quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Consagração do Mundo á Virgem Maria pelo Papa Francisco na Praça São Pedro no dia 13/10/2013


Papa Francisco consagra o mundo à Virgem Maria
Papa diante da imagem de Nossa Senhora de Fátima, a mesma da Capelinha das Aparições / Foto: Canção Nova Roma
Papa Francisco realizou neste domingo, 13, o Ato de Consagração do mundo à Virgem Maria. Diante da imagem de Nossa Senhora de Fátima, a mesma da Capelinha das Aparições, o Santo Padre confiou à Maria a humanidade “afligida pelo mal e ferida pelo pecado”.
A consagração aconteceu após o discurso do Presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, Dom Rino Fisichella, e fez parte das atividades da Jornada Mariana, que começou ontem, 12.
A Imagem venerada na Capelinha das Aparições esteve pela terceira vez no Vaticano e retornou a Portugal logo após a Missa. Papa Francisco repetiu o gesto realizado por João Paulo II em 13 de maio de 1982.


“Beata Maria Virgem de Fátima,
com renovada gratidão pela tua presença materna
unimos a nossa voz àquela de todas as gerações
que te chamam beata.
Celebramos em ti as grandes obras de Deus,
que jamais se cansa de prostrar-se com misericórdia
sobre a humanidade, afligida pelo mal e ferida pelo pecado,
para curá-la e para salvá-la.
Acolhe com benevolência de Mãe
O ato de consagração que hoje fazemos com confiança,
diante desta tua imagem tão querida a nós.
Estamos certos de que cada um de nós é precioso aos teus olhos
e que nada é a ti estranho de tudo aquilo que habita em nossos corações.
Nos deixamos alcançar pelo teu dulcíssimo olhar
e recebemos o afago consolador do teu sorriso.
Protege a nossa vida entre os teus braços:
abençoa e reforça todo desejo de bem;
reaviva e alimenta a fé;
ampara e ilumina a esperança;
suscita e anima a caridade;
guia todos nós no caminho da santidade.
Ensina-nos o teu mesmo amor de predileção
Pelos pequenos e pelos pobres,
pelos excluídos e os sofredores,
pelos pecadores e os dispersos de coração:
reúne todos sob tua proteção
e os entrega ao teu Filho amado, o Senhor nosso Jesus.
Amém.  (Da Redação, com Rádio Vaticano)

Oração de São Bernardo


Lembrai-vos, ó piedosíssima Virgem Maria, 
que jamais se ouviu dizer que algum daqueles
que têm recorrido à vossa proteção
implorado vosso socorro
E invocado vosso auxílio, 
fosse por vós desamparado. 
Animado, pois, com igual confiança, 
a vós, ó Virgem entre todas singular, 
como minha Mãe recorro; de vós me valho
e gemendo sob o peso dos meus pecados, 
prostro-me as vossos pés. 
Não desprezeis as minhas súplicas, 
ó Mãe do Filho de Deus humanado, 
mas dignai-vos de ouvi-las propícia
e de me alcançar o que vos rogo. 
Amém.

