segunda-feira, 22 de março de 2021

Orações a São José

 



Ave, São José
(Belíssima oração lamentavelmente esquecida)

Homem justo, esposo Virginal de Maria, e pai davídico do Messias; bendito és tu entre os homens, e bendito é o filho de Deus que a ti foi confiado, Jesus.

São José, Padroeiro da Igreja universal, guarda as nossas famílias na paz e na Graça divina, e socorre-nos na hora da nossa morte.

Amém.


Bendito sejas, São José

Bendito sejas São José, que fostes testemunha da Glória de Deus na Terra.
Bendito seja o Pai eterno que vos escolheu.
Bendito seja o Filho que vos amou e o Espírito Santo que vos santificou.
Bendita seja Maria que muito vos amou!
Lembrai-Vos de São José
Lembrai-vos, oh!, puríssimo esposo da Virgem Maria, que jamais se ouviu dizer que alguém tivesse invocado vossa proteção, implorado vosso socorro e não fosse por vós atendido.
Com esta confiança, venho à vossa presença; a vós com fervor me recomendo.
Não desprezeis as minhas súplicas, pai adotivo do Redentor, mas dignai-vos de acolhê-las piedosamente.


Oração de São Clemente

São José, oh! meu terno pai, ponho-me para sempre sob a vossa proteção;
Considerai-me como vosso filho e preservai-me de todo o pecado.
Lanço-me nos vossos braços para que me acompanheis no caminho da virtude, e me assistais na hora da minha morte.
Jesus, Maria, José, eu vos dou meu coração e minha alma.
Jesus, Maria, José, assisti-me na última agonia.
Jesus, Maria, José, expire em paz entre vós minha alma.
Oração à São José I
Oh! glorioso São José, a quem foi dado o poder de tomar possíveis as coisas humanamente impossíveis, vinde em nosso auxílio nas dificuldades em que nos achamos.
Tomai sob a vossa proteção a causa que vos confiamos, para que tenha uma solução favorável.
Oh! Pai muito amado, em vós depositamos toda nossa confiança.
Que ninguém possa jamais dizer que vos invocamos em vão.
Já que tudo podeis junto a Jesus e Maria, mostrai-nos que vossa bondade é igual ao vosso poder.
São José, a quem Deus confiou o cuidado da mais santa família que jamais houve, sede o pai e protetor da nossa e impetrai-nos a graça de vivermos e morrermos no amor de Jesus e Maria.
São José do Perpétuo Socorro rogai por nós que recorremos a vós.


Devoção a São José

A vós São José, recorremos na nossa tribulação, e depois de ter implorado o auxílio da vossa Santíssima Esposa, cheios de confiança, solicitamos o vosso patrocínio.
Por esse laço sagrado de caridade que vos uniu à Virgem Imaculada Mãe de Deus, e pelo amor paternal que tivestes para com o Menino Jesus, ardentemente suplicamos que lanceis um olhar benigno à herança que Jesus Cristo conquistou com o seu Sangue, e nos assistais, nas nossas necessidades, com o vosso auxílio e poder.

Protegei, oh!, guarda providente da Divina Família, a raça escolhida de Jesus Cristo;

Afastai para longe de nós, oh! Pai amantíssimo, a peste do erro e do vício; assisti-nos do alto do céu, oh! nosso fortíssimo sustentáculo, na luta contra o poder das trevas;

E, assim como outrora salvastes da morte a vida ameaçada, do Menino Jesus assim também defendei agora a Santa Igreja de Deus contra as ciladas dos seus inimigos e contra toda a adversidade.

Amparai a cada um de nós, com vosso constante patrocínio, a fim de que a vosso exemplo e sustentados com o vosso auxílio, possamos viver virtuosamente, piedosamente morrer, e obter no Céu a eterna bem-aventurança. 

Amém.

Outra oração à São José

São José, meu amável protetor, que morrestes nos braços de Jesus e Maria, socorrei-me em todas as necessidades e perigos da vida, mas principalmente na hora suprema vindo suavizar minhas dores, enxugar minhas lágrimas, fechar suavemente meus olhos, enquanto pronunciar os dulcíssimos nomes:
Jesus, Maria, José, salvai a minha alma. Amém.


