segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Natividade de Nossa Senhora, celebramos o nascimento da Mãe de Jesus



Hoje é comemorado o dia em que Deus começa a pôr em prática o Seu plano eterno, pois era necessário que se construísse a casa, antes que o Rei descesse para habitá-la. Esta “casa”, que é Maria, foi construída com sete colunas, que são os dons do Espírito Santo.
Deus dá um passo à frente na atuação do Seu eterno desígnio de amor, por isso, a festa de hoje, foi celebrada com louvores magníficos por muitos Santos Padres. Segundo uma antiga tradição os pais de Maria, Joaquim e Ana, não podiam ter filhos, até que em meio às lágrimas, penitências e orações, alcançaram esta graça de Deus.
De fato, Maria nasce, é amamentada e cresce para ser a Mãe do Rei dos séculos, para ser a Mãe de Deus. E por isso comemoramos o dia de sua vinda para este mundo, e não somente o nascimento para o Céu, como é feito com os outros santos.
Sem dúvida, para nós como para todos os patriarcas do Antigo Testamento, o nascimento da Mãe, é razão de júbilo, pois Ela apareceu no mundo: a Aurora que precedeu o Sol da Justiça e Redentor da Humanidade.
Nossa Senhora, rogai por nós!

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Nossa Senhora, Distribuidora de Graças



Deus A escolheu para tesoureira, 
ecônoma dispensadora de todas as suas graças; 
De sorte que todas as suas graças e todos os seus dons passam por suas mãos; 
E segundo o poder que ela recebeu, 
como diz São Bernardino, 
Ela distribui a quem quer, 
como quer, 
quando quer e quanto quer, 
as graças do Pai Eterno, 
as virtudes de Jesus Cristo e os dons do Espírito Santo.

(São Luís Maria Grignion de Montfort)

Salve, ó serva do Senhor!



Salve, ó Senhora Santa, Rainha Santíssima,
Mãe de Deus, ó Maria, que sois Virgem feita igreja,
eleita pelo Santíssimo Pai celestial,
que vós consagrou por seu Santíssimo 

dilecto Filho e o Espírito Santo Paráclito.
Em vós residiu e reside toda plenitude da graça e todo o bem.
Salve, ó palácio do Senhor!
Salve, ó tabernáculo do Senhor!
Salve, ó morada do Senhor!
Salve, ó manto do Senhor!
Salve, ó serva do Senhor!
Salve, ó mãe do Senhor!
E salve vós todas, ó santas virtudes derramadas,
pela graça e iluminação do Espírito Santo,
nos corações dos fiéis, transformando-os de infiéis
em fiéis servos de Deus!


(São Francisco de Assis)

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Maria foi elevada ao céu em corpo e alma



