sexta-feira, 15 de novembro de 2013

13 perguntas comuns à respeito da Consagração Total



1. Em que a Consagração proposta por São Luis Maria Montfort se diferencia das demais consagrações a Santíssima Virgem?

A Consagração proposta por São Luis é uma Consagração total, da pessoa inteira, como fala na própria fórmula da consagração, em “corpo, alma, bens exteriores, bens interiores, valor das obras boas passadas, presentes e futuras.”
E aqui é importante esclarecer: o que é este valor das boas obras?
Segundo o próprio São Luis explica, é o valor espiritual de todas as nossas obras de virtude, que se dá em 3 aspectos:
- Valor meritório: aumenta o nosso grau de glória no céu..
- Valor satisfatório: diminui a nossa eventual pena no purgatório
- Valor impetratório: é o valor que podemos “aplicar”, oferecendo uma obra de virtude por uma intenção em particular. Por esta consagração, nós nos entregamos inteiros a Virgem, e inclusive entregamos o valor das nossas boas obras, nos despojando daquilo que seria um “direito” nosso, para que Ela possa dispor deste valor livremente, e usar da forma como for melhor.
Por exemplo: por esta consagração à Virgem pode usar o valor de uma boa obra nossa para converter uma pessoa do outro lado do mundo, que nem conhecemos, que só conheceremos no céu! A explicação deste ponto encontra-se nos números 121 a 125 do Tratado.
2. Isto significa que esta consagração é superior as outras formas de consagração a Virgem?
Não necessariamente, se em outra forma de Consagração a pessoa se consagra com a consciëncia e a intenção de, entregando-se totalmente, consagrar também os seus bens espirituais, como explicamos acima, mesmo que a fórmula desta outra forma de consagração não explicite isso.
O diferencial da forma proposta por São Luis Montfort é que a fórmula expressa isso claramente, e a leitura do livro, bem como os 30 dias de preparação que ele propõe, tem como objetivo preparar a alma para este ato de Consagração Total.
3. Isso significa que, fazendo a Consagração, eu poderei me prejudicar no sentido de sofrer mais no purgatório, por ter renunciado aos meus bens espirituais?
São Luís responde sobre isso claramente no Tratado (n. 133), e diz que não!
Que Nosso Senhor e Sua Santíssima Mãe são mais generosos neste e no outro mundo, com aqueles que mais generosos lhe forem nesta vida… Ou não confiamos na Justiça e na Misericórdia de Deus?
Como acontecerá isso, não sabemos, é um mistério!
Pois está é a renúncia do Evangelho: é renunciar é ganhar cem vezes mais (Mc 10, 28-31). É perder pra ganhar.
Mais do que uma renúncia, poderia-mos dizer, a Consagração é um investimento; é colocar nossos bens mais preciosos nas Mãos Daquela que sabe administrá-los melhor do que nós, porque é a Grande Tesoureira de Deus; é colocar nossos bens na Arca do Imaculado Coração de Maria.
Alguns sugerem que Deus e Sua Mãe usem os bens espirituais de um consagrado para beneficiar outros consagrados.
Assim, os bens espirituais entregues nas Mãos Imaculadas da Virgem Maria multiplicam o seu valor, e os bens de um consagrado podem beneficiar muitos outros consagrados, e todos aqueles que Deus desejar.
4. Isso significa que, tendo feito a Consagração, eu não poderei mais fazer pedidos a Deus e a Virgem?
Poderei, sim, é o que São Luis responde no Tratado (n. 132).
O que eu não poderei mais é oferecer o valor das minhas obras por uma intenção particular (ex: fazer um jejum por uma determinada intenção), pois o valor das minhas obras, no ato de Consagração, já foi oferecido a Virgem, para que Ela, que sabe adminsitrar melhor do que, disponha livremente deste valor, para usa-lo segundo o Seu Coração.
