terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

9 livros católicos que podem te ajudar a alcançar a santidade

 


Criar uma lista de livros católicos essenciais é uma tarefa impossível, "a menos que seja um teólogo com uma memória prodigiosa” e tenha “tempo suficiente para ler” a grande quantidade de obras importantes para a Igreja publicadas ao longo dos anos, afirmou recentemente no blog no National Catholic Register Kevin Di Camillo, professor de literatura inglesa na Universidade de Niágara.

No entanto, é possível fazer uma lista que, embora esteja incompleta e omita obras importantes como as Confissões de Santo Agostinho ou a Suma Teológica de Santo Tomás de Aquino, pode ajudar muito ao crescimento espiritual de quem deseja alcançar a santidade.

1. Os Evangelhos

A primeira coisa que um católico precisa ler são os quatro Evangelhos presentes nas Sagradas Escrituras. Para quem não tem tempo, é recomendável começar pelo Evangelho de Marcos, pois é o mais curto e a linha de ação é rápida e agitada.

É importante lembrar que este Evangelho não inclui a história do Nascimento de Jesus como em Mateus e Lucas, nem contém a incrível poesia do início do Evangelho de São João; no entanto, se nunca leu os Evangelhos do início ao fim, ler São Marcos é um bom primeiro passo.

2. O Catecismo da Igreja Católica

O segundo livro essencial é o Catecismo da Igreja Católica. Este é um dos documentos "finais" do Concílio Vaticano II (1962-65) que só foi publicado quase 30 anos após o término deste importante evento.

A estrutura deste livro reduz quase todos os temas importantes para os católicos a pequenas leituras. Se mesmo assim ainda for difícil de digerir, é possível ler o Compêndio Abreviado do Catecismo da Igreja Católica; que é ainda mais fácil do que o Catecismo original.

Os mais jovens e as crianças podem ler o YouCat, que é o Catecismo apresentado numa linguagem ainda mais simples e com imagens de apoio.

3. A Imitação de Cristo

A terceira obra essencial é A Imitação de Cristo, um clássico de Thomas de Kempis escrito há mais de 500 anos e que é considerado o segundo livro mais vendido de todos os tempos, depois da Bíblia. A obra é composta por quatro livros onde o autor traça o progresso da alma até e incluindo sua união com Deus na Sagrada Comunhão.

4. Vidas dos Santos

As Vidas dos Santos, escrito por Alban Butler, ocupa o quarto lugar. Existem várias versões deste livro, como a edição de 12 volumes da década de 1980 ou a edição de quatro volumes na qual cada livro tem literalmente o tamanho de um tijolo. No entanto, também existe uma versão mais curta, de 1991, feita por Michael Walsh.

A edição de Walsh foi habilmente resumida e, embora não seja "completa", pelo menos fornece uma boa mostra representativa de 365 santos, principalmente da Irlanda, Escócia, Inglaterra e País de Gales.

5. O Saltério ou Livro dos Salmos

A pessoa que chamou o Livro dos Salmos de "Livro de Oração de Jesus" realmente não estava errada. É o primeiro livro das "Escrituras" (Kethubhim ou Hagiographa), ou seja, a terceira seção da atual Bíblia Hebraica impressa. Contém 150 salmos, divididos em 5 livros; junto com quatro doxologias e os títulos da maioria dos salmos

Existem versões de diferentes tamanhos e apresentações, incluindo uma versão "para cantar", já que os salmos podem ser cantados.

6. A Bíblia

Todo o conteúdo da Bíblia em si é fonte de sabedoria e é aconselhável a leitura de todos os seus livros. O site bibliacatolica.com.br permite a consulta de várias versões do texto bíblico traduzidas ao português.

7. O Manual de Indulgências

Este pequeno livro contém todas as maneiras pelas quais alguém pode obter uma indulgência parcial ou plenária.

8. O Pequeno Ofício da Santíssima Virgem Maria

Em um mundo ideal, todos os leigos católicos deveriam estar familiarizados com a Liturgia das Horas, também conhecida como Ofício Divino. No entanto, o Ofício da Santíssima Virgem Maria é uma boa introdução.


9. Suma Teológica

Santo Tomás de Aquino escreveu sua Suma Teológica entre 1265 e 1273, com o modesto propósito de fazer uma apresentação sucinta da doutrina sagrada aos iniciantes em Teologia. Quase oito séculos depois, “A Suma” tornou-se referência indispensável não só aos principiantes em Teologia e Filosofia, como também aos mais exímios filósofos e doutores da Igreja. 


Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.


8 chaves para ser obediente como São José na vida cotidiana



Por ocasião do Ano de São José convocado pelo Papa Francisco, Pe. Ronal Pulido Martínez, professor e formador do Seminário Inter-Missionário de São Luís Beltrão (Colômbia) e evangelizador em dois canais do YouTube, explicou como foi a obediência de São José e ofereceu conselhos sobre como imitar essa virtude na vida cotidiana.

Pe. Pulido baseou a sua reflexão no terceiro ponto da Carta Apostólica Patris corde (Coração do Pai), intitulada “Pai na obediência”.

O Papa Francisco escreveu a Patris corde pelos 150 anos da declaração de São José como o padroeiro da Igreja universal, e também convocou o Ano de São José de 8 de dezembro de 2020 a 8 de dezembro de 2021.

As oito chaves para ser obediente como São José são:

1. Exercitar a escuta da nossa consciência

Pe. Pulido disse à ACI Prensa, agência em espanhol do grupo ACI, que assim como “fez com a Santíssima Virgem Maria e com São José”, a todos “em seu momento Deus revela qual é a sua vontade”, e explicou que a forma como a comunica é através da consciência que nos deu. Porém, às vezes, as pessoas “fecham os olhos” e “acham difícil aceitar e acolher a vontade de Deus”.

“Deus nos fala por meio da nossa consciência todos os dias, mas se não fizermos esse exercício de escutá-la, nossa consciência passa despercebida e perdemos a oportunidade de escutar a vontade de Deus e poder obedecê-la”, afirmou e explicou como exercitar a consciência.

A primeira coisa a fazer é se interessar em saber o que é a consciência: “É o Sacrário onde Deus fala ao homem”, disse.

Depois, devemos receber catequese e fazer oração, porque “quando fazemos silêncio e meditamos, começamos a escutar a consciência. Quando começamos a rezar, fechamos a porta do barulho do mundo e nos abrimos a este lugar íntimo onde” Deus fala ao coração. Finalmente, é preciso seguir a “sugestão do Espírito Santo dentro de nós”, acrescentou.

2. Reconhecer que Deus nos revela a sua vontade na simplicidade

Pe. Pulido disse que é importante ter uma maior “atitude de fé” para aprender a ouvir e ver Deus nas coisas simples da vida como São José o fez. Explicou que embora o santo "pudesse ter exigido algo mais contundente para acreditar", como a aparição de um anjo como ocorreu com a Virgem Maria ou a aparição majestosa de Deus no Monte Sinai, ele acreditou em algo "simples e comum" como são os sonhos.

Explicou que "uma maneira muito natural de Deus se revelar aos israelitas" era por meio dos sonhos, embora hoje isso "não seja mais comum". O livro do Eclesiástico diz: “Tenham cuidado com os sonhos, porque muitos se perderam, mas sejam atentos porque alguns sonhos podem vir de Deus”, disse.

“Deus nos fala nas coisas simples ou comuns, não temos que esperar que aconteça algo grande”. Por exemplo, Deus nos fala em “um conselho que um amigo nos faz, um plano que eu tinha e que não deu certo; ou seja, coisas simples que parecem acidentes, mas não são”, disse.

“Parecia um acidente que quando Jesus ia nascer [José e Maria] tiveram que fazer esta viagem tão simples por causa de um censo", mas isso era parte fundamental do plano de Deus, disse. Animou a "ter mais fé" para poder reconhecer a sua vontade nos acontecimentos diários e saber “discernir” o que vem de Deus; ou seja, eleger o que não vai contra os meus valores ou de Deus.

3. Ser prontos e disponíveis para obedecer

“O Papa Francisco nos ensina como São José em quatro momentos concretos escuta a vontade de Deus por meio dos sonhos. No primeiro sonho Deus revela-lhe que não deve ter medo de tomar Maria por esposa, porque o Menino que carrega no ventre é obra do Espírito Santo”, disse.

“Depois, em outro sonho, Deus também o orienta a fugir para o Egito para que possam se livrar do perigo de morte para o Menino”, disse. Em seguida, diz a José que é hora de voltar a Nazaré e orienta-o para que volte "porque lá estarão mais seguros".

