terça-feira, 15 de setembro de 2020
Como a meditação diária sobre a presença de Deus pode mudar nossos atos
Nossa Senhora das Dores
A sensibilidade de piedosa compaixão do povo cristão está eloquentemente expressa no quadro da Pietá. Nossa Senhora das Dores recebe no colo o filho morto apenas tirado da cruz. É o momento que se reveste da incomensurável dor uma paixão humana e espiritual única: a conclusão do sacrifício de Cristo, cuja morte na cruz é o ponto culminante da Redenção. Mas como a morte de Cristo está já implícita, como em embrião, desde os primeiros momentos de sua existência de homem, também a compaixão está implícita no ini-cial: “Faça-se em mim segundo a tua palavra”. Como mãe, Maria assume implicitamente os sofrimentos de Cristo, em cada momento de sua vida. Eis porque a imagem da Pietá típica da arte gótica e do Renascimento (a mais conhecida é a escultura de Michelangelo) exprime só um momento desta dor da Virgem Mãe.
A devoção, que precede a celebração litúrgica, fixou simbolicamente as sete dores da Co-redentora, correspondentes a outros tantos episódios narrados pelo Evangelho: a profecia do velho Simeão, a fuga para o Egito, a perda de Jesus aos doze anos durante a peregrinação à Cidade Santa, o caminho de Jesus para o Gólgata, a crucificação, a Deposição da cruz, a sepultura. Mas como o objeto do martírio de Maria é o martírio do Redentor, desde o século XV encontramos as primeiras celebrações litúrgicas acerca da compaixão de Maria aos pés da cruz, colocada no tempo da Paixão ou logo após as festividades pascais. Em 1667 a Ordem dos Servitas, inteiramente dedicada à devoção de Nossa Senhora (os sete santos Fundadores no século XIII instituíram a “Companhia de Maria Dolorosa”) obteve a aprovação da celebração litúrgica das sete Dores da Virgem, que durante o pontificado de Pio VII foi acolhida no calendário romano e lembrada no terceiro domingo de setembro.
Pio X fixou a data definitiva de 15 de setembro, conservada no novo calendário litúrgico, que mudou o título da festa, reduzida a simples memória: não mais Sete dores de Maria, mas menos especificadamente e mais oportunamente: Virgem Maria Dolorosa. Com este título nós honramos a dor de Maria aceita na redenção mediante a cruz. É junto à Cruz que a Mãe de Jesus crucificado torna-se a Mãe do corpo místico nascido da Cruz, isto é, nós somos nascidos, enquanto cristãos, do mútuo amor sacrifical e sofredor de Jesus e Maria. Eis porque hoje se oferece à nossa devota e afetuosa meditação a dor de Maria.
Extraído do livro:
Um santo para cada dia, de Mario Sgarbossa e Luigi Giovannini.
sexta-feira, 11 de setembro de 2020
7 atitudes da Virgem Maria para imitar hoje e sempre
Que tal buscar viver uma por dia, ao longo da semana? Você não vai se arrepender!
1SILÊNCIO EM SEU INTERIOR
Maria consegue receber em paz e compreender a mensagem do anjo graças ao profundo silêncio do seu coração. Ela está acostumada a meditar as palavras do Senhor e capta tudo com profundo recolhimento. Aprendamos a viver em silêncio interior em meio às atividades cotidianas.
2ESCUTA ATENTA
Maria escuta o anjo com reverência. Não está pensando em si mesma, nem no que tem de fazer, nem em que coisas tem que deixar de fazer para ser a Mãe de Jesus. Ela se dispõe, deixa que as palavras do anjo a toquem e as medita em seu coração.
3ACOLHIMENTO GENEROSO
Depois de escutar, Ela acolhe. E as palavras dão fruto em seu interior, formam raízes em seu coração. Aprendamos de Maria a viver um acolhimento humilde do plano de Deus, aceitando com amor a vontade do Pai, sem desejar outra coisa na vida.