Já fazer pedidos, eu posso; e com mais confiança ainda: pois serão os pedidos de um súdito que, por amor, entregou todos os seus bens a Sua Amada Rainha, e pede com a confiança de quem sabe que conta com toda a benevolência Dela.
Obs: São Luis ainda garante que essa Consagração é compatível com o estado de vida de cada um, e por isso não prejudica os deveres de estado de cada vocação; por exemplo, de um sacerdote que, por dever ou outro motivo, deve oferecer a Santa Missa por alguma intenção particular; pois a Consagração deve ser feita segundo a Ordem de Deus e os deveres de estado de cada vocação (n. 124).
5. Em que sentido se dá a “escravidão” à Virgem Maria? Parece algo tão estranho este termo…
É “estranho” porque precisa ser compreendido em seu significado espiritual. Se dá no mesmo sentido que a Virgem disse ao Arcanjo São Gabriel na Anunciação: “Eis aqui a Escrava do Senhor, faça-se em mim conforme a Tua Palavra.” (Lc 1,38) Se dá também no sentido do que Jesus viveu, como diz São Paulo aos Filipenses (F2, 7): “Aniquilou-se a si mesmo, assumindo a condição de Escravo”.
São Luis mostra que naquela época não existia “servos / empregados” como existe hoje, e existia apenas escravo. A diferença é que o servo não depende totalmente do seu senhor, o escravo depende! A Virgem, em sua liberdade, é Escrava por Amor, porque quis se entregar inteiramente ao Serviço do Seu Amado, do Deus que Ela ama! Por esta consagração total, seguimos o exemplo da Virgem, nos entregando, por amor, para sermos “escravos de Jesus”, ou “escravos de Jesus por Maria”, ou ainda “escravos de Maria”. Todos estes termos estão corretos, diz São Luis, entendendo bem o seu significado.
E por esta Consagração, seguimos também o exemplo de Jesus, que se submeteu totalmente a Sua Santíssima Mãe quando se encarnou e foi gerado por Ela!
As referências para este assunto estão nos números 68 a 77 do Tratado, e do número 139 a 143.
6. Há alguma prática exterior obrigatória para que a Consagração se efetive?
Não há no Tratado nenhuma evidência que ateste isso.
Pelo contrário: São Luis fala no Tratado (n. 226) que a Consagração é essencialmente interior.
E que as práticas exteriores (oração do Rosário, do Magnificat, prática da penitência, trazer junto de si um sinal externo da Consagração, ingresso em movimentos marianos, preparação de 30 dias de oração antes da Consagração, etc) são recomendáveis, mas não são moralmente obrigatórias para um consagrado (pois não se faz nenhum voto, nesse sentido, ao se fazer a Consagração), nem são necessárias para que a consagração seja válida.
Até porque São Luis Montfort, que propõe todo este método de Consagração, não criou a Consagração, nem é um rito que ele insituiu; inclusive ele fala de muitos santos que viveram essa Consagração antes dele.
O que São Luis nos dá é um método para nos ensinar e ajudar a se preparar e a viver esta Consagração.
7. A Consagração implica em voto de celibato?
Não. São Luis deixa claro que a Consagração é um ato interior, e não menciona o celibato quando fala dos práticas exteriores recomendáveis.
A consagração do corpo, que a Consagração implica enquanto entrega total da pessoa, pode ser vivida pela virtude da castidade no estado de vida de cada um: os casados vivendo a sexualidade de acordo com o projeto de Deus, os não-casados vivendo na continência, os celibatários entregando-se inteiramente a Nosso Senhor e sua Mãe Santíssima no seu celibato (ver Catecismo da Igreja Católica, n. 2348-2356).
8. Sou muito pecador! Isso é motivo para não fazer a Consagração?
