sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus




Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus



Oitavas de Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Que graça para nós começarmos o primeiro dia
ano contemplando este mistério da encarnação
que fez da Virgem Maria a Mãe de Deus!
Este título traz em si um dogma que dependeu de dois Concílios, 
em 325 o Concílio de Nicéia, e em o de Constantinopla. Estes dois 
concílios trataram de responder a respeito desse mistério da 
consubstancialidade de Deus uno e trino, Jesus Cristo verdadeiro 
Deus e verdadeiro homem.
No mesmo século, século IV, já ensinava o bispo Santo Atanásio:
“A natureza que Jesus Cristo recebeu de Maria era uma natureza 
humana. 
Segundo a divina escritura, o corpo do Senhor era um corpo verda-
deiro, porque era um corpo idêntico ao nosso”. Maria é, portanto, 
nossa irmã, pois todos somos descendentes de Adão. Fazendo a 
relação deste mistério da encarnação, no qual o Verbo assumiu a 
condição da nossa humanidade com a realidade de que nada mudou 
na Trindade Santa, mesmo tendo o Verbo tomado um corpo no seio 
de Maria, a Trindade continua sendo a mesma; sem aumento, sem 
diminuição; é sempre perfeita. Nela, reconhecemos uma só divindade. 
Assim, a Igreja proclama um único Deus no Pai e no Verbo, por isso, 
a Santíssima Virgem é a Mãe de Deus.
No terceiro Concílio Ecumênico em 431, foi declarado Santa Maria a
Mãe de Deus. Muitos não compreendiam, até pessoas de igreja como
Nestório, patriarca de Constantinopla, ensinava de maneira errada
que no mistério de Cristo existiam duas pessoas: uma divina e uma huma-
na; mas não é isso que testemunha a Sagrada Escritura. porque Jesus
Cristo é verdadeiro Deus em duas naturezas e não duas pessoas, uma 
natureza humana e outra divina; e a Santíssima Virgem é Mãe de Deus.
Santa Maria Mãe de Deus, rogai por nós!

