domingo, 28 de dezembro de 2014
A nova vida em Cristo
A festa da Sagrada Família mostra que, a partir de Cristo, os homens necessariamente convivem. Ninguém esta a sós, nem é apenas individual. Em primeiro lugar cada um é apresentado ao Senhor, para significar que vive para Deus, como seu principio e fim. Nele tem sua plenitude. Passara sua vida inteira estreitando seus laços com Ele, até que possa dizer como São Paulo, que seu viver é Cristo.
Em segundo lugar, dentro da Igreja, cada um esta rodeado de pessoas piedosas. Sente a solidariedade da fé. São Lucas nos apresenta no Evangelho deste domingo (28/12), dois modelos: o velho Simeão, feliz por ter podido ver o rosto do Salvador. Não lhe falta mais nada. Cumpriu a sua missão na terra. Pode partir em paz. O segundo modelo é Ana, tb idosa mas viúva. Sua vida desenvolveu, primeiramente com o marido mostrando que o homem necessariamente convive em família, e depois no Templo a serviço de Deus. Obteve por isso a graça de encontrar pessoalmente o Menino Jesus, como divisor das águas da humanidade, anunciando o inicio de uma nova era.
São Lucas no Evangelho deste domingo (28/12) conclui a apresentação de Jesus no Templo com a reverencia de sua volta a Nazaré. Aponta quatro características que deve marcar todos aqueles que crê no Senhor Jesus: crescimento, fortificação, sabedoria e graça. Em outras palavras, o cristão nunca esta pronto. Deve desenvolver suas dimensões humanas e cristã, tornar-se cada vez mais forte na fé, esperança e caridade, buscar a sabedoria humana e divina e crescer na graça, até atingir a plenitude de Cristo. (Dom Tadeus Grings).
quinta-feira, 18 de dezembro de 2014
Por que dia 7 de outubro é dia de Nossa Senhora do Santo Rosário?
O motivo é muito bonito. No século XVI, o Império Turco Otomano, muçulmano, em expansão, continuava a ameaçar a Europa Ocidental. E preparava-se para invadir a Europa e destruir o Cristianismo a partir da Grécia. O Sultão muçulmano já tinha prometido “dar de comer alfafa a seu cavalo sobre o altar da Basílica de São Pedro”.
Então, em legítima defesa, em situação pouco favorável, em maio de 1571, o Papa São Pio V (1566-1572) conseguiu, finalmente, celebrar a “Santa Liga”, aliança entre Espanha, Veneza e Malta, que ele consagrou na Basílica de São Pedro.
Uma frota se reuniu e foi confiada a Dom João da Áustria, irmão de Felipe II, rei católico da Espanha. Para implorar a proteção de Deus para a frota de defesa da Europa cristã, São Pio V publicou um jubileu solene e ordenou o jejum e a oração pública do Rosário.
A batalha decisiva aconteceu no golfo de Lepanto, à saída do estreito de Corinto, no dia 7 de outubro de 1571. No combate enfrentaram-se 213 galeras espanholas e venezianas contra uns 300 navios turcos. Aproximadamente cem mil homens combateram em cada campo. A frota cristã alcançou uma vitória completa. Quase todas as galeras inimigas foram presas ou postas a pique. O almirante turco Ali Pacha foi vencido. Quinze mil cativos cristãos foram liberados dos muçulmanos. Somente um terço da frota turca conseguiu voltar, derrubando assim a lenda da invencibilidade da frota muçulmana. O perigo muçulmano estava afastado com a guerra de legítima defesa da Europa cristã. Nossa Senhora salvou a Igreja mais uma vez.
Na noite da batalha, o papa Pio V saiu bruscamente do seu escritório até a janela, onde parecia contemplar um espetáculo. Em seguida, voltou-se e disse aos cardeais que estavam com ele: “Vamos dar graças a Deus: nossa armada saiu vitoriosa!” Isto aconteceu no dia 7 de outubro, pouco antes das cinco horas da tarde, mas a notícia da vitória chegaria a Roma somente 19 dias mais tarde, em 26 de novembro, confirmando, assim, a revelação feita pelo Papa.