Oração à São José Operário para obter trabalho

Oh! meu querido Santo Trabalhador, que em vida fizestes a vontade de Deus através do trabalho, abra as portas do comércio para que eu possa conseguir um emprego.
Dai-me forças e coragem para não desistir no primeiro não.
Que eu tenha a disposição de Santa Teresa D'Ávila, a simplicidade de Maria de Nazaré, a força de Santo Antonio.
Orienta os nossos governantes para a distribuição dos bens do país.
Protege as nossas famílias para que não se deixem vencer pela seca, pelo medo, pela violência, pela falta de trabalho e dê esperança no Domingo da ressurreição.
Meu São José, padroeiro dos trabalhadores, não me deixe sem o pão de cada dia e sem prespectiva de um novo dia para minha família.
Prometo, com o dinheiro do meu futuro emprego, ajudar uma instituição de caridade a divulgar essa devoção.
Por Cristo Senhor Nosso. Amém.
• Leia os versículos 13 a 23 do capítulo 2 do Evangelho de Mateus e reze uma Ave-Maria e um Pai-Nosso


Oração de São Pio X a São José

Glorioso São José, modelo de todos os que se dedicam ao trabalho, obtende-me a graça de trabalhar com espírito de penitência para expiação de meus numerosos pecados;
De trabalhar com consciência, pondo o culto do dever acima de minhas inclinações;
De trabalhar com recolhimento e alegria, olhando como uma honra empregar e desenvolver pelo trabalho os dons recebidos de Deus;
De trabalhar com ordem, paz, moderação e paciência, sem nunca recuar perante o cansaço e as dificuldades;
De trabalhar, sobretudo com pureza de intenção e com desapego de mim mesmo, tendo sempre diante dos olhos a morte e a conta que deverei dar do tempo perdido, dos talentos inutilizados, do bem omitido e da vã complacência nos sucessos, tão funesta à obra de Deus!
Tudo por Jesus, tudo por Maria, tudo à vossa imitação, oh! Patriarca São José!
Tal será a minha divisa na vida e na morte. Amém.


Jaculatórias (invocações curtas) a São José

São José, pai virginal de Jesus, rogai por nós.
São José esposo virginal de Maria, rogai por nós.
São José, homem justo segundo o coração de Deus, rogai por nós.
São José, custodio fiel da Mãe e do filho de Deus, rogai por nós.
São José, confidente intimo dos Sagrados Corações de Jesus e de Maria, Rogai por nós.
São José, fiel imitador das virtudes destes Sagrados Corações,rogai por nós.
São José, modelo de vida oculta e de intima união com os Sagrados Corações de Jesus e de Maria, rogai por nós.
São José, modelo de generosidade para com os Sagrados Corações de Jesus e de Maria,rogai por nós.
São José, consolado em vossas provas por estes Sagrados Corações, rogai por nós.
São José, que vivestes em Nazaré na paz dos Sagrados Corações de Jesus e de Maria, Rogai por nós.
São José, revestido de autoridade paternal sobre o Sagrado Coração de Jesus Cristo, rogai por nós.
São José, ardente em amor pelos Sagrados Corações de Jesus e de Maria, rogai por nós.
São José que aprendestes a doçura, a humildade e a misericórdia na escola destes Sagrados Corações, rogai por nós.
São José, instruído na vida interior na escola destes Sagrados Corações, rogai por nós.
São José, que participais no céu das delícias destes Sagrados Corações, rogai por nós.
São José, que ocupais no céu um lugar perto de Jesus e de Maria, rogai por nós.
São José, poderoso protetor da Igreja, rogai por nós.
São José, compassivo advogado da Igreja, rogai por nós.
Adiantai com vossas suplicas o triunfo da Igreja, Oh! São José, poderoso com o Coração de Jesus!
Consolai e protegei a nosso Soberano Pontífice, Oh! São José, poderoso com o Coração de Jesus!
Cuidai e defendei a nossa amada pátria, Oh! São José, poderoso com o Coração de Jesus!
Pedi para nós o amor dos Sagrados Corações, Oh! São José, poderoso com o Coração de Jesus!
Rogai por todas as Famílias, Oh! São José, poderoso com o Coração de Jesus!
Rogai por todas a Congregações Religiosas, Oh! São José, poderoso com o Coração de Jesus!
Rogai pelos Sacerdotes e os Missionários, Oh! São José, poderoso com o Coração de Jesus!
Rogai por todos os Apóstolos dos Dois Corações, Oh! São José, poderoso com o Coração de Jesus!
Rogai por todos os pecadores e os que estão no erro, Oh! São José, poderoso com o Coração de Jesus!


