domingo, 12 de maio de 2013

Maria, Modelo de Mãe



Na figura materna de Maria, Mãe de Deus, a humanidade encontra o modelo perfeito de mulher e de mãe para todos os tempos. Na Carta do Papa João Paulo II às mulheres, temos uma reflexão do Santo Padre que ilumina a figura da mulher e da mãe, tantas vezes deturpada e incompreendida pela sociedade. O Beato diz que a Igreja vê na Virgem Maria, a máxima expressão do feminino e encontra nela uma fonte incessante de inspiração. Maria definiu-se “serva do Senhor” (Lc 1, 38). Em obediência à Palavra de Deus, Nossa Senhora acolheu a sua vocação privilegiada, mas nada fácil, de esposa e mãe da família de Nazaré. Colocando-se ao serviço de Deus, Ela colocou-se também ao serviço dos homens: um serviço de amor. “Este mesmo serviço permitiu-Lhe realizar na sua vida a experiência de um misterioso, mas autêntico ‘reinar’. Não é por acaso que é invocada como ‘Rainha do céu e da terra’”.
Toda a Igreja católica invoca Nossa Senhora como “Rainha”, bem como muitas nações e povos. “O seu ‘reinar’ é servir! O seu servir é ‘reinar’!” Dessa forma deveria ser entendida a autoridade, tanto na família, como na sociedade e na Igreja. “O ‘reinar’ é revelação da vocação fundamental do ser humano, enquanto criado à ‘imagem’ d’Aquele que é Senhor do céu e da terra, e chamado a ser em Cristo seu filho adotivo”. O homem é a única criatura querida por Deus por si mesma e este não pode se encontrar plenamente a não ser no sincero dom de si mesmo (cf. Constituição Pastoral Gaudium et Spes, 24).
O materno reinar de Maria é dom sincero de si mesma, fazendo-se dom para o seu Filho com todo o seu ser. Ao fazer-se dom para o Menino Jesus, ela tornou-se também dom para os filhos e filhas de toda a humanidade. Mãe de todo gênero humano, Nossa Senhora gera uma profundíssima confiança em quem a Ela recorre para ser guiado pelos caminhos difíceis da vida até seu próprio destino definitivo, o Reino dos Céus. “Cada um chega através das etapas da própria vocação a esta meta final, uma meta que orienta o empenho na história tanto do homem como da mulher”.
O dom da maternidade da Virgem Maria ilumina toda a vida da mulher, especialmente daquela que é mãe. Como todo ser humano, a mulher que é mãe se realiza quando transforma o seu reinado em serviço de amor, quando esta procura realizar bem a tarefa que lhe foi confiada por Deus e, ao mesmo tempo, vive esse serviço como um reinado, revestido de toda a dignidade. Como um pai não se realiza plenamente sem exercer bem o seu ser pai, a mãe também não se realiza plenamente sem ser uma boa mãe. O imagem perfeita da mulher, especialmente daquela que é mãe, se realiza plenamente em Maria e exprime bem o ser da Igreja, enquanto comunidade consagrada. Pois Nossa Senhora, consagrou-se totalmente, com um coração virgem, para ser esposa de Cristo enquanto membro da Igreja, e mãe de todos os fiéis.
Ao final desta reflexão sobre a figura materna de Maria, agradecemos a você mãe, com as palavras do saudoso João de Deus, por acolher o dom da maternidade que lhe foi dado por Deus: “Obrigado a ti, mulher-mãe, que te fazes ventre do ser humano na alegria e no sofrimento de uma experiência única, que te torna o sorriso de Deus pela criatura que é dada à luz, que te faz guia dos seus primeiros passos, amparo do seu crescimento, ponto de referência por todo o caminho da vida”.
Olhando para a fecundidade da maternidade consagrada da Virgem Santíssima, fazemos nossas as palavras de João Paulo II, dirigidas às mulheres consagradas: “Obrigado a ti, mulher-consagrada, que, a exemplo da maior de todas as mulheres, a Mãe de Cristo, Verbo Encarnado, te abres com docilidade e fidelidade ao amor de Deus, ajudando a Igreja e a humanidade inteira a viver para com Deus uma resposta ‘esponsal’, que exprime maravilhosamente a comunhão que Ele quer estabelecer com a sua criatura”.
Por fim, fazendo eco às palavras do Beato João Paulo II, manifestamos nossa particular gratidão às mulheres empenhadas nos mais diversos setores da educação e da saúde. Nos dirigimos a você mulher, que exerce sua vocação de mãe nos berçários, pré-escolas, escolas, universidades, instituições de assistência social, paróquias, associações e movimentos. “Onde quer que se revele necessário um trabalho de formação, pode-se constatar a imensa disponibilidade das mulheres a dedicarem-se às relações humanas, especialmente em prol dos mais fracos e indefesos”. Nesse trabalho, vocês realizam a maternidade afetiva, cultural e espiritual, de valor realmente inestimável para o desenvolvimento da pessoa e o futuro da sociedade. Nos voltamos com gratidão para todas as mulheres que trabalharam, ou que continuam seu serviço no campo da saúde, não somente nas instituições sanitárias bem organizadas, mas também nas que estão em circunstâncias muito precárias, como nos países mais pobres do mundo, dando um testemunho de disponibilidade que chega, não raramente, ao martírio.

