quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Salve, ó serva do Senhor!



Salve, ó Senhora Santa, Rainha Santíssima,
Mãe de Deus, ó Maria, que sois Virgem feita igreja,
eleita pelo Santíssimo Pai celestial,
que vós consagrou por seu Santíssimo 

dilecto Filho e o Espírito Santo Paráclito.
Em vós residiu e reside toda plenitude da graça e todo o bem.
Salve, ó palácio do Senhor!
Salve, ó tabernáculo do Senhor!
Salve, ó morada do Senhor!
Salve, ó manto do Senhor!
Salve, ó serva do Senhor!
Salve, ó mãe do Senhor!
E salve vós todas, ó santas virtudes derramadas,
pela graça e iluminação do Espírito Santo,
nos corações dos fiéis, transformando-os de infiéis
em fiéis servos de Deus!


(São Francisco de Assis)

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Maria foi elevada ao céu em corpo e alma



Maria, elevada ao céu em corpo e alma, levou as cicatrizes da dor
A Virgem Maria, Nossa Senhora, chegou à plena realização de todas as potencialidades humanas. Pelos merecimentos de seu Filho amado, foi preservada da mancha do pecado original, viveu nesta terra conduzida pelo chamado de Deus, para depois, ser elevada ao céu, como professa a fé da Igreja. Na Assunção de Maria, todas as realidades desta terra são assumidas e acolhidas para adquirirem valor de eternidade. Sua presença e seu exemplo resplandecem como sinal luminoso para todos, podendo nela encontrar conforto e força todas as vocações e estados de vida. Olhar para Nossa Senhora nos estimula a caminhar com segurança, certos de que fomos feitos para o alto e para a felicidade.
No mês das vocações, voltamos nosso olhar para a aventura humana e religiosa vivida por Maria. Nela vemos realizada a vocação fundamental de todos os seres humanos, pois, em Cristo, Deus nos escolheu, antes da fundação do mundo, para sermos santos e imaculados diante d’Ele, no amor (cf. Ef 1,4). Toda a vida de Nossa Senhora se orienta para o seu Filho, Jesus, Verbo de Deus feito carne. Ela se esvazia de si mesma e de seus próprios projetos para abraçar o caminho da santidade, tornando-se ícone do que todos somos chamados a viver, pois convidados a percorrer a estrada da resposta fiel a Deus.
O Apóstolo São Paulo convicto da escolha feita, apresenta-se diante de suas comunidades na inteireza de sua entrega a Deus. Pode, então, abraçar como próprias as atitudes do mesmo Senhor Jesus Cristo: “Pela fidelidade de Deus, eu vos asseguro: a nossa palavra junto de vós não é ‘sim e não’. Pois o Filho de Deus, proclamado entre vós por mim, por Silvano e Timóteo, nunca foi ‘sim e não’, mas somente ‘sim’. Ao contrário, é nele que todas as promessas de Deus têm o ‘sim’ garantido. Por isso, também, é por ele que dizemos ‘amém’ a Deus, para sua glória. É Deus que nos confirma, a nós e a vós, em nossa adesão a Cristo, como também é Ele que nos ungiu. Foi Ele quem imprimiu em nós a Sua marca e nos deu como garantia o Espírito derramado em nossos corações” (cf. 2 Cor 1,18-22). É com igual certeza que ousamos olhar para Maria, Nossa Senhora, a primeira na resposta ao plano de Deus. Que o seu ‘sim’ se expresse também em nossa vida.
Maria deu o seu ‘sim’ à vida. Sua existência, desde os primeiros passos e olhares, era voltada para a Palavra do Senhor e para uma vida humana saudável, na pobreza e no escondimento de Nazaré. Foi na escuta da mesma Palavra que se entregou, na oblação total de própria liberdade, tornando-se generosamente escrava da Palavra. Seu ‘sim’ radical, dado a Deus e a seu plano de salvação, mudou a história da humanidade. “Eis aqui a serva do Senhor! Faça-se em mim segundo a tua palavra” (Lc 1, 38). Responder com generosidade a Deus é o ato mais digno da vida humana. Todas as vezes que alguém dá sua resposta a Deus, atualizando a graça do batismo, o Espírito Santo vem sobre a pessoa e realiza Sua obra, edificando o bem! Dela queremos aprender a dizer ‘sim’!
Quando as incontáveis angústias de nosso tempo tantas vezes nos preocupam, vale a pena tomar consciência de que a vida de Maria foi marcada pelas surpresas do cotidiano e pela dor, visita inconfundível do Senhor. Para que se repita o nosso sim diante das eventuais decepções experimentadas ou as dores e pecados pessoais e sociais, a mulher do equilíbrio e da firmeza deve ser vista como sinal. A Igreja identifica sete situações dolorosas, muito semelhantes àquelas vividas por nós. Maria, elevada ao Céu em corpo e alma, levou as cicatrizes da dor, para que ninguém desanime no caminho da perfeição a que somos chamados.
Uma espada a transpassar o coração, na profecia de Simeão (Cf. Lc 2, 21-40). Se um anjo lhe anunciara sua vocação de mãe do Verbo de Deus feito carne, muito cedo entendeu, para cedo amadurecer, o alcance de sua resposta a Deus. Não voltou atrás e acolheu de pé, na obediência, o projeto de Deus em sua vida. De fato, o Senhor não nos engana, prometendo apenas consolações, mas nos abre o horizonte com realismo, para que todos aprendamos a viver.
Com José, Maria soube que seu filho poderia ser morto pelo ódio sanguinário de Herodes (Cf. Mt 2, 13-18). Doeu-lhe o exílio, mas aprendeu e ensina a todas as gerações de cristãos a coragem para manter a fé a qualquer custo. Não é difícil identificar em nossos dias, no mesmo oriente médio, levas de cristãos em fuga por serem cristãos, firmes diante da provação. O mundo parece o mesmo!
Terceira espada transpassou o coração de Maria quando perdeu seu filho no templo. Teve que compreender que o Jesus de seu coração é Filho do Pai do Céu e tem uma missão que supera todos os laços e afetos humanos (Cf. Lc 2, 41-52). Em sua dor se encontram as perdas humanas e a liberdade com que os pais e mães hão de educar seus filhos, não para si, mas para Deus e para a vida, olhando para frente!
No caminho do Calvário, a Maria discípula se encontra com seu Filho que carrega a cruz. A multidão não entende a profundidade do olhar, santa cumplicidade daquela Mãe que se fez companheira e colaboradora do Redentor. Ali estava presente o silêncio e o assentimento corajoso de tantas pessoas que não se negam a dar a sua colaboração na realização do plano de Deus.
Aos pés da Cruz, quando o Filho único a entrega como Mãe à humanidade chagada, representada por João, Maria experimenta a desolação, dando sua resposta e pronunciando o seu segundo e definitivo sim (Cf. Jo 19, 1-41). Está de pé, mulher madura para o amor e o sofrimento! Testemunha a morte redentora de seu Filho! Em sua coragem resplandece a disposição de todos os que estão prontos a viver a palavra: “Completo, na minha carne, o que falta às tribulações de Cristo em favor do seu Corpo que é a Igreja” (Cl 1, 24). O que falta é a participação pessoal!
Aquela que recebera o anúncio de uma espada de dor, vê a lança do soldado transpassar o lado de seu Filho exangue, para depois acolher nos braços e conduzir à sepultura o seu corpo. Mais duas espadas, duas dores lancinantes, para se completar o caminho da perfeição e da maturidade!
Maria do sim nos ajude a percorrer a estrada da maturidade humana e cristã. Sua vida, assunta ao Céu, seja o sinal para nossa caminhada. 
(fonte Canção Nova - Dom Alberto Taveira Corrêa)