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

O maior acontecimento da história

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Jesus Cristo é o Senhor da História. A data do seu Nascimento marca o ponto Zero. Ele é o centro de Referência; nenhum líder no mundo teve tantos discípulos como Ele; hoje são cerca de dois bilhões de pessoas. Por isso, o seu Natal é o Acontecimento singular a História. Ele veio para salvar o mundo.
Depois da queda de Adão e Eva no pecado, afastando toda a humanidade de Deus, eles foram afastados do Paraíso, mas Deus prometeu um Salvador; Ele viria por uma Virgem, uma vez que foi por uma virgem que o pecado entrou no mundo. Pelo mesmo caminho que veio a des-graça, viria a Graça.
O Proto (primeiro) Evangelho diz: “Porei ódio entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a dela. Esta te ferirá a cabeça, e tu ferirás o calcanhar.” (Gn 3, 15)
E quando chegou a “plenitude dos tempos” (Gl 4, 4) Deus enviou o seu Anjo à Virgem para anunciar:” “Ave, cheia de Graça! O Senhor é contigo… O Espírito Santo descerá sobre Ti, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso o Santo que há de nascer, será chamado Filho de Deus”.
“Não temas, Maria, pois achaste graça diante de Deus. Serás Mãe e terás um filho ao qual darás o nome de Jesus. Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo; e o Senhor Deus Lhe dará o trono de Davi seu pai; e reinará sobre à casa de Jacó eternamente; e o seu reino não terá fim” (Mt 1, 20-21).
Cumpria-se a antiga Promessa: “Um renovo sairá do tronco de Jessé, e um rebento brotará de suas raízes. ” (Is 11, 1-2)
“Por isso, o próprio Senhor vos dará um sinal: uma virgem conceberá e dará à luz um filho, e o chamará Deus Conosco.” (Is 7, 14)
“E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos sua glória, a glória que o Filho único recebe do seu Pai, cheio de graça e de verdade. Todos nós recebemos da sua plenitude graça sobre graça.Pois a lei foi dada por Moisés, a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo.” (Jo 1, 1-16)
Jesus veio para implantar na Terra o Reino de Deus; ele será como mostra o profeta Isaias:
“O povo que andava nas trevas viu um grande luz, sobre aqueles que habitavam na região da morte resplandeceu uma luz… porque um Menino nos nasceu, um filho nos foi dado; a soberania repousa sobre os seus ombros, e Ele se chama: Conselheiro Admirável, Deus forte, Pai Eterno, Príncipe da Paz. O seu Império será grande, e a paz sem fim.” (Is 91-6)
“Então o lobo será hóspede do cordeiro, a pantera se deitará ao pé do cabrito, o touro e o leão comerão juntos, e um menino pequeno os conduzirá; a vaca e o urso se fraternizarão, suas crias repousarão juntas, e o leão comerá palha com o boi. A criança de peito brincará junto à toca da víbora, e o menino desmamado meterá a mão na caverna da áspide. Não se fará mal nem dano em todo o meu santo monte, porque a terra estará cheia de ciência do Senhor, assim como as águas recobrem o fundo do mar. Naquele tempo, o rebento de Jessé, posto como estandarte para os povos, será procurado pelas nações e gloriosa será a sua morada.” (Is11,1-10)
Mas Jesus é “sinal de contradição”  como  disse o velho Simeão a Maria e a José no dia de sua apresentação no Templo. Diante Dele ninguém fica indeferente; ou é contra ou é a favor.
Diz São João evangelista que: “Nele havia a vida, e a vida era a luz dos homens. A luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam…Ele era a verdadeira luz que, vindo ao mundo, ilumina todo homem. Estava no mundo e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o reconheceu. Veio para o que era seu, mas os seus não o receberam.”
Ele veio para  o que era seu mas os seus não o receberam; as trevas fogem da luz para que as suas más obras não apareçam; é calada da noite que agem os bandidos, salteadores, corruptos…
Mas Ele é “a Luz que ilumina todo homem e mulher que vem a este mundo”. “Quem não conhece Jesus Cristo, permanece para si mesmo um desconhecido, um mistério inexplicável, um enigma insondável”, disse o Papa João Paulo II na encíclica “Jesus Cristo Redentor do homem”, de 1979. Sem Jesus Cristo o homem é neste mundo como um bêbado no escuro; perdido: não sabe de onde veio; não sabe para onde vai; não sabe o sentido da dor, da morte, da vida, nada…
Muitos filósofos que desprezaram Jesus Cristo tiveram uma vida vazia e frustrada e levaram muitos jovens ao desespero e ao suicídio: Sartre, Shopenhauer, Nietzsche, Marcuse, Balsac, Freud, Marx, Engels,  etc.
“Mas a todos aqueles que o receberam, aos que crêem no seu Nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus, os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas sim de Deus.”
A mais precisa definição sobre o homem é esta: “um filho amado de Deus”, mas somente quem abraçou Jesus Cristo experimenta quão doce é ser filho de Deus. “Não sou dono do mundo, mas sou filho do dono, dizia uma frase no pára-choque de um caminhão.”
Amigo, amiga, esta é a grande alegria de ser cristão; é a grande alegria de celebrar o Natal do Senhor que veio para se fazer nosso Irmão, e assim, nos tornar filhos de Deus nele. Celebre isto com muita alegria. (Prof. Felipe Aquino).

Feliz Natal!