Oração Pelas Mães com a Mãe de Jesus



Deus Pai em seu plano de infinito amor, “enviou o seu Filho único para que todo aquele que nele cresse fosse salvo” (Cf. Jo 3,16). E o grande plano de salvação do Pai foi mandar seu Filho como homem, em tudo igual a nós, menos no pecado. Em nossa natureza humana, para que Deus experimentasse toda realidade humana e a salvasse, Jesus teve um pai e uma mãe. No episodio em que Jesus aos 12 anos some na caravana, que voltava para Nazaré da visita ao templo em Jerusalém, seus pais o procuram e encontram-no no Templo ensinando os doutores da Lei e a Palavra diz:“Em seguida, desceu com eles a Nazaré e lhes era submisso. Sua mãe guardava todas estas coisas no seu coração” (cf. Lc 2,51).
Na cruz Cristo em sua entrega total, quando lhe restaram apenas o discípulo amado, Maria, mulher de Cléofas e Maria Madalena.  Lá estava também Sua mãe, Maria Co-Redentora, fiel e de pé sofrendo e entregando no coração e na alma a sua vida pela salvação de toda humanidade. Jesus olhando para o discípulo que Ele amava disse a sua ame: “Mulher eis aí teu filho. Depois disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. E dessa hora em diante o discípulo a levou para a sua casa (João 19, 25-27). Todos nós temos mãe, quero levar você a todos estes dias fazer uma intercessão, uma oração por aquele, que como com Jesus deu-lhe a vida:
Uma gruta próxima a Basílica da Natividade é considerada, segundo a tradição, o local onde a Sagrada Família parou, enquanto fugia para o Egito e onde, também, Nossa Senhora amamentou o Menino Jesus. A Tradição afirma ainda que durante a amamentação uma gota de leite caiu sobre a rocha da gruta que tornou-se branca. E assim ficou conhecido como Gruta do Leite.
Tanto os cristãos como os islâmicos acreditam que o pó branco da gruta ajudam a estimular a produção do leite materno e intensificar a fertilidade. No lado externo da gruta é possível encontrar uma sala reservada para testemunhos de diversos países sobre histórias de mulheres que encontravam-se com dificuldades de fertilidade e que após ingerirem o pó conseguiram engravidar.
Novena pelas Mães
Senhor Jesus que experimentaste a alegria e o conforto de ter um colo de Mãe aqui na Terra e no momento da cruz no-la deu por mãe a cada um de nós. Obrigado Senhor por tão grande dádiva.
Clamamos à Sua Mãe nesse momento para que abençoe a todas as mães…
Nossa Senhora, Mãe de todas as mães, nós queremos oferecer-lhe nossas mães e consagrá-las, por isso, receba-as no Seu manto materno…
(Diga o nome da sua mãe)…
Que as mães biológicas, uma vez tendo gerado a vida, se empenhem em gerar para a graça. Que as mães do coração possam compreender aceitar e educar os filhos na fé de Deus e da Igreja. Pedimos também Mãe, pelas mulheres que desejam a gravidez e o dom da maternidade. Dai-lhes a graça do dom da vida.
Nossa Senhora, Mãe de todas as mães, fazei com que as mães a tomem como exemplo de dedicação, amor e zelo na educação dos filhos.
Nossa Senhora, Mãe de todas as mães, abençoai e santificai as mães aqui na Terra trazendo saúde, paz, serenidade na tribulação, discernimento nos ensinamentos e testemunhos de fé.
Nossa Senhora, Mãe de todas as mães, para aquelas que já partiram pedimos, através de Seu filho, por elas: que tenham o descanso eterno e a luz perpétua. Amém (Legionários de Cristo).

Uma das Orações mais antigas à Virgem Maria

À Vossa proteção recorremos, 
ó Santa Mãe de Deus, 
não desprezeis as nossas súplicas em nossas necessidades, 
mas livrai-nos sempre, de todos os perigos, 
ó Virgem gloriosa e bendita.
Senhora nossa, Medianeira nossa, 
Advogada nossa, com Vosso Filho nos reconciliai, 
ao Vosso Filho nos recomendai, ao Vosso Filho nos apresentai.
Rogai por nós, Santa Mãe de Deus! 
Para que Sejamos dignos das promessas de Cristo.

Rezar Pai Nosso / Ave Maria / Glória ao Pai

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Quem entrará no Reino dos Céus?

O mistério da salvação, da nossa entrada no Reino dos Céus, passa por um caminho difícil, principalmente, para quem se apega aos bens materiais.
Quem pode ser salvo? Quem entrará no Reino dos Céus?Falando aos discípulos sobre o mistério da salvação, “Jesus disse aos discípulos: ‘Em verdade vos digo, dificilmente um rico entrará no Reino dos Céus” (Mt 19, 23). Jesus Cristo nos coloca diante dessa realidade polêmica, que deixa até mesmo os discípulos espantados. Por isso, estes perguntaram a Jesus: “Então, quem pode ser salvo?” (Mt 19, 25). A esta questão, Ele responde: “Para os homens isso é impossível, mas para Deus tudo é possível” (Mt, 19, 26). Esta é uma realidade que precisamos ter em mente sempre, para não cairmos no orgulho, na presunção de nos acharmos muito santos e de que não precisamos da graça de Deus.