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Somos seduzidos por fraqueza ou escolhemos pecar?

Nossa consciência, lugar onde Deus habita, nos inquieta; ainda assim, 
muitas vezes, fazemos o mal. Isso é resultado de nossa fraqueza ou de 
nossa livre escolha?


terça-feira, 13 de maio de 2014

13 de maio - Nossa Senhora de Fátima


Segundo as memórias da Irmã Lúcia, podemos dividir a mensagem de Fátima em três ciclos: 
Angélico, 
Mariano e 
Cordimariano.
O Ciclo Angélico se deu em três momentos: quando o anjo se apresentou como o Anjo da Paz, depois como o Anjo de Portugal e, por fim, o Anjo da Eucaristia.
Depois das aparições do anjo, no dia 13 de maio de 1917, começa o ciclo Mariano, quando a Santíssima Virgem Maria se apresentou mais brilhante do que o sol a três crianças: Lúcia, 10 anos, modelo de obediência e seus primos Francisco, 9, modelo de adoração e Jacinta, 7, modelo de acolhimento.
Na Cova da Iria aconteceram seis aparições de Nossa Senhora do Rosário. A sexta, sendo somente para a Irmã Lúcia, assim como aquelas que ocorreram na Espanha, compondo o Ciclo Cordimariano.
Em agosto, devido às perseguições que os Pastorinhos estavam sofrendo por causa da mensagem de Fátima, a Virgem do Rosário não pôde mais aparecer para eles na Cova da Iria. No dia 19 de agosto ela aparece a eles então no Valinhos.
Algumas características em todos os ciclos: o mistério da Santíssima Trindade, a reparação, a oração, a oração do Santo Rosário, a conversão, a consagração da Rússia ao Imaculado Coração de Maria. Enfim, por intermédio dos Pastorinhos, a Virgem de Fátima nos convoca à vivência do Evangelho, centralizado no mistério da Eucaristia. A mensagem de Fátima está a serviço da Boa Nova de Nosso Senhor Jesus Cristo.
A Virgem Maria nos convida para vivermos a graça e a misericórdia. A mensagem de Fátima é dirigida ao mundo, por isso, lá é o Altar do Mundo.
Expressão do Coração Imaculado de Maria que, no fim, irá triunfar é a jaculatória ensinada por Lúcia: 
“Ó Meu Jesus, perdoai-nos e livrai-nos do fogo do Inferno, levai as almas todas para o Céu; socorrei principalmente as que mais precisarem!”
Nossa Senhora de Fátima, rogai por nós!