A Nosso Senhor por São José

Oh! Deus, que ofereceis a São José como modelo da verdadeira devoção aos Sagrados Corações de Jesus e de Maria, e a ele nos dais como patrono em meio das provas que afligem ao mundo e a Igreja!
Concedei-nos por sua intercessão a graça de chegar a sermos verdadeiros filhos destes Sagrados Corações.
Vos pedimos pelo mesmo Jesus Cristo Nosso Senhor.

Amém!

terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

9 livros católicos que podem te ajudar a alcançar a santidade

 


Criar uma lista de livros católicos essenciais é uma tarefa impossível, "a menos que seja um teólogo com uma memória prodigiosa” e tenha “tempo suficiente para ler” a grande quantidade de obras importantes para a Igreja publicadas ao longo dos anos, afirmou recentemente no blog no National Catholic Register Kevin Di Camillo, professor de literatura inglesa na Universidade de Niágara.

No entanto, é possível fazer uma lista que, embora esteja incompleta e omita obras importantes como as Confissões de Santo Agostinho ou a Suma Teológica de Santo Tomás de Aquino, pode ajudar muito ao crescimento espiritual de quem deseja alcançar a santidade.

1. Os Evangelhos

A primeira coisa que um católico precisa ler são os quatro Evangelhos presentes nas Sagradas Escrituras. Para quem não tem tempo, é recomendável começar pelo Evangelho de Marcos, pois é o mais curto e a linha de ação é rápida e agitada.

É importante lembrar que este Evangelho não inclui a história do Nascimento de Jesus como em Mateus e Lucas, nem contém a incrível poesia do início do Evangelho de São João; no entanto, se nunca leu os Evangelhos do início ao fim, ler São Marcos é um bom primeiro passo.

2. O Catecismo da Igreja Católica

O segundo livro essencial é o Catecismo da Igreja Católica. Este é um dos documentos "finais" do Concílio Vaticano II (1962-65) que só foi publicado quase 30 anos após o término deste importante evento.

A estrutura deste livro reduz quase todos os temas importantes para os católicos a pequenas leituras. Se mesmo assim ainda for difícil de digerir, é possível ler o Compêndio Abreviado do Catecismo da Igreja Católica; que é ainda mais fácil do que o Catecismo original.

Os mais jovens e as crianças podem ler o YouCat, que é o Catecismo apresentado numa linguagem ainda mais simples e com imagens de apoio.

3. A Imitação de Cristo

A terceira obra essencial é A Imitação de Cristo, um clássico de Thomas de Kempis escrito há mais de 500 anos e que é considerado o segundo livro mais vendido de todos os tempos, depois da Bíblia. A obra é composta por quatro livros onde o autor traça o progresso da alma até e incluindo sua união com Deus na Sagrada Comunhão.

4. Vidas dos Santos

As Vidas dos Santos, escrito por Alban Butler, ocupa o quarto lugar. Existem várias versões deste livro, como a edição de 12 volumes da década de 1980 ou a edição de quatro volumes na qual cada livro tem literalmente o tamanho de um tijolo. No entanto, também existe uma versão mais curta, de 1991, feita por Michael Walsh.

A edição de Walsh foi habilmente resumida e, embora não seja "completa", pelo menos fornece uma boa mostra representativa de 365 santos, principalmente da Irlanda, Escócia, Inglaterra e País de Gales.

5. O Saltério ou Livro dos Salmos

A pessoa que chamou o Livro dos Salmos de "Livro de Oração de Jesus" realmente não estava errada. É o primeiro livro das "Escrituras" (Kethubhim ou Hagiographa), ou seja, a terceira seção da atual Bíblia Hebraica impressa. Contém 150 salmos, divididos em 5 livros; junto com quatro doxologias e os títulos da maioria dos salmos

Existem versões de diferentes tamanhos e apresentações, incluindo uma versão "para cantar", já que os salmos podem ser cantados.

6. A Bíblia

Todo o conteúdo da Bíblia em si é fonte de sabedoria e é aconselhável a leitura de todos os seus livros. O site bibliacatolica.com.br permite a consulta de várias versões do texto bíblico traduzidas ao português.