Não, senão ninguém se consagraria!
É exatamente o contrário: a Consagração Total nos ajuda a sermos santos!
O que São Luis fala que é necessário (n.99), neste sentido, é a firme resolução de evitar o pecado mortal, o esforço para evitar outros pecados e a busca de uma autêntica vida de oração, penitência e apostolado.
O que, de alguma forma, é obrigação de todo o cristão…
9. Existe alguma data específica para que a Consagração seja feita?
Não há evidencias disso no “Tratado”, mas o costume é que seja em uma data mariana.
10. Como são estes 30 dias de preparação?
São orações simples, mas como uma intenção profunda, que São Luis propõe que se faça durante 30 dias, renovando todos os anos quando se renova a Consagração, da seguinte forma (n. 227-233):
A lista das orações e os textos delas encontram-se no apêndice do “Tratado”, ao menos na ediçào das Vozes, com as traduções para o português; as orações podem ser rezadas em português):
- 12 dias preliminares pedindo o desapego do mundo, rezando a cada dia “Veni, Creator Spiritus” e “Ave Maris Stela”.
- 1ª semana (6 dias) pedindo o conhecimento de si mesmo, rezando a cada dia “Ladainha do Espírito Santo” e “Ladainha de Nossa Senhora”.
- 2ª semana (6 dias) pedindo o conhecimento da Virgem Maria, rezando a cada dia “Ladainha do Espírito Santo”, “Ave Maris Stela” e um Terço.
- 3ª semana (6 dias) pedindo o conhecimento de Nosso Senhor, rezando a cada dia a “Ladainha do Espírito Santo”, “Ave Maris Stela”, “Oração de Santo Agostinho”, “Ladainha do Ssmo. Nome de Jesus” e “Ladainha do Sagrado Coração de Jesus”.
11. No dia da Consagração, o que se faz?
Se comunga (estando devidamente preparado, evidentemente; recomenda-se inclusive a confissão no próprio dia, se possível), se escreve a fórmula da consagração (se encontra no final do Tratado, chamada “Consagração de si mesmo a Jesus Cristo, Sabedoria Encarnada, pelas mãos de Maria”) e se assina, atestando a consagração interior.
Recomenda-se ainda que neste dia se faça alguma forma de penitência (n. 231-232).
12. Não li o “Tratado” ainda. Posso me Consagrar, ou iniciar os 30 dias de preparação, mesmo assim?
A nível geral, recomendamos que não se Consagre, e nem mesmo que se inicie os 30 dias de preparação sem a leitura completa do Tratado, pois como se poderá preparar bem para a Consagração, sem a conhecê-la bem?
Além do mais, a Consagração é feita uma vez na vida, e portanto, é importante que se faça com esta preparação.
Até porque a Consagração poderá ser feito em outro momento mais para adiante, após a leitura do livro.
Provavelmente organizaremos outros “arrastões” para a Consagração em grupos em outras datas; e a Consagração também pode ser feita de forma de isolada, em uma data à livre escolha da pessoa.
Assim, recomendamos que iniciem os 30 dias de preparação aqueles que completarem a leitura do Tratado.
13. Falhei em algum exercício prático nos 30 dias ou no dia da própria Consagração, ou então cometi algum pecado mortal durante a preparação. Devo desistir de me consagrar no dia que propus?
Recomendamos, a nível geral, que não desista, e faça consagração!
Pois como dissemos, ela é um ato interior, não depende necessariamente dos atos exteriores de preparação, o demônio odeia a consagração, e poderá se utilizar de um escrúpulo nosso em não ter cumprido 100% a preparação para nos tentar a desistir de fazer.
Por isso, recomendamos que não se desista por algumas falhas nesse sentido.
No caso de uma queda em pecado mortal, que haja, evidentemente, arrependimento e se busque a Confissão o mais rápido possível.