“Eu vim até você para que você pudesse voltar para Mim”…
Antes que Eu criasse o mundo e todas as coisas, Eu já pensava em você… Eu já o conhecia pelo nome e desejava que você viesse ao “banquete da vida”. Queria que você participasse da Minha Vida e desfrutasse de toda a riqueza da Minha divindade…
Foi por isso que Eu o criei. Eu o teci no ventre de sua mãe, cuidadosamente, e o amei com amor eterno.
Eu o fiz à Minha semelhança para que você pudesse compartilhar Comigo de todos os Meus bens inefáveis. Dei-lhe faculdades e potências que não coloquei em nenhum dos outros seres criados: inteligência, vontade, memória, consciência, capacidade de amar; de sonhar; de sorrir; de chorar, de cantar; de falar… você é o único ser vivo capaz de sorrir, abraçar e derramar lágrimas de emoção diante da dor e do belo. Como Eu fiz você belo!
As pe­dras não sonham como você, as árvores não falam como você e os animais não podem sorrir e cantar como você. Só a você Eu permiti que fosse assim porque só você foi feito à Minha Imagem.
Eu o fiz para Mim.
Eu o fiz para viver Comigo sempre, na terra e no céu.
Eu sou o Seu Senhor. Você é Meu.
Sou louco de amor por você e não aceito perdê-lo(a) de forma alguma, porque você é Minha criatura predileta, Minha glória sobre a terra, Minha maior honra.
Eu o amei tanto que quis lhe dar o maior dom: a liberdade.
Meu amor por você exigia que Eu o fizesse livre, capaz de decidir pela inteligência, e não escravo dos instintos como os animais irracionais.
O amor exige que se dê a liberdade!
Eu sabia que você poderia usar mal desta liberdade. Eu sabia, sim, que você poderia até Me rejeitar, Me abandonar e não querer ouvir a Minha voz e nem ouvir os Meus conselhos… e até me virar as costas. Mas, se Eu não lhe desse a liberdade, você não seria Minha Imagem; seria apenas como um robô ou como uma marionete. Por isso Eu o fiz livre. Não quis você limitado e frio como um computador ou como um teleguiado.
Na verdade, fiquei desesperado quando você Me rejeitou, Me abandonou e achou que podia ser feliz sem Mim. Fiquei angustiado quando você matou em si mesmo a vida eterna que lhe dei, separando-se de Mim que sou a fonte da Vida. Sofri demais quando você virou-Me as costas e abandonou o céu e a Mim para sempre.
Então, no Meu amor infinito por você, resolvi vir ao mundo no Natal para salvá-lo.
Me fiz como você, de carne e osso. Nasci de uma santa mulher, que o Pai tinha escolhido e preparado desde a eternidade. Eu assumi a sua natureza humana e nela escondi a Minha divindade para poder falar com você e mostrar-lhe ansiosamente o Caminho da vida. Eu vim busca-lo ao Paraíso perdido.
E depois, depois de lhe ter mostrado todo o Meu amor, com Minhas palavras e milagres, quis amá-lo até o extremo Sacrifício, para que você nunca duvidasse do meu amor por você.
Como disse uma vez ao Meu querido filho Santo Antônio: “Eu vim até você para que você pudesse voltar para Mim”.
Querido amigo e amiga da Cléofas, Feliz Natal!
Obrigado pela amizade e pela confiança em nós depositada.
Que as Bênçãos novas do divino Menino inundem suas almas! 
(Prof. Felipe Aquino).