7. O Manual de Indulgências

Este pequeno livro contém todas as maneiras pelas quais alguém pode obter uma indulgência parcial ou plenária.

8. O Pequeno Ofício da Santíssima Virgem Maria

Em um mundo ideal, todos os leigos católicos deveriam estar familiarizados com a Liturgia das Horas, também conhecida como Ofício Divino. No entanto, o Ofício da Santíssima Virgem Maria é uma boa introdução.


9. Suma Teológica

Santo Tomás de Aquino escreveu sua Suma Teológica entre 1265 e 1273, com o modesto propósito de fazer uma apresentação sucinta da doutrina sagrada aos iniciantes em Teologia. Quase oito séculos depois, “A Suma” tornou-se referência indispensável não só aos principiantes em Teologia e Filosofia, como também aos mais exímios filósofos e doutores da Igreja. 


Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.


8 chaves para ser obediente como São José na vida cotidiana



Por ocasião do Ano de São José convocado pelo Papa Francisco, Pe. Ronal Pulido Martínez, professor e formador do Seminário Inter-Missionário de São Luís Beltrão (Colômbia) e evangelizador em dois canais do YouTube, explicou como foi a obediência de São José e ofereceu conselhos sobre como imitar essa virtude na vida cotidiana.

Pe. Pulido baseou a sua reflexão no terceiro ponto da Carta Apostólica Patris corde (Coração do Pai), intitulada “Pai na obediência”.

O Papa Francisco escreveu a Patris corde pelos 150 anos da declaração de São José como o padroeiro da Igreja universal, e também convocou o Ano de São José de 8 de dezembro de 2020 a 8 de dezembro de 2021.

As oito chaves para ser obediente como São José são:

1. Exercitar a escuta da nossa consciência

Pe. Pulido disse à ACI Prensa, agência em espanhol do grupo ACI, que assim como “fez com a Santíssima Virgem Maria e com São José”, a todos “em seu momento Deus revela qual é a sua vontade”, e explicou que a forma como a comunica é através da consciência que nos deu. Porém, às vezes, as pessoas “fecham os olhos” e “acham difícil aceitar e acolher a vontade de Deus”.

“Deus nos fala por meio da nossa consciência todos os dias, mas se não fizermos esse exercício de escutá-la, nossa consciência passa despercebida e perdemos a oportunidade de escutar a vontade de Deus e poder obedecê-la”, afirmou e explicou como exercitar a consciência.

A primeira coisa a fazer é se interessar em saber o que é a consciência: “É o Sacrário onde Deus fala ao homem”, disse.

Depois, devemos receber catequese e fazer oração, porque “quando fazemos silêncio e meditamos, começamos a escutar a consciência. Quando começamos a rezar, fechamos a porta do barulho do mundo e nos abrimos a este lugar íntimo onde” Deus fala ao coração. Finalmente, é preciso seguir a “sugestão do Espírito Santo dentro de nós”, acrescentou.

2. Reconhecer que Deus nos revela a sua vontade na simplicidade

Pe. Pulido disse que é importante ter uma maior “atitude de fé” para aprender a ouvir e ver Deus nas coisas simples da vida como São José o fez. Explicou que embora o santo "pudesse ter exigido algo mais contundente para acreditar", como a aparição de um anjo como ocorreu com a Virgem Maria ou a aparição majestosa de Deus no Monte Sinai, ele acreditou em algo "simples e comum" como são os sonhos.

Explicou que "uma maneira muito natural de Deus se revelar aos israelitas" era por meio dos sonhos, embora hoje isso "não seja mais comum". O livro do Eclesiástico diz: “Tenham cuidado com os sonhos, porque muitos se perderam, mas sejam atentos porque alguns sonhos podem vir de Deus”, disse.

“Deus nos fala nas coisas simples ou comuns, não temos que esperar que aconteça algo grande”. Por exemplo, Deus nos fala em “um conselho que um amigo nos faz, um plano que eu tinha e que não deu certo; ou seja, coisas simples que parecem acidentes, mas não são”, disse.