Nesse sentido, assegurou que “São José nos convida à prontidão. Nos quatro momentos, São José foi disponível para obedecer à vontade de Deus. Devemos ser como São José, prontos para a vontade de Deus e saber escutar essa vontade de Deus nas coisas simples da vida”.

4. Recordar que, obedecendo, deixamos Jesus crescer

Pe. Pulido recordou também que São José é um “grande exemplo de obediência para todos nós, cristãos, pela sua disponibilidade para obedecer à sua missão de pai adoptivo de Jesus”. Como propõe o Papa Francisco, São José é um pai exemplar "sendo pronto na obediência”, acrescentou.

“Todos nós somos chamados a imitar essas virtudes de São José, porque também fomos chamados a ser pais de Jesus. Cada vez que celebramos o Natal, Jesus se dá a nós, nasce em nossas casas, em nossos corações, mas não nasce grande” e “esse é o mistério do Deus Menino que entra em nossas vidas”, disse.

Nesse sentido, “a missão de todo cristão é cuidar e fazer crescer esse Menino. Como diz São João Batista: ‘Convém que Ele cresça e eu diminua’. Com essa virtude da obediência garantimos que Jesus, esse tesouro que carregamos em vasos de barro, estará seguro”.

5. Ser íntegros: obedecer a Deus e às leis civis

Pe. Pulido assinalou que “a obediência de São José é uma obediência íntegra, porque abrange a totalidade da existência: não só busca ser obediente a Deus, mas também obedece às autoridades civis”.

Explicou que “São José acolhe o censo que foi decretado para toda a região” e que “ao obedecer às autoridades civis, São José também faz a vontade de Deus, inclusive faz com que as profecias se cumpram”, como o nascimento de Jesus em Belém ou o retorno a Nazaré.

“São José nos oferece um exemplo de que a obediência deve ser integral em todos os aspectos da minha vida, não apenas nos aspectos da fé, mas em todos os aspectos civis, inclusive na amizade da vida cotidiana, pois a obediência deve estar tão profundamente enraizada no nosso coração que nos seja fácil obedecer a tudo o que nos é proposto na nossa vida cotidiana”.

“O plano de salvação está focado na obediência”, disse. "Uma definição simples de santidade é obedecer à vontade de Deus". Obediência é a rainha dentro das virtudes "que Deus quer dos cristãos", disse, e recomendou a leitura da vida dos santos que cultivam a obediência.

6. Recordar que ao obedecer somos precursores da fé

Pe. Pulido disse à ACI Prensa que “São José é proposto pelo Papa Francisco como aquele que educou Jesus na obediência”.

Por exemplo, disse que “podemos chegar a ouvir dos lábios de Jesus no Horto do Getsêmani: 'Pai, não se faça a minha vontade, mas a tua', porque Jesus aprendeu com seu Pai São José a obedecer. Ouvimos dos lábios de Jesus palavras como: ‘Meu alimento é fazer a vontade do Pai’; ou seja, obedecer. Aprendeu tudo isso em casa, também o aprendeu da Virgem”.

“Portanto, quando somos obedientes, não estamos apenas agradando a Deus, mas estamos educando aqueles que virão depois de nós. Somos precursores da fé para os nossos filhos e para os nossos amigos quando somos pessoas obedientes”, destacou.

7. Recordar sempre que ao obedecer voltamos ao Paraíso

Pe. Pulido disse que é importante e pode nos ajudar muito a desenvolver a virtude da obediência “recordar constantemente que quando obedecemos voltamos ao paraíso”.

Fomos expulsos do Paraíso "porque nossos primeiros pais desobedeceram", "mas quando um filho de Deus obedece, então voltamos ao Paraíso, estamos retornando a esse estado original em que Deus nos criou", disse.

Explicou que “os santos usaram frases curtas que deram força à sua vida. Às vezes uma jaculatória, às vezes um pensamento simples” que repetimos constantemente. Por exemplo, lembrou que quando São Paulo Miki e os mártires do Japão estavam morrendo, repetiam a jaculatória: "Jesus, Maria".

Para o Pe. Pulido, recordar que ao obedecer vamos ao paraíso “seria um pensamento simples para alimentar todos os dias e que nos ajudaria muito a obedecer”. Do mesmo modo, afirmou que qualquer pessoa também pode criar uma oração e sugeriu o seguinte: "Pai, faz-me obediente como o teu Filho."