Após a batalha de Lepanto, São Pio V acrescentou às Ladainhas de Nossa Senhora uma invocação nova: “Auxílio dos cristãos, rogai por nós”, e ordenou a instituição da festa de Nossa Senhora das Vitórias que Gregório XIII (1572-1585) logo a seguir mandou celebrar com o nome de festa do Santo Rosário, a cada primeiro domingo do mês de outubro em todas as igrejas. No seio do povo católico, a vitória de Lepanto contribuiu, desta forma, para o rápido desenvolvimento da devoção do Rosário. (Prof Felipe Aquino).
Mãe Divina
Se o meu Redentor,por causa de meus pecados; me atirasse longe de Si, lançar-me-ia aos pés de sua Mãe e, prostrado, não me levantaria enquanto Ela não me obtivesse o perdão. Ela não deixaria de fazer violência ao Coração de Jesus para que me perdoe.
Cada sacerdote no altar deveria ser inteiramente identificado com Nossa Senhora, porque como por meio dela é que nos foi dado este Santíssimo Corpo, assim é pelas mãos dela que Ele deve ser oferecido a nós.
Já que toda a natureza divina esteve nas entranhas da Santíssima Virgem, não duvido dizer que em toda distribuição de graças tem certa jurisdição essa Virgem, de cujas entranhas como de um oceano da divindade, emanam os rios de todas as graças.
São Boaventura.
Por que fazemos o sinal da Cruz?
“É a cruz que fecunda a Igreja, ilumina os povos, guarda o deserto, abre o paraíso.”Proclo de Constantinopla, bispo
A primeira coisa que nossos pais católicos nos ensinam a fazer é o sinal da Cruz. É uma das mais belas marcas de nossa religião; é o ato que inicia e termina nossas orações particulares ou coletivas. É um sinal externo que “nos volta para Deus”.
Sua referência é bíblica. Uma delas está no livro de Ezequiel (9,3-4): “O Senhor disse: Percorre a cidade, atravessa Jerusalém e marca na fronte os que se lamentaram afligidos pelas abominações que nela se cometem.”
A marca é um tau (T), última letra do alfabeto hebraico, que tinha a forma de uma cruz. Os marcados são propriedade do Senhor, uma porção sagrada e intocável. Em Apocalipse 7,3 temos outra cena semelhante: “Não causeis danos à terra nem ao mar nem às árvores, até que selemos a fronte dos servos do nosso Deus.” Em ambos os textos, a marca na fronte significava a salvação e sem ele o homem não seria poupado.
Tertuliano (†220) escrevia no ano 211 d. C.: “Nós marcamos nossa fronte com o sinal da cruz. Quando nos pomos a caminhar, quando saímos e entramos, quando nos vestimos, quando nos lavamos, quando iniciamos as refeições, quando nos vamos deitar, quando nos sentamos, nessas ocasiões e em todas as nossas demais atividades, persignamo-nos a testa com o sinal da Cruz” (De corona militis 3).
Fazer o sinal da cruz já era um hábito antigo quando escreveu isso.
Há muitos textos bíblicos, que louvam e exaltam a Cruz de Cristo:
Mt 10,38: “Aquele que não toma a sua cruz e me segue, não é digno de mim” (Cf.Mc 8,34; Lc 9,23; 14,27).
Mt 16,24: “Disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me”.
Gl 2,19: “Pela Lei morri para a Lei, a fim de viver para Deus. Fui crucificado com Cristo.”
Gl 6,14: “Quanto a mim, não aconteça gloriar-me senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, por quem o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo.”
Diz ainda Santo Hipólito de Roma (†235), descrevendo as práticas dos cristãos do século II: “Marcai com respeito as vossas cabeças com o sinal da Cruz. Este sinal da Paixão opõe-se ao diabo e protege contra o diabo, se á feito com fé, não por ostentação, mas em virtude da convicção de que á um escudo protetor. É um sinal como outrora foi o Cordeiro verdadeiro; ao fazer o sinal da Cruz na fronte e sobre os olhos, rechaçamos aquele que nos espreite para nos condenar” (Tradição dos Apóstolos 42).