Nossa Senhora de Fátima, Rogai por Nós


A Mensagem de Fátima é um convite e uma escola de salvação. 
Foi iniciada pelo Anjo da Paz (1916) e completada por Nossa Senhora (1917). 
Foi vivida de maneira histórica pelos Três Pastosinhos – Lúcia, Francisco e Jacinta.

A mensagem de Fátima sublinha os seguintes pontos:

- a conversão permanente;
- a oração e nomeadamente o rosário,
- o sentido da responsabilidade colectiva e a prática da reparação.

A aceitação desta mensagem traz consigo a Consagração ao Coração Imaculado de Maria, que é símbolo de um compromisso de fidelidade e de apostolado. 

As orações ensinadas em Fátima pelo Anjo e Nossa Senhora ajudam a viver a Mensagem, que, como disse João Paulo II, em Fátima em 1982, é a conversão e a vivência na graça de Deus.

Maria, Mãe de Jesus e nossa Mãe

 

Quando nos consagramos a Nossa Senhora estamos realizando um ato jurídico, estamos dando a ela aquilo que a ela pertence. Nós somos dela. Todo filho pertence à Mãe! É preciso que o filho seja devolvido à Mãe.

Quantas vezes vemos questões jurídicas intrincadas, em que o juiz acaba devolvendo à mãe o filho que lhe pertence. É um direito mais do que natural. Ela o gerou no seu ventre.

É preciso que nós, que somos filhos, sejamos devolvidos a Maria, que é nossa Mãe.É uma questão de direito. Justiça é dar a cada um o que lhe pertence. O filho deve ser devolvido à mãe porque ele pertence a ela. É uma questão de justiça. Nós e todos os seus filhos precisamos ser devolvidos a Virgem Maria, porque é uma questão de justiça: pertencemos a ela. Somos os seus filhos. Ela é nossa Mãe. É urgente, é dever de justiça dar a ela o que é dela: todos os seus filhos.

A Palavra de Deus, em Colossenses 1,15, nos diz que Jesus foi escolhido pelo Pai para ser o Primogênito de todas as criaturas. E o que é um primogênito? Primogênito é o seu primeiro filho no meio dos outros filhos. Na minha casa, por exemplo, eu sou o primogênito, tenho mais cinco irmãos. Porque nós seis somos filhos do mesmo pai e da mesma mãe e eu nasci primeiro, por isso, sou entre eles o primogênito.

No Seu maravilhoso plano, o Pai quis ter uma multidão de filhos, entre os quais quis que Jesus fosse o Primogênito. Quando o Senhor projetou esse plano precisava que Jesus e os Seus demais filhos tivessem uma Mãe. Para que Jesus fosse o Primogênito de todas as criaturas era preciso que a Mãe d'Ele fosse também a Mãe de todos os outros irmãos.

No pensamento de Deus, a primeira criatura projetada foi aquela que Ele escolheu para ser a Mãe do seu Filho, feito homem, e de todos os outros filhos. A primeira de todas as criaturas é Maria. Foi no alto do Calvário que Cristo acabou assinando, não com a tinta, mas com o Seu Sangue, aquela escritura na qual declarava que Maria era nossa Mãe. São João testemunha esse fato no seu Evangelho:

“Vendo assim a sua mãe, e perto dela o discípulo que ele amava, Jesus disse à sua mãe: 'Mulher, eis aí o teu filho'. A seguir, disse ao discípulo: 'Eis a tua mãe'” (João 19, 26-27a)

Nosso Senhor Jesus Cristo estava realizando uma questão jurídica. Ali, no Calvário, Ele assinava com Seu Sangue, derramado naquele momento, e promulgava, com a Sua Palavra, do alto da cruz: “Mulher, eis aí o teu filho, eis a tua mãe”. Estava falando em linguagem jurídica romana, porque era preciso fazer o documento e promulgá-lo.