8. Como desenvolver a virtude da obediência na família?

Por fim, Pe. Pulido recomendou duas chaves concretas às famílias para que possam desenvolver a virtude da obediência a partir dos papéis de esposos e filhos.

Quando Deus, através do anjo, diz a José: "Toma-a por esposa, porque [o Filho que carrega no ventre] é obra do Espírito Santo", São José "movido pelo amor que tem por sua esposa obedece a Deus imediatamente”, disse. O amor o move a não a denunciar ou repudiar, "apesar de tudo indicar que Maria o enganou", acrescentou.

Da mesma forma, “o amor forte do casal leva a obedecer facilmente a Deus e ao outro”, disse. “A relação de casal implica obedecer ao outro. Em muitos casos, trata-se do conselho ou sugestão que a esposa faz ao marido. Então, o que vai fazer os maridos obedecerem a Deus e viverem a obediência em casa? Que o amor seja forte”.

“Gostaria de convidar os casais a fortalecerem o amor para que obedecer seja muito fácil. Obedecemos facilmente a quem amamos muito, mas é difícil para nós obedecer a uma pessoa por quem não temos muito afeto. Portanto, cultivar o amor conjugal tornaria muito mais fácil obedecer”, disse ele.

No caso dos filhos, Pe. Pulido disse que é comum que lhes custe muito obedecer, por isso, disse que “o convite que São José nos faz é ser prontos. Às vezes, pensamos muito para obedecer e pensar e esperar muito dificulta a obediência. Como quem tem que se lançar na piscina para aprender a nadar, se você pensar muito nisso vai acabar se enchendo de medo e não conseguir”.

“Então, eu acho que para os filhos a prontidão ao obedecer é a chave. Os pais sabem bem o que estão pedindo e quando somos mais prontos e decididos a obedecer, vai ser mais fácil para nós (desenvolver esta virtude) que quando damos muitos rodeios e voltas para obedecer”, concluiu.

Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.

























segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

Consagre o novo ano a Nossa Senhora

 "Neste ano 2021 seja santo, bendita sejais acima de todas as criaturas, Serva do Senhor, que obedecestes da maneira mais plena ao chamamento divino"


Ó Nossa Senhora, Mãe dos homens e dos povos, vós que conheceis todos os seus sofrimentos e as suas esperanças, vós que sentis, maternalmente, todas as lutas entre o bem e o mal, entre a luz e as trevas que abalam o mundo contemporâneo, acolhei o nosso clamor, que, movidos pelo Espírito Santo, elevamos diretamente ao vosso coração. Abraçai, com amor de Mãe e de Serva do Senhor, este nosso mundo humano que vos confiamos e consagramos, cheios de inquietude pela sorte terrena e eterna dos homens e dos povos.

De modo especial, entregamos e consagramos a vós aqueles homens e nações que têm particular necessidade dessa entrega e consagração.

À vossa proteção nos acolhemos, Santa Mãe de Deus! Não desprezeis as súplicas que se elevam de nós que estamos na provação.

Encontrando-nos, hoje, diante vós, Mãe de Cristo, diante do vosso Imaculado Coração, desejamos, juntamente com toda a Igreja, unir-nos à consagração que, por nosso amor, o vosso Filho fez de Si mesmo ao Pai: “Eu consagro-Me por eles — foram as suas palavras — para eles serem também consagrados na verdade” (Jo 17,19).

Reze e consagre o novo ano a Nossa Senhora

Queremos nos unir ao nosso Redentor, nessa consagração pelo mundo e pelos homens, a qual, no Seu coração divino, tem o poder de alcançar o perdão e conseguir a reparação.

Neste ano santo, bendita sejais acima de todas as criaturas, Serva do Senhor, que obedecestes, da maneira mais plena, ao chamamento divino.

Louvada sejais Vós, que estais inteiramente unida à consagração redentora do vosso Filho!

Peça proteção

Mãe da Igreja, iluminai o povo de Deus nos caminhos da fé, da esperança e da caridade! Iluminai, de modo especial, os povos dos quais vós esperais a nossa consagração e entrega. Ajudai-nos a viver na verdade da consagração de Cristo por toda a família humana do mundo contemporâneo.

Confiando-vos, ó Mãe, o mundo, todos os homens e povos, nós vos confiamos também a própria consagração do mundo, depositando-a no vosso coração materno.

Oh, Imaculado Coração, ajudai-nos a vencer a ameaça do mal que se enraíza tão facilmente no coração dos homens de hoje e que, nos seus efeitos incomensuráveis, pesa já sobre a vida presente e parece fechar os caminhos do futuro!