As lições da Sagrada Família


A família é uma realidade sagrada
O Papa João Paulo II, na Carta às Famílias, chamou a família de “Santuário da vida” (CF, 11). Santuário quer dizer “lugar sagrado”. É ali que a vida humana surge como que de uma nascente sagrada, e é cultivada e formada. É missão sagrada da família: guardar, revelar e comunicar ao mundo o amor e a vida.
O Concílio Vaticano II já a tinha chamado de “a Igreja doméstica” (LG, 11) na qual Deus reside, é reconhecido, amado, adorado e servido; nele também foi ensinado que: “A salvação da pessoa e da sociedade humana estão intimamente ligadas à condição feliz da comunidade conjugal e familiar” (GS, 47).
Jesus habita com a família cristã. A presença do Senhor nas Bodas de Caná da Galiléia significa que o Senhor “quer estar no meio da família”, ajudando-a a vencer todos os seus desafios; e Nossa Senhora ali o acompanha com a sua materna intercessão.
Desde que Deus desejou criar o homem e a mulher “à sua imagem e semelhança” (Gen 1,26), Ele os quis “em família”. Por isso, a família é uma realidade sagrada. Jesus começou sua missão redentora da humanidade na Família de Nazaré. A primeira realidade humana que Ele quis resgatar foi a família; Ele não teve um pai natural aqui, mas quis ter um pai adotivo, quis ter uma família, e viveu nela trinta anos. Isso é muito significativo. Com a presença d’Ele na família – Ele sagrou todas as famílias.
Conta-nos São Lucas que após o encontro do Senhor no Templo, eles voltaram para Nazaré “e Ele lhes era submisso” (cf. Lc 2,51). A primeira lição que Jesus nos deixou na família é a de que os filhos devem obedecer aos pais, cumprindo bem o Quarto Mandamento da Lei. Assim se expressou o Papa João Paulo II:
“O Filho unigênito, consubstancial ao Pai, ‘Deus de Deus, Luz da Luz’, entrou na história dos homens através da família” (CF, 2).
Ao falar da família no plano de Deus, o Catecismo da Igreja Católica (CIC) diz que ela é “vestígio e imagem da comunhão do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Sua atividade procriadora e educadora é o reflexo da obra criadora do Pai” (CIC, 2205). E na sua mensagem de Paz, do primeiro dia do Ano Novo (2008) o Papa Bento XVI deixou claro que sem a família não pode haver paz no mundo. E o Papa fez questão de ressaltar que família é somente aquela que surge da união de um homem com uma mulher, unidos para sempre, e não uma união homossexual que dá origem a uma falsa família.
“A família é a comunidade na qual, desde a infância, se podem assimilar os valores morais, em que se pode começar a honrar a Deus e a usar corretamente da liberdade. A vida em família é iniciação para a vida em sociedade” (CIC, 2207).
A Família de Nazaré sempre foi e sempre será o modelo para todas as famílias cristãs. Acima de tudo, vemos uma família que vive por Deus e para Deus; o seu projeto é fazer a vontade de Deus. A Sagrada Família é a escola das virtudes por meio da qual toda pessoa deve aprender e viver desde o lar.
Maria é a mulher docemente submissa a Deus e a José, inteiramente a serviço do Reino de Deus: “Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a sua palavra” (Lc 1,38). A vontade dela é a vontade de Deus; o plano dela é o plano de Deus. Viveu toda a sua vida dedicada ao Menino Deus, depois ao Filho, Redentor dos homens, e, por fim, ao serviço da Igreja, a qual o Redentor instituiu para levar a salvação a todos os homens.
José era o pai e esposo fiel e trabalhador, homem “justo” (Mt 1, 19), homem santo, pronto a ouvir a voz de Deus e cumpri-la sem demora. Foi o defensor do Menino e da Mãe, os tesouros maiores de Deus na Terra. Com o trabalho humilde de carpinteiro deu sustento à Família de Deus, deixando-nos a lição fundamental da importância do trabalho, qualquer que seja este.
Em vez de escolher um pai letrado e erudito para Jesus, Deus escolheu um pai pobre, humilde, santo e trabalhador braçal. José foi o homem puro, que soube respeitar o voto perpétuo de virgindade de sua esposa, segundo os desígnios misteriosos de Deus.
A Família de Nazaré é para nós, hoje, mais do que nunca, modelo de unidade, amor e fidelidade. Mais do que nunca a família hoje está sendo destruída em sua identidade e em seus valores. Surge já uma “nova família” que nada tem a ver com a família de Deus e com a Família de Nazaré.
As mazelas de nossa sociedade –, especialmente as que se referem aos nossos jovens: crimes, roubos, assaltos, seqüestros, bebedeiras, drogas, homossexualismo, lesbianismo, enfim, os graves problemas morais e sociais que enfrentamos, – têm a sua razão mais profunda na desagregação familiar a que hoje assistimos, face à gravíssima decadência moral da sociedade.
Como será possível, num contexto de imoralidade, insegurança, ausência de pai ou mãe, garantir aos filhos as bases de uma personalidade firme e equilibrada e uma vida digna, com esperança?
Como será possível construir uma sociedade forte e sólida onde há milhares de “órfãos de pais vivos”? Fruto da permissividade moral e do relativismo religioso de nosso tempo, é enorme a porcentagem dos casais que se separam, destruindo as famílias e gerando toda sorte de sofrimento para os filhos. Muitos crescem sem o calor amoroso do pai e da mãe, carregando consigo essa carência afetiva para sempre.
A Família de Nazaré ensina ainda hoje que a família desses nossos tempos pós-modernos só poderá se reencontrar e salvar a sociedade se souber olhar para a Sagrada Família e copiar o seu modo de vida: serviçal, religioso, moral, trabalhador, simples, humilde, amoroso… Sem isso, não haverá verdadeira família e sociedade feliz.
Prof. Felipe Aquino

domingo, 28 de dezembro de 2014

A nova vida em Cristo


A festa da Sagrada Família mostra que, a partir de Cristo, os homens necessariamente convivem. Ninguém esta a sós, nem é apenas individual. Em primeiro lugar cada um é apresentado ao Senhor, para significar que vive para Deus, como seu principio e fim. Nele tem sua plenitude. Passara sua vida inteira estreitando seus laços com Ele, até que possa dizer como São Paulo, que seu viver é Cristo.
Em segundo lugar, dentro da Igreja, cada um esta rodeado de pessoas piedosas. Sente a solidariedade da fé. São Lucas nos apresenta no Evangelho deste domingo (28/12), dois modelos: o velho Simeão, feliz por ter podido ver o rosto do Salvador. Não lhe falta mais nada. Cumpriu a sua missão na terra. Pode partir em paz. O segundo modelo é Ana, tb idosa mas viúva. Sua vida desenvolveu, primeiramente com o marido mostrando que o homem necessariamente convive em família, e depois no Templo a serviço de Deus. Obteve por isso a graça de encontrar pessoalmente o Menino Jesus, como divisor das águas da humanidade, anunciando o inicio de uma nova era.
São Lucas no Evangelho deste domingo (28/12) conclui a apresentação de Jesus no Templo com a reverencia de sua volta a Nazaré. Aponta quatro características que deve marcar todos aqueles que crê no Senhor Jesus: crescimento, fortificação, sabedoria e graça. Em outras palavras, o cristão nunca esta pronto. Deve desenvolver suas dimensões humanas e cristã, tornar-se cada vez mais forte na fé, esperança e caridade, buscar a sabedoria humana e divina e crescer na graça, até atingir a plenitude de Cristo.   (Dom Tadeus Grings).