“Parecia um acidente que quando Jesus ia nascer [José e Maria] tiveram que fazer esta viagem tão simples por causa de um censo", mas isso era parte fundamental do plano de Deus, disse. Animou a "ter mais fé" para poder reconhecer a sua vontade nos acontecimentos diários e saber “discernir” o que vem de Deus; ou seja, eleger o que não vai contra os meus valores ou de Deus.

3. Ser prontos e disponíveis para obedecer

“O Papa Francisco nos ensina como São José em quatro momentos concretos escuta a vontade de Deus por meio dos sonhos. No primeiro sonho Deus revela-lhe que não deve ter medo de tomar Maria por esposa, porque o Menino que carrega no ventre é obra do Espírito Santo”, disse.

“Depois, em outro sonho, Deus também o orienta a fugir para o Egito para que possam se livrar do perigo de morte para o Menino”, disse. Em seguida, diz a José que é hora de voltar a Nazaré e orienta-o para que volte "porque lá estarão mais seguros".

Nesse sentido, assegurou que “São José nos convida à prontidão. Nos quatro momentos, São José foi disponível para obedecer à vontade de Deus. Devemos ser como São José, prontos para a vontade de Deus e saber escutar essa vontade de Deus nas coisas simples da vida”.

4. Recordar que, obedecendo, deixamos Jesus crescer

Pe. Pulido recordou também que São José é um “grande exemplo de obediência para todos nós, cristãos, pela sua disponibilidade para obedecer à sua missão de pai adoptivo de Jesus”. Como propõe o Papa Francisco, São José é um pai exemplar "sendo pronto na obediência”, acrescentou.

“Todos nós somos chamados a imitar essas virtudes de São José, porque também fomos chamados a ser pais de Jesus. Cada vez que celebramos o Natal, Jesus se dá a nós, nasce em nossas casas, em nossos corações, mas não nasce grande” e “esse é o mistério do Deus Menino que entra em nossas vidas”, disse.

Nesse sentido, “a missão de todo cristão é cuidar e fazer crescer esse Menino. Como diz São João Batista: ‘Convém que Ele cresça e eu diminua’. Com essa virtude da obediência garantimos que Jesus, esse tesouro que carregamos em vasos de barro, estará seguro”.

5. Ser íntegros: obedecer a Deus e às leis civis

Pe. Pulido assinalou que “a obediência de São José é uma obediência íntegra, porque abrange a totalidade da existência: não só busca ser obediente a Deus, mas também obedece às autoridades civis”.

Explicou que “São José acolhe o censo que foi decretado para toda a região” e que “ao obedecer às autoridades civis, São José também faz a vontade de Deus, inclusive faz com que as profecias se cumpram”, como o nascimento de Jesus em Belém ou o retorno a Nazaré.

“São José nos oferece um exemplo de que a obediência deve ser integral em todos os aspectos da minha vida, não apenas nos aspectos da fé, mas em todos os aspectos civis, inclusive na amizade da vida cotidiana, pois a obediência deve estar tão profundamente enraizada no nosso coração que nos seja fácil obedecer a tudo o que nos é proposto na nossa vida cotidiana”.

“O plano de salvação está focado na obediência”, disse. "Uma definição simples de santidade é obedecer à vontade de Deus". Obediência é a rainha dentro das virtudes "que Deus quer dos cristãos", disse, e recomendou a leitura da vida dos santos que cultivam a obediência.

6. Recordar que ao obedecer somos precursores da fé

Pe. Pulido disse à ACI Prensa que “São José é proposto pelo Papa Francisco como aquele que educou Jesus na obediência”.

Por exemplo, disse que “podemos chegar a ouvir dos lábios de Jesus no Horto do Getsêmani: 'Pai, não se faça a minha vontade, mas a tua', porque Jesus aprendeu com seu Pai São José a obedecer. Ouvimos dos lábios de Jesus palavras como: ‘Meu alimento é fazer a vontade do Pai’; ou seja, obedecer. Aprendeu tudo isso em casa, também o aprendeu da Virgem”.

“Portanto, quando somos obedientes, não estamos apenas agradando a Deus, mas estamos educando aqueles que virão depois de nós. Somos precursores da fé para os nossos filhos e para os nossos amigos quando somos pessoas obedientes”, destacou.

7. Recordar sempre que ao obedecer voltamos ao Paraíso

Pe. Pulido disse que é importante e pode nos ajudar muito a desenvolver a virtude da obediência “recordar constantemente que quando obedecemos voltamos ao paraíso”.

