em frente ao nosso centro, onde estamos atendendo pessoas com ferimentos leves e entorses para descongestionar um pouco os hospitais. 
Os hospitais estão lotados e em péssimas condições. 
Uma das crianças que eu tive que atender tinha ido para o hospital, mas lá eles não tinham gesso, então colocaram qualquer coisa. 

Ela tem uma fratura enorme e precisa de cirurgia. Mas eles tinham colocado uma atadura e nada mais. 

Tem gente que nem sequer conseguiu sair dos escombros ou receber atendimento nos postos de saúde. 

Nós estamos nos aconselhando com traumatologistas do Chile via zoom, mostramos cada caso e eles nos dizem o que fazer. 
 Além disso, temos visitado os diferentes refúgios que estão surgindo. 

São abrigos informais; as pessoas ocupam terrenos baldios, campos de futebol e praças, e estão construindo suas casinhas. 

Na terça-feira (17/08), fomos entregar alguns kits de higiene, com absorventes higiênicos e escovas de dente, entre outras coisas. 

Também distribuímos roupas de bebês e plásticos para que tivessem pelo menos um lugar seco para dormir. 

A situação é muito triste, estão todos molhados, muitos são crianças, estão com frio e com fome. Mas não temos comida. 

E alguns ficam desesperados e gritam para nós: "Tragam comida!" Tampouco é fácil encontrar água potável. Então nos pedem água... e pedir água é muito forte, é muito doloroso.

Fonte: BBC Brasil

quinta-feira, 29 de julho de 2021

Sentenças Diversas, das Cartas de Santo Antão e sobre as Virtudes Teologais.

 


Se tiverdes fé como um grão
de mostarda,
direis a este monte:

`Muda-te daqui para ali',

e ele se mudará,
e nada vos será impossível.

 

Mt. 17,20

Se a vossa justiça não exceder
a dos escribas e a dos fariseus,
não entrareis no Reino dos Céus.

Ouvistes o que foi dito aos antigos:

`Não matarás'.

Eu, porém, vos digo:
todo aquele que se encolerizar contra o seu irmão
será réu em juízo.

Ouvistes (também) o que foi dito:

`Não cometerás adultério'.

Eu, porém, vos digo:
todo aquele que olha
para uma mulher para cobiçá-la,
já cometeu adultério com ela
em seu coração.

Entrai pela porta estreita,
porque larga é a porta
e espaçoso o caminho
que conduz à perdição,
e muitos são os que entram por ele.

 

Mt. 5,1; 20-27; 7,13.

 

 

1 Quem se aproxima das lições das Sagradas Escrituras com o desejo de aprender, deve considerar primeiro qual é o assunto de que tratam, pois assim poderá alcançar mais facilmente a verdade e a profundidade de suas sentenças.

A matéria de todas as Sagradas Escrituras é a obra da restauração humana.

2 O fim a que deve aspirar cada cristão é, segundo o permitirem as próprias forças, observar exatamente a lei divina e os conselhos evangélicos, cuidando, neste sentido, excluídos os casos de extrema necessidade, em primeiro lugar de si próprios e em seguida do próximo, naqueles ministérios de caridade que, de acordo com os tempos e lugares, devem ser executados para buscar a maior glória de Deus e o próprio adiantamento espiritual, as quais duas coisas não devem afastar-se jamais da mente e do coração de cada um.

3 O maior mandamento do Cristianismo é o da caridade para com Deus:

"Amarás o Senhor teu Deus
com todo o teu coração,
com toda a tua alma,
com toda a tua mente,
e com todas as tuas forças".

 

Mc. 12,28

4 A Escritura nos manifesta o quanto devemos amar o nosso bem que é Deus. Não preceituou apenas que o amássemos, ou que amássemos apenas a Deus, mas que o amássemos o quanto pudéssemos.

A tua possibilidade será a tua medida; quanto mais o amares, mais o terás.

5 O mandamento da caridade divina é a nova aliança que o Senhor fêz, escrevendo sua lei em nossa mente e em nosso coração e fazendo de nós templos do Espírito Santo.

Cada cristão o explicará aos seus filhos, meditará nele quando sentado em sua casa, andando pelo caminho, ao dormir e ao levantar, o ligará como um sinal às suas mãos, estará e se moverá entre seus olhos, e o escreverá no limiar e nas portas de sua casa.