O alerta de Maria para o Brasil




A Mãe do Senhor, sob o título de Nossa Senhora das Graças, visitou o Brasil no ano de 1930, aparecendo para duas jovenzinhas num sítio no interior do Recife. Uma das videntes, a Irmã Adélia, faleceu no dia 13 de outubro p.p., contudo, a mensagem a ela transmitida pela Virgem Santíssima continua atual e oportuna.

Em perfeita consonância com as suas demais aparições, a Senhora das Graças preveniu as jovens de que três castigos se abateriam sobre o Brasil e que o país seria tomado pelo comunismo. Ora, a situação da sociedade brasileira não deixa margem para dúvida de que a Senhora estava certa. O país está cada mais mergulhado no ideal socialista e no marxismo cultural.

Felizmente, além de alertar para o perigo, a Virgem Santíssima ofereceu também o remédio: oração e penitência. Portanto, que todos A obedeçam intensificando as súplicas e os atos de reparação para evitar que a chaga do comunismo se abata definitivamente nesta Terra de Santa Cruz.

Nossa Senhora das Graças, rogai por nós.

http://padrepauloricardo.org/episodios/o-alerta-de-maria-para-o-brasil


Orações de Preparação A Consagração Total a Virgem Maria (08-11 a 19-11)


(Método de São Luis Maria Montfort, segundo “Tratado da Verdadeira Devoção a Santíssima Virgem”)
Preparação do dia 08/11/2013 a 08/12/2013

12 dias preliminares (pedindo o desapego do mundo)
– 08/11 a 19/11 - Ver Tratado n. 227 Orações Diárias
(“Veni, Creator Spiritus” e “Ave Maris Stela”)

Veni Creator Spiritus
Vem, ó Criador Espírito,
As almas dos teus visita;

Os corações que criaste
Enche de graça infinita.

Tu, paráclito és chamado
Dom do Pai celestial,

Fogo, caridade, fonte
Viva e unção espiritual.

Tu dás septiforme graça;
Dedo és da destra paterna,

Do Pai, solene promessa,
Dás força da voz superna.

Nossa razão esclarece,
Teu amor no peito acende,

Do nosso corpo a fraqueza
Com tua força defende.

De nós afasta o inimigo.
Dá-nos a paz sem demora,
Guiai-nos; e evitaremos

Tudo quanto se deplora.
Dá que Deus Pai e seu Filho

Por ti nós bem conheçamos
E em ti, Espírito de ambos

Em todo tempo creiamos.
A Deus Pai se dê a glória

E ao Filho ressuscitado,
Paráclito e a ti também

Com louvor perpetuado.
Amém.

V. Enviai o vosso Espírito, e tudo será criado R.
E renovareis a face da Terra.

Oremos: Ó Deus, que instruístes os corações dos vossos
fiéis com a luz do Espírito Santo, concedei-nos que no
mesmo Espírito conheçamos o que é reto, e gozemos
sempre as suas consolações. Por Cristo Nosso Senhor.
Amém.


Ave Maris Stella

Ave do mar Estrela,
De Deus Mãe bela,

Sempre Virgem, da morada
Celeste feliz entrada.

Ó tu que ouviste da boca
Do anjo a saudação; Dá-
nos paz e quietação; E o
nome de Eva troca.

As prisões aos réus desata. E
a nós, cegos, alumia; De
tudo que nos maltrata

Nos livra, o bem nos granjeia.
Ostenta que és Mãe, fazendo
Que os rogos do povo seu Ouça
aquele que, nascendo Por nós,
quis ser Filho teu.

Ó Virgem especiosa,
Toda cheia de ternura,

Extintos nossos pecados,
Dá-nos pureza e brandura.

Dá-nos uma vida pura,
Põe-nos em via segura,

Para que a Jesus gozemos,
E sempre nos alegremos.

A Deus Pai veneremos;
A Jesus Cristo também,

E ao Espírito Santo; demos
Aos três um louvor. Amém

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

08 de Novembro: início dos 30 dias de preparação para a Consagração Total!


"Deus quer estabelecer no mundo a Devoção ao Meu Coração Imaculado. Se fizerdes o que vos digo, muitos almas se salvarão e terão paz. (…) Por fim, o Meu Imaculado Coração Triunfará." (Nossa Mãe Santíssima em Fátima, 1917).