São Paulo exalta a santa cruz: “A linguagem da cruz é loucura para os que se perdem, mas para os que se salvam, isto é para nós, é uma força divina.” (1 Cor 1,18)
Podemos e devemos fazer o sinal da cruz sempre que vamos rezar, conversar com Deus, pedir a sua proteção. Ao passar por uma igreja, ou outro lugar sagrado, podemos fazer o sinal da cruz, com respeito, e bem feito, para pedir a Deus a sua proteção. O importante é a intenção de rezar, “voltar-se para Deus”. O próprio Sinal da Cruz é uma oração. Importa que seja feito com devoção, e não como superstição.
Diante do Santíssimo Sacramento, pode-se fazer o sinal da cruz, mas não é obrigatório; e sim a genuflexão. Também não é necessário fazer o sinal da cruz ao receber a sagrada Comunhão, pois já o fizemos no início da celebração.
Nota: vale a pena lembrar que no dia 14 de setembro a Igreja celebra a festa da exaltação da santa cruz.
“… Até hoje a cruz é glorificada; com efeito, é a cruz que ainda hoje consagra os reis, adorna os padres,protege as virgens, dá força aos ascetas, reforça os elos dos esposos, dá ânimo às viúvas.É a cruz que fecunda a Igreja, ilumina os povos, guarda o deserto, abre o paraíso.”Proclo de Constantinopla, bispo (c. 390-446) – Sermão para o Domingo de Ramos
Prof. Felipe Aquino
terça-feira, 9 de dezembro de 2014
Dia 08 de dezembro de 2014 - Imaculado Coração de Maria
DIA MUITO ESPECIAL PARA MINHA VIDA, REALIZEI - DIA 08 DE DEZEMBRO DE 2014, RENOVEI MINHA CONSAGRAÇÃO TOTAL A VIRGEM SANTÍSSIMA, PELO METODO DE SÃO LUIS MARIA G MONFORT.
VVVVIIIIIVVVVVAAAA MMMAAARRRRIAA, SAAANTTTÍÍÍÍSSIMAAA , MMMMÃÃÃEEEE DO MMEEEUU SSEEENHHHOOOORRR JJJJEEEESSSSUUUUSSSSS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
MUITO OBRIGADO MMMÃÃÃÃEEEE POR ME ACEITAR COMO TEU ESCRAVO....!!!!!!!!!!
José Julio
Sob o Manto Sagrado da Virgem Santíssima!!!!
08/12/2014
quarta-feira, 19 de novembro de 2014
Ó doce Virgem Maria
Por Santo Afonso Maria de Ligório
Grande Mãe
de Deus e minha Mãe, ó Maria, é verdade que eu não sou digno de proferir o
vosso nome; mas vós, que me tendes amor e desejais minha salvação, concedei-me,
apesar de minha indignidade, a graça de invocar sempre em meu socorro vosso
amantíssimo e poderosíssimo nome. Pois é ele o auxílio de quem vive e salvação
de quem morre.
Puríssima
e dulcíssima Virgem Maria, fazei que seja vosso nome de hoje em diante o alento
de minha vida. Senhora, não tardeis a socorrer-me quando vos invocar. Pois, em
todas as tentações que me assaltarem, em todas as necessidades que me
ocorrerem, não quero deixar de chamar-vos em meu socorro, repetindo sempre:
Maria!
Maria! Assim espero fazer durante a vida, assim espero fazer particularmente na
hora da morte, para ir depois louvar eternamente no céu vosso querido nome, ó
clemente, ó piedosa, ó doce Virgem Maria.
quinta-feira, 30 de outubro de 2014
A Grandeza da Misericordia da Santissima Virgem

Por Santo Afonso Maria Ligorio
Transite ad me omnes qui
concupiscitis me, et a generationibus meis implemini – “Passai-vos a mim
todos os que me cobiçais, enchei-vos dos meus frutos” (Ecclus. 24, 26). Quando
a Santíssima Virgem vivia ainda na terra, já não podia ver algum necessitado
sem socorrê-lo. Quanto mais misericordiosa não será agora que está no céu,
de onde melhor vê as nossas misérias e nos ama com coração de Mãe! Não nos
descuidemos portanto de recorrer a uma Mãe tão boa em todas as nossas
necessidades e de pôr nela toda a nossa esperança.