Para entrarmos mais facilmente no Reino dos Céus, o Senhor nos chama ao desapego, à pobreza e a humildade. A riqueza a que Cristo se refere diz respeito ao apego que podemos nutrir pelas coisas materiais, ainda que não tenham tanto valor. Podemos, ter muito pouco ou quase nada, mas podemos estar apegados a um objeto, a alguma coisa que possa vir a nos faltar. Ao contrário, podemos ter muitas coisas, dinheiro, posição social elevada, mas isso não impede que tenhamos um coração desapegado.
Podemos até fazer grandes renúncias, mas continuar apegados a pequenas coisas. Tal apego material vemos na vida de uma pessoa consagrada a Deus. Certa vez, uma das irmãs de Santa Terezinha, que vivia no mesmo convento que ela se queixava porque uma das carmelitas lhe havia pedido seu prendedor de cabelo. Ela deu o prendedor a sua companheira de clausura, mas se queixava com Terezinha por ter que se desfazer da única coisa que ela trouxera consigo de fora do convento. Terezinha disse à sua irmã: “como você é rica!” A irmã de Terezinha deixou sua casa, seus familiares, seus bens materiais, mas continuava apegada àquele pequeno prendedor de cabelo.
Sejamos ricos ou não, somos chamados a ser desapegados, pobres e humildes, para não cairmos no egoísmo e na presunção, na falsa certeza de que já estamos salvos. Pois, todos nós podemos nos tornar egoístas e apegados aos bens materiais. Isso acontece por causa da nossa tendência ao pecado. Temos a tendência à avareza, que nos torna apegados, muitas vezes à pequenas coisas, mas também às coisas de grande valor. Também temos a tendência ao orgulho, que nos cega, que nos arrasta para caminhos tortuosos, que nos levam a nos sentir melhor do que os outros.
Para vencer a essas tendências, somos chamados a viver o caminho da humildade, do desapego e da simplicidade de Maria. Ela é a Nossa Mãe e Mestra, por isso, podemos nos confiar a ela inteiramente, para que por ela possamos ser mais humildes e desapegados. Ela, que se fez serva do Senhor, nos ajudará para nos abaixar para sermos fiéis ao serviço que seu Filho Jesus nos confia. Com Nossa Senhora, somos chamados a caminhar rumo ao Reino dos Céus e a levar muitos. A Virgem Maria está no Céu, intercedendo por nós, mas ao mesmo tempo se faz presente em nossas vidas, formando-nos para ser cada vez mais humildes e desapegados, para que mais facilmente alcancemos a salvação, a vida eterna!

A consagração e a renovação promessas do Batismo

A consagração a Maria e a renovação das promessas do Batismo
Saiba a relação entre a consagração a Virgem Maria e as promessas batismais
Segundo São Luís Maria Grignion de Montfort, em seu livro “Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem”, a perfeita consagração a Jesus Cristo é uma perfeita e inteira consagração da alma à Nossa Senhora. Esta devoção consiste numa “perfeita renovação dos votos e promessas do Santo Batismo” (TVD 120). A importância da consagração a Virgem Maria está justamente no fato desta ser uma renovação das promessas batismais, que segundo Santo Agostinho é “o maior e mais indispensável dos votos” (TVD 127), no qual prometemos permanecer em Cristo.
Todo cristão, ao receber o sacramento do batismo, renuncia a Satanás, às suas pompas, às suas obras e assume Jesus Cristo como Senhor de sua vida. Nisto consiste também esta devoção: renuncia-se ao “demônio, ao mundo, ao pecado e a si mesmo (como está expresso na fórmula da consagração), dando-se inteiramente a Jesus Cristo pelas mãos de Maria” (TVD 126).
Nesta consagração se faz ainda mais, porque no batismo a entrega a Jesus Cristo é feita por intermediários, que são os pais e padrinhos. Mas, nesta escravidão de amor nos entregamos voluntariamente, com plena consciência daquilo que fazemos. Outra diferença é que no batismo não nos entregamos a Jesus Cristo pelas mãos de Maria, como acontece nesta Devoção. Além disso, no Batismo não damos a Jesus Cristo o valor das nossas boas obras, enquanto na consagração segundo São Luís entregamos tudo a Nosso Senhor pelas mãos de Maria, inclusive o valor de todas as nossas boas ações.
São Luís questiona: “Não é verdade que quase todos os cristãos quebram a fidelidade prometida a Jesus Cristo no seu batismo?” O ser humano se esquece facilmente, por isso, não é fiel às promessas e compromissos feitos no batismo. O concílio de Sens aconteceu em 1140 a fim de remediar as grandes desordens dos cristãos da época. Neste, percebe-se que: “a principal causa dessa corrupção de costumes provinha do esquecimento e da ignorância em que se vivia das promessas do Batismo” (TVD 128). Ao final, chegaram à conclusão de que o melhor meio para remediar este grande mal era levar os cristãos a renovar os votos e promessas do batismo.
São Luís Maria afirma que os concílios, os Padres da Igreja e a experiência mostram que a melhor maneira de levar os cristãos à fidelidade é lembrar a estes as obrigações do seu batismo e levá-los a renovar as promessas batismais. O Santo  diz que a devoção e a consagração a Nosso Senhor por meio de sua Mãe Santíssima é a maneira mais perfeita de renovar as promessas e votos feitos no batismo.
Assim, a devoção e a consagração a Santíssima Virgem Maria, segundo o método do Tratado de São Luís, é a perfeita renovação das promessas batismais. Pois, não fazemos esta renovação confiando em nossas forças, mas nos entregando confiantes nas mãos de Nossa Senhora, para que ela nos leve a fidelidade a Nosso Senhor Jesus Cristo. Ela, que foi fiel até o fim, nos ensinará a renunciar ao pecado, ao mal, a Satanás e suas seduções e sermos também fiéis à vocação que o Senhor nos confiou.