Seguindo os passos do Beato João Paulo II, chegamos agora ao auge da nossa 4ª Campanha Nacional de Consagrações à Virgem Maria. Milhares de pessoas espalhadas em grupos por todo o Brasil prepararam-se para fazer ou renovar a sua Consagração Total a Nosso Senhor Jesus Cristo, por meio de nossa Mãe Santíssima, pelo método de São Luis Maria Grignion de Montfort, no dia 08 de dezembro de 2013, Solenidade da Imaculada Conceição!
Vivemos um Momento Mariano na Igreja, pois no dia 13 de Outubro de 2013, o Papa Francisco consagrou o mundo ao Imaculado Coração de Maria. Agora, cabe a cada um de nós precisa tomar posse, pessoalmente, dessa Consagração, e consagrar-se à Virgem Maria. É isso que queremos fazer em 08 de Dezembro.
Consagração ou Renovação da Consagração deve ser feita, de preferência, na Santa Missa, ou ainda de maneira privada.
Para que não reste nenhuma dúvida, por favor, leiam o texto abaixo.

Quem pode se consagrar em nossa campanha?

Todos que se prepararam em grupo ou individualmente para fazer a Consagração Total à Maria Santíssima, pelo método de São Luis Maria Grignion de Montfort, no dia 08 de dezembro de 2013, ou ainda em datas próximas (consideramos aproximadamente 15 dias, para antes ou para depois).
De forma geral, recomendamos não se consagrar e nem mesmo iniciar os 30 dias de preparação SEM A LEITURA COMPLETA do Tratado. Devido à importância e abrangência da Consagração não é possível realizá-la sem conhece-la bem. Além disso, a Consagração é feita uma vez na vida, portanto, é importante conhecê-la bem.
Esclarecemos também que a Consagração pode ser realizada em outro momento, após a leitura do livro. Ela pode ser feita em grupo ou individualmente, em data escolhida livremente.
Para quem ainda não tem o "Tratado da Verdadeira Devoção a Santíssima Virgem", ele poderá ser adquirido através dos links abaixo, em nosso material de apoio.

Quem pode renovar a Consagração na nossa campanha?

Todos que já fizeram a Consagração Total pelo método de São Luis Maria Montfort, em absolutamente qualquer da data que tenha feito (a Consagração pode ser renovada, individualmente, todos os dias, inclusive).
Portanto, poderão renovar todos os que se consagraram no dia 08 de Dezembro de algum ano, como também os que se consagraram em qualquer data. A data da Renovação NÃO depende necessariamente da data da Consagração.
Recomendamos que aqueles que renovarem a Consagração façam também os 30 dias de orações preparatórias (embora não seja imprescindível, e quem por alguma razão não o fizer, poderá renovar tranquilamente).

Orações preparatórias

Aqueles que irão se consagrar ou tão somente renovar a consagração na Solenidade da Imaculada Conceição, devem iniciar os 30 dias de orações preparatórias no dia 08 DE DE NOVEMBRO.
As orações próprias estão indicadas no "Tratado" (n. 227-233), podendo também serem encontradas abaixo, em nosso material de apoio.

Falhei durante os 30 dias: o que fazer?

Recomendamos que, mesmo que haja alguma falha durante as orações preparatórias, que isso não seja motivo de desistência. Permaneça fiel e consagre-se.
O demônio odeia esta consagração total e poderá se utilizar de algum escrúpulo por não ter cumprido cem por cento os atos de preparação para, assim, incitar à desistência.
Além disso, a consagração é um ato interior, que não depende necessariamente dos atos exteriores de preparação.
No caso de uma queda em pecado mortal, que haja, evidentemente, arrependimento e se busque a Confissão o mais rápido possível, mas que isso também não seja motivo de desistência.

No dia da Consagração (08 De Dezembro), o que se faz?