Da fome e da guerra, livrai-nos!
Da guerra nuclear, de uma autodestruição incalculável e de toda a espécie de guerra, livrai-nos!
Dos pecados contra a vida do homem, desde os seus primeiros instantes, livrai-nos!
Do ódio e do aviltamento da dignidade dos filhos de Deus, livrai-nos!
De todo o gênero de injustiça na vida social, nacional e internacional, livrai-nos!
Da facilidade em calcar aos pés os mandamentos de Deus, livrai-nos!
Da tentativa de ofuscar nos corações humanos a própria verdade de Deus, livrai-nos!
Da perda da consciência do bem e do mal, livrai-nos!
Dos pecados contra o Espírito Santo, livrai-nos, livrai-nos!

Acolhei, ó Mãe de Cristo, esse clamor carregado do sofrimento de todos os homens! Carregado do sofrimento de sociedades inteiras! Ajudai-nos com a força do Espírito Santo a vencer todo o pecado: o pecado do homem e o “pecado do mundo”; enfim, o pecado em todas as suas manifestações.

Que se revele, uma vez mais, na história do mundo, a força salvífica infinita da Redenção: a força do amor misericordioso! Que Jesus detenha o mal, que Ele transforme as consciências! Que se manifeste para todos, no vosso Imaculado Coração, a luz da esperança!  

Amém!


Irmã Lúcia confirmou, pessoalmente, que esse ato de consagração, solene e universal, correspondia àquilo que Nossa Senhora queria: «Sim, está feita tal como Nossa Senhora a pediu, desde o dia 25 de março de 1984» (carta de 8 de novembro de 1989). Por isso, qualquer discussão e ulterior petição não tem fundamento.

Equipe de colunistas do formação

Fonte: Canção nova.

Ano de São José

Conheça estes dados sobre o novo ano convocado pelo Papa Francisco

Imagem referencial. Crédito: Unspla

VATICANO, 14 dez. 20 / 10:00 am (ACI).- Na terça-feira, 8 de dezembro, o Papa Francisco convocou o Ano de São José para comemorar os 150 anos do decreto Quemadmodum Deus, com o qual o beato Pio IX declarou São José Padroeiro da Igreja universal.

O Papa Francisco indicou que este ano está estabelecido para que "todos os fiéis com o seu exemplo (de São José) possam fortalecer diariamente a sua vida de fé em plena realização da vontade de Deus".

Conheça algumas informações importantes sobre este ano dedicado ao guardião da Sagrada Família e padroeiro dos trabalhadores:

1. Por que a Igreja dedica anos a temas específicos?

A Igreja observa a passagem do tempo através do calendário litúrgico, que inclui feriados como a Páscoa e o Natal, e épocas como a Quaresma e o Advento. No entanto, os papas podem reservar um tempo para refletir mais profundamente sobre um aspecto específico do ensinamento ou crença católica.

Alguns temas que os Papas escolheram recentemente são: o Ano da Fé, o Ano da Eucaristia e o Ano do Jubileu da Misericórdia.

2. Por que o Papa Francisco declarou o Ano de São José?

Ao fazer o anúncio, o Papa Francisco assinalou que este ano marca o 150º aniversário da proclamação do santo como Padroeiro da Igreja universal pelo Beato Papa Pio IX, em 8 de dezembro de 1870.

O Santo Padre observou que a pandemia do coronavírus aumentou seu desejo de refletir sobre São José, visto que muitas pessoas durante a pandemia fizeram esforços ocultos para proteger os outros, assim como São José silenciosamente protegeu e cuidou de Maria e Jesus.

“Todos podem encontrar em São José – o homem que passa despercebido, o homem da presença quotidiana discreta e escondida – um intercessor, um amparo e uma guia nos momentos de dificuldade”, escreveu o Papa na carta apostólica Patris corde.

O Pontífice indicou que deseja destacar o papel de São José como um pai que serviu sua família com caridade e humildade, acrescentando que “a Igreja hoje precisa dos pais”.

3. Quando começa e termina o Ano de São José?

O ano começou em 8 de dezembro de 2020 e termina em 8 de dezembro de 2021.

4. Que graças especiais podem ser obtidas este ano?

Durante o Ano de São José, a Igreja Católica concederá indulgências de acordo com uma série de condições estabelecidas pela Penitenciária Apostólica.