Desde toda a eternidade, desde que Deus é Deus, desde que o Pai concebeu esse plano maravilhoso: Seu Filho viria a este mundo, se chamaria Jesus e seria o Primogênito de toda criatura. Desde esse momento, Maria já era a escolhida d'Ele para ser a nossa Mãe.

Preste atenção: “Para ser a minha Mãe desde toda a eternidade. Maria já tinha sido escolhida pelo Pai. Mãe de Jesus, minha Mãe e Mãe de todos os meus irmãos, para que Ele fosse o Primogênito de todas as criaturas”.

Proclame:

“Eu pertenço a Maria desde toda a eternidade. Desde quando Deus Pai concebeu esse lindo plano no qual Jesus seria o Primogênito no meio de uma multidão de irmãos, Ele já escolhera Maria para ser a Mãe de Jesus, minha Mãe e Mãe de todos os meus irmãos. Muito obrigado, ó Pai, pela linda escolha! Desde toda a eternidade, antes que eu existisse, Maria já era minha Mãe e eu o seu filho”.


segunda-feira, 14 de abril de 2014

Semana Santa - Sábado Santo

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Sábado Santo

O Sábado Santo não é um dia vazio em que "não acontece nada". Nem uma duplicação da Sexta-feira Santa. A grande lição é esta: Cristo está no sepulcro, desceu à mansão dos mortos, ao mais profundo em que pode ir uma pessoa. O próprio Cristo está calado. Ele, que é Verbo, a Palavra, está calado. Depois de seu último grito da cruz "por que me abandonaste?", agora ele cala no sepulcro. Descansa: "tudo está consumado".


Vigília Pascal:

Durante o Sábado santo a Igreja permanece junto ao sepulcro do Senhor, 
meditando sua paixão e sua morte, sua descida à mansão dos mortos e 
esperando na oração e no jejum sua ressurreição. Todos os elementos 
especiais da Vigília querem ressaltar o conteúdo fundamental da Noite: 
a Páscoa do Senhor, a sua passagem da Morte à Vida. 
A celebração é no sábado à noite, é uma Vigília em honra ao Senhor, de 
maneira que os fiéis, seguindo a exortação do Evangelho (Lc 12, 
35-36), tenham acesas as lâmpadas como os que aguardam a seu 
Senhor quando chega, para que, ao chegar, os encontre em vigília e 
os convide a sentar à sua mesa. 

Bênção do fogo

Fora da Igreja, prepara-se a fogueira. Estando o povo reunido em volta
o sacerdote abençoa o fogo novo. Em seguida o círio pascal é 
apresentado ao sacerdote. Com um estilete, o presidente faz nele uma 
cruz dizendo as palavras que falam da eternidade de Cristo. 
Assim expressa com gestos e palavras toda a doutrina do império de 
Cristo sobre o cosmos, exposta em São Paulo. Nada escapa da Reden-
ção do Senhor, e tudo, homens, coisas e tempo estão sob sua potestade.

Procissão do Círio Pascal

As luzes da igreja devem permanecer apagadas. O diácono toma o círio
e o ergue por algum tempo proclamando: Eis a luz de Cristo! Todos res-
pondem: Demos graças a Deus!
Os fiéis acendem suas velas no fogo do círio pascal e entram na igreja.
O círio pascal representa o Cristo Ressuscitado, a coluna de fogo e de
luz que nos guia através das trevas e nos indica o caminho à terra pro-
metida, avança em procissão.

Proclamação da Páscoa

O povo permanece em pé com as velas acesas. O presidente da cele-
bração incensa o círio pascal. Em seguida a Páscoa é proclamada.
Este hino de louvor, em primeiro lugar, anuncia a todos a alegria da
Páscoa, alegria do céu, da terra, da Igreja, da assembleia dos cristãos.
Esta alegria procede da vitória de Cristo sobre as trevas. Terminada a
proclamação apagam-se as velas.

Liturgia da Palavra

Esta noite a comunidade cristã se detém mais que o usual na 
proclamação da Palavra. 
As leituras da Vigília têm uma coerência e um ritmo entre elas. A melhor 
chave é a que nos deu o próprio Cristo: "E começando por Moisés, per-
correndo todos os profetas, explicava-lhes (aos discípulos de Emaús) 
o que dele se achava dito em todas as Escrituras" (Lc 24, 27).