4BUSCA
Esta é a atitude que leva Maria a se perguntar sobre o sentido profundo das palavras do anjo: “Como será isso, se não conheço varão?”. Sua pergunta não vem da dúvida, mas da vontade de conhecer melhor a vontade de Deus, para poder descobrir a profundidade da sua missão, para responder com a maior fidelidade e generosidade possíveis.
5DISPONIBILIDADE
Maria está disposta a fazer o que Deus lhe pedir, seja o que for. Esta é a atitude de um coração que educou a si mesmo para dizer “sim” em cada pequena coisa, para pensar primeiro nos outros que em si. Abertura e generosidade sem medidas, por amor a Deus e ao próximo.
6CONFIANÇA EM DEUS E EM SUAS PROMESSAS
Desde pequena, Maria meditou nas promessas de Deus ao povo de Israel. Ela as conhece e sabe que Ele sempre foi fiel, apesar da fraqueza do povo. Sua confiança não é cega, está baseada nas ações de Deus. Ela permite que Deus seja o centro da sua vida e se abre ao seu amor.
7CORAGEM
Maria não teme a missão que Deus lhe dá, por maior que seja. Ela se lança com valentia a cumprir o plano de Deus. Mesmo sendo uma menina, confia profundamente na graça de Deus, que agiganta seus pequenos esforços. Aprendamos de Maria a confiar em que Deus pode fazer coisas grandes com a nossa pequenez, quando nós a entregamos totalmente a Ele. (Fonte: Aletéia)
segunda-feira, 13 de julho de 2020
A aparição de Nossa Sra de Fatima dia 13 de julho 1917 recolocou o inferno no centro da consciência Católica
O que Nossa Senhora de Fátima fez naquele dia inspirou muita gente a se converter, mas também levou muitos a rejeitar a fé
O que ela fez naquele dia inspirou muita gente a se converter, mas também levou muitos a rejeitar a fé.
O 13 de julho foi o dia em que Nossa Senhora assustou as três crianças pastorzinhas, mostrando-lhes o inferno e advertindo-os severamente sobre uma segunda guerra global e uma nova era do martírio.
Mas a surpreendente – e surpreendentemente dura – aparição do 13 de julho de 1917 mudou a fé da Igreja em nosso tempo pelos seguintes motivos.
Primeiro: o 13 de julho recolocou o inferno no centro da consciência católica.
A pequena Lúcia dos Santos tinha 10 anos quando Nossa Senhora de Fátima começou a aparecer a ela e a seus primos Francisco, 8 anos, e Jacinta Marto, 7 anos. As aparições aconteciam a cada dia 13 do mês, começando em maio de 1917.
Mas em julho, em vez de apenas exortar as crianças a rezar o terço e apontá-las para o céu, ela mostrou-lhes uma visão terrível.
“Era como se fosse um mar de fogo”, escreveu Lucia. “Mergulhados no fogo estavam demônios e almas em forma humana entre gritos e gemidos de dor e desespero, o que nos horrorizou e nos fez tremer de medo”.
Para dar crédito a Nossa Senhora de Fátima, a visão do inferno aconteceu só depois de um ano de preparação, incluindo visitas de um anjo e muita segurança sobre o céu.
A única coisa que tornaria esta visão acreditável, e não um exemplo de abuso emocional, é se o inferno fosse um lugar real e se estivéssemos em um perigo enorme de acabar lá caso não fizéssemos algo drástico.
O inferno era real. E nós corremos o risco de acabar lá.
Segundo: Ela reiterou a mensagem mais impopular – e mais importante – do cristianismo.
As mensagens de Jesus (Marcos 1:15), João Batista (Mateus 3: 1-2) e Pedro (Atos 2:38) eram todas iguais: “Arrependei-vos!” Jesus definiu a missão da Igreja pregando o “arrependimento, pelo perdão dos pecados “(Lucas 24:47).
No entanto, todos os papas – de Pio XII a Francisco – disseram que “o pecado do século é a perda do sentido do pecado”.