Para lucrar a indulgência plenária, devem ser satisfeitas as condições prescritas pela Igreja para este fim: confissão sacramental, comunhão eucarística e oração pelas intenções do Santo Padre.

As indulgências podem ser recebidas este ano por meio de mais de dezenas de orações e ações diferentes, incluindo rezar pelos desempregados, confiar a São José o trabalho diário, realizar uma obra de misericórdia corporal ou espiritual, ou meditar por pelo menos 30 minutos na oração do Pai-Nosso.

5. Por que a Igreja honra São José?

Os católicos não adoram os santos, mas pedem sua intercessão celestial diante de Deus e procuram imitar suas virtudes aqui na terra.

A Igreja Católica homenageia São José como pai adotivo de Jesus e é invocado como o santo padroeiro da Igreja universal. Ele também é o padroeiro dos trabalhadores, dos pais e da boa morte.


Fonte: ACIDigital.


quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

Natal: o mistério da força na fraqueza.

 



Se há, talvez, um aspecto do Natal que mais do que qualquer outro escandaliza, lança dúvidas, insinua perplexidade, já que aconteceu pela primeira vez até hoje, é este: Deus se fez carne. Em outras palavras, ele se manifestou a nós através da fragilidade de um corpo humano, da miséria de uma vida humana, da pequenez de uma história.

Depois de dois mil anos, isso se tornou algo inexplicável. Porque para a nossa mentalidade, se Deus tinha que se manifestar, ele tinha que se manifestar de uma forma que fosse reconhecida por todos, de uma forma gloriosa, majestosa.

No entanto, ele decidiu tomar forma no útero humilde de Maria e não uma rainha extraordinária, ele decidiu fixar residência na humilde aldeia de Nazaré e não em um suntuoso palácio na capital do Império, ele decidiu ter uma conta para si mesmo pessoas de baixa posição e não de alta linhagem.

Deus agiu assim para nos mostrar algo que, há dois mil anos, lutamos para compreender: há uma força na fraqueza que é sinal da sua presença no mundo. É uma questão de olhar, daquilo que estamos habituados a ver. Há uma luz na escuridão que não cega, é tênue: cabe a nós encontrá-la, cabe a nós descobri-la.

A liberdade humana, desta forma e só desta forma, é preservada e posta em jogo porque é chamada a olhar para o lado oposto de onde olha o mundo. De um Deus que entra em cena com força no mundo e, ao fazê-lo, o obriga a acreditar que ninguém precisa. De um Deus que bate suavemente à porta do nosso coração e pede para poder entrar em todos, mas todos precisam. Até porque, ao fazê-lo, a sua história é credível.

Jesus, fazendo-se carne, quer que compreendamos que toda carne, todo corpo tem uma dignidade, tanto a dos pobres como a dos ricos, e que a salvação não é algo abstrato, mas concreto: estamos destinados à ressurreição da carne. Eis o mistério que guarda o Natal: há uma força na fraqueza que não aparece, mas é capaz de mudar o destino de cada homem e do mundo!

Publicado em www.korazym.org (jornal online).

terça-feira, 22 de dezembro de 2020

O Tipo Sanguíneo de Jesus é AB

 

Turgis, Domínio Público, Wikipedia / ChurchPOP

Milagres eucarísticos revelam o tipo sanguíneo de Jesus

Qual o tipo sanguíneo de Jesus?

A ciência permitiu conhecer o tipo de sangue que Jesus teria, graças à investigação de diversos milagres eucarísticos ocorridos ao longo da história.

No século VIII, um sacerdote que duvidava da presença real de Cristo na Eucaristia pôde ver durante a consagração na Missa que a hóstia se convertia em carne e sangue.

Este milagre ainda pode ser visto na Igreja São Francisco em Lanciano (Itália), onde ocorreu.

Nas décadas de 1970 e 1980, alguns pesquisadores analisaram o milagre e definiram, entre outras coisas, que o tipo de sangue era AB.

No século XIII, cerca de 500 anos depois do milagre de Lanciano, outro sacerdote que duvidava da presença de Cristo na Eucaristia contemplou como a hóstia consagrada derramava sangue sobre o corporal, o tecido colocado sobre o altar onde o sacerdote põe as ambulas e o cálice usados na comunhão.