Ascensão de Nosso Senhor Jesus Cristo














O futuro é fruto do que semeamos nos campos da vida. Não há colheita sem o devido cuidado com a plantação. No campo da vida, o amor é essencial, para que possamos produzir os mais belos frutos de um tempo novo, nascido da esperança que cultivamos com a fé. O céu que esperamos começa a ser construído no hoje de nossa história. Na esperança da glória futura estão impressas as marcas do amor.

Na solenidade da Ascensão do Senhor voltamos nosso olhar para Aquele que nos aponta a esperança de nossa vida futura juntos do Seu amor. O hoje de nossa história é tempo teológico para sacramentalizarmos o amor em gestos concretos de vida em plenitude. O Cristo que olhamos é o mesmo que esteve e continua entre nós. O cotidiano da vida é uma preparação para um tempo novo que sonhamos. Um futuro onde cada um de nós terá uma participação plena na vida de Deus.

Assista: O céu é o meu lugar, lá está o meu tesouro

Juntos de Deus viveremos uma nova relação entre Criador e criatura. Na total transparência dos sentimentos, seremos livres dos limites e dificuldades da condição terrena. No amor trinitário saborearemos a plenitude da comunhão eterna. Em Deus conheceremos o amor que hoje de modo limitado sentimos. A esperança da glória futura nos abre diante da vida as mais belas possibilidades de vivermos hoje o futuro glorioso que esperamos.

A Eucaristia antecipa em nossa alma a comunhão celeste. No pão e no vinho consagrados, corpo e sangue de Cristo, está presente toda a criação, fruto da terra e do trabalho do homem. Na comunhão eucarística já pertencemos aos céus novos e à terra nova. Todos nós que comungamos da Eucaristia estamos, em esperança, na realidade do céu. O céu que nosso coração contempla é antecipado no amor de Cristo doado e partilhado por toda a humanidade.

Esta solenidade que celebramos ensina-nos também a vivermos na terra com as realidades do céu. A comunhão eterna é antecipada em cada gesto de amor e fraternidade entre nós. A paz divina é vivida, ainda que de modo limitado, em cada gesto que devolve vida à humanidade. O amor trinitário é antecipado em cada ato que se faz solidariedade e compaixão entre nós.

Com o coração voltado para o alto, caminhos na terra construindo junto de cada irmão e irmã os céus novos e a terra nova que esperamos um dia viver de maneira plena e infinita. O mundo novo que sonhamos começa a ser vivido em cada gesto de fraternidade.

Corações voltados para o alto com os pés enraizados no amor de Cristo. Eis a nossa missão diante da ascensão de Cristo: fazermos de nossa vida terrena uma antecipação da glória da futura.

sábado, 13 de abril de 2013

A anunciação do Anjo Gabriel a Nossa Senhora





Pentecostes quer dizer o "quinquagésimo dia depois da Páscoa". Esta solenidade, a terceira do Tempo Pascal, é ao mesmo tempo a sua conclusão e o seu complemento. Usando de uma comparação, para melhor esclarecimento, digamos: na festa da Páscoa levantou-se o Sol divino, Jesus Cristo, que agora, na festa de Pentecostes, está em pleno zênite e nos acalenta e vivifica.