Mas, ao mesmo tempo, deixemos de lhe
amargurar o coração pela nossa tibieza e pelos nossos pecados.
I. Considera que Maria é uma advogada
tão piedosa, que não só ajuda ao que a ela recorre, mas ela mesma vai à
procura dos miseráveis para os defender e salvar.Eis como ela convida a
todos, animando-nos a esperarmos todos os bens, se a ela recorrermos: “Passai-vos
a mim todos e enchei-vos dos meus frutos.” – “O demônio”, diz São Pedro,
“vai sempre ao redor de nós, buscando quem possa tragar”; mas nossa
divina Mãe, acrescenta Bernardino de Bustis, vai sempre ao redor de nós
buscando a quem possa salvar: Circuit, quaerens quem salvet.
Maria é Mãe de misericórdia porque a
piedade que tem de nós faz que de nós se compadeça e procure sempre
salvar-nos; assim com uma mãe não pode ver seus filhos em perigo de se perderem
e deixar de os ajudar. E que, depois de Jesus Cristo, pergunta São Germano,
interessa-se mais pela nossa salvação do que vós, ó Mãe de
misericórdia? – Ela certamente nos ajudará quando a invocarmos e nunca
jamais foi alguém por ela desamparado. Isso, porém, não basta a seu
Coração piedoso. Como diz Ricardo de São Victor, ela previne as nossas
súplicas e procura ajudar-nos antes que nós a invoquemos. Apenas vê
alguma miséria, socorre logo e não pode
ver algum necessitado sem o ajudar.A
Santíssima Virgem assim praticava desde a sua vida terrestre, como sabemos
pelo fato sucedido nas bodas de Caná na Galileia. Vindo a faltar o
vinho, ela não esperou até ser rogada; mas, compadecendo-se da
aflição e do pejo daqueles esposos, pediu ao Filho que os consolasse
dizendo: Vinum non habent (1) – “Eles não tem vinho”; e obteve que
seu Filho, por um milagre, convertesse a água em vinho. Pois bem, diz São
Boaventura, se foi tão grande a piedade de Maria para com todos quando estava ainda em terra, muito maior sem dúvida será a sua
piedade para nos socorrer, agora que está no céu, onde conhece melhor as
nossas misérias e mais de nós se compadece.
II. Ah! Não nos descuidemos jamais de
recorrer à nossa divina Mãe em todas as nossas necessidades, pois que
sempre será achada com as mãos repletas de misericórdia; sempre disposta a
ajudar ao que a invoque, e tão desejosa de nos fazer bem e de nos ver
salvos, que ela mais deseja conceder-nos graças do que nós desejemos
recebê-las. São Boaventura chega a dizer que a Bem aventurada Virgem se
julga ofendida não só pelos que a injuriam positivamente, mas também por
aqueles que lhe não
pedem graças. Recorramos, pois,
sempre a esta Mãe de misericórdia e digamos-lhe o que dizia o mesmo Santo:
In te, Domina, speravi, non confundar in aeternum – “Em vós, Senhora, esperei,
não
Recebei-me, então para vosso servo, e
não me rejeiteis como o merecera. Ó minha Mãe, em vós hei posto todas as
minhas esperanças. Eu bendigo e agradeço a Deus, que por sua misericórdia
me deu esta confiança em vós. Verdade é que, no passado, caí
desgraçadamente no pecado; mas tenho confiança de haver obtido perdão
pelos merecimentos de Jesus e vossas orações.
Entretanto, isto não basta, ó minha
Mãe; um pensamento me aflige: posso de novo perder a graça de Deus. Os perigos
são contínuos, os inimigos não dormem, novas tentações virão assaltar-me. Ah!
Soberana minha, protegei-me, socorrei-me nos assaltos do inferno, e não
permitais me aconteça ainda no futuro cometer pecado e ofender a vosso
divino Filho Jesus. Não, não perca eu de novo a minha alma, o paraíso e
Deus. Peço-vos esta graça, ó Maria, não me a recuseis, antes alcançai-m'a pela vossa intercessão. Assim espero.
(*II 152.) (fonte: Paróquia Nossa Senhora do Brasil)
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