6 Quem desejar cumprir verdadeiramente o mandamento da caridade divina deve, primeiramente, renunciando a si próprio, decidir-se a abandonar toda obra e ocupação que tenha caráter pessoal e dedicar-se exclusivamente àquelas ocupações que tenham razão de caridade.

7 A primeira e mais fundamental de todas as ocupações que têm razão de caridade é a oração.

A oração é uma elevação da mente a Deus, para lhe pedir a fé e a graça do Espírito Santo.

Por meio da fé aprendemos a desprezar as coisas visíveis enquanto visíveis. Sem fé é impossível crescer no mandamento do amor.

Antes de tudo o mais, deve-se orar incessantemente sem jamais desanimar, e dar graças a Deus por tudo aquilo que em nossa vida ocorreu e por tudo aquilo que há de ocorrer.

Quando alguém se entrega a Deus pela oração, Deus tem piedade dele e lhe concede o Espírito de conversão.

 

8 Depois da oração, deve-se renunciar a todas as demais obras, grandes e pequenas, que não tenham razão de caridade e, em todas as demais obras além da oração, deve-se pedir a Deus para não as fazer apenas por um amor virtual, mas também por um amor atual a Deus, de tal modo que, fazendo-as, isto contribua para elevar a memória até Deus, conforme diz o salmista:

"Cantai ao Senhor um cântico novo,
louvai o seu nome entre danças".

9 Diz o Senhor:

"Deixemos os mortos
sepultar os seus mortos".

É preciso, pois, que muito nos acautelemos da malícia e da sutilidade de Satanás, que não quer que o homem eleve o seu espírito e coração para o Senhor seu Deus. Ele nos espreita sem cessar, e gostaria, sob as aparências de uma recompensa ou vantagem, atrair para o seu lado o coração do homem e sufocar-lhe na memória a palavra e os preceitos do Senhor, e obcecar-lhe o coração por meio das solicitudes e cuidados mundanos e nele habitar.

Na verdade, acontece que habitamos na própria morada do ladrão.

Nela estamos presos pelas cadeias da morte.

Importa, pois, se nós compreendemos a nossa morte espiritual, que muito nos vigiemos a nós mesmos, a fim de não perdermos ou desviarmos do Senhor a nossa mente e o nosso coração sob a aparência de uma recompensa ou obra ou vantagem. Mas na santa caridade que é Deus, que todos removam todos os obstáculos e posterguem todos os cuidados para, com o melhor de suas forças, servir, amar, adorar e honrar de coração reto e mente pura o Senhor nosso Deus, pois é isso o que Ele deseja sem medida.

E que Deus abençoe a todos os que isto ensinarem, aprenderem, guardarem, recordarem e praticarem.

10 A obra pela qual o homem pode agradar a Deus é a lei e a obra da caridade.

Ela é a boa vontade, que perfeitissimamente agrada a Deus.

Cumpre-a aquele que incessantemente louva a Deus com pensamentos puros, que produzem a memória de Deus e a memória dos bens que Ele nos prometeu, e que em nós cumpriu por obras, e de sua grandeza. Da memória destas coisas se origina no homem aquele amor perpétuo que nos foi prescrito: "Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e com toda a tua força". Está também escrito: "Como a corça que suspira pelas águas da torrente, assim minha alma suspira por vós, ó Senhor".

Assim é necessário que cumpramos para com o Senhor esta obra e esta lei, para que em nós se cumpra aquela sentença do Apóstolo: "Quem poderá separar-nos do amor de Cristo? Certamente nem as tribulações, nem as tristezas, nem a fome, nem a nudez, nem as angústias, nem a espada, nem o fogo".

11 Deve-se considerar que, se se age assim, todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus.

12 Não se deve preocupar com a própria vida, nem pelo que haverá para se comer, ou pelo que haverá para se beber, e nem pelo corpo, pelo que haverá para se vestir. Deve-se preocupar, ao contrário, em primeiro lugar, em buscar o Reino de Deus. Todas as demais coisas serão acrescentadas, porque o trabalhador tem direito ao seu sustento.