Maria, elevada ao céu em corpo e alma, levou as cicatrizes da dor
A Virgem Maria, Nossa Senhora, chegou à plena realização de todas as potencialidades humanas. Pelos merecimentos de seu Filho amado, foi preservada da mancha do pecado original, viveu nesta terra conduzida pelo chamado de Deus, para depois, ser elevada ao céu, como professa a fé da Igreja. Na Assunção de Maria, todas as realidades desta terra são assumidas e acolhidas para adquirirem valor de eternidade. Sua presença e seu exemplo resplandecem como sinal luminoso para todos, podendo nela encontrar conforto e força todas as vocações e estados de vida. Olhar para Nossa Senhora nos estimula a caminhar com segurança, certos de que fomos feitos para o alto e para a felicidade.
No mês das vocações, voltamos nosso olhar para a aventura humana e religiosa vivida por Maria. Nela vemos realizada a vocação fundamental de todos os seres humanos, pois, em Cristo, Deus nos escolheu, antes da fundação do mundo, para sermos santos e imaculados diante d’Ele, no amor (cf. Ef 1,4). Toda a vida de Nossa Senhora se orienta para o seu Filho, Jesus, Verbo de Deus feito carne. Ela se esvazia de si mesma e de seus próprios projetos para abraçar o caminho da santidade, tornando-se ícone do que todos somos chamados a viver, pois convidados a percorrer a estrada da resposta fiel a Deus.
O Apóstolo São Paulo convicto da escolha feita, apresenta-se diante de suas comunidades na inteireza de sua entrega a Deus. Pode, então, abraçar como próprias as atitudes do mesmo Senhor Jesus Cristo: “Pela fidelidade de Deus, eu vos asseguro: a nossa palavra junto de vós não é ‘sim e não’. Pois o Filho de Deus, proclamado entre vós por mim, por Silvano e Timóteo, nunca foi ‘sim e não’, mas somente ‘sim’. Ao contrário, é nele que todas as promessas de Deus têm o ‘sim’ garantido. Por isso, também, é por ele que dizemos ‘amém’ a Deus, para sua glória. É Deus que nos confirma, a nós e a vós, em nossa adesão a Cristo, como também é Ele que nos ungiu. Foi Ele quem imprimiu em nós a Sua marca e nos deu como garantia o Espírito derramado em nossos corações” (cf. 2 Cor 1,18-22). É com igual certeza que ousamos olhar para Maria, Nossa Senhora, a primeira na resposta ao plano de Deus. Que o seu ‘sim’ se expresse também em nossa vida.
Maria deu o seu ‘sim’ à vida. Sua existência, desde os primeiros passos e olhares, era voltada para a Palavra do Senhor e para uma vida humana saudável, na pobreza e no escondimento de Nazaré. Foi na escuta da mesma Palavra que se entregou, na oblação total de própria liberdade, tornando-se generosamente escrava da Palavra. Seu ‘sim’ radical, dado a Deus e a seu plano de salvação, mudou a história da humanidade. “Eis aqui a serva do Senhor! Faça-se em mim segundo a tua palavra” (Lc 1, 38). Responder com generosidade a Deus é o ato mais digno da vida humana. Todas as vezes que alguém dá sua resposta a Deus, atualizando a graça do batismo, o Espírito Santo vem sobre a pessoa e realiza Sua obra, edificando o bem! Dela queremos aprender a dizer ‘sim’!
Quando as incontáveis angústias de nosso tempo tantas vezes nos preocupam, vale a pena tomar consciência de que a vida de Maria foi marcada pelas surpresas do cotidiano e pela dor, visita inconfundível do Senhor. Para que se repita o nosso sim diante das eventuais decepções experimentadas ou as dores e pecados pessoais e sociais, a mulher do equilíbrio e da firmeza deve ser vista como sinal. A Igreja identifica sete situações dolorosas, muito semelhantes àquelas vividas por nós. Maria, elevada ao Céu em corpo e alma, levou as cicatrizes da dor, para que ninguém desanime no caminho da perfeição a que somos chamados.
Uma espada a transpassar o coração, na profecia de Simeão (Cf. Lc 2, 21-40). Se um anjo lhe anunciara sua vocação de mãe do Verbo de Deus feito carne, muito cedo entendeu, para cedo amadurecer, o alcance de sua resposta a Deus. Não voltou atrás e acolheu de pé, na obediência, o projeto de Deus em sua vida. De fato, o Senhor não nos engana, prometendo apenas consolações, mas nos abre o horizonte com realismo, para que todos aprendamos a viver.
Com José, Maria soube que seu filho poderia ser morto pelo ódio sanguinário de Herodes (Cf. Mt 2, 13-18). Doeu-lhe o exílio, mas aprendeu e ensina a todas as gerações de cristãos a coragem para manter a fé a qualquer custo. Não é difícil identificar em nossos dias, no mesmo oriente médio, levas de cristãos em fuga por serem cristãos, firmes diante da provação. O mundo parece o mesmo!
Terceira espada transpassou o coração de Maria quando perdeu seu filho no templo. Teve que compreender que o Jesus de seu coração é Filho do Pai do Céu e tem uma missão que supera todos os laços e afetos humanos (Cf. Lc 2, 41-52). Em sua dor se encontram as perdas humanas e a liberdade com que os pais e mães hão de educar seus filhos, não para si, mas para Deus e para a vida, olhando para frente!
No caminho do Calvário, a Maria discípula se encontra com seu Filho que carrega a cruz. A multidão não entende a profundidade do olhar, santa cumplicidade daquela Mãe que se fez companheira e colaboradora do Redentor. Ali estava presente o silêncio e o assentimento corajoso de tantas pessoas que não se negam a dar a sua colaboração na realização do plano de Deus.
Aos pés da Cruz, quando o Filho único a entrega como Mãe à humanidade chagada, representada por João, Maria experimenta a desolação, dando sua resposta e pronunciando o seu segundo e definitivo sim (Cf. Jo 19, 1-41). Está de pé, mulher madura para o amor e o sofrimento! Testemunha a morte redentora de seu Filho! Em sua coragem resplandece a disposição de todos os que estão prontos a viver a palavra: “Completo, na minha carne, o que falta às tribulações de Cristo em favor do seu Corpo que é a Igreja” (Cl 1, 24). O que falta é a participação pessoal!
Aquela que recebera o anúncio de uma espada de dor, vê a lança do soldado transpassar o lado de seu Filho exangue, para depois acolher nos braços e conduzir à sepultura o seu corpo. Mais duas espadas, duas dores lancinantes, para se completar o caminho da perfeição e da maturidade!
Maria do sim nos ajude a percorrer a estrada da maturidade humana e cristã. Sua vida, assunta ao Céu, seja o sinal para nossa caminhada. 
(fonte Canção Nova - Dom Alberto Taveira Corrêa)