Liturgia Batismal

A noite de Páscoa é o momento no qual tem mais sentido celebrar os 
sacramentos da iniciação cristã. O sacerdote que preside nesta noite 
tem a faculdade de conferir também a Confirmação, para fazer visível 
a unidade dos sacramentos da iniciação.
Se houver batismo, chamam-se os catecúmenos, que são apre-
sentados pelos padrinhos à Igreja reunida.

Ladainha de todos os Santos

Nós, Igreja peregrina, em profunda comunhão com a Igreja do céu,
reafirmamos nossa fé e pedimos a intercessão daqueles que nos
precederam na glória do Cristo ressuscitado.

Bênção da água batismal

Durante a oração o sacerdote mergulha o Círio Pascal na água uma 
ou três vezes. Se houver batismo cada catecúmeno renuncia ao 
demônio, faz a profissão de fé e é batizado.
A bênção da água se trata sobretudo de bendizer a Deus por tudo o 
que fez por meio da água ao longo da História da Salvação, 
implorando-lhe que hoje também este sinal atualize o Espírito 
de vida sobre os batizados.

Renovação das promessas batismais

Após o rito do batismo (se houver) ou da bênção da água, todos em 
pé e com as velas acesas, renovam as promessas do batismo.
Terminada a renovação das promessas do batismo, o sacerdote 
asperge o povo com a água benta, enquanto todos cantam. Neste 
dia é omitido o creio, em seguida é presidida a oração dos fiéis.

Liturgia Eucarística

A celebração Eucarística é o ápice da Noite Pascoal. É a Eucaristia
central de todo o ano, mais importante que a do Natal ou da Quinta-feira
Santa. Cristo, o Senhor Ressuscitado, nos faz participar do seu
Corpo e do seu sangue, como memorial da sua Páscoa

O Sábado Santo, ou Sábado de Aleluia, antecede as comemorações 
do domingo de Páscoa, da Ressurreição de Jesus. Durante o dia, a 
Igreja permanece meditando a Paixão e esperando a Ressurreição.

Depois do anoitecer, a Vigília Pascal inicia com a Liturgia da Luz, que começa 
com as luzes da igreja apagadas e a reunião dos fiéis. Abençoa-se o fogo, símbolo 
do esplendor do Ressuscitado. Prepara-se o círio pascal, vela em que o celebrante 
marca uma cruz e as letras Alfa e Ômega, que representam Cristo, Princípio e 
Fim de tudo e de todos. Entre os braços da cruz está o ano em curso. O círio é 
usado em todo o Tempo Pascal, permanecendo na igreja, e durante todo o 
ano em batismos, crismas e funerais, lembrando a todos que Cristo é a luz do 
mundo.

A vela é acesa e segue o antigo rito do Lucernário. Um sacerdote ou
diácono carrega o círio pela igreja escura, parando três vezes e
aclamando: “Lumen Christi” (Luz de Cristo), e a assembleia
responde “Deo Gratias”(Graças a Deus). A vela prossegue pela
igreja e todos acendem velas menores pelo Círio Pascal , represen-
tando a “Luz de Cristo” se espalhando por todos. A escuridão
diminui. Depois de colocada em destaque, a vela é incensada e entoa-se
solenemente o canto Exulted, de tradição milenar. A Igreja pede
que as forças do céu exultem a vitória de Cristo sobre a morte.

Apagam-se as velas e inicia-se a Liturgia da Palavra, composta 
de sete leituras do Antigo Testamento, que são como um resumo de 
toda a História da Salvação.Cada leitura é seguida por um salmo 
e uma oração. Depois de concluir estas leituras, é entoado solene-
mente o Gloria in excelsis Deo (“Glória a Deus nas alturas”). Os 
sinos, sinetas e campainhas da igreja devem ser tocados. É a 
primeira vez que se entoa o “Glória” desde a Quarta-feira de Cinzas, 
com exceção da Quinta-feira Santa. Lê-se um texto da Epístola 
aos Romanos e o Salmo 118.


O “Aleluia” é cantado também de forma muito solene, pois não 
se entoava desde o início da Quaresma. Na Liturgia Batismal, a 
água da pia batismal é solenemente abençoada e pode-se 
haver batizados neste momentos. Depois, todos renovam os 
seus votos batismais e recebem a aspersão da água. A oração 
dos fiéis se segue e a Liturgia Eucarística continua como de 
costume. Esta é a primeira Missa do dia da Páscoa.






Esta é a oração que o Papa Francisco faz à Virgem Maria

  Cada um de nós poderia passar por momentos muito difíceis, as vezes perdemos de vista o horizonte e até caímos em desespero. Diante disso,...