13 Se pudéssemos ver os fios sutis com que a providência urde a tela de nossa vida, apoderar-se-iam de nós sentimentos de gratidão e amor para com nosso bom pai celestial e, deixando nas suas mãos todo o cuidado sobre o nosso futuro, contentar-nos-íamos de ser a pequena lançadeira que doce e calmamente desliza entre os fios da urdidura divina.

14 Se o grão de trigo, lançado à terra, não morrer, fica só, como é; mas, se morrer, produz abundante fruto.

Jo. 12,24

15 Pela glória de Deus, pela sua salvação, e pela dos próximos, deve- se estar verdadeiramente dispostos a padecer muito, ser burlado, desprezado e sofrer voluntariamente trabalhos e tribulações.

16 Deve-se, finalmente, agir de tal maneira que a principal ocupação seja sempre a oração; para que Deus habite permanentemente em nós pela caridade, devemos também construir em nós uma casa para a fé, para que se realizem as palavras de São Paulo:

"Já que ressuscitastes com Cristo,
procurai as coisas do alto,
pensai nas coisas do alto,
não vos interesseis pelas terrenas,
já que vós morrestes,
e vossa vida está escondida
com Cristo em Deus";

e também as de Cristo:

"A tua fé te salvou".

 

Lc. 8,4


segunda-feira, 26 de julho de 2021

Como lidar com as distrações durante a oração?

 


Antes de tudo, de nada serve exasperar-se contra si, impacientar-se ou mesmo afligir-se. Nem o corpo, nem a alma são responsáveis pelas divagações.

É preciso transformar a necessidade em virtude, aceitar pela vontade o estado de impotência, alegrar-se perante Deus por ser incapaz por si só de todo bom pensamento, refugiar-se na alma da Santíssima Virgem, e encarrega-la de amar nosso Senhor no seu lugar. Ao mesmo tempo, é necessário levar a luta contra as distrações, com denodo e sem se cansar.

Assim que percebemos que a inteligência ou a imaginação fugiram, é necessário reconduzi-las com mansidão, porém resolutamente. Devêssemos recomeçar cem vezes durante uma meditação, sem nos queixarmos nem lamentarmos.

Cada olhar voluntário para Deus é um ato de amor, conquistado a ponta de espada. Cada um deles produz na alma o seu fruto, como sejam suaves colóquios com Deus.

Devemos persuadir-nos bem: a única coisa que desagrada a Deus é a vontade afastando-se d’Ele voluntariamente.

A distração, não aceita voluntariamente, não afasta a alma de Deus.

Não é pelas ideias que agradamos a Deus, mas pela conformidade da nossa vontade ao seu beneplácito.

Diante de Deus só a vontade vale, em bem ou em mal. Quem não chega a compreender esse princípio, nunca terá paz.

Deus não pode pedir contas do que está em nós, porque é justo. Não quer pedir-nos conta, porque é bom e cheio de misericórdia.

Se fosse a vontade de Deus ser servido sem distrações, ter-nos-ia dado uma natureza semelhante à dos anjos, uma natureza espiritual livre das necessidades do corpo e liberta de toda impressão sensível. Não o fez, encontrando tanta glória em ser adorado e amado por uma criatura feita de barro, como pelos puros espíritos livres de distrações.

É necessário mesmo, por delicadeza, não se queixar a Nosso Senhor de ter distrações involuntárias no seu serviço.

Queixar-se, afligir-se, significaria um desejo de ser diferente, e uma certa vergonha de estar sujeito às enfermidades humanas, o que insinuaria que serviríamos mais perfeitamente a Deus e com mais glória para Ele, se fôssemos anjos.

Não digamos isto! Não o pensemos; não contristemos Jesus fazendo-lhe crer que não estamos contentes.

Sirvamo-lo onde Ele nos colocou, de boa vontade, da maneira que uma criatura de barro pode servi-lo, porém com o coração alegre e o rosto sereno.

Demos-lhe a satisfação de fazer desse verme da terra um serafim de amor, chamado para ocupar dignamente seu lugar entre os mais elevados espíritos.

Que alegria para uma alma humildemente confiante ver as misérias da sua natureza humana e poder dizer-se objeto de uma solicitude infinita por parte de Deus todo poderoso; saber que esse soberano Senhor fica tão comovido vendo nossos pobres esforços para afastar as distrações como escutando o arrebatador concerto dos anjos no céu!