Fomos expulsos do Paraíso "porque nossos primeiros pais desobedeceram", "mas quando um filho de Deus obedece, então voltamos ao Paraíso, estamos retornando a esse estado original em que Deus nos criou", disse.

Explicou que “os santos usaram frases curtas que deram força à sua vida. Às vezes uma jaculatória, às vezes um pensamento simples” que repetimos constantemente. Por exemplo, lembrou que quando São Paulo Miki e os mártires do Japão estavam morrendo, repetiam a jaculatória: "Jesus, Maria".

Para o Pe. Pulido, recordar que ao obedecer vamos ao paraíso “seria um pensamento simples para alimentar todos os dias e que nos ajudaria muito a obedecer”. Do mesmo modo, afirmou que qualquer pessoa também pode criar uma oração e sugeriu o seguinte: "Pai, faz-me obediente como o teu Filho."

8. Como desenvolver a virtude da obediência na família?

Por fim, Pe. Pulido recomendou duas chaves concretas às famílias para que possam desenvolver a virtude da obediência a partir dos papéis de esposos e filhos.

Quando Deus, através do anjo, diz a José: "Toma-a por esposa, porque [o Filho que carrega no ventre] é obra do Espírito Santo", São José "movido pelo amor que tem por sua esposa obedece a Deus imediatamente”, disse. O amor o move a não a denunciar ou repudiar, "apesar de tudo indicar que Maria o enganou", acrescentou.

Da mesma forma, “o amor forte do casal leva a obedecer facilmente a Deus e ao outro”, disse. “A relação de casal implica obedecer ao outro. Em muitos casos, trata-se do conselho ou sugestão que a esposa faz ao marido. Então, o que vai fazer os maridos obedecerem a Deus e viverem a obediência em casa? Que o amor seja forte”.

“Gostaria de convidar os casais a fortalecerem o amor para que obedecer seja muito fácil. Obedecemos facilmente a quem amamos muito, mas é difícil para nós obedecer a uma pessoa por quem não temos muito afeto. Portanto, cultivar o amor conjugal tornaria muito mais fácil obedecer”, disse ele.

No caso dos filhos, Pe. Pulido disse que é comum que lhes custe muito obedecer, por isso, disse que “o convite que São José nos faz é ser prontos. Às vezes, pensamos muito para obedecer e pensar e esperar muito dificulta a obediência. Como quem tem que se lançar na piscina para aprender a nadar, se você pensar muito nisso vai acabar se enchendo de medo e não conseguir”.

“Então, eu acho que para os filhos a prontidão ao obedecer é a chave. Os pais sabem bem o que estão pedindo e quando somos mais prontos e decididos a obedecer, vai ser mais fácil para nós (desenvolver esta virtude) que quando damos muitos rodeios e voltas para obedecer”, concluiu.

Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.

























segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

Consagre o novo ano a Nossa Senhora

 "Neste ano 2021 seja santo, bendita sejais acima de todas as criaturas, Serva do Senhor, que obedecestes da maneira mais plena ao chamamento divino"


Ó Nossa Senhora, Mãe dos homens e dos povos, vós que conheceis todos os seus sofrimentos e as suas esperanças, vós que sentis, maternalmente, todas as lutas entre o bem e o mal, entre a luz e as trevas que abalam o mundo contemporâneo, acolhei o nosso clamor, que, movidos pelo Espírito Santo, elevamos diretamente ao vosso coração. Abraçai, com amor de Mãe e de Serva do Senhor, este nosso mundo humano que vos confiamos e consagramos, cheios de inquietude pela sorte terrena e eterna dos homens e dos povos.

De modo especial, entregamos e consagramos a vós aqueles homens e nações que têm particular necessidade dessa entrega e consagração.

À vossa proteção nos acolhemos, Santa Mãe de Deus! Não desprezeis as súplicas que se elevam de nós que estamos na provação.

Encontrando-nos, hoje, diante vós, Mãe de Cristo, diante do vosso Imaculado Coração, desejamos, juntamente com toda a Igreja, unir-nos à consagração que, por nosso amor, o vosso Filho fez de Si mesmo ao Pai: “Eu consagro-Me por eles — foram as suas palavras — para eles serem também consagrados na verdade” (Jo 17,19).