- deve-se oferecer algum tributo a Nosso Senhor e a Santíssima Virgem, em penitência das nossas infidelidades e em sinal de dependência Deles. Poderá ser algum jejum, ou penitência, ou ato de caridade a um necessitado (ver Tratado, n. 232).
- deve-se utilizar um sinal físico da Consagração, a ser levado sempre junto consigo (Tratado n.236-242). São Luis sugere usar "pequenas cadeias de ferro", mas evidentemente que este sinal pode ser substituído com algo mais compatível com o estilo de vida de cada um (como uma Medalha da Santíssima Virgem, um Escapulário, uma pequena corrente, um anel etc).
- para a Consagração, propriamente dita, deve ser escrita e assinada em um papel a fórmula da Consagração (que pode ser encontrada na página 182/183 da edição do Tratado da Arca de Maria, denominada "Consagração de si mesmo a Jesus Cristo, Sabedoria Encarnada, pelas Mãos de Maria" ou abaixo, em nosso Material de Apoio). Aqueles que irão se consagrar durante a Santa Missa, devem ler a fórmula rezando a respectiva oração após a homilia ou Comunhão. Trata-se de um tesouro que deve ser guardado com muito zelo.

Material de apoio

Temos à disposição:
  1. "Tratado da Verdadeira Devoção a Santíssima Virgem" – Versão PDF
  2. "Tratado da Verdadeira Devoção a Santíssima Virgem" – Versão impressa ou em áudio (CD)
  3. Tratado da Verdadeira Devoção a Santíssima Virgem – Versão em áudio on-line
  4. "Crianças na Escola do Imaculado Coração"
  5. Aulas do Pe. Paulo Ricardo explicando parte por parte do "Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem" (aulas preparatórias para a Campanha de 2011) – versão on-line ouDVD
  6. 13 perguntas comuns sobre a Consagração Total
  7. Orações para os 30 dias de preparação – PDF
  8. Fórmula para a Consagração Total
As dúvidas de todos poderão ser respondidas também pelo mail: duvidas@consagrate.com
Site de referência: http://www.consagrate.com
"Por fim, o Meu Imaculado Coração Triunfará!"

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

A virtude da Esperança

luz do sol.jpg




















A Esperança pode ser compreendida na ordem natural e sobrenatural.
 Naturalmente ela designa uma paixão, enquanto um movimento da sensibilidade 
que tende para um bem sensível ausente, mas que pode ser alcançado ainda 
que com dificuldade, e um sentimento, entre os mais nobres do coração humano,
 que se dirige a um bem honesto ausente. É um sentimento de grande importância, 
pois ele sustenta o homem em seus empreendimentos difíceis. De maneira sobrenatural,
sustenta o católico em meio às dificuldades relativas à sua santificação e salvação. 
Tem por objeto as Verdades reveladas que se referem à vida eterna e aos meios de 
adquiri-la, e se funda na onipotência e bondade divinas. Deteremos-nos neste trabalho 
a analisar a esperança sobrenatural e, dentro desta, seu papel em nossa santificação.