8 passos simples para trilharmos um caminho de amizade com Deus através da oração



Santa Teresa D’Ávila nos ensina que a oração é um trato de amizade com Deus. Orar é construir uma relação de amizade com nosso Senhor Jesus Cristo.

E para que você possa crescer nesse caminho, queremos compartilhar 8 passos para crescer na vida de oração.

1- Prepare sua mente e coração. Suplique a Deus a presença do Espírito Santo.

2- Não busque usar palavras “bonitas”. Seja sincero e espontâneo.

3- Procure um local adequado para orar.

4- Concentração exige disciplina: treine para se concentrar.

5- A oração precisa ter qualidade, mesmo que seja curta.

6- Reze com frequência, de preferência tenha um horário fixo para rezar.

7- Busque o silêncio, tanto interior quanto exterior.

8- Ignore as distrações. (Coloque o telefone no modo offline para não receber mensagens enquanto reza).


 


5 razões por que os leigos deveriam saber rezar a Liturgia das Horas

 


As rotinas são difíceis de começar e geralmente mais complicadas de manter. Se você está enfrentando dificuldades na vida de oração ou buscando fazer algo a mais do que já faz, a Liturgia das Horas pode ser a resposta!

O que é a Liturgia das Horas?

É uma das formas mais antigas de oração na Igreja. Foi cultivada por padres do deserto e mais tarde desenvolvida por São Bento de Núrsia no século X.

Desde que a prática foi adotada, a Liturgia das Horas serviu como meio para encontrar a Cristo durante todo o dia.

Seguindo as palavras de São Paulo de “orar sem cessar” (1 Tes 5,17), a Igreja definiu que a Liturgia das Horas fosse dividida em cinco partes, ou horas de oração.

Estas horas incluem o Ofício de Leitura, Oração da manhã (Laudes), Hora Terça, Hora Sexta, Hora Nona, Oração da tarde (Vésperas) e Oração da noite (Completas). No entanto, para os leigos, é suficiente e honroso rezar as Laudes e as Completas.

Hoje pode-se encontrar tanto o breviário físico nas livrarias como também pela internet, em versão completa ou resumida, além de aplicativos para celulares.

Aqui estão cinco razões pelas quais todo leigo devia considerar aderir a prática:

1. A Igreja incentiva

No documento do Concílio Vaticano II, Sacrosanctum Concilium, a Igreja declarou que “anima os leigos… a recitar o ofício divino, seja com sacerdotes, entre eles ou inclusive de forma individual” (IV.100). O Catecismo diz que a Liturgia das Horas é verdadeiramente a voz da Esposa dirigida ao seu Esposo. É a mesma oração que Cristo, junto ao seu Corpo, dirige ao Pai” (1174).

2. Proporciona uma base para a sua vida de oração

Um dos obstáculos comuns para cultivar a vida de oração é a ausência de uma rotina. A Liturgia das Horas é perfeita porque te proporciona um horário de oração para o dia. As Laudes e as Completas oferecem um meio constante para santificar o dia, louvando a Deus pela manhã e agradecendo à noite.

3. Mergulha sua oração nas Escrituras

São Jerônimo disse uma vez: “Ignorar as Escrituras é ignorar o próprio Cristo”. Nelas, encontramos com Aquele que é o Verbo feito carne. Toda a vida cristã está orientada para um encontro com Jesus e a união com Ele. A Liturgia das Horas mostra constantemente parte das Escrituras e reflete sobre elas.

4. Segue o Ano Litúrgico

Existem muitas celebrações no Calendário Litúrgico e a Liturgia das Horas nos guia em todas elas. Cada uma das estações da Igreja foca intencionalmente em momentos específicos da vida de Cristo e na história da salvação. Ela nos proporciona um meio para contemplarmos esses tempos próprios em oração.

5. É ótimo para viagens

Sempre que viajamos, nossos horários de oração ficam desordenados. A Liturgia das Horas ajuda a manter a vida unida com a oração a todo momento. Seu formato permite à pessoa permanecer em oração em qualquer ambiente.

Você é leigo e reza a Liturgia das Horas? Compartilhe conosco a sua experiência!

Esta é a oração que o Papa Francisco faz à Virgem Maria

  Cada um de nós poderia passar por momentos muito difíceis, as vezes perdemos de vista o horizonte e até caímos em desespero. Diante disso,...