A consagração e a salvação


A consagração e a salvação, o juízo e o purgatório.



Padre Paulo Ricardo responde duas 
perguntas sobre a consagração e a
 salvação, o juízo e o purgatório.




Neste artigo, Padre Paulo fala sobre a consagração e a salvação. O Padre Paulo Ricardo tem pregado muito a respeito daconsagração a Virgem Maria, segundo o método do livro “Tratado da Verdadeira devoção à Santíssima Virgem”, de São Luís Maria Grignion de Montfort
Porque a solução para não entrar no purgatório é Maria?
Para não irmos para o purgatório, precisamos amar Deus de todo coração. Porém, temos dificuldade de amar Deus de todo nosso coração por causa do pecado original. Por causa do pecado e da nossa fraqueza, temos dificuldade de entregar tudo nas mãos de Deus. A gente entrega tudo nas mãos de Deus, mas daqui a pouco estamos pegando de volta. No entanto, existe uma facilidade de entregar as coisas nas mãos de Maria. Quando o pecado original distorceu nosso coração, a primeira consequência foi que começamos a ter medo de Deus, por isso, Adão e Eva se esconderam (cf. Gn 3, 8). Nós temos medo de Deus, ainda que o Seu amor por nós seja infinitamente maior do que o amor de Maria por nós.
Quando nossa mãe está enferma no hospital, temos medo de dizer a Deus: “seja feita a Tua vontade” (Mt 6, 10). Deixar que Deus faça a Sua vontade é uma coisa da qual temos medo. Esse é um defeito nosso, não de Deus. Mas, quando falamos com Maria, nós entregamos a ela, dizemos com facilidade: Nossa Senhora, toma minha mãe no colo e faz o que você quiser. Para nos desapegar das coisas deste mundo, temos medo de Deus, por isso, precisamos entregar essas coisas nas mãos de Maria. Nas mãos de Jesus funciona, mas o problema é que entregamos e depois pegamos de volta. Nas mãos de Maria, é mais fácil de entregar porque temos confiança de que ela sabe o que é melhor. Quando começamos a entregar tudo nas mãos de Maria, começamos a ter mais facilidade de entregar as coisas nas mãos de Jesus. Isso vai curando dentro de nós a ferida do pecado original. Passamos a aceitar muito mais a vontade de Deus como vontade amorosa, de alguém que nos quer realmente bem, porque o amor da Mãe é intérprete do amor do Pai.
Quem não aceita Maria e morre, o que será desta pessoa?
Se uma pessoa tem um verdadeiro amor a Jesus, mesmo que ela teve dificuldade de aceitar Nossa Senhora, esse amor foi gerado por Maria, quer ela aceite, quer não. A questão de como essa pessoa vai ficar no Céu, não sabemos, porque Deus é quem julgará os corações. Mas, se existe um verdadeiro amor a Jesus numa criatura humana, este foi gerado por Maria, que fica feliz que alguém ame seu Filho, ainda que não reconheça o papel dela.