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Por que dia 7 de outubro é dia de Nossa Senhora do Santo Rosário?


O motivo é muito bonito. No século XVI, o Império Turco Otomano, muçulmano, em expansão, continuava a ameaçar a Europa Ocidental. E preparava-se para invadir a Europa e destruir o Cristianismo a partir da Grécia. O Sultão muçulmano já tinha prometido “dar de comer alfafa a seu cavalo sobre o altar da Basílica de São Pedro”.
Então, em legítima defesa, em situação pouco favorável, em maio de 1571, o Papa São Pio V (1566-1572) conseguiu, finalmente, celebrar a “Santa Liga”, aliança entre Espanha, Veneza e Malta, que ele consagrou na Basílica de São Pedro.
Uma frota se reuniu e foi confiada a Dom João da Áustria, irmão de Felipe II, rei católico  da Espanha. Para implorar a proteção de Deus para a frota de defesa da Europa cristã, São Pio V publicou um jubileu solene e ordenou o jejum e a oração pública do Rosário.
A batalha decisiva aconteceu no golfo de Lepanto, à saída do estreito de Corinto, no dia 7 de outubro de 1571. No combate enfrentaram-se 213 galeras espanholas e venezianas contra uns 300 navios turcos. Aproximadamente cem mil homens combateram em cada campo. A frota cristã alcançou uma vitória completa. Quase todas as galeras inimigas foram presas ou postas a pique. O almirante turco Ali Pacha foi vencido. Quinze mil cativos cristãos foram liberados dos muçulmanos. Somente um terço da frota turca conseguiu voltar, derrubando assim a lenda da invencibilidade da frota muçulmana. O perigo muçulmano estava afastado com a guerra de legítima defesa da Europa cristã. Nossa Senhora salvou a Igreja mais uma vez.
Na noite da batalha, o papa Pio V saiu bruscamente do seu escritório até a janela, onde parecia contemplar um espetáculo. Em seguida, voltou-se e disse aos cardeais que estavam com ele: “Vamos dar graças a Deus: nossa armada saiu vitoriosa!” Isto aconteceu no dia 7 de outubro, pouco antes das cinco horas da tarde, mas a notícia da vitória chegaria a Roma somente 19 dias mais tarde, em 26 de novembro, confirmando, assim, a revelação feita pelo Papa.
Após a batalha de Lepanto, São Pio V acrescentou às Ladainhas de Nossa Senhora uma invocação nova: “Auxílio dos cristãos, rogai por nós”, e ordenou a instituição da festa de Nossa Senhora das Vitórias que Gregório XIII (1572-1585) logo a seguir mandou celebrar com o nome de festa do Santo  Rosário, a cada primeiro domingo do mês de outubro em todas as igrejas. No seio do povo católico, a vitória de Lepanto contribuiu, desta forma, para o rápido desenvolvimento da devoção do Rosário. (Prof Felipe Aquino).

Mãe Divina


Se o meu Redentor,por causa de meus pecados; me atirasse longe de Si, lançar-me-ia aos pés de sua Mãe e, prostrado, não me levantaria enquanto Ela não me obtivesse o perdão. Ela não deixaria de fazer violência ao Coração de Jesus para que me perdoe.
Cada sacerdote no altar deveria ser inteiramente identificado com Nossa Senhora, porque como por meio dela é que nos foi dado este Santíssimo Corpo, assim é pelas mãos dela que Ele deve ser oferecido a nós.
Já que toda a natureza divina esteve nas entranhas da Santíssima Virgem, não duvido dizer que em toda distribuição de graças tem certa jurisdição essa Virgem, de cujas entranhas como de um oceano da divindade, emanam os rios de todas as graças. 
São Boaventura.

Esta é a oração que o Papa Francisco faz à Virgem Maria

  Cada um de nós poderia passar por momentos muito difíceis, as vezes perdemos de vista o horizonte e até caímos em desespero. Diante disso,...