Reze e consagre o novo ano a Nossa Senhora

Queremos nos unir ao nosso Redentor, nessa consagração pelo mundo e pelos homens, a qual, no Seu coração divino, tem o poder de alcançar o perdão e conseguir a reparação.

Neste ano santo, bendita sejais acima de todas as criaturas, Serva do Senhor, que obedecestes, da maneira mais plena, ao chamamento divino.

Louvada sejais Vós, que estais inteiramente unida à consagração redentora do vosso Filho!

Peça proteção

Mãe da Igreja, iluminai o povo de Deus nos caminhos da fé, da esperança e da caridade! Iluminai, de modo especial, os povos dos quais vós esperais a nossa consagração e entrega. Ajudai-nos a viver na verdade da consagração de Cristo por toda a família humana do mundo contemporâneo.

Confiando-vos, ó Mãe, o mundo, todos os homens e povos, nós vos confiamos também a própria consagração do mundo, depositando-a no vosso coração materno.

Oh, Imaculado Coração, ajudai-nos a vencer a ameaça do mal que se enraíza tão facilmente no coração dos homens de hoje e que, nos seus efeitos incomensuráveis, pesa já sobre a vida presente e parece fechar os caminhos do futuro!

Da fome e da guerra, livrai-nos!
Da guerra nuclear, de uma autodestruição incalculável e de toda a espécie de guerra, livrai-nos!
Dos pecados contra a vida do homem, desde os seus primeiros instantes, livrai-nos!
Do ódio e do aviltamento da dignidade dos filhos de Deus, livrai-nos!
De todo o gênero de injustiça na vida social, nacional e internacional, livrai-nos!
Da facilidade em calcar aos pés os mandamentos de Deus, livrai-nos!
Da tentativa de ofuscar nos corações humanos a própria verdade de Deus, livrai-nos!
Da perda da consciência do bem e do mal, livrai-nos!
Dos pecados contra o Espírito Santo, livrai-nos, livrai-nos!

Acolhei, ó Mãe de Cristo, esse clamor carregado do sofrimento de todos os homens! Carregado do sofrimento de sociedades inteiras! Ajudai-nos com a força do Espírito Santo a vencer todo o pecado: o pecado do homem e o “pecado do mundo”; enfim, o pecado em todas as suas manifestações.

Que se revele, uma vez mais, na história do mundo, a força salvífica infinita da Redenção: a força do amor misericordioso! Que Jesus detenha o mal, que Ele transforme as consciências! Que se manifeste para todos, no vosso Imaculado Coração, a luz da esperança!  

Amém!


Irmã Lúcia confirmou, pessoalmente, que esse ato de consagração, solene e universal, correspondia àquilo que Nossa Senhora queria: «Sim, está feita tal como Nossa Senhora a pediu, desde o dia 25 de março de 1984» (carta de 8 de novembro de 1989). Por isso, qualquer discussão e ulterior petição não tem fundamento.

Equipe de colunistas do formação

Fonte: Canção nova.

Ano de São José

Conheça estes dados sobre o novo ano convocado pelo Papa Francisco

Imagem referencial. Crédito: Unspla

VATICANO, 14 dez. 20 / 10:00 am (ACI).- Na terça-feira, 8 de dezembro, o Papa Francisco convocou o Ano de São José para comemorar os 150 anos do decreto Quemadmodum Deus, com o qual o beato Pio IX declarou São José Padroeiro da Igreja universal.

O Papa Francisco indicou que este ano está estabelecido para que "todos os fiéis com o seu exemplo (de São José) possam fortalecer diariamente a sua vida de fé em plena realização da vontade de Deus".

Conheça algumas informações importantes sobre este ano dedicado ao guardião da Sagrada Família e padroeiro dos trabalhadores:

1. Por que a Igreja dedica anos a temas específicos?

A Igreja observa a passagem do tempo através do calendário litúrgico, que inclui feriados como a Páscoa e o Natal, e épocas como a Quaresma e o Advento. No entanto, os papas podem reservar um tempo para refletir mais profundamente sobre um aspecto específico do ensinamento ou crença católica.

Alguns temas que os Papas escolheram recentemente são: o Ano da Fé, o Ano da Eucaristia e o Ano do Jubileu da Misericórdia.