O corporal onde ficou a marca deste milagre pode ser venerado na Catedral de Orvieto (Itália). Na década de 1990, os pesquisadores que analisaram o tipo de sangue indicaram que era AB, assim como no milagre eucarístico de Lanciano.

Este tipo de sangue é o mesmo que os cientistas encontraram no Santo Sudário de Turim, a túnica que segundo a tradição cobriu o corpo de Cristo no sepulcro depois da crucificação.

Alguns relatórios também assinalam que o tipo de sangue AB foi encontrado no sangue que brotou de algumas imagens da Virgem Maria. Os grupos sanguíneos foram descobertos apenas no século XX, muito antes que estes milagres acontecessem.

Esta informação permite deduzir, então, que o tipo de sangue do Senhor Jesus efetivamente foi AB.

O incrível milagre eucarístico que ocorreu no Natal de 2013

 

Créditos: EWTN Polônia / Wikimedia Commons

Este é um incrível milagre eucarístico de Natal!

Era 25 de dezembro de 2013 e como em todos os anos, no Santuário de San Jacinto, em Legnica, na Polônia, se celebrava a Missa do nascimento de Jesus.

Enquanto a celebração acontecia, em um momento da comunhão, uma hóstia caiu no chão. Seguindo o que indica a Igreja para respeitar as espécies sagradas, o sacerdote colocou a Eucaristia em um recipiente com água benta e a guardou no sacrário.

E ali ficou, no Natal de 2013. No entanto, duas semanas depois, o sacerdote descobriu que a hóstia tinha uma coloração vermelha. Avisou ao bispo e este estabeleceu uma comissão para observar o fenômeno.

Área da hóstia que ficou vermelha. Créditos: Paróquia da Exaltação da Santa CruzPolônia

E grande foi a surpresa logo que o Departamento Forense de Medicina divulgou os resultados da análise!

Foi isto que o bispo de Legnica, Dom Zbigniew Kiernikowski, explicou em um comunicado oficial: “Na imagem histopatológica foram encontradas fragmentos de tecido, os quais continham partículas fragmentadas de tecido muscular estriado. Toda a imagem (…) é muito parecida à de um músculo cardíaco (…) que mostra mudanças típicas de uma agonia. O DNA mostra que o tecido é de origem humana”.

Era um milagre de Natal!

O bispo enviou os resultados à Congregação para a Doutrina da Fé, que, no momento e enquanto era feita uma avaliação em profundidade, autorizou a publicação dos resultados da investigação. Em 2014, uma pequena fração da matéria vermelha foi colocada em um corporal.

Fragmento de hóstia transformada. Créditos: EWTN Polônia.

No entanto, o bispo encarregou o Pe. Andrzej Ziombra, pároco da igreja de San Jacinto, a preparar um lugar apropriado para a exposição da relíquia, para que os fiéis pudessem vê-la e venerá-la. E desde então, foi testemunha de inúmeras histórias de conversões por este milagre eucarístico de Natal.

Em 2020, o Pe. Andrzej Ziombra contou que “minha tarefa era recolher informação sobre curas milagrosas, conversões ou temas relacionados ao movimento de peregrinação, e já é notório que há conversões milagrosas, curas milagrosas…”.

“Há uma pessoa em nossa paróquia que foi hostil à Igreja durante toda a sua vida e inclusive lutou contra ela. Que também cometeu vários delitos. De maneira inexplicável e extraordinária, Deus o converteu e depois de 50 anos se confessou e recebeu sua Primeira Comunhão. E de fato mudou radicalmente a sua vida, sua atitude em relação a Deus, tornou-se um crente muito fervoroso”, contou o Pe. Andrzej. E este é apenas uma das muitas histórias de conversão deste milagre eucarístico de Natal.

“Tudo isto também é para mim um sinal, uma confirmação de que Deus me enviou este impulso a todo o mundo, para que todo o mundo medite no milagre eucarístico em Legnica e pergunte: O que Deus me dirá através deste sinal?“, conclui o sacerdote.

Este milagre eucarístico que aconteceu no Natal de 2013 parece reunir três feitos que Jesus realizou para a nossa salvação: um Deus que se encarna e nasce como um pequeno bebê, um Deus que se entrega por nós no sacrifício da Cruz e um Deus que sempre nos espera na Eucaristia.

Esta é a oração que o Papa Francisco faz à Virgem Maria

  Cada um de nós poderia passar por momentos muito difíceis, as vezes perdemos de vista o horizonte e até caímos em desespero. Diante disso,...