A Esperança contribui para a nossa santificação de três maneiras principais: 
primeiro une-nos a Deus; segundo, dá eficácia às nossas orações e terceiro e 
torna-se princípio de atividade fecunda.
Une-nos a Deus desapegando-nos dos bens terrenos. A todo momento somos 
solicitados pelos prazeres sensíveis, pelo orgulho, pela sensualidade... enfim, pelas 
alegrias, legítimas e ilegítimas, da esfera natural. No entanto, a esperança quando 
apoiada numa fé viva e ardente, mostra-nos que a todas as felicidades terrenas 
faltam dois elementos essenciais: a duração e a perfeição. Nenhum bem terreno é 
suficiente de si para satisfazer o ser humano uma vez que este foi criado por Deus 
com sede do infinito. Após o deleite, sempre há o enfado e saciedade. A nossa 
inteligência jamais se dá por satisfeita sem o conhecimento da causa perfeita, e o 
nosso coração não se contenta a não ser em Deus. Só Ele é a plenitude do Bonum, 
Verum e Pulchrum. E bastando-Se a Si mesmo, evidentemente, basta-nos a nós.
A esperança, unida à virtude da humildade, dá eficácia às nossas orações e nos 
obtêm dos céus os favores de que necessitamos. Ensina-nos o Eclesiástico: 
«scitote quia nullus speravit in Domino et confusus est. Quis enim permansit in 
mandatis ejus, et derelictus est, aut quis invocavit eum, et despexit illum? Quoniam 
pius et misericors est Deus, et remittet in die tribulationis peccata (Ecle. 2, 11-12). 
» Em seus milagres, Cristo nosso Senhor, jamais desprezou quem a Ele recorreu 
com confiança. Não atendeu Ele o centurião, o paralítico descido pelo telhado, 
os cegos de Jericó, a Cananéia, a pecadora pega em adultério e o leproso? Ademais 
não prometeu ele que "Amen, amen, dico vobis, si quis petieritis Patrem in nomime 
meo, dabit vobis" (Jo 16, 23)? Afinal, nada honra tanto a Deus como a confiança 
n'Ele que não se deixa vencer em generosidade, concedendo superabundantes
graças.
Por fim, a esperança é um princípio de atividade fecunda. Primeiro, porque produz 
santos desejos, em particular, o anelo do Céu e de Deus. Ora, esse anseio dá à
alma o impulso e o ardor necessários para alcançar o bem suspirado e ampara os
esforços empregados para a obtenção do fim desejado. Segundo, aumenta-nos as
energias por meio da expectativa duma recompensa que superará em muito os
nossos empreendimentos. Se no mundo se trabalha com tanto afan para adquirir
bens perecíveis, que as traças corroem e os ladrões roubam, com quanto mais
razão não devemos nós esperar, quando buscamos uma coroa incorruptível!
Dá-nos, ainda aquela coragem, certeza e constância que a certeza do triunfo
produz. Então, é isto que nos dá a esperança, pois apesar de fracos por nós
mesmos, somos fortes pela própria força de Deus.
(fonte: Rafael Juneo Pereira Fonseca – 2º ano de Teologia -
http://www.arautos.org)