2. Por que o Papa Francisco declarou o Ano de São José?

Ao fazer o anúncio, o Papa Francisco assinalou que este ano marca o 150º aniversário da proclamação do santo como Padroeiro da Igreja universal pelo Beato Papa Pio IX, em 8 de dezembro de 1870.

O Santo Padre observou que a pandemia do coronavírus aumentou seu desejo de refletir sobre São José, visto que muitas pessoas durante a pandemia fizeram esforços ocultos para proteger os outros, assim como São José silenciosamente protegeu e cuidou de Maria e Jesus.

“Todos podem encontrar em São José – o homem que passa despercebido, o homem da presença quotidiana discreta e escondida – um intercessor, um amparo e uma guia nos momentos de dificuldade”, escreveu o Papa na carta apostólica Patris corde.

O Pontífice indicou que deseja destacar o papel de São José como um pai que serviu sua família com caridade e humildade, acrescentando que “a Igreja hoje precisa dos pais”.

3. Quando começa e termina o Ano de São José?

O ano começou em 8 de dezembro de 2020 e termina em 8 de dezembro de 2021.

4. Que graças especiais podem ser obtidas este ano?

Durante o Ano de São José, a Igreja Católica concederá indulgências de acordo com uma série de condições estabelecidas pela Penitenciária Apostólica.

Para lucrar a indulgência plenária, devem ser satisfeitas as condições prescritas pela Igreja para este fim: confissão sacramental, comunhão eucarística e oração pelas intenções do Santo Padre.

As indulgências podem ser recebidas este ano por meio de mais de dezenas de orações e ações diferentes, incluindo rezar pelos desempregados, confiar a São José o trabalho diário, realizar uma obra de misericórdia corporal ou espiritual, ou meditar por pelo menos 30 minutos na oração do Pai-Nosso.

5. Por que a Igreja honra São José?

Os católicos não adoram os santos, mas pedem sua intercessão celestial diante de Deus e procuram imitar suas virtudes aqui na terra.

A Igreja Católica homenageia São José como pai adotivo de Jesus e é invocado como o santo padroeiro da Igreja universal. Ele também é o padroeiro dos trabalhadores, dos pais e da boa morte.


Fonte: ACIDigital.


quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

Natal: o mistério da força na fraqueza.

 



Se há, talvez, um aspecto do Natal que mais do que qualquer outro escandaliza, lança dúvidas, insinua perplexidade, já que aconteceu pela primeira vez até hoje, é este: Deus se fez carne. Em outras palavras, ele se manifestou a nós através da fragilidade de um corpo humano, da miséria de uma vida humana, da pequenez de uma história.

Depois de dois mil anos, isso se tornou algo inexplicável. Porque para a nossa mentalidade, se Deus tinha que se manifestar, ele tinha que se manifestar de uma forma que fosse reconhecida por todos, de uma forma gloriosa, majestosa.

No entanto, ele decidiu tomar forma no útero humilde de Maria e não uma rainha extraordinária, ele decidiu fixar residência na humilde aldeia de Nazaré e não em um suntuoso palácio na capital do Império, ele decidiu ter uma conta para si mesmo pessoas de baixa posição e não de alta linhagem.

Deus agiu assim para nos mostrar algo que, há dois mil anos, lutamos para compreender: há uma força na fraqueza que é sinal da sua presença no mundo. É uma questão de olhar, daquilo que estamos habituados a ver. Há uma luz na escuridão que não cega, é tênue: cabe a nós encontrá-la, cabe a nós descobri-la.

A liberdade humana, desta forma e só desta forma, é preservada e posta em jogo porque é chamada a olhar para o lado oposto de onde olha o mundo. De um Deus que entra em cena com força no mundo e, ao fazê-lo, o obriga a acreditar que ninguém precisa. De um Deus que bate suavemente à porta do nosso coração e pede para poder entrar em todos, mas todos precisam. Até porque, ao fazê-lo, a sua história é credível.

Jesus, fazendo-se carne, quer que compreendamos que toda carne, todo corpo tem uma dignidade, tanto a dos pobres como a dos ricos, e que a salvação não é algo abstrato, mas concreto: estamos destinados à ressurreição da carne. Eis o mistério que guarda o Natal: há uma força na fraqueza que não aparece, mas é capaz de mudar o destino de cada homem e do mundo!

Publicado em www.korazym.org (jornal online).

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