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Somos seduzidos por fraqueza ou escolhemos pecar?

Nossa consciência, lugar onde Deus habita, nos inquieta; ainda assim, 
muitas vezes, fazemos o mal. Isso é resultado de nossa fraqueza ou de 
nossa livre escolha?


terça-feira, 13 de maio de 2014

13 de maio - Nossa Senhora de Fátima


Segundo as memórias da Irmã Lúcia, podemos dividir a mensagem de Fátima em três ciclos: 
Angélico, 
Mariano e 
Cordimariano.
O Ciclo Angélico se deu em três momentos: quando o anjo se apresentou como o Anjo da Paz, depois como o Anjo de Portugal e, por fim, o Anjo da Eucaristia.
Depois das aparições do anjo, no dia 13 de maio de 1917, começa o ciclo Mariano, quando a Santíssima Virgem Maria se apresentou mais brilhante do que o sol a três crianças: Lúcia, 10 anos, modelo de obediência e seus primos Francisco, 9, modelo de adoração e Jacinta, 7, modelo de acolhimento.
Na Cova da Iria aconteceram seis aparições de Nossa Senhora do Rosário. A sexta, sendo somente para a Irmã Lúcia, assim como aquelas que ocorreram na Espanha, compondo o Ciclo Cordimariano.
Em agosto, devido às perseguições que os Pastorinhos estavam sofrendo por causa da mensagem de Fátima, a Virgem do Rosário não pôde mais aparecer para eles na Cova da Iria. No dia 19 de agosto ela aparece a eles então no Valinhos.
Algumas características em todos os ciclos: o mistério da Santíssima Trindade, a reparação, a oração, a oração do Santo Rosário, a conversão, a consagração da Rússia ao Imaculado Coração de Maria. Enfim, por intermédio dos Pastorinhos, a Virgem de Fátima nos convoca à vivência do Evangelho, centralizado no mistério da Eucaristia. A mensagem de Fátima está a serviço da Boa Nova de Nosso Senhor Jesus Cristo.
A Virgem Maria nos convida para vivermos a graça e a misericórdia. A mensagem de Fátima é dirigida ao mundo, por isso, lá é o Altar do Mundo.
Expressão do Coração Imaculado de Maria que, no fim, irá triunfar é a jaculatória ensinada por Lúcia: 
“Ó Meu Jesus, perdoai-nos e livrai-nos do fogo do Inferno, levai as almas todas para o Céu; socorrei principalmente as que mais precisarem!”
Nossa Senhora de Fátima, rogai por nós!

Nossa Senhora de Fátima, Rogai por Nós


A Mensagem de Fátima é um convite e uma escola de salvação. 
Foi iniciada pelo Anjo da Paz (1916) e completada por Nossa Senhora (1917). 
Foi vivida de maneira histórica pelos Três Pastosinhos – Lúcia, Francisco e Jacinta.

A mensagem de Fátima sublinha os seguintes pontos:

- a conversão permanente;
- a oração e nomeadamente o rosário,
- o sentido da responsabilidade colectiva e a prática da reparação.

A aceitação desta mensagem traz consigo a Consagração ao Coração Imaculado de Maria, que é símbolo de um compromisso de fidelidade e de apostolado. 

As orações ensinadas em Fátima pelo Anjo e Nossa Senhora ajudam a viver a Mensagem, que, como disse João Paulo II, em Fátima em 1982, é a conversão e a vivência na graça de Deus.

Esta é a oração que o Papa Francisco faz à Virgem Maria

  Cada um de nós poderia passar por momentos muito difíceis, as vezes perdemos de vista o horizonte e até caímos em desespero. Diante disso,...