Pela Páscoa nascemos para uma vida nova. Pentecostes nos comunica a plenitude dessa vida.

Neste dia nasceu a Igreja. Terminara Jesus a obra da Redenção. Era, pois, necessário assegurar-lhes os frutos, e para esse fim enviou, dez dias depois, o Divino Espírito Santo. A Igreja Católica havia de espalhar-se como um fogo ardente sobre o orbe inteiro.

O Divino Espírito Santo é Deus como o Pai e o Filho, desde toda a eternidade. É um só com o Pai e o Filho. Sua missão é renovar a face da terra, e Ele a cumpre 

sábado, 30 de março de 2013

REZEMOS PEDINDO A INTERCESSÃO DA MÃE SANTÍSSIMA


Mãe Amada cuida de minha família!!!



Como está a nossa FÉ???


Como estamos vivendo a nossa fé? Acreditamos nas promessas de Deus para nós?
Estamos vivendo bem a nossa fé? Acreditamos nas promessas da Palavra de Deus para nós?Hoje, o Senhor nos questiona: como está a nossa fé? Nossa fé é viva? Acreditamos nas promessas de Deus, nos “novos céus e na nova terra”, na Jerusalém celeste, onde não haverá mais choro, nem grito, nem dor? (cf. Is 65, 17-19). Ou somos incrédulos, como o funcionário do rei a quem Jesus Cristo chamou a atenção: “Se não virdes sinais e prodígios, não acreditais” (Jo 4, 48). O Senhor nos criou para entrarmos nesses céus novos e nessa terra nova, mas só entraremos na Jerusalém celeste pela porta da fé.
No início de nossa caminhada, pode ser que Jesus realize milagres para que, vendo estes sinais, nos convertamos. Foi isso que aconteceu com aquele funcionário do rei depois da cura de seu filho. Vendo este vivo e com saúde, ele e toda sua família abraçaram a fé (cf. Jo 4, 53). Mas, depois de nossa primeira conversão, de abraçarmos a fé na salvação em Jesus Cristo, somos chamados a acreditar nas promessas que nos foram feitas.
Não fiquemos a vida toda buscando sinais, curas, milagres, prodígios, como faziam muitos no tempo do paralítico (cf. Jo 5, 2-5) e como continuam fazendo muitos ainda em nossos dias. Ao contrário, acreditemos nas promessas de salvação da Palavra de Deus, feitas pelos profetas e, nos últimos tempos, pelo próprio Filho de Deus. Sejamos dóceis, como a Virgem Maria, que acolheu com fé e humildade o anúncio que ela seria a Mãe do Salvador.
Pelo sim de Nossa Senhora a este anúncio, ela se abriu à obra do Espírito Santo, que gerou nela o Verbo de Deus, Jesus Cristo. Como Maria, digamos nosso sim ao Pai, para que o Espírito gere também em nós o Filho. Ela mesma gerará seu Filho Jesus em nós, pela ação do Espírito do Senhor. Este gerar Jesus Cristo em nós se dá de forma misteriosa, invisível aos nossos olhos, por toda a nossa vida. Acolhamos com fé esse mistério da salvação.
Assim, como a Virgem Maria, não tenhamos medo de acolher com fé essa obra que Deus quer realizar em nossas vidas. Sejamos dóceis à vontade do Pai nos confiando a Nossa Senhora, para que ela gere, pelo Espírito Santo, o Seu Filho Jesus Cristo em nós. O Pai quer gerar Jesus Cristo em nós, para que, pela força do Seu Espírito, realizemos a Sua vontade. Nos confiemos inteiramente a Jesus Cristo pelas mãos de Maria, para que sejamos salvos e alcancemos a eterna bem-aventurança na Jerusalém Celeste, no Reino dos Céus.

Esta é a oração que o Papa Francisco faz à Virgem Maria

  Cada um de nós poderia passar por momentos muito difíceis, as vezes perdemos de vista o horizonte e até caímos em desespero. Diante disso,...