A recusa em se arrepender – a crença de que o pecado realmente não importa – é o cerne das maiores catástrofes morais de nosso tempo, do aborto ao tráfico humano, da epidemia de pornografia e da criminalidade urbana. Aqueles que não enxergam o erro fazem coisas terríveis.
A visão de Nossa Senhora de Fátima sobre o inferno é uma correção absolutamente necessária para a expectativa presunçosa de que todos iremos para o céu. É verdade que Deus quer perdoar a todos. Mas uma coisa o impede: o fato de nós não nos arrependermos.
Terceiro: Nossa Senhora de Fátima desromantizou a guerra
“Essa guerra vai acabar”, disse Nossa Senhora de Fátima às crianças em julho, “mas se os homens não se abstiverem de ofender a Deus, começará outra e mais terrível guerra”.
O que quer que seja que tenham entendido, o sentido geral dessa mensagem era claro para as crianças: a guerra não é uma ocasião para Deus recompensar os vencedores, mas para punir o pecado.
O paradigma da “recompensa” existia há muito tempo na história cristã: de Carlo Magno a Joana D´Arc, de Notre Dame des Victoires aos Conquistadores. Toda cultura cristã tinha suas figuras de Robin Hood e do rei Arthur: heróis das virtudes não convencionais da violência inteligente. Mas Nossa Senhora de Fátima derramou água fria sobre tudo isso.
Finalmente, o 13 de Julho desromantizou o martírio.
Por essa questão, Nossa Senhora de Fátima também definiu a nossa compreensão do martírio.
Muitos de já assistiram ao filme “Silence”, de Martin Scorcese, que mostra a saga de jesuítas no Japão. Com o intuito de encontrar seu antigo mentor, eles passam a enfrentar uma violenta e incessante perseguição religiosa.
Nossa Senhora de Fátima ensinou essa lição há 100 anos.
As crianças tiveram uma visão do papa “meio trêmulo, com andar vacilante, aflito, com dor e tristeza”, rezando pelos cadáveres em que ele tropeçou até ele ser baleado. Nossa Senhora sabe que, no céu, o martírio é glorioso – e na Terra, é doloroso e triste.
O significado de tudo isso não ficou apenas relacionado às três crianças pastorzinhas.
Eles aprenderam que era absolutamente urgente a necessidade de consolar Jesus, converter pecadores e se comprometer com Maria.
13 de julho é apenas parte da história dessas crianças – uma história que inclui muito mais consolação do que condenação e foi concebida para todas as gerações, inclusive a nossa.
Fonte: Aletéia.
sexta-feira, 12 de junho de 2020
Pai Nosso, que estais no Céu
Com o Pai Nosso, Jesus Cristo nos ensina a dirigir-nos a Deus como Pai. É a oração filial por excelência.
Ser puro para ser casto

(Mt 5, 27-32)
Se tua mão direita é para ti ocasião de pecado, corta-a e joga-a para longe de ti! De fato, é melhor perder um dos teus membros, do que todo o teu corpo ir para o inferno.
Foi dito também: ‘Quem se divorciar de sua mulher, dê-lhe uma certidão de divórcio’. Eu, porém, vos digo: Todo aquele que se divorcia de sua mulher, a não ser por motivo de união irregular, faz com que ela se torne adúltera; e quem se casa com a mulher divorciada comete adultério”.
quarta-feira, 10 de junho de 2020
Como Rezar o Rosário com Devoção
São Luís Maria nos ensina como evitar as distrações e rezar com atenção o Rosário da Virgem Maria.
Esta é a oração que o Papa Francisco faz à Virgem Maria
Cada um de nós poderia passar por momentos muito difíceis, as vezes perdemos de vista o horizonte e até caímos em desespero. Diante disso,...
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TEMPO COMUM. VIGÉSIMA QUARTA SEMANA. SEGUNDA‑FEIRA 4. A FÉ DE UM CENTURIÃO – A humildade, primeira condição para crer. – O crescimento da fé...
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