Reflexão do Pe. Paulo Ricardo Sobre a Busca da Verdade.


Em sua encíclica Lumen Fidei, o Papa Francisco indicou o caminho para um diálogo com aqueles que, "apesar de não acreditarem, desejam-no fazer e não cessam de procurar" (n. 35). A atitude do Santo Padre nada mais é que de obediência às palavras de Jesus, que pediu a seus discípulos que pregassem "o Evangelho a toda criatura" (Mc 16, 15), indistintamente.
De fato, ninguém está excluído do amor de Deus. Ele sempre está de braços abertos, esperando que o homem aceite seu desígnio de amor e redenção. Ele que, como ensina São Paulo, "quer que todos os homens se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade" (1 Tm 2, 4), revela-Se àqueles que O procuram de coração sincero. Afinal, "que outra recompensa poderia Deus oferecer àqueles que O buscam, senão deixar-Se encontrar a Si mesmo?", questiona o Papa Francisco.
Nesta verdade, ao mesmo tempo em que se percebe a vontade de Deus de salvar o homem e conduzi-lo à morada eterna, nota-se uma realidade negativa: diante do Senhor, múltiplas atitudes são possíveis, exceto a indiferença. Não são poucos os homens de nosso tempo que, mais que negar a existência de Deus – indo contra a própria razão natural, pela qual qualquer um pode chegar a esta verdade elementar –, sepultam no cemitério de suas mentes qualquer possibilidade de experiência religiosa. Isto quando não as eliminam completamente, tomando a atitude que o Catecismo chama de "uma fuga da pergunta última sobre a existência e uma preguiça da consciência moral" (§ 2128).
Diante do evidente anseio do homem pelo infinito, o indiferentista age tentando abafá-lo.Como alguém com sede que se esforça continuamente por ignorar a sequidão de sua boca ou os sinais evidentes de que seu organismo clama por água. Enquanto sua sede não for saciada, o seu organismo continuará definhando, até a completa falência. Acontece o mesmo com aquele que nega a vocação do homem à transcendência. Para ir sobrevivendo neste mundo, ele vai mendigando em fontes de uma felicidade aparente e passageira, desconhecendo ou tentando ignorar que só a "água viva" de Cristo pode verdadeiramente satisfazê-lo (cf. Jo 4, 10).
Esta atitude de desprezo para com a verdade pode acabar muitas vezes em um caminho sem saída, que é o do pecado contra o Espírito Santo. Por isso diz-se que, diante de Cristo, não é possível ficar indiferente. "Quem não está comigo, está contra mim" (Lc 11, 23), diz o Senhor. Ao ouvir a história comovedora do próprio Deus que se abaixa à mísera condição humana, ou se acolhe a Sua mensagem de amor ou se diz "não" à Sua vontade. Mesmo a tentativa de "dar de ombros" aos apelos divinos tem o seu significado, não podendo o homem ser eximido de culpa, a menos que esteja em ignorância invencível, situação que só Deus pode julgar concretamente.
Ao lado deste homem que, na renúncia a decidir, acaba escolhendo ficar em cima do muro, existe aquele pagão na eminência de se tornar um Agostinho. Ao contemplar no ser humano o desejo pelo Bom e pelo Belo, ele sai em busca da Verdade e, mesmo que ainda não a conceba com "v" maiúsculo e esteja cheio de dúvidas, dispende todos os seus esforços para conhecê-La. Quem quer que comece a trilhar este caminho segue aquele itinerário descrito de forma extraordinária nas "Confissões", de Santo Agostinho. Mais cedo ou mais tarde, ele será ofuscado pela luz da fé e, dando o passo definitivo, poderá exclamar com o doctor gratiae"Tarde Vos amei, ó Beleza tão antiga e tão nova, tarde Vos amei!"
Inúmeros são os exemplos de descrentes que terminaram seu processo de busca na Igreja. É que, como dizia Santa Edith Stein, "quem procura a verdade procura Deus, ainda que não o saiba".

A oração do Papa Francisco pelas Famílias



Papa Francisco. Foto: Grupo ACI


- Ao terminar a Missa celebrada na Praça São Pedro neste domingo, o Papa Francisco elevou uma oração pelas famílias, ante o ícone da Sagrada Família de Nazaré.

"Jesus, Maria e José
a vós, Sagrada Família de Nazaré,
hoje, dirigimos o olhar
com admiração e confiança;
em vós contemplamos
a beleza da comunhão no amor verdadeiro;
a vós confiamos todas as nossas famílias;
para que se renovem nessas maravilhas da graça.
Sagrada Família de Nazaré,
escola atraente do santo Evangelho:
ensina-nos a imitar as tuas virtudes
com uma sábia disciplina espiritual,
doa-nos o olhar claro
que sabe reconhecer a obra da providência
nas realidades cotidianas da vida.
Sagrada Família de Nazaré,
guardiã fiel do mistério da salvação:
faz renascer em nós a estima pelo silêncio,
torna as nossas famílias cenáculo de oração
e transforma-as em pequenas Igrejas domésticas,
renova o desejo de santidade,
sustenta o nobre cansaço do trabalho, da educação,
da escuta, da recíproca compreensão e do perdão.
Sagrada Família de Nazaré,
desperta na nossa sociedade a consciência
do caráter sagrado e inviolável da família,
bem inestimável e insubstituível.
Cada família seja morada acolhedora de bondade e de paz
para as crianças e para os idosos,
para quem está doente e sozinho,
para quem é pobre e necessitado.
Jesus, Maria e José
a vós com confiança rezamos,
a vós com alegria nos confiamos".
Amém!

VATICANO, 28 Out. 13 / 09:26 am (ACI/EWTN Noticias).

Esta é a oração que o Papa Francisco faz à Virgem Maria

  Cada um de nós poderia passar por momentos muito difíceis, as vezes perdemos de vista o horizonte e até caímos em desespero. Diante disso,...