O Livro Escondido

O Tratado da Verdadeira Devoção à Maria, de São Luís Maria Grignion de Montfort, que completa 300 anos em 2012, permaneceu por 130 anos no silêncio de um baú.
O Livro que permaneceu escondido durante 130 anosIrmã Ágata Ângela, uma Filha da Sabedoria (instituto fundado porSão Luís Maria de Montfort), que viveu a dois séculos atrás, nas crônicas de 1842 escreveu um testemunho direto sobre o redescobrimento do Tratado da Verdadeira Devoção à Maria: “Durante a Revolução Francesa as cartas e os manuscritos das comunidades (fundadas por Montfort) foram escondidos nas fazendas vizinhas, onde permaneceram sepultados no pó durante diversos anos. Aquilo que foi reencontrado, foi em parte colocado na biblioteca dos Padres (monfortinos) e outra parte na Comunidade das Irmãs; o manuscrito em questão (o Tratado) foi depositado na casa dos Padres (Saint Spirit) e ali permaneceu desconhecido como havia profetizado o autor”.

De fato, São Luís Maria, no ano 1712, nesse manuscrito destinado a tornar-se célebre, escreveu: “Prevejo que muitos animais frementes virão em fúria para rasgar com seus dentes diabólicos este pequeno escrito e aquele de quem o Espírito Santo se serviu para compô-lo. Ou pelo menos procurarão envolver este livrinho nas trevas e no silêncio de uma arca, a fim de que não apareça.” (TVD 114).
Dia 22 de abril de 1842 o reverendo, Padre Pedro Rauterau, bibliotecário da Companhia de Maria (Monfortinos), enquanto preparava uma pregação em honra à Santa Virgem, nosso Senhor lhe colocou entre as mãos este precioso tesouro. O Padre reconheceu o estilo e o pensamento do Venerável fundador e imediatamente o entregou ao seu superior (Padre J. Dalin) que reconheceu perfeitamente a caligrafia. Assim veio à luz aquilo que o santo de Montfort “ensinou com fruto em público e em privado nas missões por diversos anos” (TVD 110), isto é que “Por meio da Santíssima Virgem Jesus Cristo veio ao mundo, e é também por meio dela que deve reinar no mundo” (TVD 1).
Esse livro foi escondido por causa da importância dos seus ensinamentos, ele nos revela a importância da Santíssima Virgem na história da salvação dos homens, nos indica como fazê-la reinar nos corações através da consagração total a Ela e assim pertencer perfeitamente a Cristo, impedindo as insídias do demônio e esmagando a cabeça da serpente que quer a perdição das almas no esquecimento de Deus e no pecado. Por isso o demônio tentou destruí-lo ou ao menos escondê-lo.
Observou-se como a Imaculada Conceição, que esmaga a cabeça da serpente, é um ponto comum a todas as grandes aparições marianas, reconhecidas pela Igreja, a partir da aparição de Nossa Senhora das Graças a Santa Catarina Labouré (1830). É também impressionante a coincidência de datas entre o início do ciclo das aparições marianas dos últimos dois séculos e o reencontro desse escrito mariano destinado a formar gerações de santos (1842).
A obra prima de Montfort de fato foi publicada no momento justo, isto é, quando começava a despontar a aurora do “tempo de Maria” que o Santo havia profetizado, o tempo da luta entre Maria e os seus humildes servos de uma parte e de satanás e os seus seguidores de outra. “O poder de Maria sobre todos os demônios resplenderá em modo particular nos últimos tempos quando satanás insidiará o seu calcanhar e isto é, os humildes servos e filhos que Ela suscitará para mover-lhe guerra.” (TVD 54).

Esta é a oração que o Papa Francisco faz à Virgem Maria

  Cada um de nós poderia passar por momentos muito difíceis, as vezes perdemos de vista o horizonte e até caímos em desespero. Diante disso,...